Livros didáticos têm reajuste médio de 20%

O governo federal isentou as editoras, livrarias e distribuidoras de livros do pagamento dos impostos PIS/Pasep e Cofins. Mesmo com a medida, os pais estão pagando, este ano, valores bem mais altos pelo livro didático, em relação ao mesmo período do ano passado. Em Salvador, segundo as próprias empresas, os preços estão, em média, cerca de 20% mais caros.
Com a isenção de impostos, concedida desde dezembro passado, o governo federal espera reduzir o preço das obras literárias em 10%, nos próximos quatro anos. Como contrapartida, editores, distribuidores e livreiros vão contribuir com 1% dos lucros na venda de livros para o Fundo Pró-Leitura – projeto que visa aumentar o índice de leitura no Brasil. A desoneração fiscal integra uma série de medidas que compõem o Plano Nacional do Livro e Leitura.

BOB MARLEY FARIA 60 ANOS HOJE

A lenda do reggae rastafári Bob Marley ascendeu ao status de superstar numa carreira cruelmente interrompida pelo câncer, em músicas que se destacaram pela defesa dos direitos dos oprimidos e sua visão de uma humanidade unida e em paz.

Marley, que celebraria seu 60º aniversário no domingo (6 de fevereiro), morreu aos 36 anos em 1981, deixando um impressionante legado musical que continua a influenciar os principais artistas do mundo até hoje.



Cerca de 400 mil pessoas, a maioria estrangeiros, deverão chegar a Adis Abeba para participar do mês de festividades que se inicia nesta terça-feira para lembrar o aniversário do rei do reggae.

Marley foi o filho mais conhecido da Jamaica e o primeiro verdadeiro ‘superstar’ a surgir no mundo em desenvolvimento, num subúrbio pobre de Kingston.

Robert Nesta Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945, filho de uma jovem negra, Cedella Booker, então com 18 anos, e do capitão Norval Marley, um britânico branco de 50 anos que trabalhava como intendente subordinado ao Regimento Britânico da Índia Ocidental.

Depois de se iniciar na música ska e de gravar algumas canções em 1962, Marley formou com outros cinco músicos o grupo The Wailers, em 1963.

Bob Marley and The Wailers, que incluia Bunny Livingston e Peter Tosh, se tornou ao longo dos 20 anos seguintes o grande responsável pela ampla aceitação do reggae pela mídia.

Inicialmente assinaram contrato com o Studio One, mas em 1966 Marley, que se casou com sua namorada, Rita, deixou a Jamaica para uma curta viagem aos Estados Unidos, onde sua mãe morava.

Foi ao voltar, em outubro daquele ano, que ele abraçou a religião Rastafári, que tem como líder espiritual o ex-imperador etíope Haile Selassie, conhecido como Ras Tafari.

Marley foi de fato um missionário dos Rastas, pregando paz e irmandade para toda a humanidade. Mais tarde, ele foi batizado na Igreja Ortodoxa etíope com o nome de Berhane Selassie.

Embora a religião Rastafári fosse uma combinação do Cristianismo e do Judaísmo, era polêmica por defender o uso da maconha como rito religioso. Era proibido aos seguidores cortar o cabelo e ingerir bebidas alcoólicas.

Em 1972, Marley assinou contrato com o selo Chris Blackwell’s Island Records, altamente influente e inovativo, que impulsionou vários artistas de sucessos, entre os quais Genesis e John Martyn.

Naquela época, a fama de Marley tinha se espalhado pela Jamaica, mas ele continuava desconhecido na cena internacional.

Isto mudou com o lançamento de “Catch a Fire”, o primeiro álbum dos Wailers a ser lançado fora da Jamaica, que foi aclamado internacionalmente. O sucesso se seguiu, um ano depois, com “Burnin'”, que continha o hit “I Shot the Sheriff.”

Bunny Wailer e Peter Tosh deixaram o grupo, mas a esposa de Bob, Rita, entrou depois. Em 1974, o lançamento do álbum “Natty Dread”, que continua outro hit da banda, “No Woman, No Cry”, levou-os ao sucesso.

Quanto mais mergulhava na religião rastafári, mais as canções de Marley se voltavam para temas de justiça social, tais como “Get up, Stand up”.

Em 1976, ele foi ferido com um tiro no que se acredita que tenha sido um ataque motivado por política, em meio a um clima de agitação que dominava a Jamaica na época, mas esta hipótese nunca foi provada.

No ano seguinte, Marley descobriu um ferimento no dedão do pé direito e pensou que tivesse sido causado durante uma partida de futebol. Mas um exame de rotina revelou que ele tinha uma forma de câncer de pele se desenvolvendo debaixo da unha.

Devido à sua fé, ele inicialmente recusou se tratar. Em 1980, se apresentou pela primeira vez na África e participou das celebrações pela independência do Zimbábue.

Mas ao fim daquele ano, durante uma série de concertos em Nova York, ele desmaiou. Procurou ajuda, mas então já era tarde pois o câncer tinha se espalhado para o cérebro, os pulmões e o fígado.

Em seu último álbum, “Uprising”, está a triste “Redemption Song”, que ele canta sozinho com sua guitarra. E então ele sucumbiu à doença. Magérrimo e com os cabelos curtos que em nada lembravam seus famosos dreadlocks, Marley morreu em 11 de maio de 1981.

Mas sua morte precoce lhe garantiu um lugar entre as lendárias personalidades da música popular que se destacaram no século 20, como Elvis Presley e Jim Morrison, e a eternidade, através de sua música e de sua figura estampada em milhares de camisetas e pôsters em todo o mundo.

