O monólogo “Ema Toma Blues”, interpretado pela atriz e cantora Valéria, será apresentado a partir das 20h30min de sexta-feira (7), no Teatro Municipal de Ilhéus. Com texto de Aninha Franco e direção geral de Paulo Dourado, o espetáculo conta à estória de Ema, moça de família classe média que sonha ser artista numa época em que o preconceito fala mais forte se o assunto é atuar no teatro de revista ou em programas de rádio. Possuidor de grande dose de humor e drama, além de uma trilha sonora marcada pela voz de Valéria, o musical esteve em cartaz no Teatro Diplomata Patamares e Theatro XVIII, em Salvador, com grade sucesso de público e da crítica especializada. Os ingressos já estão a venda na bilheteria do teatro ao preço de 10 reais.

Na visão do diretor Paulo Dourado, o espetáculo é o velho teatro musical, aqui renovado por uma estória criativa e uma atriz desconcertante, falando diretamente com a platéia, contando, cantando, vivendo e revivendo as mesmas incríveis peripécias humanas. “Ema Toma é feito com simplicidade e alegria, como convém ao teatro, esse veículo milenar de cultura e sabedoria, onde cada espetáculo acontece apenas uma vez, hoje, como no princípio, entre a luz do fogo e das estrelas”, afirmou. Disse ainda que o monólogo é um depoimento dramatizado, uma representação de caráter cômico, e também um show.
A autora Aninha Franco explica as nuances do texto dizendo que a saga da heroína é a mesma do artista brasileiro que luta contra tudo para mostrar seu talento. “Pense quantos desses talentos nós perdemos, porque as pessoas cansam de tanta luta. Ainda hoje há pessoas que, como o pai de Ema, acham que toda cantora ou atriz é puta. Essa estória é de uma mulher extremamente perseverante, que é o que todos nós artistas devemos ser”. Já a atriz se referiu a sua personagem com as seguintes palavras: “Ema é uma lutadora, que sofreu, brigou e sempre se entregou totalmente. É muita parecida comigo”, afirmou Valeria.

ATRIZ E CANTORA – Valéria conseguiu destaque no cenário musical brasileiro e do exterior interpretando estrelas como Ângela Maria, Dalva de Oliveira e Maysa, que também estão no repertório de “Ema Toma Blues”. Já chegou a dividir o palco com estrelas como Elizeth Cardoso, Aracy de Almeida e Pery Ribeiro. Nestes shows foi dirigida por nomes como Augusto César Vanucci, Ronaldo Boscoli e Miéle, e é festejada por Jô soares e Hebe Camargo. Da ficha técnica faz parte o pianista Jairo Brandão, responsável pelos arranjos. A ambientação é assinada por Luiza Olivetto. A direção e desenho de Luz é de João Sanches. O figurino leva os nomes de Marcos Jatobá, Wanderson de Castro e madame Frevier. O cenário é de Gerson Lemos e os adereços de Mauricio Martins. Produção executiva leva a assinatura de Edy Ribeiro e a coordenação de produção de Erlon Souza.

O artista plástico e professor, Jorge Fernandes, abre às 17 horas de amanhã (04), na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus uma exposição de pintura em tela e desenho em grafite. Além de suas próprias telas, que mostra um estilo eclético que perpassa do gênero acadêmico ao moderno, voltado para fatos do cotidiano, o artista também oportuniza que 20 alunos do seu ateliê também apresentem suas obras.

Natural do estado do Paraná, Jorge Fernandes fixou residência em Ilhéus há um ano e sete meses. Formado em Letras pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, é graduado também em Educação Artística pelas Faculdades Integradas de Ourinho, São Paulo. Sua vocação para a pintura começou aos 8 anos e nos últimos 15, esta tem sido a sua principal atividade.
Da exposição de Jorge Fernandes participam as seguintes alunas: Adalgisa de Oliveira Matos, Arlete Carvalho Souza, Aurenívea de Albuquerque Barbosa, Esther Moraes Santos, Jamara Cunha Andrade Silvia, Jane Duarte, leda Magno dos Santos, Maria Pureza Bueno, Maria de Lourdes Teles Alves, Nadir Macedo, Olga Freitas Maciel, Patrícia Teles Alves, Rose maria Sena, Simone Maria Vieira Bittar, Tânia Macedo, Terezinha de Freitas e Yolanda Pacheco Pereira.

Durante os dias 4 e 5 deste mês de novembro, o município de Ilhéus participa da assembléia da Pré-Conferência Estadual de Meio Ambiente, que acontece no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, como evento preparatório para a I Conferência Nacional, marcada para os dias 28 e 30 de novembro, em Brasília. Na oportunidade, o estudante Rafael Harrison Santos Silva, da 7ª série da Escola Municipal do Banco da Vitória, será um dos delegados homologados para representar a Bahia, sendo o único escolhido da região sul do estado. O seu trabalho, sobre alimentos, foi orientado pela professora Altemiria Gracia Félix. A finalidade do evento é mobilizar e ampliar a participação popular na definição de diretrizes para a consolidação do Sistema Nacional de Meio Ambiente.

Segundo a coordenadora da Conferência Nacional de Meio Ambiente nas escolas, professora Lidiney Campos – graduada em ciências biológicas, com especialização em administração, supervisão escolar e desenvolvimento e gestão ambiental -, dentre os temas que serão enfocados na assembléia da Pré-Conferência Estadual, em Salvador, que tem como tema central “Vamos cuidar do Brasil”, destacam-se biodiversidade e espaços territoriais protegidos, agricultura, pecuária, pesca e floresta, meio ambiente urbano, mudanças climáticas.
Lembra a professora que durante o mês de setembro aconteceram nas escolas da rede municipal de ensino da sede e da zona rural, de 5ª à 8ª séries, conferências, debates e sugestões relacionados às questões ambientais. “As escolas enviaram trabalhos e fotografias (registros) das conferências ocorridas na própria unidade de ensino para a sede do Ibama, em Salvador, para ser submetidos à apreciação e seleção, pelo seu conselho jovem”.

