Cinco marcas de leite em pó são retiradas do mercado

Cinco marcas de leites em pó serão retiradas do mercado por suspeita de adulteração, conforme informou nesta quinta-feira (15) a Polícia Federal da Paraíba.
A decisão afeta todos os lotes das marcas Só Beber, Naturesse, Bom Du Leite, Cilpe e Big Leite, produtos que são embalados pela empresa Big Leite Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.
Na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Lactose , para desarticular uma quadrilha acusada de adulterar leite em pó integral, falsificar notas fiscais, sonegar impostos e corromper funcionários públicos.
Os agentes cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão na Paraíba, em Pernambuco, na Bahia, no Ceará e em Santa Catarina.

Sete pessoas foram presas, incluindo um funcionário do Ministério da Agricultura, os proprietários da Big Leite e funcionários da empresa, informou ao G1 a delegada Luciana Paiva Barbosa, chefe da delegacia de repressão aos crimes fazendários da Polícia Federal da Paraíba.

De acordo com a PF, a empresa Big Leite adquiria o leite a granel e o reempacotava em volumes menores para revender o produto no varejo. Durante o reempacotamento, a empresa substituiria cerca de 50% do leite por soro.

O G1 entrou em contato com os advogados da Big Leite, mas eles ainda não se manifestaram sobre o assunto.

G1

Aids: gays não usam camisinha e casos aumentam

Uma pesquisa da organização não-governamental Arco-íris, do Rio de Janeiro, chamada Juventude Gay, Comportamento e Aids realizada no final de 2007 com 150 com jovens, de 14 a 29 anos, mostrou que 51,6% dos gays, dos homens que fazem sexo com homens e dos travestis entrevistados declararam abrir mão da camisinha em pelo menos alguma situação em que houve dificuldade de negociar o uso do preservativo.
No início deste ano, a coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde ao lançar o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis apontou aumento do percentual de casos de Aids nesse grupo.
Dos infectados por HIV, na faixa etária entre 13 e 19 anos, os gays, os HSH e os travestis correspondiam a 40% dessa população, em 2005. Em 1999, essa parcela era de 18%.

Quase 90% dos brasileiros são contra fumo em locais fechados, aponta pesquisa

Uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha para a organização não-governamental ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) mostra que 88% dos brasileiros são contra o fumo em locais coletivos fechados. No ano passado, a mesma pesquisa foi realizada apenas no Estado de São Paulo e a proporção foi idêntica.
Desta vez, foram ouvidas 1.992 pessoas em 150 municípios. Entre elas, 23% se declararam fumantes. Do total, 6% foram parcialmente contra e 82% totalmente contra.

Para a ONG, quando o local é fechado, mesmo com área separada para fumantes, há prejuízo para os demais clientes e para os funcionários. “É questão de saúde pública e também ocupacional”, diz a vice-diretora da ACT, Mônica Andreis.

A pesquisa mostrou que a maior rejeição ao fumo ocorre em restaurantes (89%), depois em lanchonetes (86%), casas noturnas (72%) e bares (71%). Nesse ponto apareceu a maior diferença entre a pesquisa nacional e a entre paulistas. Em São Paulo, a porcentagem contra o fumo em restaurantes é igual, mas em bares e casas noturnas cai para 59% e 58%.

“Achamos o resultado nacional muito bom porque mostrou que, assim como São Paulo, o país todo tem a percepção de que o fumante passivo é prejudicado”, diz a vice-diretora. “Esperamos com isso tanto o aumento na fiscalização da lei que já existe quanto o aperfeiçoamento dela.”

Os pesquisadores também perguntaram aos entrevistados se eles mudariam a freqüência a locais fechados caso o fumo fosse proibido. Em restaurantes, 63% disseram que não mudariam, 9% iriam menos e 28% mais. Em bares, 64% disseram que manteriam a freqüência, 15% iriam menos e 21% mais.

Clientes satisfeitos

O diretor-jurídico da Abrasel (associação de bares e restaurantes), Percival Maricato, disse discordar do resultado da pesquisa. “Se o cliente estivesse insatisfeito com a fumaça do cigarro, o dono seria o primeiro a mudar isso”, diz ele.

Maricato defende que, em lugares como São Paulo, onde há cerca de 50 mil estabelecimentos do gênero, é possível dar a opção ao cliente.

“Alguns lugares podem proibir, põe uma placa e pronto. Mas tem gente que fuma ou namora fumante, tem amigos e quer uma opção onde seja permitido.”

Folha de São Paulo

Feira destaca culinária na Faculdade de Ilhéus

A III Fenopo – Feira de Negócios e Oportunidades da Faculdade de Ilhéus, encerrada no último sábado, apresentou estandes de negócios estimulados pelos alunos de Administração e de Ciências Contábeis, além da culinária típica de todas as regiões do País. Este ano, o evento contou com a participação dos estudantes do curso de Nutrição, recentemente implantado na instituição, e com a realização, em paralelo, do I Seminário de Administração e Ciências Contábeis.


A feira contou também com estandes de artesanato indígena, de papel e bijuterias, de empresas produtoras de doces e eventos, de geléia de frutas, da editora Atlas e do laboratório Bioclin, que, durante o evento, realizou exames gratuitos para identificação do tipo sanguíneo das pessoas. Segundo a diretora acadêmica da Faculdade, Sandra Milanesi, a próxima meta da feira será integrar os alunos dos cursos de Enfermagem e Direito na produção do evento.

Seminário – O I Seminário de Administração e Ciências Contábeis foi aberto com uma palestra do professor doutor Clóvis Luís Padoveze, na quinta-feira, sobre A Importância da Ciência Contábil para a Administração das Organizações. Em seguida, houve palestra de Arão Sapiro sobre A Convergência da Ciência da Administração e da Ciência Contábil. Na noite seguinte, o professor Wilson Alberto Zappa Hoog abordou os Conceitos Contemporâneos do Fundo de Comércio, e o professor Marcos Hashimoto discorreu sobre o Comportamento Empreendedor.

Minicursos – Os minicursos realizados no sábado também contaram com intensa participação de estudantes e empresários. Pela manhã, a professora Virgínia Helena de Freitas ministrou sobre Atendimento ao Cliente Interno e a professora Suede Araújo sobre Saúde do Trabalhador. À tarde, o professor Gilvan Tavares deu curso sobre A Importância do IPTU para a gestão municipal; o professor Almir Milanesi sobre o tema Formando Empreendedores; e a professora Maria Luiza Heine sobre o tema Região Cacaueira do Sul da Bahia: Uma História de Empreendodorismo.

VM – DRT/Ba 2459
Em 16.05.2008

Projetos limpos movimentam US$ 12,8 bilhões

O Banco Mundial publicou o relatório anual Estado e Tendências do Mercado de Carbono, que confirma o grande crescimento do mercado em 2007 em comparação a 2006, dobrando em volume financeiro. Segundo a estimativa do Bird, o mercado de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) movimentou US$ 12,8 bilhões no ano passado.
Para o especialista Maurik Jehee, responsável pelas vendas de crédito de carbono do ABN Amro Real, outro ponto positivo é que 68 países já estão fazendo projetos de MDL, o que representa investimentos em países emergentes, mesmo ainda havendo uma concentração nos três principais, China, Índia e Brasil.

