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Nota de repúdio

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) vem, veementemente, repudiar e lamentar a atitude antidemocrática do prefeito do município de Ilhéus, Newton Lima, que no último sábado(12) ordenou a retirada truculenta de todas as faixas postas na cidade que faziam referência a um evento do PMDB – I Fórum de Debates do PMDB. Reputamos tal medida um desserviço à educação e total desrespeito a autonomia política e a democracia, onde o substituto de Valderico Reis tenta impor a sua vontade.

A atitude do prefeito Newton Lima atingiu não somente ao PMDB, bem como a todos os seus representantes, constituídos democraticamente pelo voto popular, experiência que ele ainda não conheceu. E quando percebemos que alguém com a responsabilidade de governar um município tem atitudes antidemocráticas como essas, atitudes menores, claramente percebemos que perde muito politicamente com tal fato o prefeito de Ilhéus, mas, perde muito mais a população ilheense, pois quando fica caracterizada a truculência, fica claro que qualquer iniciativa em favor da democracia, do desenvolvimento, do progresso e da melhoria da qualidade de vida do Município de Ilhéus, não conta com o apoio e com o incentivo de quem tem obrigação. De outro modo, sabemos que, com certeza, o ato insano e irresponsável do prefeito não representa o pensamento da população ilheense que, ao contrário, é constituída de pessoas honestas, trabalhadoras, ordeiras, educadas, respeitadoras dos princípios democráticos. Tal experiência nos remete a história dos governos ditatoriais, onde os ditadores impunham suas vontades, reprimiam os movimentos sociais, faziam calar os que se insurgisse aos seus desmandos…mas que fique bem claro que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro e a sociedade ilheense não permitirá este retrocesso.

Raymundo Veloso
Pres. Municipal do PMDB

Lúcio Vieira Lima
Presidente Estadual do PMDB

Farmácias da rede municipal ilheense são acompanhadas por equipe

As 40 farmácias da rede municipal de Ilhéus estão tendo o funcionamento acompanhado por uma equipe de três profissionais da Coordenação de Assistência Farmacêutica. Para realizar a ação, a cidade foi dividida em quatro zonas: sul, oeste, norte e centro. “O objetivo é monitorar os trabalhos com o intuito de oferecer um melhor serviço à população”, disse o coordenador, Antônio Jorge Marques.

Os três farmacêuticos fiscalizam, orientam e acompanham os funcionários que trabalham nas farmácias das unidades de saúde municipais. São visitados postos de saúde das zonas rural e urbana, Programas de Saúde da Família, além da Coordenação Municipal de DST/Aids e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Segundo Antônio Jorge, os trabalhos ganharão reforço com os cinco profissionais que foram convocados do último concurso público realizado para a Secretaria de Saúde.

Outra ação que objetiva a melhoria dos serviços farmacêuticos será a nova edição do Curso de Dispensação Básica de Medicamentos. A primeira foi oferecida em janeiro e a próxima deverá acontecer na primeira quinzena de maio. A capacitação aborda técnicas de armazenamento, atendimento ao público, análise da prescrição médica, conhecimentos científicos e legais.

Aprovados em concurso da Prefeitura de Ilhéus devem se apresentar até esta quarta

Esta quarta-feira (16) será o último dia para os 131 aprovados em concurso público para a Secretaria de Serviços Urbanos de Ilhéus se apresentarem para admissão. Os documentos necessários devem ser entregues à Seção de Pessoal, que funciona de meio-dia às 18 horas. O departamento funciona no segundo andar do Anexo das Secretarias, que fica na Rua Santos Dumont, no Centro.

Os convocados para preencher as vagas de auxiliar de serviços gerais estão entre as classificações 395 a 525. A lista com os nomes pode ser conferida na Seção de Pessoal e no térreo do Anexo das Secretarias. “Caso não sejam apresentados os documentos no prazo estabelecido, a vaga será passada ao aprovado subseqüente”, informou o secretário de Administração, João Fraga Mello.

O próximo concurso público para a Prefeitura de Ilhéus acontecerá no próximo mês. Estarão sendo disputadas 1.193 vagas para 134 cargos de todos os níveis de escolaridade. Em breve, os candidatos poderão conhecer a data, local e horário das provas através do cartão do candidato, que será enviado para o endereço informado na inscrição e também no site da empresa organizadora da seleção, Serviço Nacional de Seleção Pública (Senasp): (www.senasp.com.br).

A importância da Heveicultura para a humanidade

Heveicultura é o cultivo da seringueira (Hevea brasiliensis) para a extração do látex-elastômero para a fabricação de borracha natural.

A seringueira é originária do Brasil

A seringueira (Hevea brasiliensis) é originária da região amazônica do Brasil. A borracha dessa árvore foi descoberta em meados do século XVIII e atualmente é a principal fonte de borracha natural do mundo.
Foi levada pelos ingleses para suas colônias asiáticas
A importância econômica e industrial da borracha natural fazia da seringueira uma árvore estratégica, sendo que sementes foram levadas pelos ingleses para serem plantadas em suas colônias na Ásia. Naqueles países a seringueira foi cultivada como uma espécie comercial, diferentemente do Brasil, onde estava em seu habitat natural. Portanto, enquanto o sistema de produção brasileiro era o extrativismo, o asiático se baseava na exploração comercial. Esse foi o principal fator de sucesso da produção de borracha na Ásia. Além desse aspecto agronômico, na Ásia não existia o fungo causador do mal-das-folhas (Microcyclus ulei), que é uma das doenças mais comuns dos seringais – sobretudo na Amazônia.