IPTU

A Secretaria de Finanças da Prefeitura de Ilhéus iniciará na próxima semana a entrega dos boletos para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Serão distribuídos, a partir do dia 9, cerca de 45 mil documentos nos domicílios dos contribuintes. O pagamento do tributo em cota única deve ser feito até o dia 15 de março, com bonificação de 20% no valor.
De acordo com a Secretaria, o imposto pode ser pago em qualquer agência da rede bancária ou na própria Tesouraria do município, neste último caso para quitação do tributo em espécie. A secretária Alexandra Gonçalves esclarece que a exceção para o recebimento do carnê de IPTU em domicílio é para os proprietários de terrenos. “Os contribuintes dessa categoria deverão solicitar o boleto junto ao Setor de Tributos”, explica.

A secretária chama atenção para a importância do IPTU, enquanto instrumento que permite ao município manter o funcionamento de serviços essenciais e realizar obras em benefício da população. “Pagar o IPTU em dia é uma forma dos cidadãos participarem da construção de uma cidade melhor para todos”, afirma Alexandra Gonçalves.

PONTA DA TULHA TERÁ CARNAVAL ALTERNATIVO

A Ponta da Tulha, a 28 quilômetros de Ilhéus, na zona Norte, receberá este ano cerca de 8 mil pessoas para o Carnaval, de acordo com a expectativa dos organizadores da folia. Para quem deseja brincar um Carnaval com a tranqüilidade natural das festas do interior e desfrutar ainda de belas praias, a Tulha desponta como excelente opção, repetindo o êxito de anos anteriores.
Reduto de foliões de cidades circunvizinhas, a Ponta da Tulha abre os festejos carnavalescos às 22 horas de sábado (5), com um minitrio trazendo as bandas Balancinho e o DJ Porradão, e em seguida as bandas Fala Sério e Ruanda vão animar o público.
O administrador do local, Walter Aparecido Sanches, informa que o Carnaval da Tulha vai continuar a partir das 16 horas de domingo (6), com o desfile dos blocos Leoninas, Largadão e Casados I…Responsáveis. Após a passagem das agremiações pelo circuito, as bandas Fala Sério e Balanço farão a alegria dos foliões. Na segunda-feira (7) será a vez do bloco Galera do Largadão desfilar com irreverência na passarela da folia .
Ainda na segunda-feira, o carnaval terá a participação das Meninas do Barramares, que desfilarão na parte da tarde. A terça, último dia de festa, será marcada pela animação da Fala Sério e pelos muitos carros de som que também vão contribuir para a alegria dos foliões.
Um sistema especial de segurança está sendo montado para a folia. Cerca de 40 homens das polícias Civil e Militar se revezarão para garantir tranqüilidade à população local e aos turistas. A Secretaria de Saúde do município enviará ambulância e uma equipe formada por profissionais da área, para atendimentos de emergência, e seis salva-vidas foram escalados para atuar durante o evento.

CARNAVAL NA 2 DE JULHO COMEÇA SÁBADO

O estacionamento do cais, avenida Dois de Julho, será o local do Carnaval em Ilhéus com 20 atrações se revezando té a próxima terça-feira. No intervalo das apresentações, a festa continua sob o comando do grupo de dança Rebuliço e DJ Rogério.
O início da festa está marcado para as 19 horas de sábado, com o show especial do grupo afro Dilazenze, que vem realizando um trabalho de resgate e pesquisa da cultura dos afrodescendentes. Logo em seguida, entram no palco os Danados do Reggae, seguidos por S4 & Cia., Kisamba e Furacão do Arrocha.
No domingo, a partir do mesmo horário, a folia prossegue com a banda do Mini Kongo, que também realiza um trabalho com afrodescendentes, além Alex Lessa, Zureta, Sambágua e Explosão do Arrocha. O projeto valoriza artistas e bandas regionais, devendo atrair pressoas da comunidade e turistas.
A programação no cais terá, na segunda-feira de Carnaval, como atrações Dipankada, Zâmbia Axé, Di Bobeira, Zureta e Raylander. A programação promete terminar com muita alegria e animação na terça-feira, com o som das bandas Rastafary, Zureta, Kisamba, Boleros e Cia. e Estância, que prometem também muito reggae, axé music e a rememoração das marchas dos velhos carnavais do passado.

José Leite é o novo presidente da ACI

Associação Comercial de Ilhéus estará sob novo comando na próxima sexta-feira. O empresário Libério Menezes Filho será substituído por José Leite de Souza, que vai dirigir a instituição até fevereiro de 2007, juntamente com os integrantes da nova diretoria, que pretendem implementar um programa de fortalecimento institucional da ACI.
A Associação Comercial de Ilhéus foi fundada no dia 1º de novembro de 1912 e tem participado de todos os grandes movimentos em defesa dos interesses de Ilhéus e da região Sul da Bahia. Nos últimos anos têm participado intensamente das reivindicações para consolidação do Pólo de Informática, visando à instalação do terminal Alfandegado de Cargas no Aeroporto Jorge Amado, e buscando as obras de infra-estrutura no Porto pela Codeba.
A diretoria eleita é integrada pelos vices-presidentes João Brito, Comércio e Serviços; Libério Menezes Filho, Indústria, Agricultura e Agropecuária; Guilherme Menezes, Comércio Exterior e Porto; Alfredo Landim, Turismo; Vânia Monteiro e Clóvis Júnior, secretários;Gilson Serafim e Paulo Ganem, tesoureiros; Antônio Campos, Jamil Ockè, Raildo Júnior, Eduardo Chalhoub e Antonio Costa, suplentes.
A Assembléia Geral será presidida por Alberto Albagli tendo Júlio Adolpho e Maria Thais Alvin como secretários. A Comissão Fiscal com Givaldo Sobrinho, Gilberto Tavares, Roque Fraga, Edmon Darwich, Renato Leite e Jaime Alves Santos.

