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INCUBADORA DE EMPRESAS TERÁ APOIO TECNOLÓGICO DO CEPEDI

O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônica de Ilhéus -Cepedi- está investindo nas obras da Fundação Incubadora de Empresas de Ilhéus, que estão em ritmo acelerado e vai ocupar uma área construída de 342 metros quadrados, com três salas, cada uma delas com 50 metros quadrados e um auditório, o qual vai servir para palestras, seminários e cursos, além de contar com toda uma infra-estrutura de apoio operacional. A incubadora vai funcionar numa área anexa ao Cepedi, com acesso e estacionamento privativos, segundo o presidente do Cepedi, Antônio Zugaib, que também é secretário de Desenvolvimento Econômico.

Ele explica que a fundação tem o objetivo de contribuir para a criação, desenvolvimento e aprimoramento de micro e pequenas empresas de base tecnológica ou que apresentem produtos ou serviços inovadores, nos seus aspectos tecnológicos, gerenciais, mercadológicos e de recursos humanos. Além disso, a incubadora embora vá atuar prioritariamente na área de informática e eletroeletrônico, também deverá oferecer suporte para outros projetos agroindustriais voltados para a geração de novas tecnologias, emprego e renda.
Para Antônio Zugaib a proposta visa fortalecer e estimular a cultura empreendedora em Ilhéus e na região, atuando na articulação das políticas públicas e privadas na área de desenvolvimento científico e tecnológico, “participando assim, do desenvolvimento da sociedade incubando empresas de base tecnológica capazes de gerar e transmitir conhecimento científico, tecnológico e cultural,” enfatizou.
METAS – Entre as metas previstas na implantação da sede da incubadora, que vai funcionar em um anexo nas dependências do Cepedi, ele destaca a capacidade para atender até 16 empresas simultaneamente, em três salas equipadas com duas estações de trabalho para cada unidade empresarial instalada. Cada empresa atendida terá toda a infra-estrutura de apoio, com suporte de rede e acesso á Internet, climatização por sistema de resfriamento de água, auditórios e banheiros.
A idéia, segundo Zugaib, é começar com a incubação de pelo menos oito micro e pequenas empresas ainda no primeiro ano de funcionamento e igual número no segundo ano. A fundação vai atuar na captação de recursos públicos setoriais para assegurar a sua manutenção e operação da infra-estrutura de apoio aos projetos e na captação de investimentos privados para financiar a pesquisa cientifica e o processo de inovação tecnológica nas empresas incubadas.
INOVAÇÃO – O secretário de Desenvolvimento Social enfatiza ainda, que a incubadora vai atuar não apenas no apoio à consolidação de projetos empresariais a partir do estudo e implementação de planos de negócios, como também na geração de patentes e produtos inovadores nas áreas de informática, automação, telecomunicações, e ainda no setor agroindustrial.
Ele observa que a implantação do projeto a partir de um aporte de recursos do Cepedi vai transformar a incubadora de empresas num centro de referência regional de inovação tecnológica e de cultura empreendedora, com um amplo leque de serviços através de espaços individualizados para instalação do escritório de cada empresa, apoio a gestão empresarial, através de consultoria e treinamento específicos, além do suporte à implementação de sistemas de qualidade, de consultoria sobre o layout empresarial e facilidades de uso de telefone, xerox, energia, internet, segurança, almoxarifado e mesmo a disponibilidade de um sistema de compras em comum.
A incubadora de empresas vai oferecer uma base de planejamento para gerenciamento de projetos junto a órgãos de financiamento como Finep, Sebrae, CNPq, Fapesb e do balcão Sebrae Bahia, com todas as suas facilidades, garantindo ainda consultoria para registros de patentes junto ao INPI. Já as empresas residentes deverão ser legalizadas, pagando aluguel e condomínio, se comprometendo também a apresentar relatório anual de atividades operacionais e de pesquisa, além de cumprir compromissos fiscais, parafiscais e trabalhistas, tendo participação efetiva nas iniciativas de aperfeiçoamento gerencial e de qualidade dos produtos.

PREFEITO ENTREGA 6.ª FEIRA NOVAS ESCRITURAS PÚBLICAS EM ILHÉUS

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, participa nesta sexta-feira (19), de mais uma solenidade de entrega de escrituras públicas no bairro Nelson Costa, localizado na zona sul da cidade. O ato acontece na creche Nossa Senhora da Conceição, segunda travessa da rua Senhor dos Passos, a partir das 19 horas, quando na oportunidade serão entregues aproximadamente 600 concessões gratuitas de posse dos terrenos que tenham até 250 metros quadrados de área.

No ano passado, afirma o secretário de Administração, Antônio Madureira, o prefeito já havia realizado no mesmo bairro a entrega de aproximadamente 800 escrituras públicas, “e até o final deste ano ainda retornaremos ao Nelson Costa para novas entregas, uma vez que, naquela localidade, existem quase 4.500 terrenos sem regularização”. A concessão, de acordo com o secretário, atende a Medida Provisória 2220/01, do Governo Federal, e para ser beneficiado, o morador não pode ser proprietário de outro imóvel.

No último dia 12, em solenidade realizada no alto do Carvalho, no bairro do Malhado, zona norte da cidade, o prefeito Jabes Ribeiro fez a entrega de 200 escrituras públicas, beneficiando as famílias residentes próximo ao alto da Esperança, rua da Horta e na avenida Ubaitaba. “De posse definitiva de seus terrenos, os proprietários podem, a partir de agora, obter créditos bancários, além de também poder realizar outros tipos de transações comerciais”, garantiu.

PREFEITURA E CEF FIRMAM PARCERIA PARA ABERTURA DE CONTAS POPULARES

Criar condições de acesso fácil ao crédito, além de oportunizar abertura de conta bancária a custo zero, são os maiores atrativos do programa Conta Caixa Aqui, da Caixa Econômica Federal (CEF), destinado ao público de baixa renda, sem condições financeiras de ser correntista de uma instituição financeira. Neste contexto, a CEF – agência Ilhéus, firmou parceria com a Secretaria de Assistência Social do município, visando ampliar o número de adeptos deste programa. A partir daí, a secretaria disponibilizou uma sala em sua sede, localizada na rua Mário Alfredo, ao lado do Memorial da Cultural Negra, onde a Caixa está realizando um atendimento diário de cerca de 50 novos correntistas desde segunda-feira (15) estendendo-se até sexta-feira (19).

Segundo Maria Helena, estagiária da CEF que está realizando este trabalho na Secretária de Assistência Social de Ilhéus, para a abertura de uma conta do programa que prioriza a população mais carente da população, exige-se somente as xerox da carteira de identidade e do CPF. Extrato entre outros serviços também são gratuitos. “Isso dará oportunidade da pessoa ter sua própria conta bancária sem qualquer despesa operacional, com possibilidade ainda de obtenção de um financiamento de R$ 200, a ser pago com juros de 2 por cento ao mês”, afirmou.

O secretário de Assistência Social, John Ribeiro, enfatizou as vantagens do uso do cartão magnético bancário, explicando sobre o empréstimo de R$ 200, que pode ser facilitado ao correntista depois de três meses de movimentação da conta. Na visão dele, o governo de Ilhéus procura incentivar programas que visem beneficiar a população de baixa renda, por acreditar que isso possibilita a inclusão social.

A HISTÓRIA DA CAPOEIRA

A Origem

Nenhum pesquisador até hoje, determinou com exatidão a origem do nome da CAPOEIRA. Porém, dentre as muitas hipóteses que surgiram e que ainda surgem, a que mais se assemelha ao correto é de que esta palavra seja de origem Tupy-Guarany, pois o local onde os negros se refugiavam das perseguições dos feitores e capitães-do-mato e também onde se travavam lutas entre eles para que não voltassem às senzalas.



Foto: Divulgação

Os índios chamavam de KAPU`ERA este local, que era sempre no meio das matas ao redor das fazendas de engenho, onde o mato era ralo, rente ao chão ou às vezes até mesmo cortado (roçado) pelos negros para a prática dos movimentos e golpes da luta. Até hoje os povos do interior dos estados brasileiros, principalmente de Minas Gerais chamam estes locais de capoeira muitas vezes sem saber que esta é o nome que dá significado à palavra capoeira.