Extração da seiva na seringueira

O Brasil então perde competitividade

Era praticamente impossível para o Brasil competir com a Ásia no mercado mundial, uma vez que o sistema de cultivo asiático era intensivo e não havia o mal-das-folhas.
No Brasil, o governo insistia na extração de borracha na região amazônica, gastando muito dinheiro para subsidiar esse sistema de produção. Quase todas as tentativas de cultivo intensivo da seringueira na Amazônia fracassaram devido à incidência do fungo microcyclus.
O impacto na economia extrativista da Amazônia foi muito forte. As tensões cresceram entre proprietários de terras e de usinas e os seringueiros, há muito tempo pressionados por um regime de trabalho e uma remuneração injusta.

O sucesso da seringueira na Ásia

Os investimentos em pesquisa agrícola também explicam o forte crescimento da produção do látex na Ásia. A grande disponibilidade de mão-de-obra naqueles países foi outra característica que permitiu o avanço do cultivo, uma vez que o processo de sangria exige bastante trabalho manual.
Atualmente, Tailândia e Indonésia são os maiores produtores do mundo, respondendo por 27% e 29% da produção total mundial, respectivamente. O Brasil, que no início do século XX detinha o monopólio da produção mundial, hoje responde por apenas 1%, não conseguindo sequer suprir as necessidades da indústria consumidora instalada no país.

Brasil muda a mentalidade de produção

O Brasil só voltou a ter esperança de ser novamente um grande produtor de borracha quando descobriu que poderia cultivar a seringueira fora da região amazônica, escapando do mal-das-folhas e utilizando modernas técnicas agronômicas.
Aos poucos, agricultores e pesquisadores começaram a levar a seringueira para regiões localizadas mais ao sul do país. Além disso, todas as políticas públicas, que sempre foram destinadas exclusivamente à borracha da Amazônia, passaram a contemplar, igualmente, as iniciativas de cultivo em outras regiões. Mas isso só começou a ocorrer nas décadas de 1970 e 1980.

A seringueira encontrou nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil ótimas condições de cultivo, particularmente nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
Nessas regiões, há mão-de-obra especializada e maior volume de capital para investimento em tecnologia. Além disso, a maioria das indústrias consumidoras está ali instalada, reduzindo os custos logísticos com o transporte da matéria-prima. O clima apresenta-se adequado para a seringueira, que perde suas folhas na estação seca, cortando o ciclo do fungo causador do mal-das-folhas e, conseqüentemente, mantendo as árvores sadias.
Paralelamente, governo, entidades representadas por seringueiros e ONG’s intensificaram os esforços em busca de alternativas para a sustentação das populações extrativistas da Amazônia. Hoje, o movimento em defesa dos seringueiros da região Norte do país é bastante forte.

Os resultados começam a aparecer

Apesar de todos os desafios, o cultivo da seringueira no Brasil está se estabelecendo como uma atividade lucrativa e sustentável. A produção ainda é pequena, mas cresce substancialmente a cada ano.
A indústria de beneficiamento de borracha passou por um forte período de modernização a partir de 1996, conseguindo produzir borrachas de elevado padrão de qualidade.
O futuro da borracha natural brasileira
As perspectivas de crescimento da produção de borracha natural no Brasil são muito positivas. Espera-se que dentro de alguns anos o país possa, pelo menos, suprir as necessidades da indústria nacional.

Seringa consorciada com cacau

Recentemente, alguns aspectos não vinculados à extração do látex também vêm contribuindo para impulsionar a heveicultura. Um deles se refere à proteção ao solo e aos mananciais proporcionada pelo cultivo da seringueira, o que a coloca em evidência numa época em que a preservação ambiental está no centro das preocupações.
A seringueira também ganha destaque nas discussões sobre efeito estufa e aquecimento global, uma vez que estudos mostram que a árvore pode fixar carbono e (três vezes mais que o eucalipto), desta forma, contribuir para a redução dos gases de efeito estufa.
Além disso, a Hevea brasiliensis é uma espécie apta à reposição florestal e sua madeira pode ser comercialmente explorada (após os 40 anos de produção de seiva) no setor moveleiro e artigos escolares.
Adicionalmente, outras culturas – como cacau, café, bananeira e leguminosas – podem ser plantadas intercaladas com a seringueira. São os chamados Sistemas Agroflorestais ou consórcios, cujo principal benefício é a otimização do uso de uma área já ocupada, resultando em renda extra ao produtor.