Portaria do Prouni abre espaço para aluno sem Enem obter bolsa

Uma portaria do governo federal abre espaço para que os interessados em uma das vagas do Prouni (Programa Universidade Para Todos), que não tenham feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), concorram a uma das bolsas oferecidas pelo programa. Para se inscrever no projeto, que financia os estudos em instituições particulares de ensino superior a alunos carentes, o Ministério da Educação exigia que o aluno tivesse feito o exame.
Como apenas as três últimas edições do Enem eram aceitas –foi criado em 1997–, muitas pessoas interessadas em cursar uma faculdade que estavam dentro das outras exigências do programa acabaram sendo eliminadas logo de cara. Algumas até chegaram a recorrer à Justiça para participar do Prouni.

Segundo o artigo 16 da portaria, “as instituições de ensino superior poderão destinar, em caráter excepcional, até um quarto das bolsas integrais e parciais de cinqüenta por cento (meias-bolsas) vinculadas ao Prouni a estudantes que não fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio”.

As universidades e faculdades puderam optar pelo remanejamento de até 25% das vagas no momento da adesão ao projeto.

Ainda de acordo com o texto da portaria, a única exigência do MEC (Ministério da Educação) é que sejam “respeitados os requisitos previstos pelos artigos 1º e 2º” da Medida Provisória que institui o Prouni (não ter diploma de curso superior, ter renda per capita familiar de até três salários mínimos, ter cursado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada, ser professor ou portador de necessidades especiais).

O Prouni ofereceu 112.416 bolsas parciais ou integrais em todo o país. Em três etapas de inscrições, 535 mil alunos se cadastraram. Deste total, 107.126 foram aprovados, não estando incluídas aí as bolsas “separadas” por algumas faculdades.

Assim, milhares de estudantes país excluídos do Prouni, apenas por causa do Enem, ainda podem sonhar com a sala de aula. A questão, agora, é o governo liberar as faculdades para distribuir as vagas às quais têm direito.

A indefinição vem impedindo que algumas instituições completem as vagas oferecidas. A PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), por exemplo, disponibilizou ao Prouni 394 vagas, das quais 311 foram preenchidas por alunos pré-selecionados pelo MEC. Ou seja: 83 continuam disponíveis.

“Simplesmente não sabemos o que fazer. No MEC, ninguém me atende. Só falam comigo por e-mail. Quando pergunto como será o processo para distribuir as bolsas, eles apenas me dizem que estão formulando as regras”, explica Cleide Canheda, supervisora do expediente comunitário da PUC-SP.

Cleide é a responsável por avaliações sócioeconômicas e a distribuição das bolsas de estudos que a PUC-SP oferece. Também ficou a cargo dela a organização do Prouni na universidade.

“Pelo contrato com o Prouni, a PUC pode preencher um quarto das vagas oferecidas ao Prouni segundo critérios próprios. Se eles são próprios, não entendo o que o MEC precisa definir”, afirma Cleide.

Sobras

Das 112.416 bolsas oferecidas pelo governo federal, sobraram 4.939 vagas. Segundo o Ministério da Educação, são de cursos em que há pouca procura, como por exemplo, pedagogia.

Estas bolsas remanescentes concentram-se em apenas 20 das 658 cidades abrangidas pelo programa. Ainda de acordo com o MEC, das bolsas que restaram, somente 302 pertencem ao sistema de cotas.

Na última etapa de inscrições, após verificar a baixa procura pela bolsas parciais, o MEC as vinculou ao Fies (Financiamento Estudantil). Assim, 25% do restante da mensalidade também passaram a ser custeado pelo governo –se assim escolhesse o aluno.

Na próxima fase, todos os alunos pré-selecionados devem se dirigir, até o dia 11 de fevereiro, à instituição escolhida para apresentar os documentos que comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição. O MEC fará então, se necessário, uma reclassificação, para preencher as vagas que ficarem ociosas.

CAMILA MARQUES
da Folha Online

Wilson Nora encara as mandíbulas de Jaws

O maior swell do inverno havaiano marcou a estréia do baiano Wilson Nora nas poderosas ondas de Jaws, em Maui.
No dia 15 de dezembro de 2004, uma ondulação enorme invadiu o Hawaii e fez picos como Jaws e Waimea quebrarem em condições épicas.
Dois dias antes do enorme swell, Wilson Nora surfou ondas de 15 a 20 pés em Jaws.



“Adorei a experiência, apesar de ser muito pouco quando se tratava de 40 ou 50 pés de onda. Mas foi irado, tive como parceiro o meu irmão Yuri Soledade. Até temos planos de consolidar esta dupla, pois foi sucesso total”

No dia em que a “cobra fumou” em Jaws, com séries ultrapassando os 40 pés de face, os big riders brasileiros não queriam puxar o baiano em virtude da sua pouca experiência.
“Era um dia de muito risco, não só pra minha pessoa, mas também para os equipamentos. Vale ressaltar que eu não tinha nada, tudo o que usei foi emprestado”, conta Nora.
O swell foi bastante disputado. Os melhores big riders do mundo pegavam ondas seguidamente, sem chance para iniciantes.
Persistente, o baiano continuou sentado no canal até que o crowd esvaziasse uns 60% e ele conseguisse surfar umas ondas acima de 30 pés, que era o seu objetivo. “Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Surfei Jaws, saí ileso, com o sorriso do tamanho do mundo”, recorda Nora.
O atleta passou praticamente o dia inteiro na água, de 8 da manhã até 4 da tarde, e destacou que os brasileiros estavam arrebentando. “Fiquei amarradão com o desempenho de Danilo, Yuri, Haroldo, Eraldo, Resende e os demais”, diz Nora.