A expectativa é de que o mercado mantenha o crescimento este ano “Mas o que preocupa é que os investimentos estão diminuindo e suas causas já são conhecidas. Com o crescimento do número de projetos em andamento, o tempo até registro dos projetos aumenta cada vez mais”, diz Jehee. Há muito trabalho e escassez de pessoal para fazer a validação e verificação, o que muitas vezes atrasa os projetos em meses. “Como resultado desse aumento do prazo há um maior risco de uma mudança na metodologia no meio do caminho, o que leva a mais atrasos.”

Os chamados MDL programáticos são considerados um potencial para desenvolver grande número de pequenos projetos com as mesmas características, até no nível de domiciliar. Apesar de anunciado há mais de um ano, não há ainda nenhum projeto aprovado. O monitoramento, entre outros obstáculos, ainda é bastante complexo e por enquanto a promessa de aceleração dos projetos não se concretizou, informa Jehee.

Outro fator preocupante é a falta de definição sobre as regras do próximo período de compromisso das negociações para reduzir os efeitos do aquecimento global, pós-2012. “Existe esperança, porém, especificamente na área do MDL. O mais importante projeto de lei para um sistema de cap-and-trade nos Estados Unidos sofreu algumas alterações recentemente. Pela primeira vez o projeto prevê a possibilidade para as empresas norte-americanas de comprar RCEs de projetos de MDL para cumprimento parcial das suas metas. O candidato à presidência dos EUA e senador John McCain já expressou seu apoio ao projeto.

“Se for aprovado, seria um sinal positivo por duas razões: aumentam as chances de os EUA assinarem um acordo global após 2012, o que levaria a Europa a assumir uma meta de redução de 30% e a aumentar o seu limite de importação de RCEs e, com a possibilidade de venda de créditos de carbono nos EUA, cria-se de fato um mercado global para os projetos de MDL”, afirma. Jehee reconhece, porém, que isso ainda é um fator distante “e os mercados ainda não refletem esta oportunidade nos preços após 2012”.

DiárioNet

Inadimplência sobe 7,5% em abril, mostra Serasa

O índice de inadimplência dos consumidores medido pela Serasa subiu 7,5% em abril ante o resultado registrado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com março, o índice apontou recuo de 3,1%. Nos quatro primeiros meses de 2007, a inadimplência pessoa física acumula alta de 6,7%, na comparação com igual período do ano passado.
Segundo a Serasa, a inadimplência pessoa física vem se acelerando nos últimos meses em decorrência do aumento do endividamento da população. A empresa explica que o recuo de 3,1% do indicador entre março e abril é apenas fruto de uma movimentação sazonal da inadimplência e não indica necessariamente uma tendência.

Nos quatro primeiros meses deste ano, 43,1% da inadimplência dos consumidores estava nas dívidas com os bancos. No segundo lugar no ranking de representatividade da inadimplência estão os débitos com cartões de crédito e financeiras, com 31,5%. Os cheques sem fundos aparecem em seguida, com 23,1%. No final da lista, estão os títulos protestados, com 2,3% das dívidas.

Entre janeiro e abril, o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 1.365,92, o que representa um aumento de 7,1% sobre o valor apurado no mesmo período do ano passado. Para as dívidas com cartões de crédito e financeiras, o aumento foi de 25,4%, chegando a um valor médio de R$ 433,62.

Já para os cheques sem fundo, o valor médio neste período foi de R$ 637,01, representando uma alta de 6,5% diante da mesma base de comparação. Da mesma forma, com avanço de 12,3%, o valor médio dos títulos protestados chegou a R$ 915,00 nos primeiros quatro meses do ano.

G1

Pobres pagam mais impostos que ricos

Os 10% mais pobres do país gastam 32,8% de seus rendimentos com impostos. Já para os 10% mais ricos, a carga tributária representa 22,7% do total da renda. O diagnóstico foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no levantamento Justiça Tributária: Iniqüidade e Desafios, apresentado nesta quinta-feira (15).
Os 10% mais ricos ainda concentram 75% da riqueza do país. De acordo com o levantamento, a diferença entre o percentual da carga tributária sentida pelas duas camadas sociais deve-se ao peso dos impostos diretos, que incidem sobre o consumo.

Segundo o Ipea, os mais pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que os ricos. O imposto equivale a 6% dos rendimentos dos pobres e 5,7% da renda dos mais ricos.

O levantamento também mostrou que, em 2006, o Índice de Gini, parâmetro internacional que mede a desigualdade social de uma população foi de 0,56. O índice varia de zero (perfeita igualdade) a um (completa desigualdade).

O resultado de 2006 é melhor que índices de anos anteriores, mas ainda é praticamento o mesmo medido na década de 1970.

Ibahia

Carmelita reivindica reforma do Centro Social Urbano-CSU

Há alguns anos que o Centro Social Urbano de Ilhéus necessita de uma revitalização, a infra-estrutura está muito danificada, carente de todos os tipos de intervenções físicas, elétricas, hidráulicas e o muro está praticamente todo desmoronado, o que vem causando grandes constrangimentos e problemas aos moradores do entorno do CSU, funcionários e aos usuários dos serviços ali prestados.

Por isso a vereadora Professora Carmelita enviou um pedido formal de reforma das instalações do Centro, ao Secretário Estadual de Desenvolvimento Social e Combate a pobreza Sr. Valmir Assunção titular da pasta responsável pela entidade.

No documento ela explica a situação de abandono que se encontram as instalações deste importante instrumento de promoção social e chama a atenção especialmente para a questão do muro que está muito danificado.
O secretário enviou documento afirmando que fará todo o esforço possível para atender a reivindicação de Professora Carmelita e que virá pessoalmente verificar a situação do Centro Social Urbano de Ilhéus.

Rildo Motta

Prefeitura Municipal de Ilhéus

Prefeito repudia ação de vandalismo contra trevo

Comissão apresenta alternativas para interdição parcial da ponte

Dia do Assistente Social é comemorado em Ilhéus

Atletas ilheenses buscam apoio para formar Liga de Jiu Jtsu

Prefeito de Ilhéus participa de Seminário da Amurc


Prefeito repudia ação de vandalismo contra trevo

O prefeito Newton Lima lamentou a atitude dos vândalos que durante a madrugada de hoje (15) depredararm o trevo construído na rua 7 de Setembro, centro de Ilhéus, numa iniciativa da administração municipal para reorganizar o trânsito naquele local. De acordo com testemunhas, cinco homens mascarados, portando marretas, promoveram a ação que derrubou a luminária, arrancou as plantas do jardim e quebrou o concreto da base do trevo. O ato de vandalismo ocorreu às 4 horas da madrugada de hoje (15), e foi presenciado por taxistas que trabalham próximo ao local e deixou indignados moradores da rua 7 de setembro e áreas adjacentes.

Os homens chegaram num carro tipo corola prata e caminhão baú de cor amarela, agiram e evadiram-se do local rapidamente. Para o prefeito Newton Lima, os responsáveis pela ação de vandalismo não devem ter nenhuma noção de onde vem o dinheiro que o município está disponibilizando para a realização das obras. “Os recursos que estão sendo investidos na infra-estrutura da cidade são oriundos de taxas e impostos pagos pelos morados, por esta razão, atitudes desta natureza merecem todo o meu repúdio porque dilapida o patrimônio público, bem da coletividade”. .