Pesagem do cernambi na Fazenda São Nicolas

A borracha natural é um polímero obtido da seiva da seringueira, depois de sua coagulação e secagem, este material é aquecido e posteriormente processado com outras substâncias químicas, transformando-se em borracha.
A Alemanha desenvolveu uma tecnologia para fabricá-la artificialmente a partir do petróleo (energia não renovável e altamente poluente). Apesar de a borracha sintética ser muito parecida com a natural, ela não é tão resistente ao calor e racha com a mudança de temperatura muito rápida. Devido a esse fator desvantajoso da borracha sintética os materiais confeccionados têm que receber uma porcentagem de borracha natural.
No Brasil, a maior parte da borracha produzida industrialmente é usada na fabricação de pneus, correspondendo a 70%. Além disso, ela é empregada em calçados, instrumentos cirúrgicos (tubos, mangueiras, seringas, produtos farmacêuticos, luvas e preservativos…) existe no mercado global mais de 50 mil artigos produzidos da borracha.

Trabalhadores no momento da pesagem

No Sul da Bahia, região cacaueira, tem uma gama de produtores (cerca de 400 mil pessoas envolvidas diretamente com a cultura), muitos deles em sistema do plantio consorciado, gerando um grande numero de empregos em parceria com os seringueiros. A planta produz durante 10 meses do ano, garantindo a sustentabilidade dos envolvidos e chega a custar R$ 2,15 por quilo em algumas regiões do Brasil. Um dos problemas encontrados é a falta de mão-de-obra especializada colocando as plantas em risco de queda de produção e diminuição da vida útil (produz de 35 a 40 anos ininterruptamente). Para começarem a produzir “serem sangradas” dependendo da variedade demoram de 6 a 8 anos.
A seringueira fixa o homem ao campo em virtude do elevado número de pessoas que emprega em caráter permanente, já que cinco (5) hectares da cultura demandam renda suficiente para o sustento de uma família de quatro pessoas, assim evitando o êxodo rural.
A produção mundial em 2005 foi de 8.682 milhões de toneladas, para um consumo de 8.742 milhões de toneladas, sendo que 79% são originárias do sudeste asiático. O consumo da borracha natural cresce 4% ao ano e os maiores produtores mundiais não têm mais área para expandirem seu plantio e conseqüentemente sua produção, assim o Brasil com sua geografia continental e clima favorável tem todas as possibilidades de abocanhar uma fatia maior na produção e no mercado mundial, vindo até mesmo a se tornar alto suficiente, deixando de importar, já que sua média por hectare é de 1.400 quilos, já o maior produtor mundial, a Tailândia tem média de 900 quilos por hectare. O Brasil produz 100 mil toneladas ano (consome 300 mil toneladas) precisando importar 200 mil toneladas ano acarretando um gasto de 1 bilhão de Reais, para alcançar a auto-suficiência necessita de ocupar 340 mil hectares e passar a produzir 446 mil de toneladas ano, expectativa para os próximos 20 anos.

Créditos de Carbono

Ainda não há no Brasil nenhum projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL) que esteja pagando ao produtor o beneficio ambiental de fixação de carbono em biomassa, no látex e na borracha produzida, previsto no tratado de Kioto. Outra grande dificuldade do produtor é a falta de incentivo do governo e a burocracia bancaria para financiamentos.
Por ser utilizada para fabricação de múltiplas coisas úteis ao homem, gerar empregos e renda, proteger o meio ambiente contra o efeito estufa e ser lucrativa, a seringa tem grande importância neste mundo globalizado.

As informações para está matéria foram concebidas do trabalho interdisciplinar da discente do curso de ADM, Thiane Melen (foto), apresentado a banca examinadora da Faculdade de Ilhéus (CESUPI) em 2007, ela administra com sua mãe Suzane Melen o espólio Fazenda São Nicolas, produtora de cernambi no município de Una no Sul da Bahia.

Porto Sul e outros portos exportadores de minério

O exercício de cidadania continua e a cidade de Ilhéus prossegue debatendo a questão do complexo do Porto Sul, que o governo de estado da Bahia propõe seja construído ao norte de Ilhéus.
Em Ilhéus o turismo é uma atividade, que já movimenta e anima à cidade (principalmente no verão) gerando muitos empregos, isso ninguém pode negar. Quando a cidade recebe seus visitantes, é o melhor momento para a economia local, os agricultores vendem mais produtos, os donos de bares e restaurante lotam suas casas, os artistas tocam nos bares, navios desembarcam milhares de turistas e o comércio tem seu apogeu., enfim toda a cidade gosta e cria um astral diferente de movimentação, de gente bonita, festas e tudo mais que caracteriza uma boa cidade praiana.
Apesar desses bons momentos é notório que a cidade atravessa um momento econômico de estagnação. O Porto Sul e seu complexo de empreendimentos propõem uma revitalização da economia do município (certamente vai gerar alguns milhares de empregos e alguns milhões a mais nos cofres públicos) o que pode ser muito importante numa região onde a economia ficou debilitada com a crise do cacau nas últimas décadas.