A capoeira veio para o Brasil com os negros africanos na época do Brasil Colônia, por volta do ano de 1538, na fase áurea do desbravamento e desenvolvimento do nosso país. Na África, esta luta não se chamava capoeira e sim N’Golo e lá era apenas uma diversão. Havia, inclusive, campeonatos onde os melhores lutadores eram chamados de guerreiros, tinham privilégios junto aos líderes das tribos e sempre eram os preferidos pelas mulheres na hora de casarem, pois eram considerados o mais forte e sadios. O N`Golo era praticado principalmente pelos “Humbes”, uma tribo da região sul de Angola e a palavra N`Golo é traduzida por “Dança as Zebra”. Os movimentos imitavam alguns movimentos das zebras em luta ou em carreira ou ainda, das zebras machos para conquistar uma fêmea no cio.
Ao serem trazidos como escravos para o Brasil, os negros angolanos passaram a usar esta luta não mais para se divertirem, mas para se defenderem das atrocidades do homem branco. Não é possível dizer com exatidão em que data ou local se travou a primeira batalha corporal entre negros e brancos. Na qual foram utilizados golpes de capoeira. Porém, já foram encontrados registros de sua existência a partir do século XVII, no litoral da Bahia, onde era maior a concentração de negros no Brasil. Também se diz dos litorais de Pernambuco, Rio de Janeiro, Alagoas e Paraíba.
Conta a história que os negros do Quilombo dos Palmares, o maior e mais famoso reduto de negros fugitivos que existiu, levaram uma enorme vantagem nas lutas corporais contra os seus perseguidores, tendo em vista a rapidez, a violência e a potencia com que os negros deferiam golpes de pés e perna, conseguindo cada guerreiro levar vantagem sobre três ou quatros homens do rei, como eram chamados os soldados naquela época. Foi devido a esta habilidade de lutar de seus integrantes que o Quilombo dos Palmares resistiu por mais de cem anos ás invasões e á destruição.
Até chegarão que é hoje a arte da capoeira, passou por muitas “provações”, pois ter sido marginalizada e até mesmo proibida, ainda sobreviveu por conta de seus maiores expoentes humanos, ou seja, Mestre Pastinha e Mestre Bimba que, apesar de toda a fama que tiveram, morrer am abandonados, na miséria e sem verem sua arte valorizada e difundida aos quatro cantos do mundo.
Contar a história da capoeira é “quase” impossível. Porém, para ficar menos difícil, é só lembrarmos de Zumbi que, na verdade, foi o primeiro “mestre”de capoeira da história.
Dos tempos da escravidão pra cá, muita coisa aconteceu no mundo da capoeira,. Foram crises, proibições, perseguições, etc.
Atualmente, a capoeira é reconhecida e praticada mundialmente por um número incalculável de pessoa.
Porém, existem pontos a serem discutidos e melhor evidenciados. Dentre eles, muitas coisas que as pessoas falam, mas, que até agora, não disseram realmente nada.
O crime que virou esporte.
Na época da escravidão a prática da copeira foi perseguida a ferro e fogo, porém, depois de passado este período, a capoeira ainda continuou a ser alvo de poderosos que tentavam dar-lhe um fim, impondo leis à sua prática. O código penal de 1890, criado durante o governo do Marechal Deodoro da Fonseca, fazia proibição à prática da capoeira em todo o território nacional e reforçado por decretos que impunham penas severas aos capoeiristas, este código só fez aumentar o ódio às perseguições dos chefes de policia que tentavam a todo custo fazer valer a lei contra os capoeiristas. O motivo de tanta perseguição era que a capoeira trás em toda a sua essência, ou seja, a liberdade.
Mesmo passando por todas estas provações, a capoeira resistiu e se firmou até os dias atuais. De luta proibida antigamente, a capoeira passou a ser um suporte, ou melhor, o esporte nacional. Genuinamente brasileira, a capoeira hoje é uma “potência” que dá aos seus praticantes mais fiéis um meio de vida e sustento, sem luxo nem ostentações, mais com dignidade e respeito.
Hoje, o esporte capoeira é praticado no Brasil de sul a norte e, mundo afora, a capoeira já conquistou países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Suíça, Inglaterra, Japão, Portugal, Espanha, Israel, Itália, França, Suécia, Áustria, dentre outros.
Do crime reprimido à duras penas ao esporte praticado pelo mundo afora, esta é a capoeira, uma herança negra que todo mundo guarda em si como um tesouro invaliável.
No tempo da República, quando foi proibida, a capoeira se fez transformar em crime e o crime gera a violência. Nesta época, os capoeiristas eram considerados marginais e, para dar continuidade a prática proibida, eles se escondiam em barracões das companhias portuárias das cidades do Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Os capoeiras, como eram chamados, se organizavam em bandos e esses bandos eram chamados de “maltas”. Os maltas de capoeira saíam para enfrentar rivais em festas e datas comemorativas diante das bandas militares e procissões religiosas misturado assim, brincadeiras e violência. Os que eram mais perigosos não se empunham tanto assim, mas eram bons nas lutas de faca, porrete e navalha. Á propósito, a navalha era uma das armas mais usadas por aqueles que não tinha poder aquisitivo para possuir uma arma de fogo. Elas eram constantemente roubadas das barbearias para o uso como arma de luta.
Nesta época, o sistema partidário político era movido à corrupção, e para tanto, a capoeira foi uma ferramenta ideal pois,alem de ser considerada prática criminosa,os capoeiras faziam verdadeiras badernas, tornando-se uma valiosa arma entre partidos rivais para que um pudesse destruir o comício do outro. Para isso, um partido contratava sorrateiramente duas maltas rivais sem que uma soubesse do contrato da outra para que se encontrasse no comício e a partir daí, a confusão estava formada, cabendo á policia, acabar com a festa.
Duas das “gangues” mais violentadas do Rio de Janeiro, naquela época,eram as dos Guaiamuns e dos Nagoas, verdadeiras fortalezas em matéria de briga de rua e de desordem publica. A gangue dos Nagoas servia ao Partido Conservador e a dos Guaiamuns, ao Partido Liberal, sendo estes dois maiores e mais poderosos partidos políticos da época, imagina-se resto.
Até então a lei punia com penas que variam de trezentos açoites com sal e cachaça mais a ida para o calabouço das prisões a quem fosse pego na capoeiragem. Porém, o auge da repressão se deu em 1893, quando foi instituída a deportagem dos capoeiras do Rio de Janeiro para a ilha de Fernando de Noronha onde havia um presídio de trabalhos forçados. Na Bahia, a capoeiragem foi desorganizada pela eminência da Guerra do Paraguai e, todos os que fossem pegos na vadiação da capoeira eram mandados para a linha de frente da guerra de 1864. as gangues do Recife só foram extintas em 1912 por pura falta de graça para a violência pois, foi a partir desta data que a capoeira passou a ser considerada como brincadeira e deu origem ao frevo, como tudo o que deixa de ser proibido perde a graça…
Foi em nome da liberdade para a capoeira como um todo que a luta continuou e continua até hoje. Mesmo sob o ferro da repressão, grandes nomes de capoeiristas celebres passaram para a história. Entre estes estão nomes que já se foram como Mestre Pastinha, Mestre Bimba, Mestre Gigante, Manduca da Praia, Mestre Leopoldina, Pedro Cobra, Nascimento Grande e Besouro Mangangá, que ganhou este apelido devido ao conteúdo de uma lenda que o cercava e que dizia que quando ele se via cercado por muitos homens armados, ele se transformava num inseto, um besouro gigante e saia voando, deixando todos apavorados com o seu sumiço. Sem usar armas, a capoeira bateu-se esse tempo todo contra a injustiça que perseguia seus praticantes. Hoje a capoeira é arte, arte livre e pura que trás em seu íntimo a luta de um povo pela própria liberdade de viver.
No Brasil a capoeira cresce num contexto de conflito no recôncavo baiano, nas fazendas do Rio de Janeiro e nas serras de Pernambuco. Através das sagas dos quilombos foram aprimoradas técnicas de combate, dissimuladas nas senzalas, onde, diante dos olhos do feitor, era praticada a luta em forma de dança. No dia 31 de outubro de 1821, o intendente geral da polícia da corte recebia do príncipe regente, instruções para por fim às desordens provocadas pelos capoeiras. Com a Guerra do Paraguai, estes capoeiras faziam parte das maltas de capoeira que promoviam a desordem pública e atemorizavam os transeuntes, intimidando pessoas pacíficas.
Cabe destacar que, além de muitos elementos oriundos de classes mais pobres, muitos rapazes de alta roda da burguesia cultivavam com entusiasmo a prática da capoeira que já estava criando raízes na sociedade carioca. Em 1890, com o advento da república, teve início uma ferrenha campanha contra a prática da capoeira, levando muitos jovens da sociedade a se transformarem em marginais, já que a capoeirA ERA TIDA COMO CRIME. Devido tanta proibição foram criados códigos e estratégias de comunicação através dos toque de cavalaria(a policia anda a cavalo), ou através do toque Amazonas ou de são Bento Grande que dava aviso de área livre.
Toda esta perseguição era na verdade preconceito, racismo de classes misturados com medo e ignorância por parte daqueles que se sentiam ameaçados com o fortalecimento da cultura afro-brasileira. No entanto, em 1937, o então presidente Getulio Vargas,revogou a lei de SampaioFerraz,liberando a capoeiragem.Isto depois de assistir a uma apresentação de Mestre Bimba e de seus aluno. Esta apresentação deixou Getulio Vargas muito impressionado com a beleza da arte da capoeira,e dando licença a Mestre Bimba para registrar sua “escola,” tornando-se o primeiro a sistematizar o ensino da capoeira no Brasil.Mestre Bimba introduz inovações no jogo, golpes e contra-golpes de bateria, o atabaque,o berimbau,o agogô, o reco-reco,destituindo do jogo rituais como a ladainha,por exemplo.Era capoeira Regional. O estilo Angola resiste e permanece até hoje como a expressão primeira da capoeira. Comparação à parte, o que importa mesmo a historia dessa cultura tão rica e tão importante que é parte maior da atual cultura brasileira.

