A Questão das Águas

Ameaças à Água

Escassez – O desenvolvimento desordenado das cidades, aliado à ocupação de áreas de mananciais e ao crescimento populacional, provoca o esgotamento das reservas naturais de água e obriga as populações a buscar fontes de captação cada vez mais distantes. A escassez é resultado do consumo cada vez maior, do mau uso dos recursos naturais, do desmatamento, da poluição, do desperdício, da falta de políticas públicas que estimulem o uso sustentável, a participação da sociedade e a educação ambiental.

Desperdício – Resultado da má utilização da água e da falta de educação sanitária. O desconhecimento, a falta de orientação e informação dos cidadãos são os principais fatores que levam ao desperdício, que ocorre, na maioria das vezes, nos usos domésticos, ou seja, na nossa própria casa.

Existem também as perdas decorrentes da deficiência técnica e administrativa dos serviços de abastecimento de água, provocadas, por exemplo, por vazamentos e rompimentos de redes. Essas perdas também se devem à falta de investimentos em programas de reutilização da água para fins industriais e comerciais, pois a água tratada, depois de utilizada, é devolvida aos rios sem tratamento, em forma de efluentes, esgotos e, portanto, poluída.

Estima-se que o desperdício de água no Brasil chegue a 70%.

Má utilização – Uma das atividades que mais desperdiça água é a irrigação por canais ou por aspersão, em decorrência de métodos ultrapassados e ineficientes. O não reuso da água para atividades industriais também é outro exemplo que mais se relaciona ao desperdício e à falta de políticas públicas eficientes de controle e gestão.

Desmatamento – Em áreas de mata ciliar – que protege as margens dos rios, lagos e nascentes – provoca sérios problemas de assoreamento dos corpos d´água, carregamento de materiais e resíduos que comprometem a qualidade das águas. Nas áreas de nascentes e cabeceiras, o desmatamento acarreta o progressivo desaparecimento do manancial. Sem cobertura vegetal e proteção das raízes das árvores, as margens dos corpos d´água desbarrancam ocasionando o transbordamento, enchentes e o desvio do curso natural das águas.

Poluição – Durante séculos o homem utilizou os rios como receptores dos esgotos das cidades e dos efluentes das industrias que reúnem grande volume de produtos tóxicos e metais pesados. Essa prática resultou na morte de enormes e importantes rios. No estado de São Paulo o maior exemplo é rio Tietê que corta o estado de leste a oeste, com 1.100 quilômetros de extensão, seguido dos rios Jundiaí, Piracicaba, Pinheiros e outros bastante degradados e castigados pela poluição.

Além da poluição direta, por lançamento de esgotos, falta de sistemas de tratamento de efluentes e saneamento, há a chamada poluição difusa, que ocorre com o arrasto de lixo, resíduos e diversos tipos de materiais sólidos que são levados aos rios com a enxurrada. Ao “lavar a atmosfera”, a chuva também traz poeira e gases aos corpos d’água.

Nas zonas rurais, os maiores vilões da água são os agrotóxicos utilizados nas lavouras, seguidos do lixo que é jogado nas águas e margens de rios e lagos, além das atividades pecuárias como a suinocultura, esterqueiras e currais, construídos próximos aos corpos d´água.

Há ainda os acidentes com transporte de cargas de resíduos perigosos e tóxicos, rompimento de adutoras de petróleo, óleo, de redes de esgoto e ligações clandestinas. Em algumas regiões, as fossas negras e os lixões podem contaminar os lençóis de água subterrânea.

Ameaças à Humanidade

A crise mundial da água e a desigualdade social – A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU – Organização das Nações Unidas – fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.

As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais. Em regiões onde a situação de falta d´água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.

Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico. Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.

Doenças de veiculação hídrica – Transmitidas diretamente através da água, geralmente em regiões desprovidas de serviços de saneamento: cólera, febre tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar, amebíase ou desinteria amebiana, hepatite infecciosa, poliomielite.

Transmitidas indiretamente através da água: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, bócio, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrointestinais de etiologia escura, infecções dos olhos, ouvidos, gargantas e nariz.

Até o ano 2000, relatórios do Banco Mundial apontavam que seria necessário investir US$ 800 bilhões em tratamento e abastecimento de água para minimizar as desigualdades sociais e enfrentar a situação de falta de saneamento básico, como uma importante ferramenta de saúde pública.

Segundo Martin Gambril, representante do Banco Mundial o valor econômico da água é fator fundamental na busca do desenvolvimento sustentável. “O caso do Rio Nilo, na África, é o exemplo mais evidente de que o valor da água não é só o econômico e sim uma questão de sobrevivência total. O governo do Egito já declarou ao governo da Etiópia, de onde vem mais de 80% da água do Rio Nilo, que se a Etiópia tirar mais uma gota desse rio, isso seria interpretado como uma declaração de guerra. É o extremo da crise e dos conflitos pelo uso da água”.

A Agenda 21, elaborada durante a Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a Eco-92, dedicou um capítulo especial à questão da água, onde preconiza o uso sustentável dos recursos hídricos, orientando todas as nações para a extrema necessidade de recuperar e garantir a qualidade das águas. Porém, passados quase dez anos, o mundo volta a discutir o mesmo tema, pois ainda assistimos à constante degradação dos rios, dos mananciais superficiais e subterrâneos e a padrões não sustentáveis de consumo de água.

Para reverter esse quadro, a Agenda 21 preconiza que é fundamental a participação efetiva de toda sociedade na gestão dos recursos hídricos. Do II Fórum Mundial da Água, realizado em março de 2000, em Haia, na Holanda, surge o documento denominado “Visão 21- Água para o Povo”, com intuito de fazer com que até o ano de 2025 todos os povos tenham acesso às condições básicas de saneamento de abastecimento de água.

No Brasil dos contrastes, segunda maior potência em reserva de água doce do mundo, onde convivemos com situações de seca semelhantes às dos países que praticamente não têm água, a questão dos recursos hídricos e do saneamento toca profundamente nas relações de poder e de participação da sociedade nos processos de decisão. Segundo Ninon Machado de Faria Leme Franco, diretora do Instituto Ipanema e membro do Interim Steerign Committee da Gender & Water Alliance, a mais importante conclusão desses documentos ratificados pelo Conselho Consultivo para Água Potável e Saneamento, durante o V Fórum realizado em novembro de 2000, em Foz do Iguaçu, é de que o acesso à água para atender às necessidades básicas é direito de todos”.

“A questão fundamental para garantir esse direito não é tecnológica, nem a falta de recursos financeiros, mas essencialmente a falta de comunicação para que todos possam ter acesso à informação adequada e de modo apropriado. As conclusões da Cúpula do Milênio enfatizam, além da questão vital da água, a erradicação da miséria em todo o mundo, principalmente a partir do acesso às condições mínimas de higiene, saneamento e água potável”, afirma Ninon.

Segundo Samuel Barreto, coordenador do Núcleo União Pró-Tietê e representante do Fórum Paulista da Sociedade Civil nos comitês de bacias, todos esses dados e tratados mundiais a respeito da água remetem à co-responsabilidade da sociedade em buscar soluções para o problema. “Podemos dizer que São Paulo já acumula experiência na gestão de recursos hídricos. São mais de quinze anos de consórcio na bacia do Rio Piracicaba, sendo que na Fundação SOS Mata Atlântica já atuamos com o conceito de bacia hidrográfica há dez anos, com destaque para o projeto Observando o Tietê, em que todos os grupos de monitoramento passaram a atuar nos comitês de bacias e conselhos”.