A secretaria de Infra-Estrutura da Prefeitura de Ilhéus reiniciou hoje as obras de ampliação e reforma do Terminal Rodoviário Urbano João Mangabeira, localizado no centro da cidade. As obras foram paralisadas em virtude da inadimplência contratual da Viação Gabriela, que não tem cumprido com as obrigações perante a Prefeitura. De acordo com o engenheiro, Antônio Magnavita, inicialmente estão sendo realizados serviços de limpeza geral de toda a área, para que sejam iniciados os trabalhos de construção, que vão oferecer mais segurança e conforto para os usuários do transporte coletivo, além de beneficiar os comerciantes estabelecidos no local que vão ganhar novos boxes em alvenaria, padronizados.

O reinicio das obras foi anunciado pelo prefeito Jabes Ribeiro, durante a solenidade de assinatura do contrato com a nova empresa de transporte coletivo, Viametro Transportes Urbanos, de São Paulo, vencedora da licitação pública, que vai pagar aos cofres públicos municipais a importância de três milhões de reais, em doze parcelas mensais.
TERMINAL – O Terminal Urbano João Mangabeira será beneficiado com implantação de plataformas cobertas, cada uma com oito metros, tendo a possibilidade de abrigar o mesmo número de ônibus: oito de cada lado; colocação de áreas de catracas; construção de praça de alimentação; implantação de rampas para deficientes físicos; telefones públicos; bateria de sanitários e um novo sistema de iluminação, formando um harmônico conjunto arquitetônico com o entorno da área.
As obras de reforma e ampliação do terminal fazem parte do programa de modernização do transporte coletivo urbano, implantado pelo prefeito Jabes Ribeiro, que já garantiu a quebra do monopólio com a entrada da Viação São Miguel – na primeira licitação; implantação de atendimento especial para deficientes físicos; bilhetagem eletrônica; manutenção do preço da tarifa considerada uma das mais baratas do País; e por fim, a entrada de uma nova empresa – a Viametro -, vencedora da última licitação.

O programa “Prefeitura Cidadã” realiza no próximo dia 08 mais uma reunião no bairro Teotônio Vilela, na zona oeste, com a finalidade de apresentar o Plano de Ação, que inclui obras e serviços, a serem implantados naquela localidade pela Prefeitura de Ilhéus e por órgãos estaduais. O encontro, que será presidido pelo prefeito Jabes Ribeiro, acontecerá a partir das 19 horas, no Colégio Fábio Araripe Goulart.

O Plano de Ação é o resultado das deliberações das comissões formadas por membros da comunidade, secretários e representantes de órgãos públicos, que apontam a ordem de prioridade para a realização dos serviços, a curto, médio e longo prazos, e também a quem cabe a responsabilidade de viabilizar. De acordo com o coordenador do programa, José Humberto Martins, nesta nova etapa do Prefeitura Cidadã, também é feita uma avaliação do que já foi realizado naquele bairro.
Explica o coordenador que, por se tratar de um bairro com grande extensão territorial, no período de 18 a 24 de outubro foi realizado um amplo mutirão envolvendo serviços de tapa-buracos, roçagem, terraplenagem, troca de lâmpadas, poda de árvores, varrição, retirada de lixo e entulhos e pintura de meios-fios, entre outros. “O mutirão, na verdade, é uma grande faxina que a Prefeitura realiza dando um novo aspecto ao local beneficiado”, afirma José Humberto.
Também no mesmo período a comunidade do bairro Teotônio Vilela teve a oportunidade de participar das Caravanas da Saúde e Cidadania, onde foram oferecidos gratuitamente serviços na área da medicina, com exames de prevenção ao câncer ginecológico, retirada de pressão, atendimento em odontologia, além de retirada de documentos como Carteira de Identidade e de Trabalho, entre vários outros, inclusive corte de cabelo e manicure. Já para as crianças e adolescentes, o projeto Águia da Cultura levou lazer e entretenimento num ônibus adaptado, com artistas locais participando de eventos musicais, de poesia, teatro e leitura.
Em todos os encontros promovidos pelo programa “Prefeitura Cidadã”, além das secretarias municipais, também se fazem presentes representantes da 6.ª Direc, Embasa, 7.ª Coorpin, e o II Batalhão de Policia Militar (II BPM).

Nos dias 14, 15 e 16 deste mês acontece V Ilhéus Open de Tênis, promovido pela Academia de Tênis Profit, do tenista e instrutor Luís Rogério Menezes(Charinho). O evento esportivo, que será realizado nas quadras do Hotel Jardim Atlântico, contará com a participação de aproximadamente 150 tenistas, entre crianças, jovens e adultos de ambos os sexos, para disputar o título em suas respectivas categorias.

Segundo Charinho, o V Ilhéus Open deste ano foi oficializado e será supervisionado pela Federação Bahiana de Tênis, valendo pontos na disputa do ranking baiano de 2003. “A partir dessa nova realidade, pretendemos inserir definitivamente essa competição no calendário do tênis regional, buscando sempre melhorar a qualidade do evento e o nível de organização dos jogos”, afirmou o tenista.

Para participar do evento, o interessado deverá se inscrever na Federação Bahiana de Tênis pelo telefone (071) 243-0397 ou no site www.fbtenis.com.br, ou ainda na Academia de Tênis Profit (073) 632-5261/9983-6690, e e-mail: charinho@uol.com.br. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Ilhéus Unimed, TV Santa Cruz, Diário de Ilhéus, Pai Mendonça, Grupo Velanes, Cargill, Bitway, Uniodonto, entre outros.