Os economistas dos recursos naturais explicam que não há desenvolvimento sem poluição (impactos ambientais), mas defendem que há um “ótimo” de poluição que não compromete os recursos naturais de forma irreversível e devastadora e gera crescimento econômico e bem estar social.
No entanto sabemos que no Brasil, as coisas às vezes andam apertadas ou soltas demais, basta observar a foto do Porto da Ponta da Madeira, que ganhou nota máxima como melhor porto do país (9,3) segundo o Centro de Logística da Coppead/UFRJ. Esse Porto se localizado num bairro da cidade de São Luis. É um porto de exportação de minério de ferro como o que vem para Ilhéus. Será que os proponentes da criação do Porto Sul querem um deposito de minério de ferro na beira da praia? Na Ponta da Tulha ou próximo a Lagoa Encantada?
“Prevenir é melhor que remediar” diz o dito popular e analisando a foto do Porto de Ponta da Madeira em São Luís no Maranhão, me pergunto: será que os ambientalistas estão errados em defender que a questão ambiental seja levada em conta no projeto? Em defender que o Porto não comprometa áreas importantes de conservação ambiental e do Turismo?
Será que faremos um Porto como o de Vitória (Tubarão), que foi instalado em frente à cidade, com pilhas de minério de ferro expostas ao vento e que segundo o relato de moradores: “É do Porto de Tubarão, igualmente, que partem as colossais nuvens de minério de ferro, que tingem de preto toda a extensão da cidade e se depositam nos alvéolos pulmonares dos capixabas. Trata-se de uma salutar medida governamental para diminuir a expectativa de vida da população, de modo a mantê-la sempre sob controle.” www.desciclopedia.org.br/wiki/Vitória
Depósitos de ferro no porto de Tubarão- Vitória/ES.

Será que queremos esse crescimento a qualquer custo para nossa cidade?
No entanto a esperança que nunca morre, renasce com a implantação da comissão a ser criada para o processo de articulação e execução das atividades preliminares do grupo de trabalho de acompanhamento institucional do projeto do Porto Sul.
Esperamos por uma comissão ampla, com participação dos vários segmentos socioeconômicos e ambientais da sociedade Ilheense e regional, que se proponha a equacionar os diversos problemas já existentes e os que surgirão com a implantação do empreendimento, para que a obra venha efetivamente somar, para que Ilhéus brilhe sempre mais e fique cada vez mais linda.

Luciano Sanjuan

“Porto Sul” é apresentado na Câmara Municipal de Ilhéus

Atendendo a um desejo de toda a sociedade ilheense, o Governo do Estado fez na tarde de ontem (9), durante sessão especial promovida pela Câmara de Ilhéus, a apresentação do Porto Sul, projeto que deverá ser implementado na Ponta da Tulha, zona norte do município, através de uma parceria público-privada. Solicitada pelos vereadores Jaílson Nascimento e Carmelita Ângela, a sessão foi prestigiada por importantes autoridades políticas, ambientalistas e técnicos governamentais. Durante cerca de uma hora e meia, o representante da secretaria estadual de Indústria, Comércio e Mineração, Antônio Celso, expôs os principais pontos da iniciativa que, em síntese, visa à integração oeste-leste do Estado por intermédio do escoamento de minérios, grãos e biocombustíveis.


Falando para um plenário repleto, o representante do governo baiano dividiu sua exposição em três partes: porque construir o porto sul, como ele será implementado e quais serão os principais benefícios trazidos para Ilhéus. Antônio Celso explicou que o novo equipamento será a linha de frente de um grande projeto de desenvolvimento que, entre outros, incluirá ferrovia, aeroporto, rodovias e terminal turístico e de cargas. Com relação ao primeiro ponto de sua exposição, o técnico ressaltou a importância da descoberta em Caetité, no semi-árido baiano, de uma imensa jazida, cuja produção precisará de uma logística mais moderna para ser escoada. Antônio Celso lembrou que a estrutura de escoamento da Bahia ficou inteiramente saturada. “Os portos de Aratu e Salvador encontram-se estrangulados. Além de uma hidrovia atualmente desativada, temos apenas uma ferrovia e algumas estradas federais, como a BR-101 e a BR-116. Quer dizer, é muito pouco para um Estado que deseja integrar-se ao Centro-Oeste e ao Sul do país”, disse.

Entre as medidas planejadas pelo Governo para viabilizar o novo complexo portuário, Antônio Celso citou a modernização do Aeroporto de Ilhéus e das BRs 101 e 116, a implantação da ferrovia oeste-leste, a criação de um porto pesqueiro e o surgimento de um terminal alfandegado. “Os investimentos, que serão disponibilizados pela iniciativa privada, consumirá vários milhões de reais”, pontuou. Durante seu pronunciamento, o técnico também enfatizou que o governador Jaques Wagner não implementará nenhum projeto de desenvolvimento em Ilhéus se a sociedade local não desejar. “Ele é o autor da Lei que protege a Mata Atlântica. Por isso e por outras posturas, o governador jamais fará algo que vá de encontro à sua biografia, à sua história de homem democrático”, opinou.