“Esse é o momento de avançar no processo gestão dos recursos hídricos. Para isso, os próximos passos são: aprovar a cobrança pelo uso da água com recursos aplicados na bacia onde foram arrecadados, universalizar a temática das águas, eliminar entraves burocráticos e preconceitos com relação à participação da sociedade civil e fortalecer o engajamento de toda sociedade nos organismos de bacias”.

Flora e Fauna da Mata Atlântica

A Mata Atlântica representa uma grande riqueza de patrimônio genético e paisagístico, demonstrada por índices verdadeiramente impressionantes: 55% das espécies arbóreas e 40% para espécies não arbóreas são endêmicas (ou seja: uma, entre cada duas espécies ocorre exclusivamente naquele local). Os números não param por aí: 70% no caso de espécies como as bromélias e orquídeas e no caso da fauna, 39% dos mamíferos que vivem na floresta são endêmicos. Mais de 15% dos primatas existentes no Brasil habitam a floresta e a grande maioria dessas espécies são endêmicas.

Algumas das espécies importantes, e algumas das mais conhecidas da Mata Atlântica.


Fauna

Garça-branca-pequena
Mico-leão-de-cara-dourada
Bicho-preguiça
Gato-do-mato
Tié-sangue
Borboleta
Tamanduá-bandeira
Sagui-da-serra
Tatu-peludo
Caranguejo-guaiamu
Mono-carvoeiro
Jaguatirica
Tucano
Cobras

Flora

Guapuruvu
Caixeta
Pinheiro-do-Paraná
Quaresmeira e Manacá
Cássia
Orquídeas
Araucária
Urucum
Jequitibá-rosa
Embaúba
Pau-brasil
Orelha-de-pau
Sibipiruna
Cedro
Ipê-amarelo
Jacarandá
Manacá-da-serra
Palmito-juçara
Pau-ferro

As Comunidades Tradicionais da Mata Atlântica

Os povos da floresta, quilombolas, indígenas, caiçaras, entre outros, sempre tiveram incorporados em seus modos de vida, sistemas de apropriação de recursos naturais de baixo impacto ambiental. Estes vêm sendo desestruturados pela pressão das práticas de especulação fundiária e imobiliária, dos interesses madeireiros, mineradores e também por conta das estratégias de conservação da natureza.

Os quilombolas e caiçaras vivem atualmente o conflito de serem valoriza-dos por terem contribuído com a preservação do ambiente e ao mesmo tempo são impedidos de realizar atividades tradicionais,como a roça de coivara e o extrativismo do palmito. Já os indígenas enfrentam o problema da própria extinção, não só culturalmente, mas numericamente, a cada dia diminui o número de indivíduos nas aldeias indígenas, em função das péssimas condições de vida.A expectativa de vida dos indígenas nos Brasil é de 42,5 anos, enquanto que a de um brasileiro médio é de 67 anos, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Para garantir respostas que contribuam para um manejo sustentável de flora e fauna, assim como fontes adequadas de sobrevivência de populações tradicionais é necessário conhecer melhor as relações entre a biodiversidade e a diversidade cultural brasileira, buscando a conservação de ambas dentro de uma perspectiva que estimule o desenvolvimento sustentável.

O respeito aos direitos e aos conhecimentos adquiridos dos primeiros grupos culturais do país é também uma da mais eficazes formas de conservar e promover a rica diversidade biológica e cultural do litoral brasileiro.

Quilombos

Um dos povos mais representativos desse processo de interação pacífica entre ser humano e natureza são os quilombolas, que são as comunidades rurais negras, inicialmente formadas por ex-escravos. Os quilombos ou mocambos seriam não só povoações fundadas por negros fugidos, mas também redutos de alforriados e livres com a passagem do trabalho escravo para o livre.

Os mocambos são chamados também terras de pretos, comunidades negras isoladas ou remanescentes de quilombos. Existem cerca de 500 quilombos no Brasil. O mais famoso é o dos Kalungas, em Goiás, negros que vivem de escambo e têm um rei simbólico.

As terras das comunidades remanescentes de quilombos estão sob constante ameaça de invasores como fazendeiros, madeireiros, mineradoras, garimpeiros. A partir desta questão de impacto social, em 1988, entidades do movimento negro propuseram que a Constituição do Brasil garantisse para as comunidades negras rurais as suas terras. A proposta foi aceita e o artigo 68 reconhece às comunidades remanescentes de quilombos o direito a propriedade de suas terras.

Na região conhecida como Vale do Ribeira, localizada no sudeste do Estado de São Paulo, há cerca de 50 dessas comunidades. Sua origem tem referências no século XVII, por conta da atividade mineradora que imperou naquele período da história. No Porto de Iguape desembarcaram os escravos africanos vindos para trabalhar na região nas atividades de mineração. Com o fim do ciclo do ouro, muitas daquelas pessoas permaneceram no local. Com as condições locais e a convivência coletiva, foi sendo construído um modo de vida específico, com características culturais que prevalecem até hoje.

Cada família possui uma área demarcada e em cada um dos sítios familiares há áreas de terras de uso, áreas que são mantidas como capuavas, ou seja, que possibilitam o descanso da terra de lavoura, e áreas onde a vegetação se mantém, onde em determinados momentos se realiza o extrativismo.

Apesar de todos os problemas que enfrentam, os quilombos tem se estruturado de maneira a resistir às pressões e fazer valer as suas conquistas. Uma das formas encontradas foi a sua organização em torno de associações de quilombos. No processo de seu reconhecimento coletivo como descendentes de escravos e sujeitos sociais que tiveram papel fundamental na preservação da maior área de Floresta Atlântica ininterrupta do país, esta população se organiza propondo alternativas que viabilizem a sua permanência no local e a conservação do meio ambiente.

Caiçaras

O termo “caiçara”, de origem tupi-guarani, é traduzido para o português como cerca para proteção, curral ou armadilhas para pesca e caça. É usado também para designar um dos primeiros grupos culturais nacionais: o dos mestiços de índios e portugueses que passaram a ocupar um faixa litorânea do território nacional, correspondente ao que hoje compreende os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

O grupo tem sua origem na união de indígenas perseguidos e escravizados pelos europeus com portugueses marginalizados do processo oficial de ocupação da nova colônia. Essa perseguição proporcionou o distanciamento dos outro núcleos populacionais do período.

A conseqüência desse isolamento permitiu ao grupo caiçara uma independência econômica e cultural, mesclando técnicas e conhecimento europeus e indígenas e dessa forma otimizando o aproveitamento dos recursos naturais da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados, como restingas, mangues e corpos d’água.

Os caiçaras podem ser caracterizados pelo desenvolvimento de um complexo sistema de atividades que se complementam, destacando-se a agricultura de coivara, o extrativismo vegetal, a caça, a coleta de moluscos e crustáceos e a pesca, seja em rios, lagunas ou mar aberto.