Até o dia 14 de novembro estão abertas no Protocolo Geral da UESC – Universidade
Estadual de Santa Cruz, as inscrições para o III Encontro com a África, que será
realizado nos dias 24 e 25 de novembro, no auditório do Centro de Arte e Cultura
Paulo Souto. O Encontro é promovido pelo KÀWÉ – Núcleo de Estudos Afro-Baianos
Regionais e este ano tem o como tema “Relações sociais e democracia:perspectivas de
um Brasil Negro”.

Serão realizadas conferencia, mesa-redonda, fórum-painel, comunicações e atividades
artísticas. Segundo o professor Ruy Póvoas, coordenador do KÀWÉ, estão previstas,
também, mini-cursos, sessões de diálogos, experiência de intercâmbios entre os
participantes, pesquisadores e interessados.

O III Encontro com a África está aberto a toda comunidade, sociólogos, antropólogos
e filósofos da área de estudos e pesquisas sobre o negro. Cada participante,
professor ou pesquisador sobre africanidade pode inscrever e apresentar dois
trabalhos em forma de comunicações, pôster ou vídeo.

Expression Session, nada mais é que o surfista extrapolar os limites em uma manobra, sendo que leva um bom prêmio quem fizer a mais difícil e arriscada. Na etapa brasileira da 1ª divisão do surf mundial (WCT) que está acontecendo na praia da Joaquina em Florianópolis, Santa Catarina,
Neco Padaratz ganhou US$ 2 mil com o melhor aéreo, enquanto Diego Rosas faturou US$ 1 mil pela melhor manobra no Nova Schin Air Show, realizado nesta sexta.

Neco, que chegou a estar vencendo a disputa pelo melhor aéreo e pela melhor manobra, acabou se dando bem ao finalizar com sucesso um frontside-air. Já o também catarinense Diego Rosa finalizou com um 360 uma paulada de backside e ficou com o prêmio pela melhor manobra.

Com o cancelamento da prova nesta sexta-feira, os competidores aproveitaram as pequenas ondas de meio metro para transformá-las em rampas de decolagem. Tânio Barreto, Marcelo Nunes, Andy Irons, Kalani Robb, Luke Stedman e Cory Lopez foram alguns dos aerosurfers mais irados na Expression Session.

Confira fotos do Air Show assim que for restabelecida a energia no palanque do Nova Schin Festival WCT Brasil 2003.

Sim, Luana Piovani fuma maconha. De vez em quando. Esta é apenas uma das surpreendentes declarações que a atriz de 27 anos deu para o quinto número do jornal “O tempo”, uma publicação alternativa feitas por jovens universitários e agitadores culturais. Capa da edição, a sempre polêmica Luana soltou o verbo:

– Fumo, de vez em quando eu fumo. Preciso dar uma relaxada, baixar a energia – revelou a atriz sobre a erva cannabis, popular maconha.

E as declarações bombásticas não pararam por aí. Na entrevista concedida a quatro repórteres de “O Tempo” (Natalie Lima, Tarso Augusto, Thiare Maia e Vitor Paiva), a atual namorada do ex da top Gisele Bündchen, o empresário Ricardinho Mansur, falou de tudo um pouco, incluindo os amores.

Leia abaixo alguns trechos da matéria:

Beleza

“A beleza me atrapalha em pouca coisa. Mas me atrapalha, pra começar, no próprio preconceito que existe, há anos, que mulher bonita pára no bonita. Você sempre questiona:”Será que ela é alguma coisa além disso?”. As louras, todas nós olhamos e até a gente cai nisso, porque ouve muito. É uma armadilha. Você tem sempre que provar que é alguma coisa além de bonita. Já me desculpei pelo fato de ser bonita. Me lembro que uma vez a minha mãe falou: ‘minha filha, penteia o cabelo, passa um batonzinho…que é isso? Você tem vergonha de ser bonita? Você tem que agradecer, isso é uma dádiva de Deus’ Hoje em dia eu agradeço.

“Uma coisa que me arrasa nesse filme do Jorge Furtado é quando alguém sai de ‘O homem que copiava’ e falam assim: ‘pôxa, você tá linda’. Já me incomodei muito, hoje não me incomodo mais. Eu tento ser meio Poliana, sabe? Me ajudar o máximo a ser feliz.”

O difícil começo em Sex Appeal

“Eu fiz ‘Sex Appeal’ com dezesseis anos, daí eu não quis assinar contrato com a Globo, não gostei nada daqui. Era uma personagem superdifícil, ninguém me ajudou…era uma menina que era drogada pela mãe, tinha uma tentativa de abuso sexual pelo padrasto. Fiz o que podia fazer. Não me arrependo porque eu sei que o máximo que pude dar de mim ali, eu dei. Então fiquei muito frustrada, porque ninguém me ajudou”.

A relação com a Rede Globo e a viagem para Nova York

“Quando saí de ‘Sex Appeal’ a Rede Globo queria me contratar por três anos e já tinha uma novela para eu fazer como protagonista, que era a tal ‘Olho no olho’, não tinha vida pessoal, era de segunda a sábado, de dez da manhã às dez da noite. E ainda ganhava mal pra caramba. Falei: ‘Vou voltar para São Paulo, vou morar com os meus pais, estudar’.

“Eu não acho que a coisa mais importante da minha vida é a Rede Globo. Eu quero ser respeitada como profissional e como ser humano lá dentro. Não adianta vir botando o pau na mesa porque também tenho o meu. Quando acabou o meu contrato, me chamaram lá perguntando por que eu não queria renovar, eu expliquei que ia para NY: ‘porque eu tenho outras vontades na vida, preciso me lembrar da vida que era para ser a minha, de uma simples menina de 23 anos’. Queria descobrir que você não é a Luana Piovani, você tem uma vida, vontades”.