Capoeira Regional

A capoeira Regional é uma manifestação da cultura baiana, que foi criada em 1928 por Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba). Ele utilizou os seus conhecimentos da Capoeira Angola e do Batuque. A Capoeira Angola é uma manifestação primitiva que nasceu de necessidade de libertação de um povo escravizado, oprimido, sofrido e revoltado. Podemos considera-la a mãe da Capoeira Regional. O batuque, é uma luta braba, violenta, onde o objetivo era jogar o adversário no chão usando apenas as pernas. MESTRE BIMBA DISSE “EM 1928 EU CRIEI, COMPLETA, A REGIONAL, QUE É O BA TUQUE MISTURADO COM A ANGOLA, COM MAIS GOLPES, UMA VERDADEIRA LUTA, BOA PARA O FÍSICO E PARA A MENTE.”
Manoel dos Reis machado (Mestre Bimba), nasceu em 23 de novembro de1900, no bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador, Bahia, filho de Luís Cândido Machado, famoso campeão baiano de batuque, e de Maria martinha do Bonfim. Foi carvoeiro, doqueiro, trapicheiro, carpinteiro, mais principalmente capoeirista, MESTRE DE CAPOEIRA, condição esta adquirida por reconhecimento popular e pelo respeito da sociedade, numa época em que a perseguição às manifestações da cultura negra era muito intensa e perversa. Muniz Sodré, Ex-aluno se refere ao Mestre dizendo “foi uma das grandes figuras do que se poderia chamar de ciclo heróico dos negros da Bahia.” Somente aos 12 anos de idade, Bimba o caçula de dona martinha, iniciou-se na capoeira, na Estrada das Boiadas, hoje bairro da liberdade. Seu Mestre foi o africano Bentinho, Capitão da Companhia de navegação baiana. As características principais da Capoeira Regional são:
 Exame de Admissão: Seqüência de Ensino de Mestre Bimba. Seqüência da Cintura Desprezada . Batizado.
 Esquenta Banho. Formatura. Lúna. Curso de Especialização. Músicas.

1- Exame de admissão: Consistia de três exercícios básicos, cocorinha, queda de rins, e deslocamento (ponte), com a finalidade de verificar a flexibilidade, força e equilíbrio do iniciante. Em seguida a aula de coordenação onde o aluno aprendia a gingar auxiliando pelo Mestre Bimba. Para ensinar a ginga, Mestre Bimba convidava o aluno para o centro da sala e frente a frente pegava- o pelas mãos e ensinava primeiramente os movimentos das pernas e a colocação exata dos pés, e em seguida realizava o movimento completo em coordenação com os braços. Este momento era importantíssimo para o iniciante pois lhe transmitia coragem e segurança. Acordeon Ex- aluno do Mestre poeticamente diz… ELE ERA FORTE NA ALMA TINHA UMA FACA NO OLHAR QUE CORTAVA A GENTE DE CIMA A BAIXO QUANDO ESTAVA A ENSINAR…”.
2- Seqüência de Ensino de Mestre Bimba: O Mestre criou o primeiro método de ensino da capoeira, que consta de uma seqüência lógica de movimentos de ataque, defesa e contra-ataque, podendo ser ministrada para os iniciantes na forma simplificada, o que permite que os alunos aprendam jogando com uma forte motivação e segurança. Jair Moura, Ex- aluno explica “esta seqüência é uma série de exercícios físicos completos e organizados e em número de lições práticas e eficientes, a fim de que o principiante em capoeira, dentro de um menor espaço do tempo possível, se convença do valor da luta, como um sistema de ataque e defesa”. A seqüência original completa de ensino é formada com 17 golpes, onde cada aluno executa 154 movimentos e a dupla 308, o que desenvolve sobremaneira o condicionamento físico e a habilidade motora especifica dos praticantes.
3- Cintura Desprezada é uma seqüência de golpes ligados, e balões, também conhecido como Movimentos de Projeção da Capoeira, onde o capoeirista projeta o companheiro, que deverá cair em pé ou agachado jamais sentado. Tem o objetivo de desenvolver a auto-confiança, o senso de cooperação, responsabilidade, agilidade e destreza.
4- Batizado é um momento de grande significado para o aluno, depois de ter aprendido toda a seqüência, encontra-se apto para jogar pela primeira vez na roda. Itapoan, Ex-aluno retrata o Batizado da seguinte maneira. “O Batizado consistia em colocar em cada calouro um “Nome de guerra” o tipo físico, o bairro onde morava, a profissão, o modo de se vestir, atitudes, um dom artístico qualquer, serviam de subsídios para o apelido”. Fred Abreu referindo-se ao batizado, cita que na intimidade da Academia de Mestre Bimba ele assim se dizia “Você hoje vai entrar no aço”. Desta maneira o Mestre avisava ao calouro que chegou a hora do seu batizado era um momento de grande emoção, pois trata-se de jogar capoeira pela primeira vez na roda animada pelo berimbau. Para este jogo era escolhido um formado ou um aluno mais velho da Academia que estivesse na aula, que como padrinho incentivava ao afilhado a jogar (soltar o jogo), e após o jogo o Mestre no centro da roda levantava a mão do aluno e então era dado um apelido “Nome da Guerra” com o qual passaria a ser conhecido na capoeira.
5- Esquenta Banho- Segundo Itapoan o “esquenta banho” originou-se da necessidade dos alunos de se manterem aquecidos “esquentados” …”. Logo após o termino da aula todos os praticantes corriam para o banheiro a fim de tornarem uma chuverada, no entanto o banheiro da academia era pequeno com só chuveiro com água fina, o que proporcionava um congestionamento e a inevitável fila. Para não esfriar o corpo, os aluno mais velhos, normalmente os formados tomavam a iniciativa e começava o “Esquenta Banho”. Este era um momento fértil da aula, pois se tratava do espaço do aluno, também chamado de “Bumba Meu Boi” ou “Arranca Rabo” devido aos freqüentes desafios para acerto de contas, como exemplo, descontar um golpe tomado durante a roda. Muitos formados aproveitavam para testar suas capacidades desafiando dois três, ou mais adversários. Também era muito comum o utilizar esse momento para o treinamento de golpes difíceis e satisfatório como: vingativa, rasteira, banda de costa e etc.
6- Formatura- A formatura era um dia todo espacial para o Mestre e seu alunos, um ritual com direito a paraninfo, orador, e madrinha, lenço de seda azul e medalha. A festa era realizada no Sítio Caruano no Nordeste de Amaralina na presença dos convidados e de toda a academia. Os formados vestidos todo de branco, usando basqueteira, atendiam o chamado do Mestre Bimba que solicitava a demonstração de golpes, seqüência, cintura desprezada, jogo de esquete (jogo combinado), em seguida a prova de fogo, o jogo com os formados, também chamado de “Tira Medalha”, um verdadeiro desafio, onde os alunos formados antigos tentavam tirar a medalha dos formados com o pé, e assim manchar a dignidade e roupa impecavelmente branca. Itapoan descreve com muita propriedade, “O objetivo de formado antigo era tirar com um golpe aplicado com o pé, a Medalha do peito do formando, caso isso acontecesse, o aluno deixava de formar, o que era um vexame!”. Por isso o aluno jogava com todos os seus recursos, enfrentando um capoeirista malicioso e técnico até o momento que o Mestre apitasse para encerrar o jogo. Ai, o formado conferia se a medalha continuava presa ao peito, que alivio estava formado! Dando continuidade ao ritual de formatura acontecia as apresentações de maculelê, Samba de Roda, Samba Duro e Candomblé.
7- Lúna- A Lúna é uma marca registrada da Capoeira Regional de Mestre Bimba, é um toque de berimbau criado pelo Mestre, que era tocado no final das aulas ou em eventos especiais, uma toque onde só os alunos formados tinham acesso a roda, com a obrigatoriedade de realizar um “jogo de floreiro”, bonito, criativo, curtido, malicioso e que deveria ter movimentos de projeção. Este jogo suscitava muita admiração e emoção.
8- Curso de Especialização – Este era um curso secreto onde só poderia participar os alunos formados por Mestre Bimba. Tinha como objetivo a aprimoramento da capoeira, com uma ênfase para os ensinamentos de defesa e contra – ataque de golpes advindos de um adversário portanto armas como: navalha, faca, canivete, porrete, facão e até armas de fogo. Sua duração era de três meses divididos em dois módulos, o primeiro com a duração de sessenta dias e era desenvolvido dentro da academia através de uma estratégia de ensino muito peculiar do Mestre. O segundo com duração de 30 dias e era realizada na Chapada do Rio Vermelho, tinha como conteúdo às “emboscadas” a qual Itapoan assim se refere “Uma verdadeira guerra, verdadeiro treinamento de guerrilhas. Bimba colocava quatro a cinco alunos para pegar um de emboscada. O aluno que tivesse sozinho, tinha que lutar até quando pudesse e depois correr, saber correr, correr para o lugar certo”. Ao final do curso o Mestre Bimba fazia uma festa aos moldes da formatura e entregava aos concluintes um “lenço Vermelho” que correspondia a uma titulação de Graduação dos Formados Especializados.
9- Músicas- Podemos dividir em duas partes – a primeira referente aos toques de Berimbau, São Bento Grande, Santa Maria, Banguela, Amazonas, Cavalaria Idalina e Lúna. A rigor cada toque tem um significado e representa um estilo de jogo. São Bento Grande é um toque que tem ritmo agressivo, indica um jogo alto com golpes aprimorados e bem objetivos, um “jogo duro”. A Banguela é um toque que chama para um jogo compassado, curtido, malicioso e floreado. Cavalaria é o toque de aviso, chama a atenção dos capoeiristas que chegou estranhos na roda, outrora avisava da aproximação de policias. Lúna é um toque espacial para os alunos formados por Mestre Bimba, incita um jogo amistoso, curtindo, malicioso e com a obrigatoriedade do esquete. Santa Maria, Amazonas e Idalina são toques d3e apresentação. A segunda referência é sobre as musicas- quadras e corrido. As quadras são pequenas ladainhas com versos compostos de 4 a 6 linhas. O corrido são cantigas com frases curtas que é retido pelo coro.
10- Principais Mestres- Existem hoje muitos Mestres que se dedicam ao ensino da Capoeira Regional. Porém, vamos nomeá-los inicialmente os alunos de Mestre Bimba que estão atuando na capoeira, seja ministrando aulas ou mesmo trabalhando com pesquisas e difusão da Capoeira Regional. Segue a relação nominal e os respectivos “nome de guerra”adquirido no batismo da capoeira.