O trevo foi construído recentemente sob a responsabilidade da Secretaria de Serviços Urbanos do município, com o objetivo de promover o ordenamento do trânsito nas ruas 7 de Setembro, Carneiro da Rocha, Ana Néri e praça Cairu, além de embelezar o local. Outro aspecto observado pelo secretário Carlos Freitas em relação ao trevo refere-se ao melhoramento urbanístico produzido no conjunto praça Cairu e 7 de Setembro.

A redução de acidentes na área, uma vez que o trevo disciplina o tráfego de pedestres e de veículos também foi citado pelo secretário, o qual ressaltou que outra preocupação foi com o aspectos visual, plantando-se mudas ornamentais no meio do trevo, instalando-se luminária estilizada para humanizar e embelezar uma das áreas mais movimentadas da cidade de Ilhéus. Segundo o prefeito Newton Lima, tudo será feito para que os culpados sejam conhecidos e punidos, “e para isso já determinamos que todos os setores competentes da Prefeitura agilizem as medidas”, afirmou.

Comissão apresenta alternativas para interdição parcial da ponte

Devido aos transtornos causados nos últimos dias 05 e 06, com a interdição parcial da Ponte Lomanto Junior, foi criada uma comissão para avaliar as melhores alternativas para minimizar o impacto causado pelas obras no local. Durante reunião na manhã desta quarta-feira (15), entre representantes da Prefeitura de Ilhéus, Câmara de Vereadores, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), Associação Comercial de Ilhéus (ACI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Capitania dos Portos e concessionárias do transporte coletivo e Ciretran, foram dadas sugestões de quais medidas serão adotadas para diminuir os prejuízos à população.

Durante o encontro, realizado no Salão Nobre do Palácio Paranaguá, cada segmento da sociedade expôs o seu ponto de vista sobre o assunto a partir da avaliação do grande fluxo sobre a Ponte Lomanto Junior. “Calculamos que, por hora, passam cerca de mil veículos. Com o fechamento de uma das pistas, os transtornos são inevitáveis”, declarou a secretária de Transporte e Trânsito, Elza Maria Nogueira de Carvalho.

O transporte marítimo foi colocado como alternativa para facilitar o acesso entre a zona sul e o centro de Ilhéus, caso a Ponte volte a ser interditada. O delegado da Capitania dos Portos, o capitão de corveta André Luis de Jesus, disse que há uma embarcação, com capacidade para 100 pessoas que está autorizada para realizar o serviço. Porém, devido ao grande fluxo de pessoas, concluíram que o tempo de embarque, desembarque e travessia seria longo, podendo durar cerca de 40 minutos.

O secretário de Engenharia e Obras, Paulo Goulart, sugeriu que fosse solicitado ao Departamento de Estradas de Rodagens (Derba), o laudo sobre as condições da Ponte Lomanto Junior, o orçamento da obra e como será executada. “Precisamos saber quais passos serão dados a fim de garantir que a recuperação possa ser bem feita”, explicou. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia também fez um relatório, que será encaminhado para apreciação da Secretaria.

A representante do Crea, Tatyana Bonfim, informou que a Ponte Lomanto Junior tem 42 anos e nunca passou por manutenção. “As intervenções são necessárias, pois não se tem uma avaliação precisa sobre as condições da estrutura. Esta é a única forma de prevenir futuros acidentes”, declarou a inspetora. Ela ainda informou que, para a realização das obras de intervenção, será preciso a interdição de uma das pistas, pois serão trocadas placas inteiras do piso.

Após a apresentação de várias sugestões sobre as melhores alternativas para minimizar os impactos da interdição parcial da Ponte, foi acordado que o ideal seria a consultoria técnica de empresas especializadas. O diretor da empresa São Miguel, João Soares, disponibilizou-se a entrar em contato com a Plano Engenharia para realizar a consultoria a cerca do trânsito. Uma nova reunião foi marcada para a manhã da próxima quarta-feira (21), com a presença do representante da empresa mineira, que tem experiência no ordenamento do trânsito de capitais, como Curitiba e Belo Horizonte.

Dia do Assistente Social é comemorado em Ilhéus

O Dia Nacional do Assistente Social foi celebrado em Ilhéus nesta quarta-feira (15) com atividades e serviços voltados ao idoso. O evento, realizado pelo curso de Serviço Social da Unitins e Univale, aconteceu na Praça J.J. Seabra, com apoio das Secretarias Municipais de Saúde e de Assistência Social. Segundo a coordenadora da iniciativa, Salma Galvão, “o objetivo foi divulgar a existência do curso na cidade, explicando qual o papel do assistente social e valorizando os idosos”.

Com o tema: Direito do Idoso – uma ação social, foram oferecidos serviços de vacinação, aferição de pressão arterial, nutrição, fisioterapia e odontologia. Também houve aconselhamento sobre doenças sexualmente transmissíveis, massoterapia e consultoria a cerca do Estatuto do Idoso. Para conduzir as atividades, estiram presentes alunos do 1º, 3º e 5º semestres dos cursos de Serviço Social.

Para fechar o evento alusivo ao dia do Assistente Social, a partir das 16 horas, foi realizada uma caminhada pelas principais ruas do centro de Ilhéus. A intenção principal foi chamar a atenção de todos sobre a importância dos idosos, como eles devem ser tratados para continuarem se sentindo produtivos e inseridos na sociedade.

Atletas ilheenses buscam apoio para formar Liga de Jiu Jtsu

“Se conseguirmos nos organizar fundando uma Liga, estaremos em melhores condições de obter patrocínio e de realizar competições constantes com os atletas da região”. Esta foi a perspectiva do lutador e professor de Jiu Jtsu Rogério Marshal, apresentada ao secretário de Esporte e Cidadania de Ilhéus, Ivanilton Lima, na tarde da última quarta-feira, dia 14. Acompanhado do também lutador Francisco Morais Freire, de 17 anos, Rogério afirmou que a criação de uma Liga ilheense de Jiu Jtsu será de fundamental importância para atrair novos integrantes e para promover cursos, seminários e competições constantes com os atletas da região.

Para Rogério Marshal, com a fundação de uma Liga, também será possível manter o ritmo de treinos para disputar os campeonatos. “Muitos atletas da cidade possuem muito potencial, porém falta ainda melhor infra-estrutura para que o lutador possa melhor representar o esporte e o seu município lá fora”, afirmou. Rogério foi vice-campeão brasileiro, terceiro lugar no campeonato internacional na categoria máster e campeão brasileiro faixa preta categoria sênior. Já Francisco acumula os títulos de campeão baiano em 2005 e 3º lugar faixa azul no Campeonato brasileiro.

Ao final da reunião, o secretário Ivanilton Lima prometeu mover todos os esforços para continuar fomentando a prática de esporte na região. “Ilhéus sempre se destacou por possuir um grande número de bons atletas. Por isso, o objetivo da Prefeitura Municipal é de ajudar, ainda mais, a dar destaque aos esportistas da nossa terra”, afirmou. Na próxima semana, atletas e representantes da Secretaria de Esporte devem voltar a se reunir para definir os rumos da Liga ilheense de Jiu Jtsu.