“Fui para NY, amadureci como ser humano, sofri com o namorado aqui, morri de saudades, mas foi maravilhoso. Depois que voltei de lá, minha vida mudou como atriz. As pessoas me respeitam mais”.

Ficar nua: na “Trip” sim, na “Playboy” não

“A coisa da ‘Trip’, pra começar você não mostra tudo, que eu acho mais legal… Segundo, você faz como você quer e não tem a obrigação de estar pelada pro punheteiro. O enfoque é outro. O leitor é outro. Na ‘Playboy’ a mulher tem que estar pelada porque o cara quer ver”.

“Quanto mais arreganhada possível… o foco é esse. É sexo. É a punheta. Eu acho que aí é o grande erro. Na ‘Trip’ tem foto de eu correndo. É a atitude. O fato de você estar sem roupa é uma coisa que junta. Mas você não tá só pelada. ‘Playboy’ não. É só (fazendo poses) ‘Olha, eu estou pelada aqui’ (…) O papo é só esse. E não tem dinheiro pra pagar, né gente? Eu lá vou ficar pelada por um milhão??? Eu não preciso disso!! Vivo superbem sem isso. Se é pra me ver pelada, tem que pagar rios de dinheiro, muito, pra eu ficar rica mesmo (risos). Como não vai acontecer, tá ótimo”.

A relação com a imprensa

“Não tenho problemas com a imprensa. Eu usufruo dela. Não tô nem aí pro que elas dizem de mim”.

A maconha

“Ai, tem que responder? (risos) Fumo, de vez em quando eu fumo. Tem gente que chega em casa e toma um uisquinho. Eu preciso dar uma relaxada, baixar a energia. Às vezes eu sento e não consigo parar de pensar, sabe? A minha família sabe, mas não acendo um cigarro de maconha na frente da minha mãe”.

As drogas, o tráfico e a violência

“Acho que o ser humano tem que ser responsável pela sua própria vida, essa história de liberar drogas é uma babaquice, porque elas já estão liberadas há muitos anos, não oficialmente, mas…”

“A hora que eu quiser, qualquer tipo de droga, eu consigo. Não vou encontrar a menor dificuldade. Colégio público e particular tem droga, tem droga em boate e na casa dos pais caretas. O problema é muito maior, o tráfico é o grande problema. Mas não estou aqui para dar uma solução, porque eu não sei. O problema não é a maconha ser liberada, existe o surfista que fuma um baseado na praia, que não pode ser tratado como traficante, e existe o litro de pinga vendido a R$ 3, que uma criança vai lá, compra. Nunca vi ninguém matar ninguém fumando um baseado”.

“Você acha que essa droga entra pelo Brasil como, gente? Debaixo do nariz de todo mundo, todo mundo sabe. Eu acho que quem financia são os políticos, a polícia, as cabeças que estão lá em cima. Não é quem compra cinco gramas de maconha. É muito mais dinheiro…”.

A fase pop-chiclete da obra de Rita Lee, dos anos 80, não costuma ser a predileta de admiradores e críticos entre as tantas já atravessadas. Mas é a ela que Rita resolve se reportar em “Balacobaco”, um disco que busca leveza no romantismo e, aqui e ali, em discothèques matreiras como “Lança Perfume” (80) e “Saúde” (81).
O resultado é um disco de fácil e rápida absorção, embora nunca chegue a se equiparar à harmonia musical que governava os primeiros anos da parceria Rita Lee-Roberto de Carvalho.

Mas a ligação com sucessos tipo “Chega Mais” (79), “Baila Comigo” (80) e “Flagra” (82) não deixa de ser pista falsa. Rita aparece igualmente nostálgica do canto de cisne “Rita e Roberto” (85), o disco mais elaborado e menos comercializado daquele período.

Propósito ou ato falho, “Nave Terra” e “A Gripe do Amor” se nutrem, respectivamente, das gostosas “Nave Maria” e “Vírus do Amor”, ambas do disco de 85. O tênue prestígio de 85, porém, é deslocado dessas duas (frouxas) faixas para outras, em especial a candente balada de identidade fraturada “Eu e Mim”, doce e confessional: “Alguém dentro de mim é mais eu do que eu mesma”.

O mesmo ocorre no duo “As Mina de Sampa”, maroto ska paulistano para Rita Lee, e “Copacabana Boy”, doída bossa nova para Roberto de Carvalho. As três são românticas como “Vítima” ou “Choque Cultural” (85), não como “Doce Vampiro” (79) ou “Caso Sério” (80).

Já a veia revisora dos anos de sucesso (79-82) se esparrama por mais do CD, principalmente na curiosa associação com Moacyr Franco. Seu rock roliço “Tudo Vira Bosta” é um tema de protesto disfarçado de conformismo.

Moacyr parece querer dizer: se tudo será isso após o processamento intestinal, por que não sermos isso desde já? Nova pista falsa: o discurso por trás é de queixume contra os preconceitos que determinam que isso é ouro, aquilo é bosta. Guardadas as incompatibilidades, Rita e Moacyr têm, sim, isso em comum.

Essa hesitação tem de ser transposta para que soem convincentes “A Fulana” (espeto feminino/ masculino dirigido à “Namoradinha de um Amigo Meu”, de Roberto Carlos), a valsa tribalista “Já Te Falei” e o proletariado de empregada-patroa discriminadora no drum’n’brega “Balacobaco”.

Importa é onde tudo isso desemboca: no fecho de prata “Hino dos Malucos”, uma correção da “Balada do Louco” (72) dos Mutantes em coligação global com os roteiristas de “Os Normais”.

“Quando a solução se encontra/ um maluco é do contra”, reivindica essa nova “Orra Meu” (80). Ali está Rita Lee, lutando atrapalhada pelo bem de esquizofrênicos, donas-de-casa, gays, românticos adoentados, preconceituosos conformados & outros malucos.