Resumo Biográfico de Mestre Pastinha.
Vicente Ferreira Pastinha nasceu em 1889, filho do espanhol José Señor Pastinha e de Dona Maria Eugenia Ferreira. Seu pai era um comerciante, dono de um pequeno armazém no centro histórico de salvador e sua mãe, com a qual ele teve pouco contato, era uma negra natural de Santo Amaro da Purificação e que vivia de vender acarajé e de lavar roupa para famílias mais abastadas da capital baiana.
Menino ainda, Pastinha conheceu a arte da capoeira com apenas 8 anos idade, quando um africano que chamava carinhosamente de Tio Benedito, ao ver o menino pequeno e magrelo apanhar de um garoto mais velho resolveu ensinar-lhe a arte da capoeira. Durante três anos, Pastinha passou tardes inteiras num velho sobrado da rua do Tijolo em Salvador, treinando golpes com meia lua, rasteira, rabo de arraia e outros. Ali ele aprendeu a jogar com a vida e a ser um vencedor.
Viveu uma infância feliz, porém, modesta. Durante as manhãs freqüentava aulas no Liceu de Artes e Ofício, onde também aprendeu pintura. Á tarde, empinava pipa e jogava capoeira. Aos treze anos era o moleque mais respeitado e temido do bairro. Mais tarde, foi matriculado na Escola de Aprendiz Marinheiros por seu pai, que não concordava muito com a vadiagem do moleque. Conheceu os segredos do mar e ensinou aos colegas as manhas da capoeira.
Aos 21 anos voltou para o centro histórico, deixando a Marinha para se dedicar à pintura e exercer o ofício de profissional. Suas horas de folga eram dedicadas à prática da capoeira, cujos treinos eram feitos às escondidas, pois no início do século esta luta era crime previsto no código penal da república.
Em fevereiro de 1941, fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola, no casarão número 19 do largo do Pelourinho. Esta foi a sua primeira academia – escola de capoeira. Disciplina e organização eram regras básicas na escola de Pastinha e seus alunos sempre usavam calças pretas e camisas amarelas, cores do Ypiranga Futebol Clube, time do coração de Pastinha.
Mestre Pastinha viajou boa parte do mundo levando a capoeira para representar o Brasil em vários festivais de arte negra. Ele usava todos os seus talentos para valorizar a arte da capoeira. Fazia versos e chegou a escrever um livro, Capoeira Angola, publicado em 1964, pela Gráfica Loreto.
Pastinha trabalhou muito em prol da capoeira, divulgou a arte o quanto lhe foi possível e foi reconhecido por muitos famosos que se maravilharam com suas exibições.
Aos 84 anos e muito debilitado fisicamente, deixou a antiga sede da academia para morar num quartinho velho do Pelourinho, com sua segunda esposa, Dona Maria Romélia e a única renda financeira que tinha era a das vendas dos acarajés que sua esposa vendia. No dia 12 de abril de 1981, Pastinha participou do último jogo de sua vida. Desta vez, com a própria morte. Ele, que tantas vezes jogou com a vida, acabou derrotado pela doença e pela miséria. Morreu aos 92 anos, cego e paralítico, no abrigo D. Pedro II, em Salvador.Morreu Mestre Pastinha numa sexta- feira, 13 de novembro de 1981, vitima de uma parada cardíaca que, no estado frágil em que se encontra, foi fatal.Pequeno e notável em sua arte, Pastinha nos deixou seus ensinamentos de vida em muitas mensagens fortes e inesquecíveis como esta:

“NINGUÉM PODE MOSTRAR TUDO O QUE TEM AS ENTREGAS E REVELAÇÕES, TÊM QUE SER FEITAS AOS POUCOS. HÁ MOMENTOS QUE NÃO PODE SER DIVIDIDOS COM NINGUÉM E NESTES MOMENTOS EXISTEM SEGREDOS QUE NÃO PODEM SER CONTADOS A TODAS AS PESSOAS.”
Mestre Pastinha 10/10/80
CAPOEIRA ATUAL

Já ouvimos falar sobre capoeira estilizada, capoeira regional e capoeira de angola. Percebemos que no começo da história capoeirística havia apenas a capoeira sem diferenciações e depois apareceu alguns estilos, os quais conhecemos hoje.
O mundo é dinâmico e está sujeito a transformações e aprimoramento das suas criações. É o sentido da vida. Hoje já ouvimos falar em copobox, capojitsu e alguns outros estilos que misturam a capoeira e outras lutas. Apesar de estarmos cientes do dinamismo das coisas existem artes que se forem modificadas suas raízes será modificada a arte em si. É o caso das artes marciais orientais que perduram há séculos no mundo, das massagens como o do-in que existe a séculos e pode-se dizer que da capoeira também. Se modificarmos suas origens, se tirarmos dela sua essência deixará de ser capoeira para tornar-se algum outro tipo de arte, luta ou dança. A capoeira é uma manifestação de culturas na qual se modificarmos sua linearidade estaremos negando as culturas pertencentes a esta, estaremos negando sua história, seus valores, sua arte, estaremos abrindo mão de um livro de nossa história. (um dos mais importantes) escrito sem páginas… ou seja que foi transmitido através das gerações. Devemos manter suas raízes, sua essência, podemos claro, adicionar-lhe novas técnicas sem no entanto alterar o seu básico.
Não podemos esquecer que nós fomos feitos de “sangue e suor repleto de amor e magia…” que nossos antepassados “nasceram num cantinho do inferno o qual todos chamam senzala…” e no dia em que negarmos as raízes da capoeira, estaremos negando nossos antepassados e tudo o que há ao nosso redor.

O MACULELÊ

Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, cidade marcada pelo verde dos canaviais, e terra rica em manifestações da cultura popular de herança africana. Berço da capoeira baiana, foi também o palco de surgimento do Maculelê, dança de forte expressão dramática, destinada a participantes do sexo masculino, que dançam em grupo, batendo as grimas (bastões) ao ritmo dos atabaques e ao som de cânticos em dialetos africanos ou em linguagem popular. Era o ponto alto dos folguedos populares, nas celebrações profanas locais, comemorativas do dia de Nossa Senhora da Purificação (2 de fevereiro), a santa padroeira da cidade. Dentre todos os folguedos de Santo Amaro, o Maculelê era o mais contagiante, pelo ritmo vibrante e riqueza de cores.
Sua origem, porém como aliás ocorre em relação a toda as manifestações folclóricas de matriz africana, é obscura e desconhecida. Acredita-se que seja um ato popular de origem africana que teria florescido no século XVIII nos canaviais de Santo Amaro, e que passara a integrar as comemorações locais. Há quem sustente, no entanto, que o maculelê tem também raízes indígenas, sendo então de origem afro-indígena. Conta a lenda que a encenação do Maculelê baseia-se em um episódio épico ocorrido numa aldeia primitiva do reino de lorubá, em que, certa vez, saíram todos juntos os guerreiros para caçar, permanecendo na aldeia apenas 22 homens, na maioria idosos, junto das mulheres e crianças. Disso aproveito-se uma tribo inimiga para atacar, com maior número de guerreiros. Os 22 homens remanescentes teriam então se armado de curtos bastões de pau e enfrentando os invasores, demonstrando tanta coragem que conseguiram pó-los em denbadada. Quando retornaram os outros guerreiros, tomaram conhecimento do corrido e promoveram grande festa, na qual os 22 homens demonstraram a forma pela qual combateram os invasores. O episódio passou então a ser comemorado freqüentemente pelos membros da tribo, enriquecido com a música característica e movimentos corporais peculiares. A dança seria uma homenagem à coragem daqueles bravos guerreiros.
No início deste século (xx), com a morte dos grandes mestres do Maculelê de Santo Amaro da Purificação, o folguedo deixou de constar, por muitos anos, das festas da padroeira.Até que, em 1943, apareceu um novo mestre – Paulino Aluísio de Andrade, conhecido como Popó do Maculelê, considerado por muitos como o “pai do Maculelê no Brasil”. Mestre Popó reuniu parentes e amigos, a quem ensinou a dança baseando-se em suas lembranças, pretendendo incluí-la novamente nas festas religiosas locais. Formou um grupo, o “Conjunto de Maculelê de Santo Amaro”, que ficou muito conhecido.
É nos estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) que se encontram indicações de que o Maculelê seria um fragmento do Curumbi, dança dramática em que os negros batiam roletes de madeira, acompanhados por contos. Luís da Câmara Cascudo, em seu “Dicionário do Flocore Brasileiro”, aponta a semelhança do Maculelê com os Congos e Moçambiques.Deve-se citar também o livro de Emília Biancardi, “Olelê Maculelê”, dos mais completos estudos sobre o assunto.
Hoje em dia, o Maculelê se encontra integrado na relação de atividades folclóricos, colégios e universidades. Contudo, convém registrar as observações feitas por Augusto José Fascio Lopes, o mestre Baiano Anzol, ex-aluno do mestre Bimba e professor de capoeira na Universidade federal do Rio de Janeiro: “…neste trabalho de disseminação, o Maculelê, vem sofrendo profundas alterações em sua coreografia e indumentária, cujo resultado reverte em uma descaracterização. Exemplo: o que era originalmente apresentado como uma dança coreografada em círculo, com uma dupla de figurantes movimentando-se no seu interior sob o comando do mestre do Maculelê, foi substituído por uma dupla entrada em fila indiana com as duplas dançando isoladamente e não tendo mais o comando do mestre. O gingado quebrado, voltado para o frevo, foi substituído por uma ginga dura, de pouco molejo.
“Mais recentemente, faz-se a apresentação sem entrada em fila. Cada figurante posta-se isoladamente, sem compor os pares, e realiza movimentos em separados, mais nos moldes de uma aula comum de ginástica do que de uma apresentação folclórica requintada.
“Deve-se reconhecer que não só o Maculelê mas todas as demais manifestações populares vivas ficam sempre muito expostas a modificações ao longo do tempo e com o passar dos anos. (…) Entendo que todas essas modificações devam ficar registradas, para permitir que os pesquisadores, no futuro, possam estudar as transformações sofridas e também para orientar melhor aqueles que vierem a praticar esse folguedo popular de extrema riqueza plástica, rítmica que é o Maculelê”.