A forma de exploração do recursos naturais, os meios de produção simples, a baixa ocupação demográfica e o aspecto cultural de produção de poucos excedentes, além de seu profundo conhecimento do meio natural, determinaram que fossem importante agentes da conservação ambiental.

O seu processo de empobrecimento e perda da identidade sócio-econômico-cultural deu-se em função do destino de novos usos para a faixa litorânea com a expansão de frentes urbanas, industriais e agropecuárias, inclusive pelas áreas de turismo e lazer, além da criação da unidades de conservação de características restritivas.

A conseqüência desse processo, de implantação de pólos industriais, construção de casas e estruturas turísticas, além da exploração sem critério dos recursos naturais, acarretou, num período muito curto, danos ambientais muito mais graves do que os causados pelos indígenas, caiçaras e quilombos durante séculos de ocupação.

Como resultado dessa seqüência de desrespeito aos seus direitos, centenas de comunidades entraram em processo de empobrecimento e de maior dependência da economia de mercado. As alternativas para grande parte dos que resistiram em suas áreas tradicionais foram a de trabalhar como empregados na construção civil, pesca industrial, caseiros, ou como extrativistas/coletores de recursos naturais de alto valor de mercado, tais como palmito, camarão, ostra, madeiras nobres, e na maior parte do tempo trabalhando de forma clandestina.

Por outro lado, nos últimos anos, as comunidades caiçaras, com o auxílio das ONGs ambientalistas têm conseguido lutar para que seus direitos sejam reconhecidos, propiciando a implantação de novos modelos de desenvolvimento, baseados no acervo de conhecimentos e com princípios ambientais para a sustentabilidade da Mata Atlântica.

Indígenas

Originalmente ocupavam o litoral brasileiro dezenas de nações indígenas entre elas os Guaranis e Kaingang (SP, PR), os Potiguara (ES), os Pataxó (BA), entre vários outros grupos já extintos, como os Comboios e os Guainazes. As populações indígenas possuem um conhecimento especial das plantas nativas da floresta, que usam como remédios eficientes no tratamento de muitas doenças.

O modo de vida específico desses povos permaneceu inalterado por milhares de séculos. Sofreu a primeira ameaça quando os europeus chegaram às costas brasileiras, no início do século XVI. Naquela época eram 3,5 milhões de indígenas que aqui habitavam e hoje restam não mais do que 300 mil, distribuídos em aproximadamente 200 grupos étnicos, com características peculiares e idiomas distintos.

Hoje e sempre, as nações indígenas têm várias reivindicações: reclamam seus direitos coletivos sobre suas terras, direitos de decidirem sobre seu futuro e participarem das decisões que os afetam, direitos ao usufruto exclusivo das riquezas do solo e do subsolo, direitos à organização e canais de representação, direitos individuais, entre vários outros que afetam a sua identidade cultural e a sua sobrevivência enquanto os primeiros e verdadeiros brasileiros.

“ILHÉUS ECO CINE-2004”

De 10 a 12 deste mês, o Cine-Teatro Fernando Leite Mendes, da Fundação Cultural de Ilhéus, vai exibir das 16 às 21 horas, a programação da “Ilhéus Eco Cine-2004”, evento da Fundação Cultural em parceria com a Fundação-Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) e Assessoria de Comunicação da Prefeitura. São ao todo 39 obras de curta-metragem entre reportagens, documentários, ensaios, vídeos experimentais, ficções e vinhetas publicitárias com enfoques para ecologia, cidadania e memória cultural, que integram a I Mostra Nacional do Vídeo Sócio-Ambiental e I Competitiva Regional de Curtas.

A coordenação diz que no programa da mostra nacional consta a exibição de vídeos educativos e informativos sobre a conservação da biodiversidade, proteção dos recursos hídricos, problemas ambientais urbanos, questões ligadas à coleta do lixo domiciliar e hospitalar e educação ambiental. Também está programada a exibição de diversos documentários especiais, a exemplo de “Jaú, um talismã”, de Sérgio Bernardes, visita à maior unidade de conservação do país e “Caçada”, de Valéria Del Cueto, que substituiu as armas pela câmera de vídeo.

REGIONAIS – Os destaques regionais são os vídeos “Verde com o cacau da Bahia”, sobre o trabalho da ONG ilheense Jupará, recém-premiado em festival internacional e o vídeo “APA Lagoa Encantada”, que retrata o projeto que a ONG Abará realiza com as comunidades ribeirinhas para promover o turismo ecológico e proteger o rio Almada e a Lagoa Encantada. Também “Hot spots”, da Conservation International, que ressalta a mata atlântica sul-baiana dentre as florestas ameaçadas do planeta e a campanha publicitária do Green Peace.

Também a questão da cidadania é abordada na obra dos documentaristas Eduardo Coutinho, Cláudio Ceccon e Sérgio Goldemberg, respectivamente, diretores de “Um lugar para se viver”, sobre trabalhadores urbanos e “Alguém falou de racismo”, que trata da questão preconceitual na sala de aula e “Nem como uma flor”, sobre a violência contra a mulher. O debate sobre o Brasil está na ficção “Porão”, de Fernando Mozart, recém-lançado. O premiado “Segredos da mata”, fábulas sobre monstros canibais narradas e interpretadas por índios, de Domenique Gallois e o vídeo “Descendentes da terra”, de Ronald Almenteiro, sobre remanescentes de quilombos, resgatam a memória e as raízes culturais indígena e negra.

JORNALÍSTICOS – Outros destaques são os curtas de ficção e experimentais da Casa de Cinema de Porto Alegre. O premiado “Ilha das flores”, de Jorge Furtado, considerado o mais popular vídeo de educação ambiental e “Essa não é a sua vida” do mesmo autor, além de “No amor”, de Nelson Naldotti e “Passageiros”, de Carlos Gerbasi e Glênio Póvoas. Outros da “Ilhéus Eco Cine” são os desenhos animados do Centro de Animação de Campinas, as obras de Mauricio Squarisi e de oficinas com crianças.
No gênero jornalístico serão apresentadas duas séries de reportagens sobre ecologia no sul da Bahia, veiculadas em programas de TVs regionais e nacionais. Destaque também para as reportagens de Paula Saldanha e Roberto Werneck, no programa “Expedições”, veiculadas naS TVs Educativa e Cultura, “Descobrimento do Brasil”, “Baleia Jubarte” e “Mata Atlântica 2004”.

NOVOS EVENTOS NO FÓRUM

As atrações do VI Fórum Compromisso com Ilhéus serão reabertas às 15 horas de amanhã (5) com as oficinas de palhaços, no espaço livre. Já a mostra de vídeos institucionais será exibida às 16h30min, no auditório, e às 17h30min será realizado um happy hour de música, no palco. Nesse mesmo dia acontece um show ecológico com Zenrique Guimarães, também no palco. Na programação de domingo (6) o público poderá participar de brincadeiras, no espaço livre, e para as 16 horas acontece uma nova rodada da mostra de vídeo institucional, no auditório. As 18 horas, no palco acontece dança através do núcleo, e no palco será realizada a atividade teatral denominada de decoreba.