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo

Há quem diz que vida de surfista profissional é moleza. Afinal, estar na
praia todos os dias para fazer o que gosta, não requer sacrifício algum.
Puro engano. Disciplina, responsabilidade, determinação, preparo físico e
muita força de vontade são alguns dos requisitos básicos para viver
competindo mundo a fora.

Aos 42 anos de idade, o santista Picuruta Salazar, sabe muito bem o que
significa isso. Surfando desde 1968, Picuruta fez a sua primeira viagem para
fora do Brasil em 1984, quando foi competir na África do Sul, no lendário
“Gunston 500”, ao lado de nomes como Derek Ho, Simon Anderson, Tom Carroll,
entre outros, terminando na 17a. posição. De lá pra cá, não parou mais.

Construindo uma carreira espetacular, fez vários pódios espalhados pelo
mundo e pelo Brasil, que somados totalizam em mais de 150 títulos,
conquistados em competições oficiais. Tal façanha o coloca na posição de
recordista de títulos, considerado por alguns como o “Pelé” do surf. Sendo o
atual campeão brasileiro longboard, título que conquistou pela sétima vez, o
“Gato”, como é conhecido, parte para mais um desafio.

Estando entre os 32 melhores longboards do mundo, ocupando a oitava
colocação no ranking mundial, Picuruta embarcou nesta sexta, dia 31, rumo a
Nova Zelândia, onde irá disputar a última etapa do Oxbow World Champs WLT
(World Longboard Tour), entre os dias 7 à 16 de novembro, nas famosas
esquerdas da baía de Manu, cidade de Raglan. A etapa distribui US$ 50 mil em
prêmios.

Essa vai ser a segunda vez que Picuruta vai estar na Nova Zelândia. A
primeira aconteceu no mês de abril deste ano, quando foi competir no Mundial
Master de Surf, o ISA / Fosters World Master Surf Titles, em New Plymouth,
Taranaki. Competindo na faixa etária dos 40 a 44 anos, o experiente
Picuruta, que também surfa de pranchinha, acumulou mais um título mundial, e
espera repetir o feito no pranchão.

Sendo vice-campeão do WLT por três vezes nos anos de 92, 94 e 95, Picuruta
almeja, e muito, conquistar este título, um dos poucos que falta em sua
carreira. “Enquanto eu tiver saúde e disposição vou continuar competindo. Se
Deus quiser vou trazer o título de mundial profissional de longboard”,
planeja.

No entanto, ele sabe que a tarefa não vai ser fácil. “No circuito mundial
estão os melhores de cada país. Entre eles, os havaianos são os que dão mais
trabalho, mas também tem o Beau Young da Austrália, o californiano Colin
McPhillips, que foi três vezes campeão mundial. Todavia, não podemos
esquecer do fator sorte durante os vinte minutos de cada bateria. Se for um
dia legal, acaba se dando bem”, diz.

Para manter o ritmo em várias competições, ele treina na academia da
Unimonte fazendo spinning quatro vezes por semana, além de nadar e pegar
muita onda. “Esses trabalhos na academia estão me ajudando muito e posso
mostrar que aos 42 anos de idade tenho conseguido ótimos resultados em
vários eventos importantes e isso prova que o surf realmente não tem idade”.

Além do Picuruta, o Brasil terá mais 10 representantes no mundial, formando
a maior delegação na etapa. Eduardo Bagé, Olimpinho, Jamie Viudes, Marcelo
Freitas, Paulo Kid, Amaro Matos, Phil Rajzman, Jeremias da Silva, Danilo
Mulinha e Diego Rosas complementam a equipe brasileira. Assim que retornarem
ao Brasil, o próximo desafio vai ser o título brasileiro do Petrobras
Longboard Classic, que será definido nos dias 21 a 23 de novembro, na Praia
de Aleluia, Bahia.

Há um ano, a Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com sede em Curitiba, passou a adotar
softwares livres em seu sistema. De 300 computadores rodando em Linux, agentes
voluntários transmitem dados de 35 mil comunidades carentes espalhadas em 4
mil municípios de todo o Brasil, além da sede da instituição em Angola, onde o
software livre também está sendo implantado, formando a maior rede comunitária
do mundo. No total, são 350 milhões de registros computados por trimestre –
entre planilhas de acompanhamento de crianças, dados de ações básicas de
saúde, balanços gerais, etc. – que são captados pelos computadores em todo o
Brasil e que guiam as ações da entidade em termos regionais.