INSTRUMENTOS

BERIMBAU- O berimbau originou-se da harpa, existindo a mais ou menos quatro anos mil anos AC. Possui apenas uma corda (arame), que segura uma madeira (Biriba), uma cabaça, um caxixi (chocalho artesanal), uma vareta (baqueta) e uma pedra ou dobrão (moeda de cobre). Possivelmente originário do Egito ou do Sul da Índia. Sendo seu emprego inicial totalmente desconhecido, usado por mendigos para pedir esmolas e por mercadores para chamar atenção dos fregueses. Não se sabe como foi introduzido na Capoeira.Na grande maioria, as rodas de capoeira são usados três berimbaus: Gunga, médio e viola; O gunga serve para puxar o toque, o médio acompanhada e em caso de quebra de um dos berimbaus e o viola serve para dobrar. Deste modo a roda não pára, tem continuidade normal.
PADEIRO – Instrumento de percussão, composto de um arco circular de madeira, guarnecido de soalhas, e sobre o qual se estica uma pelo, preferencialmente de cabra ou bode, e que se tange batendo com a mão, com os cotovelos, nos joelhos e até nos pés. Ainda é controvertida a sua origem, segundo alguns autores, ele esta incluído entre os instrumentos antigos, sendo usado também em cerimônias religiosas.
ATABAQUE- Tambor primário, feito com pele de animal distendida em uma estrutura de madeira com formato de cone vazado nas extremidades. Percutido com as mãos, usando nas danças religiosas e populares de origem africana. O termo atabaque é de origem árabe. O atabaque é um instrumento oriental muito antigo entre os Persas e os Árabes. O atabaque chegou ao Brasil através dos portugueses, para ser usado em festas e procissões religiosas. 3 tipos: RUM = GRAVE; RUMPI = MÉDIO; LÊ = AGUDO. É o instrumento sagrado do candomblé, também usado na Capoeira Angola e grupos folclóricos.
AGOGÔ- Instrumento de percussão de origem africana, que significa “sino” em língua nagô. Constituído por duas campânulas de ferro, o qual se percute com uma vareta do mesmo metal, e é usado particularmente nos candomblés, baterias de escola de samba, maracatu, conjuntos musicais…(além de grupos folclóricos)

RECO-RECO- Instrumento de percussão, feito de bambu ou madeira, no qual abrem-se rasgos transversais, onde se passa uma vareta de madeira fazendo um som rasgante.

PIPA E JAMIL SE UNEM PARA DEFENDER OS FILHOS DE ILHÉUS

As duas maiores surpresas da eleição de 2002 e atuais pré-candidatos a prefeito de Ilhéus, Antonio Marinho (PIPA/PTB) e o professor Jamil Ocké (PHS), decidiram se unir em torno de um projeto que prioriza a reformulação do quadro político do município. No entendimento de ambos, não se pode conceber que uma cidade como Ilhéus, cujo povo é agraciado pela riqueza histórica e cultural, possa ficar polarizada politicamente entre os grupos de oposição e situação, afastando a possibilidade de se construir uma força alternativa que não esteja ligada nem ao grupo do prefeito, nem a tal falada “frente de oposição”. Jamil e Pipa argumentam que não integram a frente de oposição porque não são dissidentes do grupo do prefeito Jabes Ribeiro, e acham que, a mudança que o povo de Ilhéus busca, neste momento, não consegue legitimar como opositores, antigos aliados fieis do atual prefeito.



Foto: Aderino França

Pipa e Jamil disseram que esse projeto de união visa, acima de tudo, formatar uma política que valorize os filhos de Ilhéus e rompa de uma vez com essa ramificação de grupos políticos que não representam os interesses da coletividade. Na opinião de Pipa, “grande parte dos políticos que compõem a frente de oposição já foram fiéis escudeiro do chefe palaciano e, por isso, não acredito num governo feito com alianças que sairão muito caras, impossibilitando a governabilidade”.

Por outro lado o professor Jamil Ocké se diz satisfeito com essa aliança com Pipa e pretende partir para um trabalho que, “atraia outros partidos e consolide essa força alternativa, que, tende a unir todos os filhos de Ilhéus em torno desse propósito.

Redator:
Jailson Galvão
16.03.04

PREFEITO ENTREGA ESCRITURAS DE TERRENOS NO ALTO DO CARVALHO

Um total de 75 famílias, correspondente a 300 moradores do alto do Carvalho, localizado no bairro do Malhado, na zona norte de Ilhéus, já está de posse das escrituras públicas dos terrenos onde estão construídas suas casas. A regularização dos terrenos atende a uma reivindicação feita por aquela comunidade ao prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, que presidiu a solenidade de entrega gratuita das escrituras às famílias, no último final de semana. Realizado no Centro Comunitário do alto do Carvalho, o ato foi prestigiado pelo presidente da Câmara, Zerinaldo Sena, vereadores Francisco Sampaio e Elicio Sá, além dos secretários de Administração, Antonio Pinto Madureira, de Saúde, Paulo Medauar e de Turismo, Romualdo Pereira, além de dezenas de moradores.

Segundo o prefeito Jabes Ribeiro, a concessão gratuita de posse dos terrenos faz parte da estratégia da Prefeitura de Ilhéus, no sentido de possibilitar o acesso de pessoas de baixo poder aquisitivo à escritura da área onde residem, e se integra ao Estatuto da Cidade, conforme a Medida Provisória 2220/01 – do governo federal. Disse ainda o prefeito que, a partir de 2002 a prefeitura local começou a realizar a regularização fundiária, com a implantação do Programa Prefeitura Cidadã, no bairro Nelson Costa, zona sul da cidade. Através do novo lote à comunidade do alto do Carvalho, a prefeitura ultrapassa a marca de mais de mil títulos de propriedade entregues à população de baixo poder aquisitivo.

Com a escritura do terreno em mão, Ribeiro afirma que o proprietário se “sentirá mais seguro naquilo que é seu”, acrescentando que, a regularização fundiária também possibilitará ao dono do imóvel poder de acesso à linhas de crédito, uma vez que a escritura é uma das garantias requeridas pelas instituições que operam com essa modalidade de crédito financeiro. A escritura só é concedida às pessoas que comprovadamente tenham carências de recursos para legalizar a posse dos terrenos e têm que estar devidamente enquadradas na medida provisória, como lembrou o prefeito.

A Presidente da Associação de Moradores do Alto do Carvalho, Gilva Santos, disse que a iniciativa do governo de Ilhéus “representa a realização de um grande sonho da comunidade, que só foi possível de ser concretizado devido a sensibilidade do prefeito Jabes Ribeiro, que vem se empenhado para atender as comunidade mais pobres da cidade, principalmente as que residem nos morros. Não ter posse de um documento referente ao bem que te pertence, o proprietário termina não se considerando o dono do próprio imóvel. O que conseguimos junto ao prefeito Jabes Ribeiro é uma vitória dos moradores do alto do Carvalho”, salientou.

OBRAS DO COLÉGIO ESTADUAL DO IGUAPE ATENDEM PREFEITURA CIDADÃ

Como desdobramento das propostas do Programa Prefeitura Cidadã, estão em fase de conclusão as obras de recuperação do Colégio Estadual do Iguape, solicitadas pelo prefeito Jabes Ribeiro ao governo do estado através da Direc 7a, como parte da parceria num programa, considerado um referencial no atendimento a propostas discutidas de forma democrática com a . comunidade.

As obras foram colocadas como prioridade pela própria população do bairro durante a primeira fase do Programa Prefeitura Cidadã, que vem sendo implementado naquele bairro, através do fomento de ações da Prefeitura em parceria com o governo do estado, iniciativa privada e a sociedade civil organizada. O programa também atendeu sugestões nas áreas de segurança, infra-estrutura urbana, serviços públicos e com ações na área social.

Segundo Mário Yamamoto, da coordenadoria de Gestão Escolar da Direc, as obras estão praticamente concluídas, faltando apenas alguns detalhes complementares como a colocação do nome do colégio e a instalação da rede elétrica, tarefas a cargo da empresa construtora que realizou as obras de recuperação do colégio, o qual estava sem condições de funcionamento.

Ele explica que o trabalho foi realizado dentro do cronograma previsto e que os 447 alunos matriculados para o ano letivo de 2004 estão tendo aulas num conjunto de salas cedido pela Igreja Católica, que fica numa área vizinha ao Colégio Estadual do Iguape, o qual atende a moradores daquele bairro na zona Norte da cidade.

Além do projeto de recuperação do CEI, a Direc também incluiu para uma segunda etapa, a proposta de construção de mais um conjunto de salas de aula – três a quatro unidades – , a serem complementadas com quadra esportiva e equipamentos de apoio. A execução desta fase não foi iniciada uma vez que depende da liberação de recursos orçamentários, mas vai atender ao crescimento da demanda de vagas naquela área de cidade.