Nora só pôde experimentar o peso das direitas de Jaws quando Carlos Burle perdeu a prancha e foi buscá-la nas pedras.
Enquanto o pernambucano foi resgatar seu equipamento, seu companheiro Eraldo Gueiros rebocou Wilson Nora em duas ondas.
“Eram ondas relativamente pequenas comparando às maiores do dia. Tinham cerca de 20 a 25 pés, mas acredito ter surfado ondas maiores em seguida, quando fui puxado pelo Pato. Surfei em torno de oito ondas com ele”, lembra o atleta.
“A galera estava cansada, já era final de tarde, metade dos jets havia saído da água. Aí, pude pegar umas ondas maiores, com o Pato me rebocando”, conta.
O também baiano Kevin Kennedy estava na mesma situação que Nora. Cheio de disposição e pouca experiência. Acabou se dando mal ao vacar em sua segunda onda e sofrer uma grave lesão no joelho. “Ele garantiu que vai superar o problema e voltar a Jaws com força total”, afirma Nora.
Sensação – Para Wilson Nora, a sensação de pegar a primeira onda foi inexplicável. “Sabia que estava desafiando os meus limites, apesar de ter certeza de que eu podia mais. Quando saí da primeira onda, lembro de ter dito ao Eraldo: agora eu quero vir numa grande”, fala o atleta, lembrando que a primeira tinha uns 20 pés.
O atleta afirma também que estava bem tranqüilo no dia anterior. “Se chegasse lá e não tivesse condições, seria uma parada normal eu não encarar as ondas. Isso foi maneiro porque me deixou dormir tranqüilo e acordar descansado. Estava confiante e preparado psicologicamente”, revela.
Ao chegar em Jaws e ver as ondas, o baiano ficou amarradão e impressionado com o espetáculo que a natureza proporcionava diante dos seus olhos. “Eram ondas gigantescas e que me instigavam de surfá-las. Era um dia especial e eu não podia sair dali sem pegar uma”, fala Nora.
Nora revela que pretende voltar a Jaws com equipamento próprio e adequado para tentar o feito inédito dos seus conterrâneos Yuri e Danilo, que é entubar de backside naquela perfeição gigantesca. Segundo ele, os dois são os únicos no mundo que realizaram essa façanha em Jaws.
Para finalizar, o atleta agradece a Bruno Lemos pelas fotos, Yuri Soledade pelo apoio moral e viabilização do jet-ski para chegarem ao pico, a Pato e Eraldo por terem acreditado e puxado o baiano nas maiores ondas da sua vida.

Por Ader Oliveira
Fotos: Kin.
Bruno Lemos / Lemosimages.com
Fonte: www.waves.terra.com.br

Tubarão ataca surfista em Ilhéus

Um garoto de 12 anos foi atacado por um tubarão nesta quinta-feira, Antônio estava surfando entre 9 e 10 da manhã com mais quatro amigos na praia do Norte, num pico situado nas proximidades de Serra Grande, quando um tubarão de aproximadamente 3 metros mordeu a sua perna.
A vítima sofreu graves ferimentos e corre o risco de ter a perna amputada. Segundo o surfista profissional Wilson Nora, que tem um sítio a poucos metros do local onde rolou o incidente, o garoto perdeu bastante sangue e levou mais de 300 pontos.

Nora revela ainda que ele e o irmão Bruno viram um tubarão na mesma praia há alguns anos atrás. “O bicho estava a uns três ou quatro metros de distância, aí o Bruno me mostrou e saiu fora. Consegui sair remando desesperadamente logo atrás”, conta Wilson.
Depois de conversar com alguns amigos de Antônio, o atleta voltou do hospital com algumas novidades sobre o caso. “Um dos garotos que estava na água disse que se bateu com alguma coisa estranha quando remava na onda, aí avisou os amigos e saiu da água. Porém, a molecada achou que era brincadeira e resolveu continuar”, conta Nora.
Não demorou muito para Antônio sofrer uma forte mordida do tubarão. A dentada do animal causou verdadeiros estragos na perna do garoto, principalmente no tendão.
A turma acha que havia mais de um tubarão na água, pois o garoto que revelou ter se batido com um tubarão estava um pouco do longe do que foi atacado e tudo ocorreu em questão de segundos.
Alguns pescadores desconfiam de que os tubarões foram atraídos pelo cheiro do óleo de baleia. Duas baleias foram encontradas mortas no local há algumas semanas atrás.
Por Ader Oliveira

Bancos fecham no Carnaval e reabrem na Quarta de Cinzas às 12h

As agências bancárias não vão funcionar na segunda e terça-feira de Carnaval, dias 7 e 8, segundo informações da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Os bancos reabrirão para atendimento ao público somente na Quarta-Feira de Cinzas (9), a partir das 12h. O horário de fechamento nesta data será normal.

Nas localidades em que o encerramento do expediente ocorre antes das 15h, o atendimento ao público deverá ter seu início antecipado para garantir no mínimo três horas de expediente ao público.

FACULDADE DE ILHÉUS PROMOVE TROTE INÉDITO

O primeiro dia letivo do ano de 2005 da Faculdade de Ilhéus, na noite da última terça-feira, foi de grande movimentação e surpresas. Inicialmente porque marcou o funcionamento do campus próprio da instituição, construído no bairro Jardim Atlântico, na zona sul, com 18 salas de aula totalmente prontas, nessa primeira etapa. E também pela inovação do trote aplicado nos calouros da Faculdade, dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis, que causou grande repercussão entre alunos e professores.