Rodando com servidores Linux, banco de dados Postgresql, linguagem PHP e
distribuição Debian, a instalação do sistema (da compra de máquinas ao
desenvolvimento dos programas) foi financiada pelo governo federal, através do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – total de R$ 1,6
milhão -, e conta com a assessoria técnica de estudantes do curso de
Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Desse total, a Pastoral gastaria um montante de R$ 200 mil somente na compra
de licenças, caso a opção fosse por softwares proprietários. “Além de gastar
esse valor alto para nossos padrões, teríamos que criar uma estrutura muito
mais robusta para atualizar os softwares”, comenta Leandro Wistuba, analista
de sistemas da Pastoral da Criança.
Fora o lado financeiro, Wistuba aponta a flexibilidade em se trabalhar com
programas open source como outro fator decisivo na escolha. Ainda mais no caso
da Pastoral. Por lidar com pessoas carentes, de baixa renda e, principalmente,
de pouca instrução, os programas deveriam ter o manuseio o mais facilitado
possível. Ou seja, nada que pudesse confundir os usuários, que muito pouco ou
nada conhecem de informática. Isso só foi possível graças ao desenvolvimento
de um software mais simples, voltado para as pessoas assistidas pela Pastoral.
“Dar um CD usual de instalação para essa gente é como dar um livro para um
analfabeto”, compara Wistuba. Para contornar essa situação, técnicos da
Pastoral da Criança desenvolveram um programa de funcionamento simples, cuja
instalação e configuração são totalmente automáticas. Mesmo assim, 500
representantes das coordenações estaduais da Pastoral foram treinados para
utilizar o software. No total, o processo de treinamento levou quatro meses.
Segurança – De acordo com o assessor técnico da Pastoral da Criança, Renato
Kajita, o Linux se mostrou também uma alternativa segura para todo o sistema.
O programa desenvolvido não permite a instalação de outros softwares que não o
desenvolvido pela Pastoral. “Desta forma, o computador serve à causa da
Pastoral e não a interesses individuais, com pessoas instalando jogos e outros
softwares”, argumenta.
O bloqueio a outros tipos de softwares também combate a pirataria. Como muitos
dos computadores estão instalados em regiões distantes, de difícil acesso,
auditorias para fiscalizar a instalação de softwares piratas são praticamente
impossíveis. “Em algumas regiões amazônicas onde esses computadores estão,
leva-se de 10 a 15 dias para se chegar, já que o barco é o único meio de
transporte”, ilustra Kajita.
A instalação dos computadores rodando em Linux trouxe também maior agilidade
aos procedimentos da Pastoral da Criança. A partir deles, a transmissão de
dados, que antes levava de 30 a 60 dias, passou a ser automática. Tudo porque
o sistema eliminou uma boa parte de informações enviadas pelo correio. Segundo
Kajita, a Pastoral ainda não possui um levantamento conciso de quanto isso
representou de economia com gastos de papel e tarifas de correspondência.
Entretanto, os resultados estão aparecendo a cada dia. “Através de qualquer
computador, os voluntários podem interagir imediatamente”, aponta.
Parcerias – Para atender à demanda, a Pastoral trabalhará em parceria com a
UFPR. Dez alunos do curso de Ciência da Computação e mais três professores
auxiliaram na configuração do CD no sistema, bem como no desenvolvimento de
aplicativos de coleta de informações.
Conforme explica o professor Roberto Hexsel, responsável da UFPR pela
parceria, a partir de agora, o departamento de Informática da universidade
ficará responsável pelo levantamento das demandas computacionais e pela
especificação dos PCs, além da concepção do sistema, escolha de aplicativos,
entre outras funções. “A principal importãncia em se integrar alunos nessa
parceria é o aprendizado que eles adquirem”, argumenta o professor Hexsel.
Pastoral é indicada ao Nobel da Paz – Em 2003, a Pastoral da Criança,
presidida pela médica Zilda Arns, estará concorrendo ao Prêmio Nobel da Paz.
Graças a suas ações educacionais, que atendem a 72 mil gestantes e 1,5 milhão
de crianças de todo o Brasil e de mais 14 países da América Latina, África e
Ásia, o governo federal indicou a Pastoral para concorrer ao prêmio pela
terceira vez. Todo o trabalho da entidade é feito por 150 mil voluntários das
próprias comunidades carentes, que são capacitados a atuarem com ações
educacionais no combate à desnutrição e à mortalidade infantil. Sempre focadas
na família, especialmente nas mães, as ações levam noções básicas de saúde;
nutrição, educação e cidadania às pessoas carentes, como o estímulo ao
aleitamento materno, controle de doenças respiratórias e diarréia,
identificação de desnutrição, alternativas alimentares, entre outras.
Entre as 1,5 milhão de crianças assistidas, a Pastoral alcançou a redução de
6% no índice de desnutrição. Além disso, enquanto a taxa de mortalidade
infantil no país, medida pelo senso do IBGE em 2000, é de 29,6 á cada mil
crianças nascidas, a das crianças atendidas pela Pastoral fica em 14 por mil –
redução de 47%. Para saber mais, acesse o site www.pastoraldacrianca.org br.

O Seminário de Línguas Estrangeiras(SELE), da UESC – Universidade Estadual de
Santa Cruz, será realizado de 18 a 21 de novembro. O evento engloba o VII
Seminário de Língua Inglesa e o IV Encontro das Línguas Espanhola e Francesa.
As inscrições para estudantes, professores e interessados já estão abertas no
Protocolo Geral da Universidade, ou através do site www.uesc.br.

O objetivo do SELE é refletir sobre a formação do professor no contexto dos
Cursos de Letras na Área de Línguas Estrangeiras do Departamento de Letras e
Artes da UESC que promove todos os anos, sob o tema “Os Cursos de Letras e a
Formatação do Professor de Línguas Estrangeiras”. O evento terá a participação
dos professores José Carlos Paes Filho (UNICAMP), Vera Lúcia Paiva (UFMG),
Rita de Cássia Gonçalves (CEFET – MG), Neide González (USP), Márcia
Fernandes(UFF), Ana Maria Barcelos(UFV)Arlete Vieira da Silva (UESC) e do adido
Cultural Francês Allain Quennete.

Segundo a professora Patrícia Rosa, coordenadora do Curso de Línguas
Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA), o SELE vai
possibilitar uma reflexão sobre questões que sinalizem os caminhos que o ensino
de línguas estrangeiras deva tomar na UESC. A programação começa às 18h30min do
dia 18 com a apresentação do Coral da UESC, palestra e coquetel. Nos dias
seguintes serão realizadas oficinas, mesas-redondas e palestras.