A mostra das ações realizadas pela administração pública do município de Ilhéus nos últimos anos e montada através de exposições fotográficas retratando os avanços obtidos pelo governo, é uma boa opção para quem deseja conhecer aspectos importantes do passado e do presente da vida do município que comemora 470 anos de história em 28 de junho próximo. A grade de atrações deste final de semana do VI Fórum Compromisso com Ilhéus, inspirado no evento realizado ao longo dos últimos anos entre agentes da administração municipal e a sociedade civil organizada para discutirem as prioridades de investimentos, inclui oficinas de teatro, mostra de vídeos institucionais, happy hour, show ecológicos e dança.

No espaço, que funciona de 15 às 22 horas, em toldos instalados na avenida Soares Lopes, com programação diária durante todo período das exposições que se encerram no dia 28 de junho, o público pode dispor de atrativos como ciber café, sessão de cinema, aulas de aeróbica , expressão corporal, palestras, espetáculos de dança, capoeira e dança afro, entre outras. Para o prefeito Jabes Ribeiro o evento é muito importante porque funciona como uma espécie de prestação de contas à população da cidade, “e nós temos consciência de que Ilhéus tem avançado muito, em que pese os reflexos da crise da lavoura cacaueira e a recessão econômica do país”.

ESCOLA DA PRINCESA ISABEL REALIZA MUTIRÃO DA CIDADANIA

Com a finalidade de fortalecer o intercâmbio entre escola, família e comunidade e oportunizar aos alunos práticas educativas diferenciadas, trabalhando com temas do programa Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborado pelo Ministério da Educação e desenvolvido em Ilhéus pela Secretaria de Educação, a exemplo de ética e cidadania, a Escola Municipal Princesa Isabel realiza segunda-feira (7), o I Mutirão da Cidadania. Os trabalhos – que serão iniciados a partir das 9 horas – no prédio da escola -, têm o apoio da prefeitura, através das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, programas Sentinela e Nota 10 e Associação de Moradores dos Altos Santa Inês e Vidigal.

A diretora da escola e uma das coordenadoras do mutirão, Lidiney Campos, garante que durante todo o dia alunos, integrantes do colegiado, moradores da avenida Princesa Isabel e dos altos próximos à escola serão submetidos gratuitamente a diversos exames preventivos e prestação de serviços, como atendimento médico-odontológico, corte de cabelo e tiragem de documentos e de fotos. Além disso, participarão de palestras proferidas por Suedy Mayne e Ana Ceres Ferreira. O encerramento está programado para às 15 horas.

DEBATE – Destaca Lidiney Campos que no mesmo local ficou reservado para os alunos do turno noturno e comunidade um ciclo de debates sobre ética e cidadania, com a participação da professora Maria Luiza Heine, presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, de coordenadores do Programa Nota 10, do aluno Gildo Silva Amaral, representante de grupo indígena, e integrantes de grupos de alcoólicos anônimos. Antes do encerramento acontece apresentação cultural com a participação de alunos e convidados.

ITAMAR ALMEIDA LANÇA NOVO CD

O músico ilheense Itamar Almeida vai lançar seu terceiro CD a partir das 20 horas de quarta- feira, 9 de junho, no Teatro Municipal de Ilhéus, e o ingresso para o show custa R$ 5,00. Consagrado como um dos maiores compositores da região, Itamar Almeida gravou, em parceria com Reizinho, as músicas “Infinito”, “Linda princesa do sul”, “Bom baiano”, “Baby”, “Delirante” e “Estrelas”, sucessos de crítica e público. De Itamar Almeida, o cantor Silvano Júnior gavou “Rima junina”, “Pisando mansinho”, “Vaidade” e “Dito popular”. Também Silvano Júnior e Frank Aguiar gravaram juntos a composição “Quero-me casar”, de Itamar Almeida. A banda Circuito Fechado gravou as composições “Jeito de forrobodó” e “mal entendido”, reafirmando o talento do compositor.

Compositor e cantor, Itamar Almeida começou a cantar aos seis anos, num coral de Igreja, e aos 14 anos já participava de shows de calouros em ginásios de esportes, se desancando pelo seu talento nato, além de fazer apresentações em espetáculos de calouros. Depois disso, foi percussionista bi-vocal em bandas da região: passou pela Realce, Lordão e outras. Suas primeiras composições aconteceram com o cantor Reizinho, dando uma idéia da amplidão das belezas de suas letras e da harmonia das músicas.

No currículo de Itamar têm registros de passagens pelo Festival de Arte de Buerarema, Projetos Pixiguinha e Seis e Meia e Festival Mico Leão Cara Dourada. Participações no Ilhéus Forró 2002 e na abertura do show de José Delmo “O contador de história grapiúna filho de Itabuna” e em consagrados shows realizados em Aracaju e Salvador nos anos de 2002 e 2003, e do programa de televisão Portal Brasil.

CIDADES IRMÃS

O prefeito Jabes Ribeiro recebeu ofício do prefeito da cidade norte-americana, Davenport, no estado de Iowa, Charles W. Brooke, comunicando que o Conselho da Prefeitura daquela cidade aprovou a relação de Cidade-Irmã, entre Ilhéus e Davenport. Na sua correspondência, Brooke diz que, “estamos muito felizes que isto tenha acontecido e esperamos muitos anos de trocas ativas e informativas entre as duas cidades”, ressaltando que “foi dito também que a Universidade de St Ambrose e a Uesc estão com um acordo de intercâmbio para assinarem, e também intercâmbios com um consórcio pelo qual a Universidade de St. Ambrose é membro que possivelmente envolverá a Maramata”.

Destacou ainda o prefeito da cidade norte-americana que a organização Cidades irmãs Internacional (Sisters Cities International) assinou acordo com o Rio Grande do Sul para tentar despertar o interesse dos EUA e cidades brasileiras para começar as relações, “e estou satisfeito que Ilhéus e Davenport estão entre os líderes desta nova iniciativa”. Finalmente, Charles Brooke, convida o prefeito Jabes Ribeiro para que realize visita a Davenport e que também faça sugestões no que se refere aos objetivos da relação entre as duas cidades.

VISITA – No início deste ano, uma delegação da cidade de Davenport esteve visitando Ilhéus, onde teve oportunidade de conhecer toda a infra-estrutura do município, a exemplo da rede educacional e de saúde, além do parque industrial e a importância da lavoura cacaueira para a região. Durante permanência da cidade, os norte-americanos foram acompanhados por secretários municipais e mantiveram audiências com o prefeito Jabes Ribeiro.

CAMPANHA DO COMÉRCIO DE ILHÉUS

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, garantiu mais uma vez o apoio institucional ao comércio da cidade, consolidando a parceria do município com a expansão desse segmento econômico, através da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Esta semana, o prefeito entregou ao presidente da CDL local, Paulo César Ganem, um cheque no valor de R$ 15 mil, cujos recursos serão usados na aquisição de três motocicletas, principal prêmio da campanha junina do comércio, cujo sorteio dos ganhadores está marcado para o próximo dia 30 de junho. O ato de entrega do cheque aconteceu no gabinete do Palácio Paranaguá, com a presença do secretário municipal de Finanças, Edmond Darwich.

Na oportunidade, o presidente da CDL agradeceu o apoio que o prefeito Jabes Ribeiro vem dando permanentemente às promoções da entidade. Paulo Ganem, que está há dois anos à frente da CDL, afirmou que o prefeito conseguiu resgatar a parceria com a instituição, “investindo em nossas campanhas, estimulando a empregabilidade e realizando obras de valorização do centro comercial”. Ganem garante que todos os esforços da entidade em parceria com o Poder Público promoveram um crescimento nítido e significativo do comércio de Ilhéus, que tem apresentado um número maior de investimentos, com muita procura de empresários para novas lojas, além de garantir preços competitivos no mercado.