A idéia da Faculdade de Ilhéus foi realizar duas aulas falsas nas turmas iniciantes, cujos professores foram interpretados pelos atores de Salvador, Sandro Rangel e Amando Damásio, da companhia Alex Buffone, que tinham como objetivo apresentarem-se como professores carrascos, impondo uma espécie de terror na sala de aula. A cena contou com a participação também dos atores ilheenses Bruno Susmaga, Edílson Senna e Pawlo Cidade, que figuraram como alunos da escola, com a finalidade de atuar estimulando a reação dos alunos.

Tudo foi filmado com câmeras escondidas que registraram reações inusitadas dos alunos, a grande maioria inconformada com as provocações e comportamento dos “professores”. A estudante Lucila Cortez, que é do Espírito Santo, reagiu bem antes da aula terminar e saiu da sala para reclamar e solicitar auxílio para um aluno exaltado, em estado epiléptico, que na verdade era o ator Bruno Susmaga. Indignada, disse que não queria mais ficar na escola. “Não deu para perceber em momento nenhum que era encenação. Depois do susto, achei diferente e divertido”, disse Lucila, logo após descobrir que se tratava de um trote. O estudante João Vítor Argolo Silva, soldado da 18a. CSM, disse que o professor proibira veementemente o uso do celular, mas entrava e saía da sala atendendo ao telefone e os alunos começaram a protestar. “Foi um trote bem bolado e criativo”, declarou o aluno.

Os depoimentos foram dados publicamente, durante coquetel de confraternização com todos os alunos, professores, funcionários e diretores da Faculdade de Ilhéus. O diretor Almir Milanesi disse que a abertura do campus “representa a seriedade do nosso projeto, o que mostramos na primeira aula inaugural, em 2002. E também a força do empenho de toda a nossa equipe, que dá credibilidade às nossas ações.”

Embasa justifica aumento da tarifa de água

A Embasa terá que reajustar as suas tarifas de água e esgoto em 12% para compensar o aumento nos custos dos seus insumos de produção (tratamento de água, coleta e destinação final de esgotos) que foi de 43% para materiais e 26% para energia elétrica nas contas da empresa. A empresa também teve aumento na alíquota do Cofins, promovido pelo Governo Federal, de 3% para 7,6% e Pasep, que passou de 0,65 para 1,65%. Para amenizar o desembolso da população, a Embasa dará o aumento em duas parcelas: 7% em primeiro de março e o restante em primeiro de junho. O custo de 10 mil litros de água para a categoria residencial, que representa mais de 90% dos clientes da empresa, terá acréscimo de R$ 0,90, passando de R$ 7,40 para R$ 7,92, em março e R$ 8,30 em junho.
A Embasa tem uma das tarifas mais baixas do país para abastecimento de água e coleta de esgoto, cobrando a quarta menor tarifa entre as 27 concessionárias de outros estados responsáveis por este serviço, na categoria residencial. A receita da empresa lhe possibilita expandir e manter operando sistemas de abastecimento de água e/ou coleta de esgoto em 349 municípios baianos.

Fonte: Agecom

Valor do Fundef é reajustado em 9,91%

O Ministério da Educação determinou o aumento de 9,91% no valor mínimo do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) em relação ao ano passado. Pela primeira vez, haverá valores diferenciados para alunos de escolas urbanas e rurais. O crescimento real medido entre 2003 e 2005 foi de 20,1%, contra queda de 2% verificada entre 1997 e 2002.
Entre 2003 e 2005, o reajuste nominal do Fundef, sem o desconto da inflação medida no período, é de 48,5%, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE.

O valor mínimo anual por aluno da primeira à quarta série será de R$ 620,56 para escolas urbanas e R$ 632,97 para as rurais; da quinta à oitava série, de R$ 651,59 para as urbanas e R$ 664,59 para as rurais. Para alunos da educação especial, R$ 664,00. A previsão para 2005 é repassar R$ 30,5 bilhões por meio do Fundef.

Bahia, Maranhão, Piauí, Alagoas, Pará e Ceará, que não atingiram o valor mínimo determinado pela lei, vão receber complementação da União. Esses estados, que têm 8,8 milhões de alunos no ensino fundamental, incluindo a educação especial, receberão mais recursos para a escola pública. Alagoas tem 686.155 alunos matriculados; Bahia, 2.886.960; Maranhão, 1.475.516; Pará, 1.554.285; Piauí, 663.490; Ceará, 1.585.366.

A complementação custará pelo menos R$ 500 milhões ao governo federal neste ano. Mesmo com o reajuste, o valor mínimo por aluno estabelecido pelo governo federal não chega à média nacional de gasto com o ensino fundamental na rede pública, que é de R$ 950 ao ano.

Com informações do MEC e Folha de S. Paulo

CHIQUINHA GONZAGA É TEMA DE CARNAVAL NO BATACLAN

Dia 07 de fevereiro, o Centro Cultural Bataclan, realiza baile de carnaval ” Abre Alas”, com início às 20 h. O baile homenageará a maestrina Chiqunha Gonzaga, primeira mulher do Chorinho Nacional. Na galeria de exposições acontece desde o dia 1º de fevereiro uma vernisage coletiva intitulada ” Os Famosos”, assinada por um grupo de artistas de variados estados brasileiros, ficando até dia 08 de fevereiro.
Chiquinha Gonzaga

Ao se comemorarem os 150 anos de nascimento da compositora Chiquinha Gonzaga (Francisca Edwiges Neves Gonzaga) e o centenário da primeira marcha carnavalesca composta no Brasil, foi ao ar pela TV uma mini-série constituída de muito bem elaborados capítulos, cujo intuito básico era o de ser fiel à realidade histórica de uma vida conturbada, sofrida, cheia de aventuras e, na seqüência, mostrar fatos insólitos até, e acontecimentos inesperados,

fruto da observância à veracidade registrada nas poucas biografias existentes.
Mas o que houve de mais marcante na série televisiva foi o enfoque (quase panfletário) da redenção da mulher no cenário histórico do Brasil.