Ponta da Tulha – Referindo-se especificamente sobre o local escolhido para a implantação do Porto Sul, Antônio Celso garantiu que a Ponta da Tulha reúne, segundo os estudos feitos até agora, as melhores condições para receber os novos investimentos. “A Área de Preservação Ambiental da Lagoa Encantada possui 146 mil hectares. Já a poligonal traçada, cerca de 1.800. Desse modo, dá para perceber facilmente que a preocupação ambiental sempre integrou nossas preocupações. Posso garantir a todos que nossa proposta é construir um projeto de desenvolvimento, mas sem jamais nos esquecer da utilização racional e sustentável dos nossos recursos naturais”, comentou, acrescentando que o Porto Sul e todo o seu complexo estrutural recolocarão Ilhéus na rota de desenvolvimento do Brasil, gerando, aproximadamente, entre 6 a 8 mil empregos.

Já o presidente do Instituto “Floresta Viva”, professor Rui Rocha, declarou que os estudos feitos até agora pelo Governo do Estado visando à identificação dos prováveis prejuízos ambientais causados pela construção do Porto Sul são extremamente frágeis. “Com esse novo equipamento, estaremos mudando radicalmente o modelo de desenvolvimento instalado no município. O Governo precisa respeitar as vocações naturais de Ilhéus. É sempre bom lembrar que a APA da Lagoa Encantada é um patrimônio da Bahia, do Brasil e do mundo. Por isso, sob pena de sermos irresponsáveis com as futuras gerações, não podemos deixar que ela seja ameaçada. Entendo que o grande problema do Porto Sul é a sua localização. Porque não se pensar, por exemplo, em uma área já degradada ou capaz de apresentar impactos menores?”, perguntou Rui Rocha.

Presenças – A sessão especial sobre o Porto Sul também foi prestigiada pelo deputado federal Raymundo Veloso, secretários municipais José Nazal, Governo, Antônio Olímpio, Meio Ambiente, e Paulo Goulart, Planejamento; representante do Ministério Público estadual, promotora Karina Cherubini; representante do Gac, Marcelo Mendonça; comandante do II BPM, cel. Júlio Filho; diretor da Direc, Edney Mendonça; e pelos presidentes da ACI, José Leite, da Maramata, Geerdson Ribeiro, do Sindicato dos Estivadores, Emerson Tavares, do Sindicato dos Radialistas, Marinho Santos, do PT, Eliezer Correia, do PP, Jamil Ocké, e do PSL, padre Nildemar Andrade, entre vários outros.

Sorvete de baunilha e a GM

Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente. A história ou ‘causo’, como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

“Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona, se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac”.

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.
O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente.

Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha.

Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, ‘ porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha’ diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.

vamos reclamar…

Cirurgião-dentista Ilheense é aprovado como especialista no Colégio Brasileiro em Ci-rurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

Após concluir em janeiro último a Residência em Cirurgia e Traumatologia Buçomaxilofacial das Obras Sociais de Irmã Dulce – (Hospital Santo Antonio – Hospital das Clínicas e HGE)- UFBA-, o nosso Cirurgião-dentista Rodrigo Tavares Bomfim, no dia 04 de abril 2008, na cidade de São Paulo foi aprovado nas provas do Colégio Brasileiro em Cirurgia e Trau-matologia Bucomaxilofacial para reconhecimento do seu título como especialista. Parabéns Dr. Rodrigo desejamos-lhe saúde e sucesso na profissão escolhida. Com essa grande vitória você entrará para o seletíssimo clube dos Cirurgiães em Traumatologia Bucomaxilofacial. Damos, também, nossos parabéns para o Coordenador da Residência – Dr. Roberto Almeida de Azevedo -, e a todos os membros da sua equipe. Para os pais de Rodrigo (Dr.Antonio e Celes-te Bomfim), também, nossos parabéns. E, para os amigos de Digão – que por aqui sempre tor-cerem por ele -, segue o endereço do seu consultório em Salvador: fica no Ed. Salvador Trade Center – Torre Norte s/711 – ORALCLIN fones: 3341-4057; 9966-8850 – Av. Tancredo Neves 1632 – Caminho das Árvores – Salvador.

Produção de minério de ferro coloca a Bahia em destaque

Blocos detectados na região de Caetité têm reservas de quase 4 bilhões de toneladas

Oescoamento da produção da jazida de ferro da região de Caetité, distante 757 quilômetros de Salvador, é um dos projetos-âncora do Complexo Portuário Porto Sul, que será construído na área da Ponta da Tulha, em Ilhéus.
Com investimento de US$ 1,6 bilhão e explorada pela Bahia Mineração Ltda, a mina vai possibilitar a extração de 25 milhões de toneladas de ferro por ano, o que levará a Bahia ao posto de terceiro maior produtor de minério de ferro do país, ao lado de Carajás, no Pará, e do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.
O superintendente de Comércio e Serviços da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado (Sicm), Antônio Celso Pereira Filho, afirma que o projeto prevê a instalação, até o ano de 2010, na região de Caetité, de uma das mais modernas mineradoras de ferro do mundo – um complexo composto de mina, unidade de concentração de minério, minerioduto e adutora de abastecimento de água, utilizada para o escorrimento do minério concentrado nos dutos.