Em parceria com a Divisão de Vigilância Sanitária da secretaria estadual de Saúde, a Secretaria de Saúde e Ilhéus realiza no período de 3 a 7 de novembro o curso Básico de Vigilância Ambiental em Saúde, dirigido a técnicos que atuam no setor de vigilância nos municípios de Ilhéus, Ibicaraí e Eunápolis, num total de 40 participantes. Segundo o secretário Paulo Medauar, o curso tem a finalidade de conceituar e também oferecer instrumentos para a implantação ou implementação da vigilância ambiental em saúde nos municípios baianos, sempre com o apoio do governo do estado. A solenidade oficial de abertura está marcada para às 8 horas, no auditório do Hotel Praia do Sol, situado no quilômetro 0 da rodovia Ilhéus-Canavieiras.

De acordo com a programação, dentre os assuntos que serão debatidos constam “Direito ambiental e água”, “Saúde, ambiente e desenvolvimento”, “Vigilância ambiental no Sistema Único de Saúde (Sus)”, “Vigilância Epidemiológica de Ilhéus” e “Doenças ambientais”, com apresentação de propostas por representantes dos municípios envolvidos. Dentre os palestrantes foram convidados as professoras Laura Gomes e Adélia Pinheiro, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Antonio Luiz Firmo e Julio Diaz Gusman, da secretaria municipal da Saúde. Além disso, serão exibidos filmes sobre os rios Cururupe e Itariri.
Segundo o coordenador do evento, Antonio Luiz Firmo, diante do crescente amadurecimento técnico da questão ambiental e da sua relação com a condição de saúde humana, “é preciso identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores determinantes e condicionantes do meio sócio-ambiental que interferem na saúde dos indivíduos. Estas ações estão fundamentadas no paradigma da promoção da saúde e deverão ser desenvolvidas na perspectiva da intersetorialidade, interdisciplinaridade e controle social”.

A Prefeitura de Ilhéus, em parceria com o Governo do Estado, já iniciou os serviços de recuperação da estrada que liga o distrito de Inema à União Queimada, numa extensão de 26 quilômetros. O coordenador de Ação Regional, Henrique Almeida, diz que os trabalhos estão sendo realizados junto com o Derba, que está utilizando 10 caçambas, moto-niveladora, pá-enchedeira, dois tratores, rolo-compactador, além de carro-pipa. A previsão para o término dos serviços é de 60 dias, pois o terreno é bastante pedregoso, exigindo atenção especial da equipe.

Neste convênio firmado com o Derba, garante Henrique Almeida, também estão incluídas as recuperações das estradas de Banco Central/Posto Santo Antônio (BR-101), e Pontal até Repartimento – em direção ao município de Buerarema -, beneficiando nesse trecho as comunidades residentes em Santo Antônio e Couto. Estes serviços serão iniciados logo após a conclusão dos trabalhos na estrada de Inema.

A recuperação dessas estradas, cuja conservação é de responsabilidade do Governo do Estado, foi obtida pelo prefeito Jabes Ribeiro junto ao governador Paulo Souto, que se sensibilizou com o pleito, viabilizando o convênio com o Derba. Nas três estradas listadas, segundo Henrique Almeida, serão realizados serviços de encascalhamento e compactação de solo, além de canalização de águas pluviais.

Com entrada franca, a Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho, em parceria com a Cidade Ilhéus Vídeo Locadora, estará apresentando quatro novos filmes em suas sessões de terça-feira (04) e quinta-feira (06), nos períodos matutino e vespertino. Para a próxima semana, foram escolhidos os seguintes filmes: “Matrix I”, “Tom & Jerry”, “Demolidor, o homem sem medo”, e “Bartok-O magnífico”, todos com censura livre, exceto “Matrix” que tem censura 16 anos.

Na terça-feira (04), das 9h30min às 11h30min, das 14 às 16 horas e das 16h05min às 18 horas, será apresentado “Matrix-I”, uma fantástica aventura cibernética onde a terra foi totalmente dominada por máquinas dotadas de inteligência artificial que passaram a ter domínio sobre a raça humana. No mesmo dia, das 9h30min às 11 horas, das 14 às 15h30min e das 16 às 17h30min será a vez do público assistir “Tom e Jerry”, o primeiro longa-metragem da famosa dupla do desenho animado, mostrando que somente unidos podem derrotar um inimigo comum e ajudar uma garotinha a reencontrar seu pai.

Já na quinta-feira (06), das 9h30min às 11 horas, das 14 às 15h30min e das 16 às 17h50min, a Mostra de Filmes estará exibindo “Demolidor-o homem sem medo”, que conta a história de um incansável combatente do crime que se apaixona pela bela especialista em artes marciais, tornando-se ela e sua família alvo de um impiedoso assassino. Por último, das 9 às 10h30min, das 14 às 15h30min e das 16 às 17h50min, será apresentado “Bartok-O magnífico”, uma envolvente história de desenho animado onde o falante Bartok deverá encontrar coragem em sí próprio e salvar um príncipe, antes que a Regente Real Ludmila assuma o trono dos Romanoff.

Com a finalidade de promover a articulação com os diversos setores da sociedade para uma melhor atuação, a secretaria de Saúde de Ilhéus realizou ontem (30) uma reunião intersetorial, no auditório do Centro de Referência DST/HIV/Aids, localizado na avenida Canavieiras, centro, com o objetivo de planejar e executar ações conjuntas com as comunidades visando a melhoria da qualidade de vida. Ao encontro, estiveram presentes representantes do Departamento de Ciências Agrárias e do projeto de Extensão Rural da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), da Secretaria de Assistência Social, líderes de associações de moradores, Secretaria de Educação, Colônia de Pesca Z- 34,Ceplac, Núcleo da Mulher e do Banco do Nordeste.