Prefeito de Ilhéus participa de Seminário da Amurc

Prefeitos, vereadores, autoridades políticas, estudantes e pretendentes a uma vaga nas eleições municipais deste ano participaram na tarde da última quarta-feira, dia 14, do seminário “O Município no ano eleitoral”. O evento, promovido pela Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) e pela União dos Municípios da Bahia (UPB), aconteceu no auditório Paulo Souto, na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. O presidente da União dos Municípios da Bahia, Ito Meireles também participou do evento.

Por intermédio de diversos painéis que trouxeram como tema os prazos para as convenções partidárias, postura do candidato durante o processo de campanha, características de abuso do poder e improbidade administrativa e contabilidade bancária, o seminário possibilitou aos participantes uma ampla reflexão sobre as principais alterações da legislação eleitoral no país. “Sabemos que muitas regras devem ser executadas para que seja cumprida não só a lei, mas o direito do cidadão que irá às urnas. Por isso, devemos estabelecer as principais regras sobre o que permitido e o que não é permitido durante o período eleitoral”, afirmou o presidente da Amurc e prefeito de Buerarema, Orlando Filho.

Camacã, Itapitanga, Barra do Rocha, Itajuípe, Itabuna e Ilhéus foram algumas das cidades que foram representadas no evento. O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, deu boas vindas às todos os participantes e parabenizou a Amurc e a UPB pela iniciativa, que segundo Lima “vai contribuir e muito para elucidar dúvidas dos que desejam disputar uma vaga nas próximas eleições”. O prefeito de Ilhéus também ressaltou a importância de conhecer os parâmetros da legislação eleitoral, “a fim de evitar desgastes desnecessários”, finalizou.

Impactos ambientais do Porto Sul foram abordados no Improviso, Oxente!

Os possíveis impactos ambientais que poderão ser causados pelo Porto Sul foram discutidos no último Improviso, Oxente!. O projeto da Casa dos Artistas de Ilhéus, que acontece todas as quartas-feiras, às 19 horas, trouxe como convidado o professor da Uesc, José Adolfo e, tornando os debates mais descontraídos, o músico Cabeça, da banda Improviso Nordestino. A surpresa da noite foi a apresentação do cordelista Gilton Thomaz, que recitou um soneto sobre as belezas naturais de Ilhéus.

Intelectuais visam propostas para a proteção ambiental


O tema da última quarta-feira (14) foi: “Os riscos ambientais do Porto Sul na região”. Com mediação do professor Ramayana Vargens, o assunto foi abordado pelo professor José Adolfo, que realiza pesquisas sobre impactos ambientais. “Como está previsto um complexo intermodal – com porto, aeroporto, ferrovia e rodovia conjugados – é preciso observar todos os aspectos que serão influenciados pela construção”, explicou.
De acordo com o professor, o Governo do Estado apresenta o projeto do Porto Sul como algo de grande benefício para a região, com geração de empregos e aumento da arrecadação de impostos. Como o local apontado para a implantação fica em uma Área de Proteção Ambiental, no povoado de Ponta da Tulha, há muito questionamento sobre os danos que poderão ser causados ao meio ambiente e às pessoas.
Segundo informações do Governo Estadual, o Porto Sul servirá para escoamento da produção de minério, grãos e biocombustíveis do oeste baiano e centro-oeste brasileiro. De acordo com José Adolfo, para a exportação de minério, será necessária uma área de estocagem e beneficiamento para retirar as impurezas. “Casos semelhantes, como na Ilha de Madeira em Portugal, causam poluição em toda região por conta da poeira do minério de ferro, que é levada pelo vento”, informou o professor.
Para evitar prejuízos irreparáveis ao meio ambiente, o professor José Adolfo disse que o envolvimento da comunidade é essencial durante o processo de elaboração do projeto do Porto Sul. “Seguindo a constituição, ainda será realizada uma avaliação ambiental estratégica e também uma audiência pública. Por isso, a população precisa participar ativamente a fim de garantir que não haja conflitos de interesses”, explicou.
A nova edição do Improviso, Oxente! tem como assunto geral o Porto Sul. O próximo assunto debatido será: “A Lagoa Encantada, um lugar mágico no Sul da Bahia”. Os convidados serão o advogado Paulo Lago e a banda de reggae Jah Bless. O projeto tem entrada gratuita e a coordenação pedagógica do Instituto Brasileiro de Cultura e Turismo (IBEC).

Final de Semana – Os espetáculos em cartaz neste final de semana, na Casa dos Artistas são: monólogo O Contador de Histórias Grapiúnas, nesta sexta-feira (16), às 20 horas. O infantil Ita – Um Tupinambá em busca do Manto Sagrado, às 17h30min, deste sábado e, Auto do Boi da Cara Preta, no mesmo dia, às 20 horas. Já no domingo (18), às 19 horas, a banda Dr. Imbira se apresenta no Projeto Ritmos da Casa. Mais informações, no site www.casadosartistasilheus.com.br ou pelos telefones 3634-5818/ 6269.

INSCRIÇÕES PARA VESTIBULAR DA FACULDADE DE ILHÉUS ESTÃO ABERTAS ATÉ 27 DE MAIO

As inscrições para o Vestibular 2008.2 da Faculdade de Ilhéus estão abertas até o próximo dia 27 de maio. São oferecidas, no total, 400 vagas para os cursos de Enfermagem, Direito e Nutrição, nos turnos matutino e noturno, e de Administração e Ciências Contábeis, no turno noturno. A prova do processo seletivo será realizada no dia 1º de junho, na sede da instituição, localizada no Km 2,5 da rodovia Ilhéus-Canavieiras, a partir das 8 horas.

Os interessados podem efetuar a inscrição na secretaria da Faculdade de Ilhéus, de segunda a sexta-feira, das 7 às 13 horas, e das 14 às 21 horas; na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus (CDL), no centro da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas, ou através do site www.faculdadedeilheus.com.br. A documentação exigida é a seguinte: ficha de inscrição preenchida; cópia do documento oficial de identidade; e comprovante de pagamento da taxa de inscrição, no valor de 50 reais.

Se a inscrição for feita através de procuração, o representante do candidato deve apresentar seu documento de identidade original. No ato da inscrição, será fornecido o canhoto da ficha de inscrição contendo nome, número, curso e a língua estrangeira pela qual optou o candidato. O acesso ao local das provas será feito mediante a apresentação do canhoto da ficha de inscrição e do documento de identidade do candidato.

As provas do vestibular incluem questões, sob a forma de múltipla escolha, de Física, Língua Portuguesa/Literatura, Matemática, Química, Biologia, História e Geografia, além de Redação e Língua Estrangeira (Inglês, Francês ou Espanhol). O resultado será divulgado no prazo de sete dias.

VM – DRT/Ba 2459
Em 15.05. 2008

Câmara de Ilhéus homenageia bicentenário do Marechal Osório

O Poder Legislativo ilheense integrou-se às homenagens realizadas em todo o país em favor do bicentenário de nascimento do Marechal Manoel Luis Osório, um dos principais e mais importantes chefes militares do século XIX. Em pronunciamento feito na última terça-feira, dia 13, no plenário Gilberto Fialho, o vereador e tenente reformado do Exército, Antônio Bezerra, destacou a importância do Marechal Osório para o fortalecimento das Forças Armadas e para a própria unidade do Brasil. A homenagem na Câmara foi solicitada pelo tenente coronel Sérgio Corrêa Chagas, chefe da 18ª CSM e comandante da Guarnição Federal de Ilhéus. Os 200 anos de nascimento do herói de guerra e Patrono da Cavalaria, completados no último dia 10 de maio, foram comemorados em diversas regiões, órgãos e colégios militares.