DIOCESE DE ILHÉUS INAUGURA NOVA SEDE DO SEMINÁRIO

Depois de dois anos construindo a nova sede do Seminário São Jorge, anexo ao Centro de Treinamento de Líderes, na rodovia Ilhéus/Itabuna, o bispo de Ilhéus, Dom Mauro Montagnoli, com a presença do bispo da Diocese de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, do convidado Prof. Antonio Lima dos Santos (D. Caetano), juntamente com o clero e os seminaristas da Diocese de Ilhéus e de outras dioceses, inaugurou no último dia 15 (segunda-feira) as novas instalações do Seminário.

A nova sede, construída com recursos oriundos das entidades alemãs Adveniat e Kirche in Not, abriga hoje dezenove seminaristas da Diocese de Ilhéus, dois de Irecê e um de Ruy Barbosa. A sede tem três pavimentos, com amplo refeitório, cozinha, lavanderia, sala de recepção, suites, quartos, biblioteca, capela e área de lazer. A obra foi realizada sob a supervisão e orientação do Pe. Hilton Virgínio, Reitor do Seminário.

A construção tornou-se necessária, para que tornasse possível o melhor aproveitamento do Centro de Treinamento de Líderes Santa Cruz, que também está sendo reformado e ampliado, com a construção de sanitários e ampliação dos quartos. No CTL acontecem retiros, encontros, cursilhos e outros eventos religiosos ou de outras entidades. Segundo o Pe. Joelson Silva, administrador do CTL, a programação para o ano de 2004 está completa e a continuação da obra depende de recursos de entidades religiosas européias, que estão sendo aguardados.

COSTA TROPICALE ENCERRA A TEMPORADA DE TRANSATLÂNTICOS

O Costa Tropicale atracou na manhã de hoje (16), no Porto Internacional de Ilhéus encerrando a programação de receptivos de navios nesta alta temporada, onde a cidade recebeu a visita de quatro grandes transatlânticos – Island escape, Costa Allegra, R5-Blue Dream e o próprio Costa Tropicale -, trazendo turistas de sul do país e do exterior, a exemplo de Itália, Espanha e Estados Unidos. Nesse período, de 10 de dezembro até hoje (16), o Costa Tropicale realizou oito atracações, o Island Escape, três, Costa Allegra, uma, e o R5-Blue Dream, 10 vezes.

Em todas as atracações, afirma o secretário de Turismo, Romualdo Pereira, foram realizados receptivos com atendimento aos turistas, com a distribuição de brindes, shows folclóricos, balcão de informações e também a participação de frota de táxi especial, com motoristas previamente cadastrados. Além disso, a Polícia Militar montou esquema especial de segurança nos principais pontos de visitação, como, mirantes, praias, centro histórico, entre outros.

Ainda de acordo com o secretário, em todos os receptivos foi alto o grau de satisfação dos turistas que elogiaram a infra-estrutura da cidade, enaltecendo a natureza, os monumentos históricos, além dos passeios realizados. Explica Romualdo Pereira que a cada ano vem crescendo o número de transatlânticos com destino a Ilhéus, “e pelo que podemos perceber diante da grande procura de turistas em conhecer a América do Sul, e em especial o Brasil, temos convicção que a próxima temporada será ainda melhor”, afirmou.

MAIS QUATRO FILMES SERÃO EXIBIDOS NA BIBLIOTECA PÚBLICA

Como parte da estratégia de divulgação do cinema entre estudantes e a camada de baixo poder aquisitivo, a Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho, em parceria com a Cidade Ilhéus Vídeo Locadora, exibem mais quatro filmes hoje (16) e quinta-feira (18), na sala infantil da biblioteca localizada na praça Castro Alves, centro da cidade. “Um diabo diferente” será exibido de 14h30min às 15h40min, e “A princesinha”, em duas sessões, sendo a primeira de 9h30min às 11h10min, e a outra de 14h30min às 16h10min, de amanhã. Também de teor infantil, de 9h30min às 11h30min, e de 14h30min às 16h30min será exibido “O tigre e o dragão”, legendado. “102 dalmatas” estará em cartaz de 09h30min às 10h45min, e de 14h30min às 15h45min,de quinta-feira.

“Um diabo diferente”, do diretor Steven Brill, comédia que conta à estória de um demônio, interpretado por Harvey Keitel, que depois de 10 anos de reinado e já perto de aposentar decide continuar no cargo. Seus filhos resolvem criar um inferno particular e elegem Nova York para começar a aventura. Além de Harvey Keitel, fazem parte do elenco de “Um diabo diferente” Patrícia Arquette, Adam Sandler, Tarantino, Rhys Ifans, Tommy Tiny Lister Jr., Dangerfield, Reese Witherspoon e Allen Covert. “A princesinha”, trata da vida de uma garota que foi criada na distante e exótica selva e enviada para o mundo sem fantasia de uma escola nova, quando seu pai vai para a guerra. Ela usa sua grande inteligência para mudar o loca e as pessoas à sua volta. O filme é estrelado por Eleanor Bron, Liam Cunningham, Liesel Matthews Schwimmer, Arthur Malet, Vanessa Lee Chester, Sitahal e Vincent Schiavelli, a direção é de Alfonso Cuarón.
Kevin Lima dirige “102 dalmatas”, com Tim McInnerny, Gleenn Close, Gerard Depardieu, Evan, Ioan Gruffudd. O filme começa com Cruela De Vil (Gleen Close), interpretando magistralmente a vilã e sendo libertada da prisão. Passou por um tratamento psicológico e depois de três anos é uma nova pessoa: adora cães, trocou seus muitos casos de peles por roupas de poliéster.

GRANDE PROCURA PARA INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO EM ILHÉUS

Tem sido grande a procura de candidatos para se inscrever nos concursos públicos abertos pela Prefeitura de Ilhéus para preenchimento de vagas no quadro de pessoal para as secretarias de Saúde e Serviços Públicos. Desde as primeiras horas da manhã de ontem (15) longas filas já haviam sido formadas no posto especial instalado no ginásio de esportes Herval Soledade, situado na avenida Canavieiras, centro, por pessoas de várias idades em busca de garantia no serviço público. O concurso será realizado em três etapas e se constituirá de prova de conhecimentos, prática e de títulos. A prova de conhecimentos engloba língua portuguesa, conhecimentos gerais, noções básicas de informática e conhecimentos específicos, conforme o caso. A de conhecimentos para auxiliar de serviços gerais será aplicada no dia 25 de abril, das 9 às 12 horas e dos demais funções será das 14 às 18, em locais que serão divulgados posteriormente. As inscrições serão encerradas no dia 23 deste mês.

De acordo com os editais, os documentos necessários para apresentação são carteira de identidade, ficha de inscrição corretamente preenchida e comprovante de depósito bancário referente ao valor da taxa de inscrição. As inscrições também podem ser feitas pela Internet, através do site da Consultiva em Projetos Educacionais e Concursos (Consultec) (www.consultec.com.br). As provas, de caráter classificatório para emprego nas funções de motorista e de auxiliar de serviços gerais vão ser aplicadas pela Secretaria de Saúde. Já a de títulos é exclusiva para os empregos que exigem pré-requisitos de escolaridade de curso superior completo.

AS VAGAS – Conforme os editais, o número de vagas oferecida pela Secretaria de Serviços Públicos para a função de auxiliar de serviços gerais é de 400, sendo desse total é reservado 20 para pessoas portadoras de deficiências físicas e o de vagas para assistente de serviços gerais é de 20, sendo um para deficiente. Já para a Secretaria de Saúde o número de vagas é o seguinte: auxiliar de serviços gerais, 56; motorista, 24, eletrotécnico, 4; auxiliar de enfermagem, 66; técnico em enfermagem, 5; auxiliar de laboratório, 3; agente administrativo, 73; técnico em farmácia, 25; auxiliar de odontologia, 25; fiscal sanitarista, 20; assistente social, 7; biomédico, 2; enfermeiro, 41; farmacêutico, 3; laboratorista, 2; terapeuta ocupacional, 1; técnico em oftalmologia, 1; fonodiáulogo 2, fisioterapeuta, 4; nutricionista, 2; nutricionista,2; odontólogo, 61; psicólogo, 5; sanitarista, 2; veterinário, 2; técnico em manutenção de equipamento de informática, 2; e endocrinologista, 2 vagas; fisiatra, mastologista, dermatologista, gastroenterologista, geriatra, hematologista, angiologista, cardiologista, nefrologista, oncologista, otorrino, ortopedista, psiquiatra, infectologista e urologista, uma vaga; e USG, quatro vagas.

FAMÍLIAS DESABRIGADAS PELAS CHUVAS RECEBEM AJUDA DA PMI

Com as fortes chuvas que caíram sobre a cidade de Ilhéus, durante toda a madrugada do último sábado (13), 27 famílias tiveram que deixar suas residências devido a invasão de água e de barro, sendo que desde total, 22 são residentes no bairro do Teotônio Vilela e as demais nos morros localizados na zona urbana. O secretário de Assistência Social, John Ribeiro, explica que no bairro do Vilela o problema ocorreu por causa de grandes alagamentos, e já nos morros, o deslizamento de barro terminou provocando desmoronamento de alguns muros com a invasão de detritos dentro das casas. Apenas um barraco, construído em local de risco, desabou, mas sem a ocorrência de óbito.

Segundo o secretário, por determinação do prefeito Jabes Ribeiro, as secretarias de Infra-Estrutura, Serviços Públicos e de Planejamento, realizaram visitas em todas as localidades atingidas, com a finalidade de apoiar as famílias atingidas, e também para a elaboração de diagnóstico para ser encaminhado à Defesa Civil da Bahia, o que já foi feito preliminarmente, ontem (15), “e amanhã (17), estaremos enviando um mais completo, para que possamos reforçar a ajuda aos desabrigados”, afirmou.