Nos estágios iniciais de estruturação do projeto há o processo de mineração e beneficiamento do minério e a construção de um minerioduto de 400 quilômetros, que conduzirá o ferro concentrado (transformado numa espécie de polpa) até o novo porto, também integrante do sistema.
Segundo o superintendente, a jazida de minério de ferro já era conhecida, mas passou a ser explorada a partir do aumento do valor da commodity, causado, principalmente, pela grande demanda de países como China e Índia.
O principal destino de exportações da Bahia Mineração é mesmo o mercado asiático, mas o protocolo de intenções assinado entre a empresa e o Governo do Estado, em março de 2007, prevê que, se houver igualdade de preço para a venda do mineral para clientes nacionais ou estrangeiros, a prioridade será dada ao mercado interno.

Porto Sul: o novo caminho

O novo complexo portuário tornará viável a exportação do minério de ferro da grande jazida de Caetité.
A área total que será concedida à Bahia Mineração, no Porto Sul, tem previsão ideal de 498 hectares, demarcados no limite norte da Poligonal, no extremo oposto ao Aeroporto Internacional de Ilhéus – um dos braços do sistema intermodal de transporte, que inclui também a Ferrovia Oeste-Leste, hidrovia e rodovia.
A ferrovia também convergirá para o novo porto de Ilhéus, fazendo a ligação deste município com os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Distrito Federal.
O investimento total do projeto é da ordem de R$ 4 bilhões.
A estimativa é que os três blocos principais de ferro já detectados na região têm reservas de quase 4 bilhões de toneladas.
Além do ferro do Caitité, volumes potenciais de outros jazimentos minerais espalhados pelo território baiano – uma área que estende-se por parte do sudoeste até o município de Xique Xique, no Vale do São Francisco – terão como ponto de embarque para exportação o Porto Sul.

Complexo deve gerar 10 mil empregos
O complexo portuário, integrado ao sistema intermodal de transporte, fará da Bahia mais um corredor de comércio exterior do Brasil, agilizando o escoamento de minérios, grãos e cargas conteinerizadas.
Pereira Filho enfatiza que o projeto é de grande importância para o desenvolvimento socioeconômico do sul do estado, com previsão de gerar de 8 a 10 mil empregos na primeira fase de implantação.
Além de solucionar o problema de gargalo dos portos da Bahia, o Porto Sul será ainda ponto de apoio para outros estados que estejam com saída de portos comprometidos, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Importação – Outra meta significativa é criar mecanismos de atração de importações para o novo complexo portuário, por meio de programa específico de incentivos fiscais, e da instalação de grande terminal de conteiners – equipamento necessário para se operar as cargas com real valor agregado na corrente de comércio exterior.

Ecologicamente correto
A escolha da Ponta da Tulha para a implantação do complexo portuário resultou de um amplo estudo que levou em conta desde o início as questões ambiental e social.
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Centro de Recursos Ambientais, participaram, junto com as secretarias da Indústria, Comércio e Mineração, Planejamento, Infra-estrutura e a Casa Civil, dos processos de pesquisa, priorizando o distanciamento e a preservação de áreas de proteção ambiental.
Ecossistema protegido – Além disso, o Porto Sul será “off shore”, com as embarcações atracando a 3 quilômetros da praia, evitando danos para o ecossistema local.
As profundidades naturais são excelentes nesse sítio, chegando a 19 metros a 2,7 quilômetros da praia, com fundo rochoso livre de assoreamento.
Nas áreas operacionais imediatamente contíguas à ponte, haverá sempre a formação de cinturões verdes com espécies nativas dos biomas e de mata atlântica ao redor de cada construção.

Curso para moto-náutica, Arrais e mestre-amador em Ilhéus

O Capitão Amador Carlos Alberto Badaró, proprietário da Escola Marujo irá ministrar curso para a formação de moto-náutica, Arrais e mestre amador (condução de embarcações) a ser realizado nas dependências do Iate Clube de Ilhéus de 14 a 21 de abril sempre às 19h30min.
Interessados podem fazer contato pelo telefone 73 9119-5344 ou pelo e-mail: (marloucobb@hotmail.com).

Projeto de Lei quer reduzir multas aplicadas ao transporte alternativo

A Câmara de Ilhéus aprovou no último dia 1º o projeto de lei que altera dispositivos da legislação que proíbe a exploração de transporte coletivo de passageiros por ônibus, microônibus e veículos em geral sem a devida regulamentação legal junto ao município. Segundo o propositor do projeto, vereador Rodolfo Macedo, a proposta é por fim às multas exageradas, cobradas logo após a apreensão dos veículos, “realidade que vem inviabilizando, entre outras coisas, a retirada dos mesmos pelos respectivos proprietários”, comenta o parlamentar.

O projeto modifica a Lei 3.098, de 17 de maio de 2004, que já havia alterado a Lei 2.954, de 4 de dezembro de 2001. Além da supressão do inciso III do artigo 2º, o projeto de lei também muda os incisos I e II. No primeiro dispositivo, logo após a apreensão do veículo, a multa cai de 1.000 para 150 UFI’s. Já no segundo, ocorrendo a reincidência, a autoridade deve fazer a apreensão e cobrar uma multa de 300 e não mais de 2.000 UFIR’s, como ocorre atualmente.
A atual legislação determina que, após a apreensão, os veículos que exploram o transporte coletivo sem regulamentação legal devem ser removidos preferencialmente para o pátio da 13ª Ciretran ou encaminhados para entidade privada conveniada com o Município de Ilhéus. O texto determina ainda que o veículo apreendido só poderá ser liberado mediante comprovação de quitação da multa, além do pagamento das taxas decorrentes da remoção e do estacionamento no pátio da entidade para o qual foi recolhido por determinação legal.