Manoel Luis Osório nasceu em 1808, na Fazenda Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Parque Histórico Marechal Osório, na província de São Pedro, Rio Grande do Sul. Iniciou a carreira militar aos catorze anos de idade, durante a Guerra da Independência do Brasil (1822-1823), combatendo as tropas do exército português, estacionadas na Província Cisplatina (atual Uruguai). Depois de cadete, foi feito alferes do 3º regimento de cavalaria. Daí em diante, o destino de Manoel Osório esteve sempre ligado às lutas que o Império travou no Sul, tanto contra os farroupilhas, como contra os países vizinhos. Após participar da Guerra da Cisplatina, em 1825, acabou se transformando em um dos principais nomes da Guerra dos Farrapos (1835-1845), o conflito armado mais duradouro já ocorrido no continente americano.
No final de 1864, Manoel Osório foi indicado para comandar uma das divisões brasileiras que invadiram o Uruguai para depor o presidente Atanásio Aguirre. Essa intervenção foi o prelúdio para a eclosão da chamada Guerra da Tríplice Aliança. Em 1º de março de 1865, Osório foi nomeado comandante-em-chefe das forças de terra brasileiras. Dedicou-se, de início, aos trabalhos de recrutamento e treinamento de homens, bem como à organização da logística para a campanha. Em 16 de abril de 1866, comandou as tropas que invadiram o Paraguai pelo Passo da Pátria, recebendo do imperador D. Pedro II no dia 1º do mês seguinte o título de Barão do Herval.
Destacado – Manoel Luis Osório foi o mais destacado comandante da primeira fase da Guerra da Tríplice Aliança. Sob inúmeros aspectos, sua atuação foi decisiva para a vitória brasileira. Um de seus méritos foi conseguir estabelecer e consolidar, na confluência dos rios Paraná e Paraguai, a cabeça-de-ponte para o ingresso dos exércitos aliados em terras paraguaias. Outra façanha foi comandar as forças de terra que conquistaram Humaitá, a principal fortaleza do Paraguai. Já sob o comando geral do Conde d’Eu, assumiu o 1º Corpo de Exército. Após o fim da guerra, foi elevado a Marques do Herval. Em 1878, quando os liberais subiram ao poder, Osório ocupou o cargo de Ministro da Guerra. Permaneceu no cargo até o último dia da sua vida, morrendo aos 71 anos de idade, no posto máximo de Marechal-de-Exército.

Secretária da Casa Civil no “O Tabuleiro”

Obras do PAC Bahia já estão sendo executadas afirma Eva Chiavon.

Em entrevista ao programa “O Tabuleiro”, a Secretária da Casa Civil Eva Maria Chiavon, esclareceu alguns pontos da parceria entre os Governos Federal e Estadual na implantação do PAC Bahia e do PAC Cacau. A Secretária afirmou que as obras do PAC já começaram, com a contratação de técnicos para dar início às atividades e que a aplicação de R$ 24 bilhões na Bahia irá beneficiar as áreas de infra-estrutura, recuperação de lavouras, como exemplo a lavoura cacaueira e a questão do Projeto Territórios da Cidadania, que irá combinar geração de renda e desenvolvimento social.

“O PAC da Bahia vem como diz o Presidente Lula levar uma infra-estrutura capaz de combinar a questão da geração de renda, riqueza, desenvolvimento econômico com a inclusão econômica das pessoas. Melhor desenvolvimento mais equilibrado para a Bahia e para a Região Nordeste como quer o Presidente Lula e o Governador Wagner”, Eva Chiavon. Esses investimentos irão possibilitar o crescimento da Bahia e combater as dificuldades não só com plantio más a industrialização e diversificação dos produtos, assim como a implementação de medidas de infra-estrutura que está na estratégia central do Programa de Aceleração do Crescimento.

Questionada pelo radialista Vila Nova sobre a execução das obras do PAC da Bahia, a Secretária da Casa Civil afirmou que as obras já estão em processo de execução e acrescentou que os trabalhos já vinham sendo feitos desde o ano passado, com a adequação e formulação de projetos, “o ano de 2007, ele foi para fazer, aprimorar, readequar projetos que eram antigos e estavam desatualizados, nós encontramos aqui principalmente na área de saneamento e habitação uma carteira medíocre de projetos, este ano, nós já estamos com projetos onde 61% de todas as obras do PAC, principalmente na área de saneamento e habitação que a Casa Civil monitora, em processo de licitação, o PAC da Bahia está seguindo seu curso normal conforme o programado entre o Governo Federal e o governo do Estado” Eva Chiavon.

Em relação ao Programa Territórios da Cidadania, a Secretária ressaltou a importância da participação do Poder Público Municipal como parceiro dos governos Federal e Estadual para a revitalização da área sócio-econômica onde o projeto é aplicado. “Há a geração de emprego e renda, o território é uma combinação de duas ordens de empreendimento de políticas que venham incluir e aportar estratégias de geração econômica e social para a Região, para os beneficiados, como também o território é uma combinação de forças entre a União, Estado e Municípios, por isso os prefeitos e gestores Municipais terão importante papel nos Territórios para que de forma combinada possamos dirigir as políticas para os mais pobres como quer o Presidente Lula e o governador do Estado Jaques Wagner” Eva Chiavon.

Em relação à Região Cacaueira, a Secretária Eva afirmou que a Região já pode sonhar com a superação da crise instalada a mais de vinte anos com a decadência da lavoura cacaueira. “Podemos juntos sonhar, a garantia vai ser dada por várias condicionalidades uma delas é que nós já temos programas, a Região quer esse desenvolvimento portanto podemos sonhar juntos e isso pressupõe que tenhamos que estar juntos, governo Federal, governo Estadual e Municipal para que efetivamente essas medidas que nos compromentemos saia do papel e venha para a vida real do povo, não faremos milagre más, vai estar muito melhor essa Região, podemos acreditar” Eva Chiavon.

O Tabuleiro

Caixa financiará 100% do imóvel com uso do FGTS

A Caixa Econômica Federal (CEF), a partir da linha de crédito que usa recursos do FGTS, passará a financiar 100% de imóveis usados, benefício que até hoje era dispensado apenas às operações de imóveis novos. De acordo com informações da instituição financeira, além da ampliação da cota de financiamento haverá extensão do prazo de amortização, que em alguns casos pode chegar a 30 anos.

A ampliação da quota está em vigor desde a semana passada, com a adoção de percentual variável em função do sistema de amortização. Ainda segundo a Caixa, para pagamento em até 240 meses, o cliente pode financiar até 100% do valor do imóvel. Até 300 meses é possível financiar até 90%. De 301 a 360 meses, a pessoa financia até 80% da quantia total.

Os limites dos imóveis, porém, variam de região para região. Para o Distrito Federal e municípios das áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, o valor chega a R$130 mil. Em cidades com população igual ou superior a 500 mil habitantes, municípios do entorno do DF, demais capitais estaduais e regiões metropolitanas, o limite é de R$100 mil. Nas demais cidades do país, o patamar é de R$80 mil.