A primeira medida adotada, continua John Ribeiro, foi encaminhar as famílias desabrigadas para casas de amigos e parentes, tendo cada uma delas recebido uma cesta básica. Entretanto, garante, a grande maioria já retornou para suas próprias residências, “e só estamos aguardando a normalização do tempo para que a Prefeitura providencie a retirada do barro, pois com a continuidade das chuvas, embora em menor índice pluviométrico, fica impraticável a realização desse trabalho”, garantiu.

Lembrou o secretário que, mesmo com as torrenciais chuvas do final de semana, o número de desabrigados ficou bem abaixo do registrado a alguns anos, quando a cidade enfrentava sérios problemas. Hoje, afirma, com os trabalhos desenvolvidos no Projeto Viva o Morro, com a construção de contenção de encostas, pavimentação de ruas, implantação de escadarias e rampas, e esgotamento pluvial, “vem sendo possível melhorar a qualidade de vida dessas pessoas que residem nos altos, e também protegendo seus patrimônios”.

DANOS – Conforme o levantamento realizado pelas secretarias, os locais mais atingidos com as chuvas foram os seguintes: Horto Florestal, onde ocorreu inundação devido a obstrução de drenagem para construção irregular Alto Jasiel Martins, no CSU, onde foi registrado deslizamento de encosta; Alto Soledade, com a ocorrência de três pontos de deslizamento de barro; escadarias da Veloza, próximas à Central de Abastecimento do Malhado, com rompimento da contenção, e terceira travessa do alto Nerival, com o registro de invasão de barro no fundo de residências.

BANDA MEL DE FORRÓ LANÇA MAIS UM CD

No último Sábado, a Banda Mel de Forró, apresentou na Concha Acústica de Ilhéus, em participação no show de Daniel, seu mais novo trabalho. Intitulado “Pra Dançar Agarradinho” o CD tem 13 faixas, foi gravado no JR’Studios, sob a produção executiva de Silmar Rodrigues, direção musical de Alex Costa, arranjos de Júnior Costa, Rui Reis, Júnior Nelito e Alex Costa, técnicos de gravação Júnior Nelito e Juninho Sanfoneiro e o design gráfico do Farol Ilhéus. O apoio é do vereador e 1° suplente de Deputado Estadual Joabs Ribeiro. Contatos para Show 739963-2015/9961-4744/9121-2672. O Cd já se encontra nas lojas. O Ilhéus Amado irá sortear 10 CDs a partir do dia 17 de março até 02 de abril.



Arte: Divulgação

SEDE DA ACADEMIA DE LETRAS É TEMPLO DA CULTURA GRAPIÚNA, AFIRMA JABES

“Há 45 anos, sob a inspiração do poeta Abel Pereira, criou-se em nossa cidade a Academia de Letras de Ilhéus. Ao longo de todo esse tempo, a obra literária das nossas elites intelectuais foi sendo produzida e correu mundo, admirada, aplaudida e festejada. Mas os nossos homens de letras, como se nômades fossem, reuniam-se aqui ou alhures, mercê da generosidade dos que eventualmente os acolhiam e abrigavam, como a Associação Comercial de Ilhéus ou a Fundação Cultural”. A declaração é do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, ao participar da solenidade de entrega do prédio da sede da Academia de Letras de Ilhéus, na noite do último domingo (14), quando na oportunidade disse que, “hoje, com certeza presente entre nós, Sosígenes Costa há de estar testemunhando a iniciativa do governo municipal, que pediu e obteve da Câmara dos Vereadores o instrumento legal necessário à doação desta bela casa, inteiramente reformada e mobiliada, à nossa Academia de Letras”.

Lembrou o prefeito que no discurso e posse da Cadeira n.º 08, “desta egrégia casa, que me acolheu com imensa generosidade após lembrança do fraterno amigo poeta João Higyno, que no curso das nossas existências, somos todos caminhantes. E enquanto caminhamos, as surpresas reanimam os nossos espíritos e redobram o gosto pela arte de caminhar, deixando de lado qualquer preocupação com a presumível chegada. O importante mesmo é a travessia”. Sinto-me caminhante – continuou o prefeito -, combatendo o bom combate, ao contribuir na realização do sonho de muitos, de hoje e de ontem, de erguer um templo para a cultura grapiúna, a sede própria da Academia de Letras de Ilhéus”.

Para Jabes, “cabe-nos a todos os que vivem e trabalham nesta bela cidade o dever sagrado de prestigiar e enaltecer os que participaram e participam do processo de criação e preservação dos bens culturais. Convicções são prisões, sentenciou o filósofo alemão Nietzsche. Sinto-me irremediavelmente comprometido com a história, com as artes, com as letras, com a cultura da civilização ilheense. Se não posso ser mestre, na realista conclusão shakespeareana, coloco-me como diligente “soldado” a serviço da Academia de Letras de Ilhéus”.

Disse ainda o acadêmico e prefeito, que “nunca se apagará da nossa memória o extraordinário acervo literário que nos legaram gregos e romanos, na antiguidade, e, no caminhar dos tempos, franceses, russos, alemães, italianos, ingleses, portugueses e espanhóis, até chegarmos aos nossos poetas e escritores das Américas –m O Novo Mundo –incluindo os nossos conterrâneos brasileiros como Machado de Assis, José de Alencar, o grande Castro Alves, Carlos Drumond de Andrade, e os confrades desta Academia Jorge Amado e Adonias Filho, entre tantos outros. A todos eles, às produções do espírito, às criações do engenho humano no campo da literatura e das artes, às construções socioculturais, impõe-se ao governante responsável o dever sublime de construir abrigo e refúgio, seja qual for o pedaço de mundo onde estejamos”, afirmou.

ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS GANHA A SUA SEDE PRÓPRIA

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) já conta com sua primeira sede própria, localizada na rua Antônio Lavigne de Lemos, onde a Prefeitura desapropriou um antigo casarão e providenciou sua reforma geral, transformando o prédio num moderno equipamento para o desenvolvimento da arte e cultura do município. A entrega oficial da sede aconteceu na noite do último domingo (14), quando a academia comemorou 45 anos de fundação, recebendo as visita ilustre de alguns de seus idealizadores e fundadores, como Abel Pereira, Dom Caetano e Francolino Neto, além dos atuais membros, autoridades civis, militares e eclesiásticas.



Foto: Clodoaldo Ribeiro

Após a solenidade de descerramento da placa alusiva ao evento, realizada pelo presidente da ALI, Ariston Cardoso e o seu fundador, poeta Abel Pereira, o professor Dorival de Freitas fez a saudação ao conferencista Monsenhor Gaspar Sadoc da Natividade, membro da Academia de Letras da Bahia. Além de recordar fatos do período em que estudaram juntos, Dorival ressaltou a eloquência de Sadoc nos seus pronunciamentos sempre voltados para o amor e a misericórdia, que terminaram transformando-o numa imagem lendária. As suas conferências, disse, sempre cheias de paixão e gestos comedidos, unem o homem e a palavra, a palavra e o homem.

Segundo a se pronunciar, Monsenhor Gaspar Sadoc felicitou o prefeito Jabes Ribeiro e os acadêmicos pela inauguração da sede da academia, ressaltando a sua alegria em vir a Ilhéus, a qual considera como “uma pequena Salvador, principalmente numa data em que se enaltece a cultura. Lembrando uma passagem bíblica em que Moisés tira as sandálias por estar em terra santa, Sadoc disse que simbolicamente tirava as alpergatas dos pés, “pois esta casa santa, a terra aqui é santa. Eu me aproximo daqui mas sei que a terra é santa, esta casa, esse edifício da academia é terra santa, academia da sabedoria e da vida”.



Foto: Clodoaldo Ribeiro

Hélio Pólvora, escritor e acadêmico, ao agradecer ao Poder Público em nome da ALI, a doação da sede própria, salientou que, durante quase meio século, os membros da academia se reuniram nas salas do Instituto de Cacau da Bahia (ICB), Associação Comercial de Ilhéus (ACI) e Fundação Cultural, mas que, agora, graças ao empenho do prefeito Jabes Ribeiro, responsável pela criação da Biblioteca e Arquivos Públicos, entre outros equipamentos de grande importância cultural, a exemplo do Teatro Municipal, concretizava esse antigo sonho, doando o prédio da instituição.

Último a fazer uso da palavra, o prefeito Jabes Ribeiro disse que “os acadêmicos que aqui estão, sob a presidência de Ariston Cardoso, têm plena consciência do grandioso momento histórico que estamos todos vivendo em nossa velha e sempre jovem Capitania de São Jorge dos Ilhéus. E Castro Alves, cujo aniversário de nascimento também comemoramos hoje, abençoará esta iniciativa da Prefeitura, porque é nas academias que permanecerá sempre vivo o obsessivo ideal de liberdade que lhe deu o justo título de Poeta dos Escravos”. Declarou ainda o prefeito que sente-se “irremediavelmente comprometido com a história, com as artes, com as letras, com a cultura da civilização ilheense”.

À solenidade, se fizeram presentes o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-seção Ilhéus, Leonel Cristo Pontes; o bispo diocesano Dom Mauro Montagnolli; vereadores Zerinaldo Sena (presidente), Ivo Evangelista, Carlos Alberto França, Joabs Ribeiro e Francisco Sampaio; secretários municipais Romualdo Pereira (Turismo), Antônio Madureira (Adninistração), Carlos Pereira Neto (Serviços Públicos), Isaac Albagli (Infra-Estrutura), Antônio Vieira (Planejamento), Antônio Zugaib (Desenvolvimento Econômico); comandante do II BPM, coronel Antônio Salgado; presdiente da Fundação Cultural, Maria Luiza Heine; acadêmicos Neuza Maria Kerner, Maria Schaun, Francolino Neto, Dom Caetano Lima dos Santos, Mário Pessoa Filho, Dorival de Freitas, Hélio Pólvora, João Higyno Filho, Soane Nazaré de Andrade, Antônio Lavigne de Lemos, Edgar Souza, José Cândido de Carvalho, Arléo Barbosa, Maria Luiza Nora, entre vários outros.