Ele cita alguns vetores de crescimento do comércio, como a organização e o nível das lojas populares na Central de Abastecimento do Malhado, a expansão comercial observada no bairro Teotônio Vilela e na zona sul da cidade, basicamente nos bairros Nelson Costa e Nossa Senhora das Vitórias, que, inclusive, funciona aos domingos. O presidente da CDL elogiou o projeto da Prefeitura de reurbanização do centro histórico, com a criação do Quarteirão Jorge Amado, que transformou as ruas Jorge Amado e Dom Pedro II, numa espécie de “shopping a céu aberto”. Segundo ele, há expectativa do setor com a segunda etapa de reurbanização do centro histórico, que aponta para a revitalização da avenida Dois de Julho, além da implantação de novas espaços para estacionamento no centro da cidade.

A Mata Atlântica e suas Formações

A Mata Atlântica possui camadas de vegetação claramente definidas. O explorador alemão Alexander von Humbolt a descrevia como uma “floresta sobre uma floresta”. As copas das altas árvores formam o dossel e chegam a atingir de 30, 35 e até 60 metros de altura. O tronco das árvores, normalmente liso, só se ramifica bem no alto para formar a copa. As copas das árvores mais altas tocam-se umas nas outras, formando uma massa de folhas e galhos que barra a passagem do sol. Numa parte mais baixa, nascem e crescem arbustos e pequenas árvores, que são os bambus, as samambaias gigantes, líquens que toleram menos luz, formando os chamados sub-bosques. Tanto nas árvores mais altas como nas mais baixas encontram-se várias outras espécies, como diversos tipos de cipós, bromélias, orquídeas e gavinhas. O piso da floresta é coberto pelas forrações. Esse chão é protegido pelas folhas e outros vegetais que caem das árvores ao longo do ano, que serve de alimento para muitos insetos, outros animais e principalmente aos fungos, que são os principais responsáveis pelo processo de decomposição da floresta. Assim, a floresta se alimenta dela mesma.

Aspectos Geográficos

A Mata Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Ao longo de toda a costa brasileira a sua largura varia entre pequenas faixas e grandes extensões, atingindo em média 200 km de largura.

Neste breve parágrafo acima facilmente notamos o que é uma das mais importantes razões pela qual a Mata Atlântica é tão rica em sua biodiversidade. Uma árvore de uma dada espécie nascida no nível do mar difere de uma árvore desta mesma espécie no topo da serra. Se uma variação de altitude apenas já exerce influencia significativa sobre as espécies, é possível imaginar o que a diferença de pluviosidade, temperatura, fertilidade dos solos, relevo, iluminação, entre muitas outras, gerou em termos de diversidade de flora, fauna, micororganismos, e os ecossistemas que estes compõem, ao longo do litoral brasileiro.

Assim, ao longo de todo sua extensão, a Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. Segue um breve descritivo destas diversas formações:

Próximo aos oceanos, estão as planícies de restinga, dunas, mangues, lagunas e outros estuários de menor proporção. Os mangues estão presentes às margens das lagunas ou de rios de água salobra, variando conforme as marés. Eles são considerados os berçários de grande parte da vida marinha.

Na Região Sudeste está presente a Serra do Mar com uma grande cobertura vegetal e constituindo uma verdadeira muralha, ou ainda, o primeiro degrau dos planaltos do interior. Em função das suas várias reentrâncias, toda costa marítima da Serra do Mar é constituída de baías e enseadas.

Já na Região Sul e Sudeste, destacam-se vários dos mais importantes sistemas lagunares do Brasil, com a Lagoa Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul e o Lagamar, em São Paulo entre várias sistemas menores espalhados pelo Brasil.

Na Bahia, grande parte da Mata Atlântica fica restrita à região litorânea, mas ao Sul do Estado ela avança para os planaltos do interior em diversos patamares, como se fosse uma grande escadaria.

A fisionomia da paisagem não reflete apenas a junção dos resultados de contínuas e diferentes mudanças climáticas ao longo da história da formação do planeta, mas também representa seu efeitos acumulados no tempo e no espaço, inter-relacionando a história geológica e a paleogeografia, que é a “pré-história” das mudanças dos relevos em relação ao diferentes climas.

Tudo pronto para a 3ª Parada Gay da Bahia

Neste domingo a partir das 14hs, mais de 50 mil pessoas são esperadas na 3ª
Parada Gay da Bahia, a maior do Nordeste. Seis trios elétricos animarão a
caminhada que vai do Campo Grande à Praça Castro Alves. A madrinha festiva
da parada é a cantora Simone Sampaio e a madrinha política, a reitora da
UNEB, Profa. Ivete Santiago. Uma bandeira do arco íris de 40 metros e uma
ala de baianas abrirão o cortejo.

Neste domingo, 6 de junho, a partir das 15hs, realiza-se em Salvador a 3ª
Parada Gay da Bahia. Durante os últimos dois meses, sob a coordenação de
Marcelo Cerqueira, Presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), uma equipe de
15 pessoas trabalhou incansavelmente para repetir e ampliar o sucesso da
parada do ano passado, que reuniu mais de 35 mil pessoas. Espera-se neste
ano a presença de 50 mil participantes. Para concretizar este mega-evento,
o GGB conseguiu apoio e patrocínio da Prefeitura de Salvador, Bahiatursa,
Ministério da Saúde, Ministério da Cultura, CREAIDS, Secretária de
Identidade e da Diversidade Cultural e Pathfinder. Serão distribuídas 20
mil camisinhas e folhetos sobre a prevenção da Aids. Neste ano a madrinha
festiva da parada gay é a cantora Simone Sampaio, que tem como
acompanhamento de sua banda TRIO MAGIA. Pela primeira vez a parada contou
com uma “madrinha política”, a Profa. Ivete Sacramento, Reitora da Uneb.
Seis trios elétricos animarão a caminhada do Campo Grande a Praça Castro
Alves, contando ainda com um palco armado no Campo Grande com a presença
de Viva Varjão, Will Carvalho, Alo Benedi, Daniela Firpo, Nana Meireles,
Mariene de Castro, Jota Veloso entre outros.

Na Abertura da Parada, prevista para as 15hs, a multidão carrega uma
bandeira de 40 metros com as seis cores do arco-íris, o símbolo
internacional do movimento gay. “Segurar a bandeira do arco-íris dá
sorte!”, garante Marcelo Cerqueira, o coordenador da Parada e Presidente do
GGB. “Alem da festa e comemoração da alegria, nossa parada gay tem um
caráter político: defendemos o respeito à livre orientacao homossexual, o
fim da homofobia e da violência contra os gays, lésbicas e travestis. Em
2003 foram assassinados 20 homossexuais na Bahia!”
Entre as atrações do desfile, logo depois da bandeira, a ala das baianas,
com quinze mulheres vestidas com o traje típico da Bahia. Num palco armado
no Campo Grande sob o comando da drag queen Aisha Polterghest, será
apresentado show das transformistas Fabiane Galvão, Natahsa Vogue, Pegy
Durand, Lisa Morgan, grupos de dança e a Banda Só Mulheres. O show começa
antes da parada, com danças e pagodes e no fim da parada, por volta das
20hs cantarão todos os artistas que desfilaram nos trios darão uma canja.