Correio da Bahia

PONTE – UMA QUESTÃO POLÍTICA (EM OITO ATOS)

ATO I: PROMESSAS

a) Dom Pedro II – meados de 1800

b) Getúlio Vargas – 1950

c) Jânio Quadros – 1960

d) Lomanto Júnior/ Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

ATO II: PROMESSA CUMPRIDA

Finalmente a promessa foi cumprida pelo então governador da Bahia Lomanto Júnior e o presidente da república Castelo Branco em 15 de agosto de 1966.

ATO III: REALIDADE

De lá para cá, se passaram praticamente 42 anos e a ponte nunca sofrera nenhuma reforma. O tempo foi passando e em todas as vésperas de eleições novas promessas de uma nova ponte. Pois, a questão não era nem mais reformar a atual e sim construir uma nova. Ora, quando esta ponte foi construída foi apenas para atender a zona sul de Ilhéus, que praticamente se resumia ao bairro do Pontal, que tinha naquela época aproximadamente 5.000 habitantes. Com o tempo passou atender os municípios de Una e Canavieiras. A Bahia cresceu, e com o crescimento constrói-se a BA-001, e aponte passa a ser parte integrante desta rodovia, aumentando o fluxo de automóveis, ônibus, carretas, caçambas, bicicletas, etc., e foram esquecendo de construir uma nova ponte.

Vale lembrar que estar em fase de conclusão a Rodovia BA-001 (trecho Itacaré/Camamu), que já é ligada ao Terminal de Bom Despacho na Ilha de Itaparica, ou seja, brevemente o fluxo nesta ponte vai duplicar, e se cumprirem a promessa de ligar Canavieiras a Belmonte, que por sua vez já se comunica com Porto Seguro, aí será o caos total.

ATO IV: NOVAS PROMESSAS

a) Antonio Carlos Magalhães – 1990

b) Paulo Souto – 1994

c) Jabes Ribeiro – 1996

d) Cezar Borges – 1998

e) ACM Neto e Luciana Reis – 2006

Nenhum deles cumpriu com as promessas.

ATO V: O POVO ENTRA EM CAMPO

Graças à oportunidade que é dada pelo nosso colega e amigo Roberto Rabat, o povo se manifesta, sempre tentando ajudar de todas as formas, até enviando projetos de idéias pessoais. O senhor Álvaro Vinícius, dentre outros faz parte daqueles que não quer calar. Inclusive num dos trechos do seu artigo ele destaca que a ponte ligando o Morro de Pernambuco ao Cristo, não irá acontecer – e não vai mesmo – pois os ecos-chatos de plantão já estão aí pra dizerem que o assoreamento na Praia do Cristo, já é uma questão de preservação ambiental.

ATO VI: A VERDADE


Mas, na verdade o local da ponte não é problema algum – locais têm vários- podendo inclusive ser a primeira alternativa dos idos dos anos 80, que seria sobre o Rio Cachoeira nas mediações do Banco da Vitória. Onde um projeto arrojado, e é o que Ilhéus precisa – contaria com um trevo na BR-415 que daria acesso às zonas sul e norte do município, sem passar pelo centro da cidade. Forçaria com isso a expansão da área urbana da cidade nessa direção e seria uma nova opção como acontece pelo Brasil afora.

ATO VII: NÃO CABE MAIS

Agora o que não dá mais para engolir são DECLARAÇÕES como estas: “A câmara e o seu presidente o governador do Estado e o prefeito estão juntos na questão da ponte, a reforma deve continuar na parte inferior e se uma tecnologia não for apresentada pelos responsáveis pela reforma, a ponte irá continuar liberada, agora temos que lutar por uma nova ponte, que terá que ser construída o mais rápido possível e assim, só depois, vamos começar a reforma da ponte Lomanto Júnior” – Alisson Mendonça. (grifo nosso). Justamente mais uma vez em vésperas de eleições.

ATO VIII: É UMA QUESTÃO POLITICA

O menos culpado em tudo isto é nosso prefeito Newton Lima, que vem dentro das migalhas que sobrou do desastre do prefeito anterior, cumprindo e tentando minimizar os problemas no trânsito, através da Secretaria de Transportes. E acertadamente suspendeu a reforma (PINTURA) da velha ponte Lomanto Júnior. E com toda razão, pois dentre outras coisas, o canteiro de obras da empresa MF Engenharia, que vem executando a obra, está localizada dentro daquele galpão debaixo da ponte, quase a céu aberto. Vale lembrar que este galpão pertenceu a Estrada de Ferro de Ilhéus, hoje de propriedade da União, sob a guarda da Ceplac, que nem sei se tem consciência disso.

Portanto senhores políticos deixem estes discursos enganadores para outras ocasiões, esta da ponte já é velha, escolham uma anedota melhor.

JOSÉ REZENDE MENDONÇA – Técnico Agrícola – Aposentado(CEPLAC)

E-mail: jrezendemendonca@yahoo.com.br

Fonte: R2CPRESS

Aeroporto de Ilhéus Jorge Amado

Ilhéus/Ba, 14 de Maio de 2008.

Exm.º Sr. Governador do Estado da Bahia Jaques Wagner

Via fax 71 3371 1905/via correio/via e-mail

Prezado Amigo Exm.º Sr. Governador,

Tomamos a liberdade de enviar-lhe esta correspondência para fazer-lhe um apelo, que já vimos fazendo há algum tempo ao Sr. Ministro da Defesa Jobim. Ocorre que o nosso Aeroporto está passando por uma dificuldade absurda que vem afetando não somente a nós diretamente, que somos concessionários da Infraero com a Loja Costa do Cacau no Aeroporto de Ilhéus Jorge Amado, que o senhor já conhece, assim como toda a região.

Já recebemos a visita dos técnicos da ANAC e do CINDACTA para avaliação das medidas solicitadas, mas já se passaram mais de dois meses da vinda desses técnicos e até o momento nenhuma informação oficial chegou a nossa região dando uma solução ao problema causado desde o dia 29 de julho de 2007, quando o Programa Fantástico da Rede Globo de Televisão noticiou em cadeia nacional e internacional os dois Aeroportos mais perigosos do Brasil, dando na época o 1º lugar ao Aeroporto de Congonhas e em 2º lugar o nosso Aeroporto de Ilhéus que em mais de 45 anos de existência nunca houve nenhum acidente no mesmo. Informamos que, segundo a TAM se não houver uma confirmação de pouso das aeronaves A-320 no Aeroporto de Ilhéus, poderá fechar a Base de Ilhéus, assim como fez nas cidades de Maringá e Caxias do Sul.

Ora Sr. Governador, sabemos que será construído um novo aeroporto em nossa região – daqui a 2 ou 3 anos. E até ficar pronto o novo aeroporto? O que será do turismo da nossa região? Temos a informação que os pacotes para esta temporada de Julho/08 já comercializados, estão sendo todos direcionados para Porto Seguro e outros destinos que possuem aeroportos onde pousam o A-320 – e com isto mais uma vez vamos sofrer um grave abalo financeiro no turismo regional – sim, porque este aeroporto atende a toda a região de Ilhéus, Canavieiras, Itacaré, Maraú, Vitória da Conquista, Itabuna, etc. – E não será somente o turismo que irá sofrer, também o nosso pólo de informática (o 3º do país) também vem sofrendo e muito com a falta de aeronaves para escoar a sua produção.