Assessoria de Imprensa
04.04.08

Porto Sul estará em discussão nesta quarta-feira na Câmara de Ilhéus

O Porto Sul, um dos projetos mais polêmicos e controversos dos últimos tempos, estará em discussão em Ilhéus nesta quarta-feira, dia 9, a partir das 16 horas, no Plenário Gilberto Fialho da Câmara de Vereadores. A proposta dos parlamentares Ilheenses é debater a iniciativa com maior profundidade e, sobretudo, com a participação expressiva dos principais segmentos da sociedade civil organizada. Segundo as últimas informações, o Porto Sul será implantado em Ponta da Tulha através de uma parceria público-privada visando o escoamento de minérios, grãos e biocombustíveis destinados à exportação.

O objeto de toda a polêmica envolvendo o Porto Sul reside, em boa parte, na sua localização. Os ambientalistas lembram que o distrito de Ponta da Tulha, apontado como o provável local, encontra-se situado no meio de um minicorredor ecológico, mais especificamente entre a Área de Preservação Ambiental (APA) da Lagoa Encantada e o Parque Estadual da Serra do Conduru. Além disso, segundo alguns empresários, a construção do novo equipamento também poria em perigo a atração e a consolidação de novos empreendimentos desenvolvidos, prioritariamente, na área do turismo ecológico.
Os defensores do Porto Sul, por outro lado, lembram os milhares de desempregados existentes hoje no município e, consequentemente, da necessidade de aquecer a economia e gerar empregos. Na visão deles, nenhuma construção desse porte será executada sem que ocorram impactos mínimos. “O que precisamos, na verdade, é por na balança os aspectos negativos ao lado dos imensos pontos positivos do projeto para Ilhéus e para toda a região”, diz um especialista econômico. “Devemos lutar pelo desenvolvimento da nossa Terra ou esperar que, no futuro, nossos filhos e netos vivam do ar e da contemplação das APAs”, perguntam os integrantes do Movimento Progressos.
Para a sessão especial, estão sendo convidados diversos técnicos e autoridades políticas, empresariais e governamentais. Entre eles, os secretários estaduais de Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos; o prefeito de Ilhéus, Newton Lima; os secretários municipais de Meio Ambiente, Antônio Olímpio, e de Turismo, Hermano Fahning; a promotora de justiça Karina Cherubini; o diretor do Instituto Floresta Viva, Rui Rocha; o gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Almada, Frederico Costa; os deputados federais Raymundo Veloso e Walter Pinheiro; a deputada estadual Ângela Sousa; a representante do CREA, Tatyana Bonfim; o presidente da Atil, Luigi Massa; o presidente da ACI, José Leite; o presidente do Sinec, Gentil Pires; o presidente do Sindicato dos Estivadores, Emerson Tavares; e o procurador geral da República, Cláudio Fonteles, entre vários outros.

Assessoria de Imprensa
07.04.08

XIV Festa do Cavalo de Una

O grupo Ferradura de Prata, que reuni amantes da vida country, fundado no município de Una no Sul do Estado da Bahia na Costa do Cacau, há mais de 15 anos incentiva através de eventos a prática de cavalgadas como hobby e lazer para a maior interação entre amigos.
Neste propósito já realizaram por treze vezes consecutivas a Festa do Cavalo de Una, com a participação de cavaleiros e amazonas da Bahia e de outros Estados do Brasil.

No corrente ano a XIV versão do evento será realizada nos dias 26 e 27 de abril, com uma organização e estrutura a nível nacional, haverá trio elétrico, apresentação de bandas e músicos dos mais diversos estilos, a locução profissional do famoso Jó França, ainda está reservado aos participantes que adquirirem a camisa (R$ 20,00) um delicioso almoço.
Para maiores informações o proprietário da Casa do Fazendeiro, Leonir Arivabene disponibiliza a sua loja que fica na Av. David Fuchs (principal da cidade) ou pelo telefone 73 3236-1146, também no mesmo propósito Fabinho da Academia Bio-Fitness ou pelo telefone 73 8104-5000.
A festa deste ano tem o total apoio da Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Una.

Imóvel da Embratel abandonado vem trazendo problemas à população

Um imóvel pertencendo a Embratel, localizado à rua 9 do Jardim Boa Vista (Pacheco) em Ilhéus vem trazendo sérios problemas aos moradores daquela localidade.
Por estar abandonado há alguns anos, o local foi depredado por vândalos viciados em drogas e que usam o local como esconderijo, vindo estes a praticarem assaltos periódicos no bairro.
O local também está contribuindo para a proliferação dos mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela (Aedes aegypti e Aedes albopictus), já que um tanque com capacidade para 15 mil litros está aberto e favorecendo a multiplicação das larvas.
Os moradores cobram uma posição da empresa e dos órgãos competentes, e ainda sugerem a doação do espaço para a Associação de Moradores, que necessita de uma sede própria.