Mostrando uma sociedade integralmente voltada aos interesses masculinos, à supremacia do macho, à liberdade quase total deste em detrimento da submissão institucionalizada da fêmea, na sua condição de objeto servil; meramente produtora de condições de base para que o marido e senhor – e só ele – pudesse exercer as funções que a sociedade lhe cobrava.

Não poderá também escapar à nossa análise o fato de ter sido a escravidão o processo operativo da estrutura econômica brasileira até fins do século XIX, consubstanciada numa legislação opressiva, determinista, enfática quanto à vida da sociedade colonial.

Nela, cada personagem tinha um lugar predeterminado, indiscutivelmente estabelecido e acatado sem qualquer direito a contestação ou crítica por parte de quem quer que fosse.

Desta forma, cabia ao homem o direito à propriedade, às finanças, à mulher e aos filhos.
Nesse cenário oprimente é que vai se inserir Chiquinha Gonzaga (nascida a 17 de outubro de 1847): E ainda em condição piorada pela origem: a mãe era pobre, mestiça e solteira. Chiquinha fora fruto de uma paixão: a de um jovem militar cuja aventura, no entanto, prolongou-se por toda a vida, sem, contudo, jamais chegar a legitimar-se.

O jovem José Basileu Neves Gonzaga reconheceu a filha, embora trigueirinha, o que, na época significaria condição social inferior, dando-lhe um nome e a educação de uma boa moça de sociedade; inclusive tendo o cuidado de propiciar-lhe o estudo de um instrumento musical – o piano.
Mas a partir do momento em que a moça começa mostrar pendores para a arte dos sons, enfaticamente desaprova essa ousadia, esse desatino.

Mais do que rápido, aos 16 anos, impõe-lhe o casamento com um jovem também militar, de boa família. Este faz eco ao sogro, desaprovando terminantemente qualquer interesse mais sério por aquilo que era sinônimo de boemia, de libertinagem, de desonestidade até. A música não tinha lugar na vida de uma prendada senhora cuja função era a de servir ao homem ao qual jurara dedicação
total no altar do casamento.

O casamento fracassou.. E para espanto de toda a família, desespero do marido e abatimento profundo do pai (que nem no leito de morte perdoou a filha), Da. Francisca Gonzaga do Amaral abandonou o marido. O escândalo estava armado: mulher que abandonava o marido era considerada leviana, perdida, quase na condição de prostituta.

Retornemos agora aos capítulos da mini-série da Globo: o primeiro escândalo é focalizado como meramente corriqueiro (nos dias de hoje).
Mas nos episódios que se seguem, a sucessão de surpresas correspondem à quase absoluta realidade histórica: o caso com o engenheiro João Batista de Carvalho, com o qual vem a ter o terceiro filho, a breve duração desse relacionamento, a vida humilde num cômodo barato de aluguel, o quase romance com o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, a frenética paixão pelo grande maestro Carlos Gomes (que a TV mostrou como efetivo relacionamento, mas a verdadeira história não confirma este fato) e finalmente a aceitação de um companheiro extremamente jovem (ela com 52 anos, ele apenas com 16) com o qual viveu por mais de 35 anos – até sua morte em 1935.

Mas, como observamos, a mini-série centrou sua atenção na luta de uma mulher -pária da sociedade – que acreditava naquilo que demoraria para acontecer: a igualdade dos sexos, a ascensão em importância de quem acreditava que a mulher tinha os mesmos direitos.
Isto é mostrado pela criação de personagens fictícias que enfatizam e enriquecem a cena: uma vizinha submissa que sucumbe, dançarinas indiferentes aos preconceitos, outra personagem que abandona o marido opressor, incentivada pela protagonista da mini-série, uma jovem explorada e prostituída por um meliante, também auxiliada por Chiquinha Gonzaga.
O texto resgata e enaltece a força extraordinária de uma mulher que, suplantando o sofrimento a que é submetida, impõe sua vocação artística e a liberdade pessoal.

E o que é mais importante, ressaltamos mais uma vez: a veracidade dos fatos. Chiquinha Gonzaga foi abolicionista, feminista, republicana, lutou pelos direitos autorais dos artistas, fundando a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT) existente até hoje existe. Comprou com imenso sacrifício a alforria de um escravo, vendendo na rua suas músicas. Foi no Brasil a primeira mulher a escrever música para o teatro, a primeira a reger uma orquestra, a primeira a escrever uma marcha carnavalesca (Ó Abre Alas), e, com Antônio Callado, participou da criação do gênero Choro.

Mas somente em 1883 conseguiu ver sua obra nos palcos (só os homens, até então, poderiam escrever para o teatro): encomenda de uma companhia portuguesa de operetas em turnê pelo Brasil.
E em 1885 atreveu-se a reger uma orquestra integrada por músicos da banda da Polícia Militar do Rio de janeiro – era a primeira vez que uma mulher empunhava uma batuta no Brasil.