Entre os visitantes ilustres de outros estados que confirmaram presença, o
jornalista André Fischer do Mix Brasil, a revista gay GMAgazine e a drag
queem paulistana Jimi Kier. Desde as 9 horas da manhã estará funcionando
no Campo Grande a Feira da Diversidade com dezenas de barracas com
material informativo, preservativos e produtos GLS, inclusive maquiadores
profissionais para dar os últimos retoques nos interessados.

O Cortejo Afro com dezenas de tambores e atabaques marcará o ritmo logo
após a ala das baianas. A fobica de Fátima Mendonça lembrará os velhos
carnavais da Bahia. Os figurinos e maquiagens das travestis e drag queens
deixarão a festa mais colorida. As drags Jimi Kier, Gothca Smith, Lilitg
Bergerac, Bagagerie Spilberg, Sfat Auerman confirmaram sua presença. Os
seis trios elétricos serão liderados pelo Pinheiro Viagens (TRIO TOP 69),
com Djs da Canal Sonorização (Chiquinho,Adriana Prates,Santana,
Santouro,Márcio Santos e Ajota); Trio Gapa (TRIO NAVE), com a participação
de Luis Caldas, Gerônimo, Márcia Short, Carla Visi, Carla Cristina,
Mariene de Castro e Jota Veloso; Trio Off Club (TRIO NINJA), com a
presença de Marcinha, André, Márcio Santos, Alex Sesini, Junior Carioca,
Canja de DJ e Chiquinho; Trio Gracindo Produções (TRIO CICLONE), animado
pela Banda Nosso Balanço e Cátia Guimma; Trio Núcleo Diadorim (UNEB) e a
ONG feminista Palavra de Mulher (TRIO PEGA), Djs da Know How.

O cartaz, outdoor e folhetos da 3ª Parada Gay da Bahia, produzidos pela
Propeg, mostraram este ano um cérebro cor de rosa, com os dizeres: “Este
é o órgão que o gay mais usa”, tendo como objetivo desconstruir a imagem
que homossexualidade é sinônimo de sexo, e para ressaltar a
importante contribuição intelectual dos gays e lésbicas para a historia da
humanidade. Segundo o presidente do GGB, “Todos sabemos que na a Bahia,
inúmeros cantores, cantoras, artistas, políticos, jornalistas,
intelectuais, lideres religiosos são praticantes do “amor que não ousava
dizer o nome” , embora continuem vivendo no armário. Convidamos a todos
estes que aproveitem a 3ª Parada Gay da Bahia para assumir o que todo mundo
sabe: que é legal ser homossexual!

Para maiores informações: 321.1848 322.2552 9989.4748

PROJETO ARTE EDUCAÇÃO

O Programa ArtEducAção da Bahia volta ao palco do Teatro Municipal de Ilhéus, neste sábado (8), às 19 horas, com a realização de festivais artísticos que marcam o encerramento de atividades artístico-pedagógicas que foram iniciadas em diversas cidades baianas, em setembro do ano passado. As 240 crianças beneficiadas pelo projeto em cada uma das cidades vão apresentar números de teatro (montagem e fantoches), artes plásticas (adereços), contação de histórias, poesia, dança (balé e jazz) e história em quadrinhos. O ArtEducAção, ao longo desses nove meses de atuação conseguiu contribuir de maneira efetiva para o fortalecimento da auto-estima dessas crianças que, na sua maioria, encontravam-se com dificuldade de socialização.

A coordenação do evento garante que o ArtEducAção está promovendo a educação e a cidadania de três mil crianças de doze municípios baianos, utilizando a arte como instrumento principal. As crianças beneficiadas têm entre 7 e 17 anos e foram indicadas pelas secretarias de Educação, Cultura e Ação Social. Além de Ilhéus e Itabuna – o festival será realizado no Centro de Cultura Adonias Filho, no dia 9, às 19 horas -, outras dez cidades foram contempladas, a exemplo de Juazeiro, Barreiras, Nazaré e Valença (que já realizaram o festival), Jequié (11/6), Vitória da Conquista (12/6), Alagoinhas (16/6), Feira de Santana (18/6), Jacobina (20/6) e Paulo Afonso (9/7).

AVALIAÇÃO – As crianças participaram de oficinas artísticas comandadas por professores contratados nas próprias cidades. Na avaliação dos mestres, os resultados obtidos confirmam que houve aumento na participação dessas crianças tanto na escola como na família. “O programa conseguiu contribuir para aumentar o interesse das crianças pela arte, tornando o ambiente da escola mais atraente”, afirma Paulo Atto, coordenador do projeto. A iniciativa é patrocinada pela TIM através do Fazcultura e apoio das prefeituras dos municípios envolvidos.

MUITO FORRÓ E MÚSICA ALTERNATIVA

Dia 05 de junho, acontece a segunda versão consecutiva do Forró da fazenda Yreré, na rod. Ilhéus-Itabuna, muita gente bonita , comidas típicas além de quatro bandas de peso no cenário regional contando ainda com o DJ Rogério, início às 13h. Já na antiga cabana O Farol, rod. Ilhéus- Olivença acontece o Forró da Gabriela, com animação de diversas bandas, início às 13h. Na noite de sábado é a vez da música alternativa, com as bandas O Quadro e Us Comipexe, no Circo Folias de Gabriela, às 22h.

SOS lançou “Atlas dos Municípios da Mata Atlântica” no Senado

Na quarta-feira, 26 de maio, véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica, a Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), lançou o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica no Senado, em Brasília (DF).

O Atlas revela a situação da Mata Atlântica em 2.815 municípios, de dez dos 17 estados que são abrangidos pelo bioma – Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além disso, mostra os índices de representatividade da vegetação de mangue e de restinga.

Outra novidade é o Índice de Preservação da Mata Atlântica, indicador criado pela organização ambientalista, com o ranking dos municípios que mais possuem vegetação nativa da Mata Atlântica.

É a primeira vez no País que informações amplas e detalhadas sobre remanescentes de um bioma de diversas cidades estarão disponíveis, com acesso livre e universal, por meio da Internet (no site da SOS e do Inpe – www.inpe.br).

O lançamento do Atlas vem se somar à campanha nas rádios Nativa, 89 e Alpha FM e ao abaixo-assinado disponível no portal da entidade para sensibilizar a população e pressionar os senadores a aprovar o Projeto de Lei de Uso e Conservação da Mata Atlântica, que completará 12 anos de tramitação no Congresso Nacional. “Voltamos a estaca zero”, diz Mario Mantovani, diretor de relações institucionais da SOS. “As facilidades que encontramos no ano passado na Câmara não têm sido mantidas”, continua.

Além de todas as dificuldades, a relatoria do senador César Borges (PFL-BA) e os obstáculos criados pelo senador e presidente do PFL Jorge Borhausem (SC) são frustrantes, segundo Mantovani. Borhausem se opõe a qualquer alteração do artigo 46 do Projeto de Lei, que trata sobre as indenizações por parte dos proprietários de áreas da Mata Atlântica. Se mantido do que jeito que está, o Estado poderá vir a pagar indenizações bilionárias.