Sr. Governador solicitamos a sua intervenção urgente neste caso, pois as entidades de classe vêm fazendo solicitações à representantes políticos, tais como o Deputado Veloso, Ministro Gedel Lima, Ministro Jobim, que têm muito boa vontade, sem dúvida, mas até o momento nenhuma solução foi apresentada. Mas este prejuízo da nossa região, acreditamos, reflete diretamente no seu Governo, afinal somos uma região rica, não somente em função do cacau, mas também em função do turismo e do nosso distrito industrial, e toda a população da Costa do Cacau de quase um milhão de habitantes que vêm sofrendo direta e indiretamente com esta situação insustentável.

Por favor, nos ajude, precisamos da interferência do Governado do Estado, para a liberação imediata de pouso das aeronaves A-320, uma vez que, o nosso Governador Jaques Wagner conhece muito bem o nosso Aeroporto de Ilhéus Jorge Amado.

Nossas considerações, nossos votos de prosperidade e bom governo

Atenciosamente

Afonso Maria Zeni

Costa do Cacau Comunicação e Assessoria Ltda/Loja Costa do Cacau Aeroporto de Ilhéus Jorge Amado

www.costadocacau.com.br

Amazônia pode ‘morrer’ em 50 anos, diz estudo

A floresta amazônica poderia “morrer” em 50 anos por causa de mudanças climáticas provocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana.
Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.

“Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a ‘virar’ poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem”, disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.

Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico.

O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global.

A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.

Chuva

Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão.

Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta.

A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria.

A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio.

Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amzônica a um ponto crítico.

A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.

Amazônia ‘guarda 30% do carbono florestal do mundo’

A floresta amazônica é uma reserva de cerca de 80 bilhões de toneladas de carbono – o que equivale a quase um terço do estoque mundial –, segundo um estudo publicado na última edição da revista científica Environmental Research Letters.
As florestas de todo o mundo, de acordo com o levantamento feito pela universidade americana de Wisconsin e das organizações Winrock International e Carbon Conservation, guardam 300 bilhões de toneladas de carbono.

No total das emissões globais de carbono, estima-se que a queima de florestas equivalha a cerca de 20%, e o Brasil, dependendo do estudo, flutua entre a segunda e a quarta posições entre os maiores contribuintes neste quesito. Do total de emissões de CO2 brasileiro, calcula-se que três quartos se devam ao desmatamento.

Ainda segundo o levantamento americano, o segundo país com maior estoque de carbono seria a República Democrática do Congo, com até 36 bilhões de toneladas de carbono, seguido da Indonésia, outro grande contribuinte para as emissões de CO2 provocadas por desmatamento, com até 25 bilhões de toneladas de carbono guardadas em suas florestas.

De acordo com especialistas, as florestas funcionam como grandes reservas de carbono, que é absorvido da atmosfera e é retido pela vegetação e, eventualmente, pela matéria orgânica que se acumula no solo. Com a destruição da floresta, seja por queimadas ou pelo corte da vegetação, esse estoque de carbono acaba liderado na atmosfera e a capacidade de novas absorções se extingue.

Divergências

Uma das polêmicas em torno do debate sobre florestas e reservas de carbono é justamente como medir a quantidade de carbono que elas guardam. Para alguns especialistas, o entendimento científico sobre quanto carbono é retido pelas florestas ainda é baixo.

Para Holly Gibbs, que coordenou o estudo publicado na Environmental Research Letters e é também consultora de Papua Nova Guiné para questões climáticas, o trabalho desenvolvido por ela e por outros cientistas propõe uma nova metodologia de medição.

“A nossa intenção é mostrar que existem formas de se calcular cientificamente os estoques de carbono das florestas, ao contrário do que afirmam alguns detratores”, disse Gibbs à BBC Brasil.

O debate tem sido especialmente relevante na conferência da ONU sobre mudanças climáticas que está ocorrendo em Bali, na Indonésia. No encontro, um grupo de 40 países, que forma a Coalizão das Florestas Tropicais (Tropical Rainforest Coalition), criada por Papua Nova Guiné, defende um mecanismo em que as reservas de carbono das florestas de um país possam ser transformadas em crédito e negociadas no mercado internacional.

Para que isso seja possível, é fundamental que exista uma forma confiável e amplamente aceita de medir as reservas de caborno, justamente o que o trabalho coordenado por Gibbs se propõe.

Um dos grandes problemas para a Coalizão das Florestas Tropicais é a posição do Brasil, que é contra a sua proposta. O Brasil defende uma alternativa baseada na criação de um fundo internacional que forneceria recursos aos países que consigam combater o desmatamento. Pela proposta brasileira, as metas e o controle sobre o desmatamento seriam de responsabilidade dos países quem detêm as florestas.

De acordo com Holly Gibbs, a expectativa da Coalizão das Florestas é de que o texto final do encontro em Bali tenha “palavras fortes” sobre o assunto. Mas ela admite que para isso o apoio brasileiro é fundamental. “A idéia precisa do Brasil, já que o país guarda quase um terço do carbono florestal do mundo.”

Do lado brasileiro, porém, não há sinais de que os negociadores estão propensos a mudar de posição.

Amazônia perde batalha por atenção do mundo, dizem jornalistas estrangeiros

O debate sobre o aquecimento global tem aumentado o interesse sobre a Amazônia no exterior, mas em vários países do mundo a maioria das pessoas ainda não identifica a preservação da maior floresta tropical do planeta como uma questão central no debate sobre mudanças climáticas.
Essa é a opinião de um grupo de jornalistas estrangeiros da BBC que nesta semana está viajando pela Amazônia para investigar como a região pode se desenvolver e ao mesmo tempo preservar a floresta.

“Nos últimos anos a mudança climática, a divulgação dos relatórios do IPCC (sobre alterações no clima) geraram um novo interesse sobre a floresta”, acredita o inglês que vive nos Estados Unidos Alex Gallafent, repórter de um programa de rádio da BBC voltado ao público americano.

“As pessoas (nos EUA) sabem que é importante preservar (…), mas na verdade o gelo derretendo nos pólos ainda é a imagem na qual elas pensam quando se fala em mudanças climáticas.”

“Visão estereotipada”

A opinião é compartilhada por jornalistas de países tão distintos como Romênia e China.

Para o chinês Shum Ping, os chineses ainda têm uma visão estereotipada da região amazônica e para muitos a selva é a última coisa que vem à mente quando se fala do clima.

“Quando contei para um primo meu na China que estava vindo para a Amazônia ele achou incrível”, conta Ping, que atualmente mora em Londres.

“Os chineses em geral pensam em geleiras ou em desertos quando se fala do aquecimento global. Na China a imprensa não faz muito a conexão entre a floresta e esse tema. A Amazônia ainda é um lugar muito distante e misterioso.”

Paralelos

Apesar da distância, o indonésio Muhammad Yusuf Arifin vê muitos paralelos entre a situação da floresta no Brasil e em seu país de origem.

“Nós estamos discutindo a mesma coisa: como explorar a floresta, melhorar a situação de vida da população, e ao mesmo tempo preservar.”

No entanto ele diz que assim como a maioria dos brasileiros deve saber muito pouco sobre a floresta na Indonésia, uma das maiores e mais ameaçadas do planeta, os indonésios sabem muito pouco sobre a Amazônia.