Nada intimidava essa maravilhosa criatura que parece ter antecipado a sua época; mas não: ela veio no momento certo; o seu pioneirismo é abriu as portas para a redenção.
Valeu a pena ter havido uma Chiquinha Gonzaga e, para nós músicos, é um orgulho saber que sua bandeira fora a nossa arte.

Embora tenha aperfeiçoado seus estudos de piano com o insigne compositor Artur Napoleão, a música de Chiquinha Gonzaga era estritamente voltada para as tendências populares. Compôs canções, choros, tangos, marchas, mas principalmente polcas e valsas. Várias dessas obras conquistaram grande popularidade. Estruturalmente são peças simples, curtas, priorizando a linha melódica, geralmente em função da poesia – quase a totalidade das obras destina-se ao canto com acompanhamento pianístico.

Ressalta, no entanto, a beleza de muitas dessas linhas melódicas, algumas delas primorosas, como é o caso de Lua Branca, que nos encantam, nos levam a retê-las na memória e a repeti-las incansavelmente. Ou, ainda, quanto ao ritmo característico do choro ou do tango, tendo-se eternizado o famoso Corta-Jaca, legítimo documento do nosso acervo popular, tão fascinante e envolvente.

Chiquinha Gonzaga é hoje um dos nomes mais importantes da história da nossa música. Pelo seu pioneirismo e pela beleza dos seus trabalhos merece toda a nossa atenção e respeito. Inclusive o dos jovens músicos que tem o dever de conhecer a vida e a obra desta empolgante compositora patrícia.

CRONOLOGIA

1847 – Nasce no Rio de janeiro a 17 de outubro.
1863 – Casa-se com Jacinto Ribeiro do Amaral.
1864 – Nasce seu primeiro filho: João Gualberto.
1865 – Nasce sua filha Maria.
1866 – Embarca com o marido no navio São Paulo, por este fretado, que transporta tropas para a Guerra do Paraguai.

1869 – Abandona o marido. Conhece o flautista Joaquim Antônio Callado.
1876 – Vive com o engenheiro João Batista de Carvalho. Nasce a filha Alice.
1877 – Primeira obra editada: a polca Atraente, que em nove meses chega à 15ª edição.
1879 – Começa a instrumentar, com autodidatismo.
1880 – Anuncia-se publicamente como professora de várias matérias.
1883 – Tentativa frustrada de musicar libreto de Arthur Azevedo (a produção teatral não aceita uma mulher como autora da música).
1885 – Estréia como maestrina.
1888 – Extinção da escravidão no Brasil, pela qual durante tantos anos Chiquinha Gonzaga lutara. 1889 – Proclamação da República, outro anseio da compositora.
1890 – Nasce a primeira neta.
1891 – Falecimento do pai.
1896 – Falecimento de Rosa, sua mãe.
1899 – Carnaval. Compõe Ó Abre las. Conhece João Batista, jovem português de 16 anos que seria seu companheiro até o fim da vida.
1902 – Viaja para a Europa.
1904 – Segunda viagem à Europa.
1906 – Instala-se em Portugal.
1909 – Retorno ao Brasil.
1911 – Inicia intensa atividade musicando peças teatrais para os espetáculos por sessões dos cine-teatros da Praça Tiradentes (RJ).
1912 – Estréia Forrobodó, seu maior sucesso teatral.
1913 – Deflagra campanha em defesa pelo direito autoral dos compositores e teatrólogos.
1914 – Lançamento, com grande sucesso, do tango Corta-Jaca.
1917 – Participa da fundação da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
1919 – Grande éxito da peça de costumes regionais Juriti.
1925 – Recebe homenagens consagradoras da SBAT e reconhecimento do país inteiro.
1933 – Falecimento do filho João Gualberto em São Paulo. Aos 85 anos escreve sua última música: Maria.
1934 – Falecimento da filha Maria.
1935 – Morre no dia 28 de fevereiro.
Dois dias depois realiza-se o primeiro concurso oficial das escolas de samba.

Shows na Etiópia comemoram 60 anos de Bob Marley

A Etiópia iniciou na terça-feira 01 de fevereiro, um mês de comemorações pelos 60 anos de nascimento do ídolo da música reggae Bob Marley. Centenas de milhares de pessoas, entre elas estrangeiros de todo o mundo, devem participar do programa de eventos e shows intitulado Africa Unite – nome de uma das canções do artista. O ponto alto da festa será uma gigantesca apresentação musical no dia do aniversário de Marley, 6 de fevereiro, na capital etíope, Adis Abeba. O aniversário do cantor jamaicano é celebrado todos os anos. Esta, porém, é a primeira vez que um evento de grande porte do gênero acontece fora da Jamaica, país de origem de Marley.

A música de Bob Marley sempre foi bastante popular na Etiópia.Os etíopes estão satisfeitos também com o movimento turístico que o evento proporciona, e a conseqüente entrada de moeda estrangeira na economia local.As bancas de CDs da capital etíope, que geralmente tocam em alto volume a música pop do país, agora embalam quem passa na rua ao ritmo de Get up, Stand Up e I Shot The Sheriff – grandes sucessos de Marley.

A Etiópia foi o local escolhido devido às suas ligações com o movimento rastafári, ao qual Marley pertencia.O falecido imperador etíope Haile Selassie era líder espiritual dos rastafáris. A viúva de Bob Marley, Rita, tem gerado polêmica na Jamaica recentemente porque deseja transferir os restos mortais de Bob Marley para realizar um novo enterro na Etiópia. O cantor morreu de câncer em 1981, aos 36 anos.