Só em uma década (1990-2000), foram desmatados cerca de 900 mil hectares de Mata Atlântica, área equivalente a 61.454 Estádios do Maracanã.

Para a SOS o Atlas dos Municípios é considerado não só um instrumento de monitoramento, mas de pressão e ferramenta de exercício de cidadania, já que a população e os gestores locais, de posse dos dados, podem atuam efetivamente e definir estratégias de ações em políticas de conservação em favor da proteção do bioma. “As informações contidas no Atlas permitem que milhões de eleitores exijam de seus candidatos a prefeitos e vereadores o compromisso para que atuem na proteção e preservação ou mesmo na recuperação da Mata Atlântica em seus municípios”, afirma Mantovani.

SOS e Inpe já lançaram outras três versões do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlântica, que compreendem os períodos de 1985-90, 1990-95, 1995-2000. Esses levantamentos foram disponibilizados na Internet e forma de relatórios de abrangência geral. Agora, as informações estão disponíveis por meio de mapas mais detalhados. As versões anteriores também mostravam a dinâmica da situação dos estados, ao passo que este é focado nos municípios.
Para o monitoramento e análise da situação da Mata Atlântica desde 1989 foram investidos recursos da ordem de R$ 3 milhões, provenientes da iniciativa privada. O Inpe, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, é o responsável pela definição metodológica do trabalho, bem como pela auditoria de todo o mapeamento.

O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica foi elaborado a partir da interpretação de imagens dos sensores TM e ETM+ dos satélites da série Landsat. A escala de interpretação das imagens é de 1:50.000. O aplicativo utilizado para interpretar as 115 cenas que retratam a área total do mapeamento é o Spring, desenvolvido pelo Inpe.

A área mínima de mapeamento é de 10 hectares. Os municípios que apresentam uma área de Mata Atlântica menor que esse número em seus territórios não estão presentes no Atlas, pois, em termos de conservação de biodiversidade, esse índice é pouco representativo.

O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica tem o patrocínio do Banco Bradesco, co-patrocínio da Colgate Palmolive/Sorriso Herbal, da execução técnica da Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Geoambiente Sensoriamento Remoto, Nature Geotecnologias e ArcPlan, e do desenvolvimento da ferramenta de publicação dos mapas na Internet pela ArcPlan, utilizando a tecnologia do software livre MapServer (Universidade de Minnesota).

MEIO AMBIENTE SERÁ TEMA DE WORKSHOP

Como parte integrante das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente – 5 -, a direção da Escola Municipal Princesa Isabel antecipou para o dia 4, a realização do “Workshop Manguezal Vivo”. A solenidade de abertura está programada para às 15 horas, no auditório do escritório local da Ceplac, com a presença do prefeito Jabes Ribeiro, do presidente da Fundação-Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), professor Soane Nazaré de Andrade, dentre outras autoridades locais, a exemplo de secretários e assessores municipais, vereadores, ambientalistas, professores, alunos e colegiado da unidade de ensino. Em seguida, será proferida palestra sobre preservação do ecossistema.

A diretora da escola, professora Lidiney Campos, destaca que a finalidade do workshop é despertar nos alunos e na comunidade o interesse pelos manguezais, além de sensibilizar e conscientizar no sentido de conservar o ecossistema, através de hábitos e atitudes saudáveis, que contribuirão para a melhoria da qualidade de vida e manutenção do desenvolvimento sustentado. “Outro ponto que considero de sua importância é a redução da degradação ambiental dos nossos rios e a geração de emprego e renda através de organizações não-governamentais que trabalham com comunidades, a exemplo de Vila Nazaré, Princesa Isabel, rua do Mosquito e Teotônio Vilela”, assegura.

MOSTRAS DIVERSAS – Lembra Lidiney Campos que dentre as diversas atividades programadas para o evento destacam-se apresentação de jogral, de grupos de dança e exposição de trabalhos realizados por alunos, a exemplo de maquetes e cartazes que enfocam a conservação e preservação do ecossistema manguezal, com ações voltadas para a manutenção da qualidade de vida. “Na verdade, todos esses trabalhos são resultados de longo esforço de pesquisa feita por nossos alunos nos locais altamente degradados, onde eles moram”.

CONCURSO PÚBLICO

O prefeito Jabes Ribeiro homologa, nesta sexta-feira, dia 4, às 15h30 horas, em solenidade a ser realizada no auditório do VI Fórum Compromisso com Ilhéus, na avenida Soares Lopes, os concursos da Saúde e do Serviço Público. Também na mesma solenidade a Comissão do Concurso anuncia a relação dos 859 aprovados no concurso público, que foi o mais concorrido da história de Ilhéus, com a participação de mais de cinco mil inscritos para os diversos cargos.

Segundo Romeu de Albuquerque Melo, chefe do Serviço de Recursos Humanos da Prefeitura de Ilhéus, com a homologação do concurso pelo prefeito, cumpre-se mais uma etapa do processo, o que permite iniciar a convocação dos candidatos aprovados no limite de vagas estabelecido no edital. Os aprovados que não forem incluídos nesta convocação integrarão um banco de reserva nas áreas de saúde e de serviço publico.

Na relação a ser divulgada constarão os nomes de 400 aprovados em serviços gerais e mais 20 assistentes que serão lotados na Secretaria de Serviços Públicos. Já na área da saúde, serão convocados 46 auxiliares de serviços gerais, 24 motoristas, quatro eletrotécnicos, 66 auxiliares de enfermagem, 5 técnicos de enfermagem, 3 auxiliares de laboratório, além de 73 agentes administrativos, 25 técnicos em farmácia e 25 auxiliar de odontologia.

Ainda na saúde, deverão ser contratados na mesma convocação 20 fiscais sanitários, sete assistentes sociais, dois biomédicos, 31 enfermeiros, três farmacêuticos, dois técnicos em laboratório, um terapeuta ocupacional, um técnico em oftalmologia, dois fonoaudiólogos, quatro fisioterapeutas, dois nutricionistas, 61 odontólogos, cinco psicólogos, dois sanitaristas, dois veterinários, dois técnicos de manutenção na área de informática, além de 21 médicos nas diversas especialidades.

SERENATA E POESIA NO TEATRO

Como parte do Projeto Circuladô Cultural 2004, o espetáculo Serenata e Poesia, que compreende apresentações de música e poesia, através de um repertório pautado no cancioneiro popular de todos os tempos e textos poéticos, estará em cartaz nesta quarta (2) e quinta-feira (3), no Teatro Municipal de Ilhéus. As apresentações acontecem a partir das 21 horas ao preço de R$ 6,00 inteira e desconto de R$ 3,00 para estudante. A direção artística é assinada por Roberto Laplane e a musical por Eudes Cunha e Vinícius Marques. Cristina Ferreira e Roberto Laplane cantam e interpretam. O violão é tocado por Zan Carmo e a flauta por Eudes Cunha. A coordenação de produção leva o nome da MD Produções e Mário Dias assina a produção executiva.