RECITAL, CAPOEIRA E FLORES NA HOMENAGEM A CASTRO ALVES

O 14 de março, Dia Nacional da Poesia e aniversário de Castro Alves, foi festejado no último domingo, com um recital apresentado pelo Teatro Popular de Ilhéus, na Praça Castro Alves. O evento contou com a presença do prefeito Jabes Ribeiro, do ministro José Cândido de Carvalho Filho, do presidente da Academia de Letras de Ilhéus, Ariston Cardoso, além de acadêmicos, secretários municipais, políticos, artistas, intelectuais, pessoas da comunidade e turismo.



Foto: Clodoaldo Ribeiro

O ato foi encerrado por Adriana Ribeiro, que acompanhada do prefeito, colocou um buquê de flores junto ao busto de Castro Alves, protegido por um gradil de ferro. Já o recital de poesia teve o apoio da Fundação Cultural de Ilhéus, que colocou o ônibus do programa Águia da Cultura, o qual também funciona como biblioteca e teatro móvel, estacionado na Praça Castro Alves, servindo de palco para o início do espetáculo.

O recital, que teve a estrutura de um happening, começou como uma mostra de capoeira e uma lamentação de atores interpretando escravos, tendo como ponto culminante a apresentação de Romualdo Lisboa, que interpretou textos selecionados do poeta libertário e que dedicou toda a sua curta existência em defesa da libertação da escravatura. O ator percorreu um trecho de mais de 30 metros entre o palco e a estátua
de Castro Alves desfilando diante do público que o seguia lentamente, enquanto ele recitava trechos de poemas defendendo a liberdade dos escravos e de opinião. A solenidade pegou as pessoas que transitavam na área de surpresa e atraiu um grande número de curiosos que passavam na avenida.

Depois da apresentação, o prefeito Jabes Ribeiro antes de seguir para a
inauguração da sede da Academia de Letras de Ilhéus, doada pelo governo
municipal, foi saudado por amigos e correligionários que o parabenizaram
por mais um aniversário.

ABEL PEREIRA FOI O 1.º PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS

A Academia de Letras de Ilhéus foi fundada oficialmente em 14 de março de 1959, tendo como seu primeiro presidente o poeta Abel Pereira, um dos seus principais idealizadores, ficando na vice, Halil Medauar, e como segundo vice, Oswaldo Ramos. Foram eleitos também Nelson Schaun, secretário-geral; Francolino Neto, 1.º secretário; José Nunes de Aquino, 2.º secretário; Jorge Fialho, 1.º tesoureiro; Washington Landulfo, 2.º tesoureiro; Nilo Cardoso Pinto, diretor, diretor da biblioteca, e Plínio de Almeida, diretor da revista.



Foto: Clodoaldo Ribeiro

A criação da academia começou a ganhar corpo em 8 de março daquele ano, quando Abel Pereira promoveu uma reunião, em sua residência, contando com as presenças do promotor de Justiça, Wilde Oliveira Lima, o poeta Plínio de Almeida, o bispo diocesano Dom Caetano Lima dos Santos, o jornalista Octávio Moura, além dos que iriam compor a primeira diretoria. Em seguida, se integraram ao projeto, Sosígenes Costa, Camilo de Jesus Lima, Raimundo Brito, Eusínio Lavigne, Ramiro Berbert de Castro, Heitor Dias, José Cândido de Carvalho, Jorge Amado, Adonias Filho e Nestor Passos.

Por sugestão do poeta Abel Pereira, o lema escolhido para a Academia de Letras foi “Servir à Pátria cultivando as letras”, e durante todo este período, uma das principais bandeiras foi a concretização de uma sede própria, o que só agora foi realizada através de doação feita pela Prefeitura. Mesmo com 95 anos de idade, e atualmente residindo no Rio de Janeiro, Abel Pereira fez questão de vir prestigiar a solenidade e agradecer pessoalmente ao prefeito Jabes Ribeiro pela iniciativa de doar o prédio reformado para a academia.

D. GASPAR SADOC FEZ APELO À PAZ NA INAUGURAÇÃO DA SEDE DA ALI

Ao considerar que a humanidade precisa encontrar o seu caminho, porque
vivemos num mundo “satanicamente transloucado e ilógico demais”, o monsenhor Dom Gaspar Sadoc, 88 anos, dos quais 63 de sacerdócio, em Salvador, onde integra a Academia de Letras da Bahia, defendeu ao falar na abertura dos trabalhos para 2004 na Academia de Letras de Ilhéus, que também ganhou a sua sede própria na rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, no Quarteirão Jorge Amado, num imóvel doado pela prefeitura, o compromisso de cada pessoa com uma profunda transformação moral, ética e sobretudo religiosa, “porque tudo depende da intervenção de Deus no mundo”.

D. Gaspar Sadoc também fez uma homenagem aos fundadores da Academia de Letras de Ilhéus, como o poeta Abel Pereira, a quem definiu como um soberano que não precisa de trono; Plínio de Almeida e D.Antônio Caetano Lima dos Santos, além do padre Nestor Passos. Ele também saudou amigos acadêmicos da região como Wilde Lima e Oswaldo Ramos, “o primeiro que abriu o caminho na Bahia para fazer do púlpito um lugar para falar da necessidade de justiça e da perversidade dos perversos”.

HOMENAGENS – Ele começou o seu discurso agradecendo às homenagens que recebeu da ALI, através do acadêmico Dorival Freitas e lembrando: “só quem sabe ser irmão compreende o que é o amor”. Ele citou Cristo, que sendo filho de Deus, se fez irmão de todos os homens e falou a importância da amizade e da união entre os homens, “porque só tem o coração feliz quando se sabe servir e o próprio Jesus dizia, que veio para servir e não para ser servido”, complementou.

Considerando a sede da Academia de Letras de Ilhéus uma terra sagrada e uma casa do saber, monsenhor Gaspar Sadoc lembrou que toda a sabedoria é divina e que cada ser humano deve ser encarado como uma obra prima de Deus: “o importante é que estamos realizando a missão especial para a qual formos criados”. E fez um paralelo entre ter nascido em Santo Amaro, que foi um pólo econômico da Bahia com a produção da cana-de-açúcar e Ilhéus, município consolidado no século passado como um centro de produção de cacau.

Ele disse ainda, que “Ilhéus é a face menor de Salvador e com o cacau,
contribuiu produzindo riquezas para a grandeza da Bahia. Por isso visito Ilhéus com alegria, sabendo da sua participação na história e cultura da Bahia.” Elogiou a Academia de Letra de Ilhéus, que comemorava seus 45 anos de fundação e a inauguração da sua sede, um centro de difusão de cultura.

CASTRO ALVES -Monsenhor Sadoc concluiu com uma homenagem a Castro Alves, a quem considerou um iluminado pela poesia e “uma daquelas pessoas que quando nascem na terra, Deus acende uma estrela no céu. E a estrela de Castro Alves vai brilhar para sempre e as palavras são poucas e pequenas para defini-lo,” finalizou.

SANCIONADA LEI QUE DOA SEDE DA ACADÊMIA DE LETRAS DE ILHÉUS

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) já tem sede própria e funcionará no prédio de dois pavimentos, situado na rua Antonio Lavigne de Lemos,39, via situada no centro histórico de Ilhéus e que faz parte do conjunto de ruas do Quarteirão Jorge Amado. O imóvel com dois pavimentos, reformado pela Prefeitura de Ilhéus, foi doado através da Lei 3095/04, aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Jabes Ribeiro. O ato de assinatura, que concretizou o sonho dos acadêmicos ilheenses se realizou na manhã de hoje (12), no Salão Nobre do Palácio Paranaguá, e domingo (14), quando a Ali irá comemorar 45 anos, acontecerá a solenidade de inauguração, a partir das 18 horas.



Foto: CLODOALDO RIBEIRO

O documento de doação da sede foi assinado na presença de membros da ALI, como seu presidente Ariston Cardoso, Francolino Neto, João Hygino Mário Pessoa, Dorival Freitas, Edgar Pereira de Souza, além do reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Joaquim Bastos, do presidente da OAB-Ilhéus, Leonel Cristo, e dos secretários de Planejamento, Antonio Vieira, de Governo, Soane Nazaré de Andrade, e do Procurador Geral do Município, Otávio Augustus Carmo.

O documento de doação da sede foi assinado na presença de membros da ALI, como seu presidente Ariston Cardoso, Francolino Neto, João Hygino Mário Pessoa, Dorival Freitas, Edgar Pereira de Souza, além do reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Joaquim Bastos, do presidente da OAB-Ilhéus, Leonel Cristo, e dos secretários de Planejamento, Antonio Vieira, de Governo, Soane Nazaré de Andrade, e do Procurador Geral do Município, Otávio Augustus Carmo.

Francolino Neto, um dos mais antigos membros da academia de Ilhéus que está completando 45 anos, entende que o prefeito Jabes Ribeiro merece toda a atenção da comunidade acadêmica, pois foi o único prefeito que se preocupou em possibilitar a sede da ALI. Já o reitor da Uesc afirmou que “Ilhéus continua sendo um município de vanguarda cultural no estado da Bahia”. Segundo ele, com a sede da ALI, o desempenho das atividades culturais no município serão ainda mais ampliadas.