BBC Brasil

COLO-COLO EMPATA E DEIXA ESCAPAR LIDERANÇA

A 5ª rodada do Campeonato Baiano de Profissionais, que encerrou a fase classificatória de “ida”, movimentou a Capital e Interior na noite de ontem, com a realização de seis jogos.

Atlético 0x2 Bahia
Vitória 3×0 Catuense
Camaçariense 1×1 Camaçari
Poções 1×1 Itabuna
Ipitanga 2×0 Palmeiras
Colo-Colo 1×1 Fluminense

Os resultados não modificaram as lideranças dos Grupos, que continuam em poder de Vitória (Grupo 1), Bahia (Grupo 2) e Fluminense (Grupo 3). O Ipitanga, que venceu o Palmeiras em Terra Nova, assumiu a vice-liderança do Grupo 1, enquanto que o Camaçari, que empatou com Sport Camaçariense no “Clássico do Pólo”, ficou com a segunda colocação do Grupo 2.

O Campeonato Baiano tem um pequeno recesso, para os festejos de Carnaval, voltando no dia 12/02, com a partida Catuense x Vitória. No dia 13/02, mais cinco partidas. Confira: Itabuna x Poções, Palmeiras x Ipitanga, Camaçari x Sport Camaçariense, Fluminense x Colo-Colo e Bahia x Atlético.

Como ficou a classificação do Baianão 2005:
Classificação – Grupo 01 PG JG VIT EMP DER GP GC SD
1º Vitória 10 04 03 01 00 10 01 09
2º Ipitanga 08 04 02 02 00 06 03 03
3º Atlético 06 04 02 00 02 03 04 -01
4º Camaçariense 02 04 00 02 02 02 04 -02

Classificação – Grupo 02 PG JG VIT EMP DER GP GC SD
1º Bahia 07 04 02 01 01 05 03 02
2º Camaçari 05 04 01 02 01 04 05 -01
3º Catuense 04 04 01 01 02 02 05 -03
4º Palmeiras 01 04 00 01 03 01 08 -07

Classificação – Grupo 03 PG JG VIT EMP DER GP GC SD
1º Fluminense 08 04 02 02 00 05 02 03
2º Colo-Colo 06 04 01 03 00 05 04 01
3º Juazeiro 05 04 01 02 01 04 04 00
4º Itabuna 03 04 00 03 01 03 05 -02
5º Poções 02 04 00 02 02 04 06 -0

TIM Sessions vai agitar finais de tarde em Ilhéus

Jazz de qualidade tocado ao pôr-do-sol, na avenida Lomanto Júnior, em Ilhéus, é o que promete para amanhã e sexta (dias 3 e 4) o projeto musical TIM Sessions. Executado numa parceria entre a Prefeitura e a empresa de telefonia celular TIM, o evento traz a Ilhéus a mais importante banda instrumental da Bahia, “Os Melódicos”. O projeto está sendo levado para os principais destinos turísticos do Estado.
A banda, integrada pelo baterista Ivan Huol, o baixista Ivan Bastos, o guitarrista Paulo Mutti e o saxofonista Paulo Cedraz, é reconhecida pela grande capacidade de improviso e de recriar melodias a partir de temas variados. Um caminhão com seis metros de extensão será usado como palco para as apresentações. A banda “Os Melódicos” promete para o público um repertório seleto, que inclui jazz, música instrumental em geral e bossa-nova.
O secretário municipal de Turismo, Raymundo Mazzei, afirma que o TIM Sessions é mais um importante evento para o turismo de Ilhéus. Mazzei destaca a riqueza dos atrativos naturais do município e diz que agora se precisa investir para “incrementar a programação de atividades, criando novos atrativos para o turista e a população local”.

Conselho de Saúde elege novos membros na quinta

Serão eleitos nesta quinta-feira (3) os novos membros do Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus. A votação está marcada para começar às 17 horas, na nova sede da Casa dos Conselhos (Avenida Bahia, 512, Cidade Nova) e vai reunir representantes da Secretaria Municipal de Saúde, instituições prestadoras de serviços no setor e sociedade civil organizada.
A secretária interina de Saúde de Ilhéus, Vera Jasmineiro, destaca a importância do Conselho, como responsável pela fiscalização do cumprimento das políticas públicas de saúde. “O Conselho é um instrumento democrático que permite a participação da comunidade no acompanhamento das ações nessa área”, enfatiza.

Outeiro promove louvor a Nossa Senhora de Lourdes

A comunidade do Outeiro iniciou nesta quarta-feira (2) a festa de louvor à Nossa Senhora de Lourdes, com o tema “Eucaristia: Sinal de Unidade”. A programação se estende até o dia 11 e inclui novenário, palestras, missa solene e uma caminhada pelas principais ruas do bairro.
As atividades do novenário terão início sempre às 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, abordando questões relacionadas à eucaristia e ao evangelho. Na abertura da programação, nesta quarta, a palestra vai tratar do subtema “Eucaristia: sinal de partilha entre irmãos”. Além da comunidade local, são convidados para o evento integrantes de diversos movimentos católicos, clubes de melhor idade, entre outros.
Os organizadores da festa solicitaram dos participantes e convidados a oferta de alimentos para as obras assistenciais da paróquia. As atividades têm à frente o pároco Nildemar Andrade Santos, o vigário João Borges e diversos grupos da comunidade.
O encerramento do novenário está programado para o dia 11, quando será realizada a grande festa de louvor a Nossa Senhora de Lourdes. Para este dia, está prevista alvorada às 5h da manhã; às 7h30min, será realizada a Missa da Unção dos Enfermos; e a partir das 18h, acontecerá a Caminhada de Fé pelas ruas do bairro. Uma missa solene, às 19h30min, fecha a programação.