No encontro, o secretário de Saúde, Paulo Medauar, disse que dentro de uma nova concepção do que seja saúde, visando sua promoção, prevenção e recuperação, os serviços devem atuar como catalizadores de várias políticas setoriais, buscando uma ação sinérgica. Segundo ele, saneamento, meio ambiente, habitação, educação, segurança, sócio-economia, “são algumas das áreas que devem estar ligadas a essas ações, pois a questão social não será resolvida apenas pelo esforço setorial isolado da saúde, tampouco se interfere na própria situação sanitária, sem que haja a interligação com os vários responsáveis por políticas sociais”.
Destacando que a intersetorialidade sempre foi objetivo da Secretaria de Saúde, Medauar afirmou aos participantes que o encontro se revestia de grande importância para o município, “porque os tempos modernos exigem que os diversos setores se unam na busca de soluções para problemas que dizem respeito aos seres humanos”. Esse trabalho, ressaltou visa realizar o planejamento e execução de ações capazes de promover saúde e qualidade de vida nas comunidades assistidas pelos programas Saúde da Família (PSF) e de Agentes Comunitários de Saúde, tendo sido escolhidas, na oportunidade, três localidades que vão servir como experiência pilôto: Sambaituba, Mambape e Barra de Itaípe.
Explicou o secretário que, no distrito de Sambaituba, os serviços serão acompanhados pela Associação de Moradores; no Alto do Mambape, na zona sul, o acompanhamento será feito pelo Núcleo da Mulher; e na Barra de Itaípe, zona norte da cidade, a responsabilidade será dos integrantes da Colônia de Pesca Z-34. Nessas três localidades, a Ceplac e o Banco do Nordeste prestarão assessoria técnica, ficando também o BNB com a incumbência de viabilizar os financiamentos necessários para os projetos que forem definidos pelas comissões.

A Secretaria de Educação de Ilhéus está implantando um novo programa na rede municipal de ensino, desta vez voltado para reduzir o índice de alunos com problemas de defasagem em alfabetização. Com a cultura de elaboração do diagnóstico anual de educação no município, instituída a partir do programa Escola Campeã, detectou-se em 2003, entre os 4.609 alunos matriculados de 1.ª a 4.ª série, um percentual de 29 por cento com problemas na alfabetização, afirma a secretária Dinalva Melo. “Isso nos moveu a buscar alternativas locais de ação na expectativa de que, somadas às classes preparatórias do Programa Educar para Vencer (também voltadas para as questões de alfabetização, atendendo atualmente 55 por cento desses alunos), elevem os nosso indicadores do processo de alfabetização”.

Monitorada pelos profissionais do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), dos Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação (PCNs) , além dos Supervisores de Sistema da Rede, a iniciativa implantada no início deste mês vai atingir a estudantes das escolas Paulo Freire, Themístocles Andrade, Heitor Dias, Vovô Isaac e os centros comunitários Dr. Nelson Costa, do Basílio e do Iguape. As escolas Herval Soledade e do Salobrinho estão incluídas no processo, assim como os estudantes das escolas nucleadas de Olivença, Santo Antônio e Aritaguá II.
Ana Angélica Serafim Lima, gerente municipal do Programa Escola Campeã, diz que, para a implantação e sucesso da correção de defasagem em alfabetização, de acordo com os horários das Atividades Complementares (Acs), os professores das turmas com maiores deficiências e os supervisores das escolas envolvidas no programa se reúnem, dividindo o tempo entre estudos e realização detalhada do planejamento das atividades à serem desenvolvidas em sala de aula. “Felizmente, os primeiros resultados já começam a aparecer com a atitude favorável do professor à dinâmica de planejamento do programa e com a boa aceitação da escola”.

Num prazo de 60 dias, a secretaria de Infra-Estrutura da Prefeitura de Ilhéus vai concluir as obras de contenção de encosta em trecho de 400 metros quadrados da avenida Canavieiras, cujo deslizamento de terra ocorrido com as chuvas tem colocado em risco a segurança de várias residências construídas irregularmente no topo do morro. Segundo o secretário Isaac Albagli, naquele local está sendo realizada a regularização do talude e implantação de tirantes com a finalidade de revestir a encosta com uma cortina de concreto armado, o que proporcionará o fim da erosão que vinha aumentando gradativamente.

Explica o secretário que ao contrário de outras encostas, a da avenida Canavieiras possui um solo bastante frágil, o que, além de dificultar o trabalho de contenção, também vai exigir dos proprietários de imóveis naquela localidade, uma atenção especial. De acordo com Albagli, técnicos da secretaria de Infra-estrutura vão visita os domicílios do local no sentido de alertar aos moradores para que evitem, a partir de agora, realizar obras de ampliação ou outro tipo qualquer de construção, próximas à encosta, para evitar futuramente mais instabilidade do solo.
Embora a cortina atirantada seja a ideal para aquele tipo de encosta, evitando o crescimento da erosão, o secretário adianta que, se os proprietários de imóveis não colaborarem, seguindo as orientações técnicas, as obras de contenção podem vir a ser prejudicadas com infiltrações de água, o que, consequentemente, irá gerar novas erosões de difícil solução.

Os australianos Mick Fanning, Dean Morrison e Daniel Wills se deram mal no

blackout ocorrido na tarde de ontem em Florianópolis, Santa Catarina.

Para não ficarem no escuro, a galera apelou para as “velas”. E foi aí que os

aussies(australianos) se deram mal.

Mick Fanning acendeu um morrão de 5 sedas no quarto em que estava hospedado

com os amigos no hotel Cabanas da Praia Mole.

Ainda não se sabe como ocorreu, pois estavam todos muito doidos, mas o fato

é que o quarto acabou incendiado acidentalmente e o fogaréu só foi apagado

com ajuda do Corpo de Bombeiros.
Resultado, os três atletas tiveram

praticamente todas as pranchas queimadas (e o filme também!).

A interrupção no fornecimento de energia em Florianópolis foi provocada pela

explosão de um botijão de gás seguida de um incêndio. Com isso, o cabo de

alta tensão que fornece energia elétrica do continente para a ilha rompeu. O

lado continental da capital não foi atingido.