Os trovadores urbanos surgiram em Conservatória, interior do Rio de Janeiro, na década de 80, estendendo-se para o interior paulista nos anos 90, com o objetivo de resgatar a tradição das antigas serenatas pelas ruas e janelas das casas da cidade. Devido sua constituição arquitetônica, o Pelourinho foi o primeiro espaço da Bahia a receber um trabalho desse estilo, pois suas ruas estreitas e as sacadas das casas permitem transpor o clima romântica que caracterizam a proposta.

Criado pelo ator e diretor teatral Roberto Laplane, o espetáculo é composto de música como “A malandrinha” (Vicente Celestino), “Linda Flor” – Ai, Yoyô (Luiz Peixoto/Marques Porto), “Flor amorosa” (Antonio Callado/Catulo da Paixão Cearense), “pntem ao luar” (Catulo da Paixão Cearense/Pedro Alcãntara), “Carinhoso” (Pixinguinha), “As pastorinhas” (Braguinha), entre outras. O repertório poético têm trechos de obras de autores como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade e Vinícius Moraes.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Ilhéus irá disponibilizar 50 postos distribuídos em quatro zonas na área urbana, e também uma equipe formada por 350 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de nível médio, para desenvolver as atividades do Dia Nacional de Vacinação que acontece no próximo dia 5. Embora os trabalhos tenham sido iniciados em 25 de maio último, abrangendo as localidades interioranas com a realização de multivacinação, no Dia Nacional só será ministrada a vacina anti-pólio, que tem por finalidade proteger as crianças contra a paralisia infantil.

Na zona Oeste, os postos estarão funcionando nas seguintes localidades: Programa Saúde da Família, Associação de Moradores e Centro de Saúde do bairro Teotônio Vilela; Vila Nazaré, Salobrinho, Vila Cachoeira e Banco da Vitória; zona Centro, no CAE III, alto São Sebastião, Policlínica, Hospital Geral, alto da Tapera, Unidade de Saúde e Programa de Saúde da Família do Basílio, Grupo Escolar Estado do Ceará, Sedes, Almiro Vinhaes, Sintonia, Rádio Taxi, Central de Abastecimento do Malhado, Colégio Modelo e praça Santa Rita, na Conquista.

Na zona Norte, os postos de vacinação estarão funcionando no Centro Social Urbano (CSU), posto de saúde do Iguape, Arbes (São Miguel), Cecam, Sarah I e II, Escola Rotary, Santa Terezinha e Escola Vovô Isaac. Já na zona Sul, o atendimento será feito no Luiz Palmeira, Herval Soledade, centro de saúde da Urbis, centro comunitário do Nelson Costa, Centro de saúde oral da Prôa, Ilhéus II, Programa Saúde da Família em Nossa Senhora da Vitória I e II, Olivença, Mangueira, Moisés Bohana, rua da Valeta no Nelson Costa.

VACINAS – Na zona rural, a campanha de multivacinação conta com a atuação de diversas equipes que se encontram trabalhando em mais de 50 roteiros, imunizando crianças com menos de cinco anos de idade que moram em localidades situadas em estradas vicinais, fazendas, povoados, vilas e distritos. Para isso, já estão disponíveis vacina tríplice ou DPT, contra difteria, tétano e coqueluche; dupla viral, contra sarampo e rubéola; BCG, contra tuberculose; tríplice viral, contra sarampo, rubéola e difteria; febre amarela; hepatite B, e tetravalente, contra tétano, coqueluche e meningite por Haemophilus tipo b.

TROFÉU JUPARÁ

O Troféu Jupará 2004 manteve as categorias e contou com 250 concorrentes, sendo
que dois deles venceram o troféu pela primeira vez: Tarcila Miner na categoria
Cantora e Janete Lainha na de Atriz. Alguns repetiram o sucesso de 2003 e
venceram novamente em suas categorias. Foi o caso de Carlos Santal, Eliseu
Abreu, Émerson Mozart, Zuzu Figueiredo, Bruno Susmaga, Tchu & Cia. Aldo
Bastos, dono de 5 estatuetas, abriu espaço mais uma vez para os novos e não
concorreu. Chica de Cidra, que venceu o Jupará 8 vezes, também não concorreu
este ano. Os dois entregaram os troféus de suas categorias. Neste ano
ninguém foi pego fazendo campanha ilegal, mas um dos concorrentes, a Academia
Corpore, foi desclassificado por tentar fraudar a votação. De qualquer forma,
mesmo assim ela não chegaria a ser finalista. O Troféu Jupará completou
11 anos e, pela segunda vez, foi co-produzido pela Fundação Jupará de Cultura e
Ecologia e pela rádio Morena FM, criadora do troféu em 1993.

VENCEDORES

Banda:

Lordão

Cantor:

Eliseu Abreu

Cantora:

Tarcila Miner

Canção MPB:

Coisas do Passado, de Emerson Mozart

Canção Pop/Rock:
Gato de Rua, de Émerson Mozart

Canção Axé/Pagode:

Precisando, de Fator 7 e Marcos Magno (Gang Cidade)

Canção Forró:

Te Amo de Verdade, de Elivandro Kuka (Forró do Karoá)

Compositor do Ano:

Émerson Mozart

Show:

Forró do Karoá, lançamento do CD

Disco:

Lordão

Teatro Adulto:

A Paixão de Cristo em Itabuna, da FICC/Paróquia Goretti

Teatro Infantil:

O Cavalinho Azul, de Zuzu Figueiredo.

Ator:

Bruno Susmaga

Atriz:

Janete Lainha

Dança:

Tchu & Cia

Artes Plásticas:

Carlos Santal

A grande novidade deste ano foi a solução para um problema que nos
perseguia desde o primeiro ano do evento: a falta de computadores próprios. O
problema acabou com a gentil doação de cinco computadores topo de linha, feita
pela Bitway, fábrica sediada em Ilhéus, à Fundação Jupará. A votação deste ano
já foi feita nestas máquinas. Como acontece há 11 anos, a festa de
premiação foi na AABB de Itabuna, com grande presença de artistas regionais,
empresários, profissionais liberais, lideranças políticas e jornalistas.
Durante a festa, apresentada pelo jornalista Ramiro Aquino, a Fundação Jupará
entregou seu primeiro certificado de Amigo Doador à Bitway, recebido pelo
presidente da empresa, Martial Câmara. Também foi entregue um troféu
Jupará especial ao historiador e escritor Adelindo Kfoury, uma homenagem aos
mais de 40 anos dedicados a pesquisar e manter a memória do sul da Bahia.
Adelindo destacou que, nesses mais de 40 anos, esta foi a primeira homenagem
que recebeu na região. O Troféu Jupará 2004 foi patrocinado pela Viação
Águia Branca, Unimed de Itabuna, Bitway e FTC de Itabuna, com apoio do Itão
Supermercados, DayHorc e Expresso Rio Cachoeira. E parcerias da InfoWorld,
Gávea Design, provedor Grapiuna.com, AABB de Itabuna, MM Studio, Jupará
Records, CDL de Itabuna, Penetras.com.br, Buffet Del Pomo e jornal A
Região. Agradecemos à WM Móveis, Eletrosantos, Posterlândia, DCE da Uesc,
Teatro Municipal de Ilhéus, Casa dos Artistas, Centro de Cultura Adonias Filho,
RCM, Visão Propaganda, E10.

Telmo Figueiredo
DRF Ilhéus/Ba
0xx73-234-6020