“Os indonésios acham que a nossa floresta é a mais importante do planeta, eles estão muito fechados dentro dos problemas do país e não conhecem a realidade brasileira.”

Impacto global

Mesmo em partes da Europa, a situação da floresta é desconhecida. O jornalista romeno Catalin Striblea diz que embora seu país seja um grande exportador de madeira e tenha problemas com o uso dos recursos florestais, os romenos só conhecem a floresta brasileira por meio de documentários sobre o mundo natural.

Na opinião do ex-secretário de meio ambiente do governo do Amazonas, Virgílio Viana, a comunidade internacional deveria participar mais do debate sobre a preservação por causa do impacto global que a destruição da floresta pode provocar.

“A floresta não é apenas responsável pela absorção de CO2 (gás carbônico), mas também pela distribuição de umidade em áreas que vão muita além dela”, afirma o engenheiro florestal. “É uma questão de impacto mundial.”

Dez jornalistas do Serviço Mundial da BBC, do qual faz parte da BBC Brasil, estão realizando uma viagem de barco entre Manaus e Santarém e realizando reportagens sobre os desafios relacionados à floresta para mais de uma dúzia de países.

Reserva-modelo sofre com falta de recursos no Amazonas

Na entrada da reserva de Uatumã, no Estado do Amazonas, Olavo dos Santos Lima é o homem responsável por dizer que embarcações podem ou não entrar. Ele é um dos três agentes ambientais contratados pela secretária do Meio Ambiente estadual para tomar conta da região.
Olavo mora de frente para o rio, bem perto da recém-inaugurada base de administração do parque. A “entrada” do parque que está sob sua responsabilidade é na verdade o largo rio Uatumã, um afluente do Amazonas.

“A gente tem esta voadora para fiscalizar”, conta ele, apontando para uma pequena lancha a motor que fica parada em frente à base da reserva. “Quando vem uma embarcação desconhecida, a gente pára para perguntar o que eles estão fazendo e se têm autorização.”

Mas quando questionado qual o poder que ele tem para realmente evitar que embarcações entrem na reserva, Olavo abre um sorriso que mostra apenas dois dentes e diz: “Se os caras quiserem mesmo entrar, não tem jeito, eu estou sozinho”.

Reserva-modelo

Olavo e a reserva são exemplos do quão distante e difícil ainda é o controle sobre a floresta na Amazônia. O projeto da reserva de Uatumã, criada em 2004, é apresentado como um modelo pelo governo do Estado. O local foi escolhido como o primeiro para a implementação do projeto Bolsa Floresta, que promete investir nas comunidades ribeirinhas e dar R$ 50,00 para cada família que preserve a floresta.

Essa é a primeira de sete reservas escolhidas para a fase inicial do programa, lançado em setembro de 2007, e já ganhou uma sede, cadastros e o pagamento da ajuda para uma parcela das 280 famílias que moram nela.

Apesar de tudo isso, e de ser próxima a Manaus (cinco horas de carro e barco), Uatumã não tem fiscais florestais com autoridade para multar infrações nem posto policial. Quando ocorre qualquer problema que exija intervenção, como a descoberta de grandes embarcações pescando ilegalmente ou forasteiros realizando desmatamento, a única alternativa para os agentes da reserva é pedir ajuda ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipam) ou da polícia das cidades mais próximas.

O problema, dizem membros de comunidades na reserva, é que muitas vezes a fiscalização pode levar 48 horas para chegar ou mesmo não aparecer.

“A polícia de Itapiranga ou de São Sebastião do Uatumã não tem barco próprio e se eles têm que vir à reserva porque pedimos a gente tem que pagar o combustível”, conta um membro da comunidade local.

Falta de dinheiro

O administrador da reserva, Rudnney Santana, admite que um dos problemas na região é a falta de recursos para fiscalizar e combater infrações. “É uma área grande e é muito difícil o trabalho, mas a situação está melhorando muito desde a criação da reserva”, afirma ele. “Antes a situação era muito pior.”

Vários ribeirinhos concordam que a reserva e o Bolsa Floresta já geraram benefícios para as famílias que moram nos seus limites, embora vários também digam que a vida no local ainda é dura e que falta infra-estrutura básica.

“Nos últimos anos tem tido bem mais peixe no rio. Antes já estava ficando difícil de achar”, diz o ribeirinho Osimar Bruno de Carvalho, que vive isolado com a família em uma das áreas próximas ao rio Uatumã. Sua casa de pau-a-pique é extremamente simples e pobre e a escola mais próxima fica a pelo menos uma hora de barco dali.

O governo do Estado afirma que a situação está mudando e que no caso desta reserva novas fases do projeto Bolsa Floresta vão entrar em funcionamento assim que o cadastramento das famílias estiver finalizado.

“O programa inclui o pagamento de uma verba de R$ 4 mil por comunidade para apoiar iniciativas que criem fontes de renda sustentáveis, além de uma segunda verba de R$ 8 mil por comunidade para investir na infra-estrutura social”, afirma Virgílio Viana, um dos idealizadores do projeto e ex-secretário do Meio Ambiente do governo do Amazonas.

As comunidades também estão esperando dinheiro de um programa federal de fomento que deve fornecer R$ 9,4 mil para famílias cadastradas. A idéia é construir novas casas e comprar instrumentos de trabalho.

Uma visita a Uatumã deixa claro, porém, que se mesmo uma reserva como esta ainda sofre com problemas ambientais e sociais, o desafio para proteger grandes áreas da Amazônia é tão grande quanto a própria floresta.

BBC

Médico critica falta de atenção com portadores de deficiência

O médico Mário Alexandre Sousa, pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo PSDB, acredita que o poder público dá “pouca ou quase nenhuma atenção” às pessoas portadoras de necessidades especiais. Segundo ele, é necessário implementar projetos que tornem a cidade mais humana e facilitem a locomoção de todos, “sem exceções”.

Mário participou de uma reunião, na última semana, no Centro de Atenção ao Portador de Deficiência Física (Cadef), situado no bairro Nossa Senhora das Vitórias. Ele ouviu queixas a respeito da negligência do poder público no que se refere às políticas voltadas para os portadores de necessidades especiais e manifestou a opinião de que é necessário promover “algumas intervenções” para corrigir essa situação.

O pré-candidato classificou como de fundamental importância a realização de melhorias urbanas que facilitem, por exemplo, a locomoção dos deficientes em calçadas e praças. “Temos poucas rampas de acesso e muitas barreiras, de modo que a pessoa com necessidade especial tem extrema dificuldade para se locomover na cidade”, critica.
Além de calçadas irregulares e ausência de rampas, o médico critica ainda o serviço de transporte coletivo prestado ao deficiente. “É preciso ampliar a oferta desse serviço e melhorar sua qualidade, que ainda é questionável”, frisa.

A reunião no Cadef é uma das muitas de que Mário Alexandre tem participado, com o objetivo de colher elementos para incorporar ao seu plano de governo. O médico explica que “o plano já tem a sua base em processo de elaboração e estamos buscando agregar valor com a participação popular, pois a nossa proposta é construir uma gestão democrática e efetivamente participativa”.

Nos últimos dias, o pré-candidato também participou de diversos encontros com a comunidade. Entre outros locais, foram visitados a Urbis, Olivença, Alto Soledade, Sítio Lídia, Teresópolis, Vila Nazaré e Alto Nerival.

O Tabuleiro