Petrobras anuncia aumento de 10% no GLP

A partir de hoje, as distribuidoras de gás estarão pagando 10% mais caro pelo preço do GLP (gás de cozinha) nas refinarias da Petrobras. A estatal comunicou ontem a seus clientes o aumento, que vai valer apenas para botijões de 20kg e 45kg e para o produto vendido a granel. Cada distribuidora decidirá sobre o repasse aos consumidores, mas a tendência é de que o reajuste seja integralmente transferido à revenda. O aumento deve atingir apenas pequenas indústrias, que utilizam GLP, comércio e prédios residenciais com central de gás.

Os consumidores avulsos, que compram botijão de 13kg, não serão atingidos pelo aumento, o segundo este ano. O primeiro foi em janeiro, depois de mais de quatro anos sem alteração de preço. Na ocasião, os 15% de reajuste tiveram repasse integral ao consumidor. O novo preço ampliou mais a distância entre os valores do botijão de 13kg e os demais produtos de GLP. A diferença, segundo especialistas, chega a 24%. O aumento não surpreendeu o mercado, que o atribui à alta do preço internacional do petróleo. (AE)

Projetos turísticos terão recursos de R$ 27,5 milhões

Sete contratos no valor de R$ 27,5 milhões vão incrementar o turismo baiano. Assinados entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal, os convênios vão beneficiar 13 regiões turísticas da Bahia. Cidades como Lençóis e Porto Seguro vão ganhar um serviço de atendimento ao turista. Sinalização especial para orientar os visitantes também será instalado em Mata de São João, no Litoral Norte, onde será construído, ainda, um Centro de Formação Profissional em Turismo.

A orla de Salvador também foi incluída nos investimentos e vai ganhar obras de infra-estrutura urbana, no trecho que vai de Amaralina até o Aeroclube, na Boca do Rio. Dois andares do Centro de Convenções da capital baiana também vão ser climatizados, com a instalação de ar condicionado central e ventilação mecânica. Os contratos foram assinados nesta segunda-feira (31) durante solenidade na Governadoria, acompanhada por representantes do trade turístico e prefeitos dos municípios beneficiados.

“Mata de São João é um dos maiores destinos turísticos do estado e esses recursos chegam para nos ajudar a consolidar ainda mais esse título”, afirmou o prefeito do município, João Gualberto Vasconcelos. Para o governador Jaques Wagner, o turismo é um segmento que dá um bom retorno em relação à geração de emprego e renda. “Com os contratos, estamos preparando o estado para crescer ainda mais, principalmente naquilo que é a nossa maior preocupação: a inclusão social por meio do trabalho”.

Os acordos formalizam a liberação de recursos oriundos do Orçamento Geral da União, repassados pelo Ministério do Turismo, para investimentos em ações de apoio ao turismo na Bahia – são R$ 25 milhões do governo federal e contrapartida de 10% do Estado. “Os convênios sinalizam importantes aplicações em turismo, o que estamos fazendo desde 2007. Só no ano passado, nós captamos 12 novos vôos internacionais”, afirmou o secretário do Turismo, Domingos Leonelli.

Entre outras obras, estão previstos serviços de infra-estrutura turística para visitantes em Itacaré (com direito a central de informações, centro de educação ambiental e produção de artesanato com identidade regional), execução da primeira etapa das obras do atracadouro da Baía de Camamu e apoio a projetos de infra-estrutura turística em Lençóis, Porto Seguro, Maragojipe e cidades do Litoral Norte. Em diversos municípios das 13 zonas turísticas do estado, haverá ainda elaboração e execução de projetos de acessibilidade arquitetônica e urbanística, assim como implantação de ações de informações turísticas nos principais portões de entrada do estado.

Confira as 13 zonas turísticas beneficiadas com os recursos:

Costa das Baleias (Alcobaça);
Costa do Cacau (Ilhéus e Itacaré);
Costa do Descobrimento (Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro);
Costa do Dendê (Cairú e Camamu);
Baía de Todos os Santos (Salvador, Vera Cruz, Itaparica, Saubara, São Francisco do Conde, Nazaré e Maragojipe);
Litoral Norte (Lauro de Freitas, Camaçari, Entre Rios e Mata de São João);
Circuito do Ouro (Rio de Contas);
Circuito do Diamante (Lençóis, Mucugê, Andaraí e Palmeiras);
Chapada Norte (Jacobina);
Lagos do São Francisco (Juazeiro e Paulo Afonso);
Caminhos do Oeste (Bom Jesus da Lapa, Correntina, Santa Maria da Vitória e São Feliz do Coribe);
Caminhos do Sertão (Euclides da Cunha);
Vale do Jiquiriçá (Amargosa);

Os municípios de Macaúbas, Vitória da Conquista e São Sebastião do Passé também vão ser beneficiados.

Audiência pública vai abordar projeto do porto

Proporcionar informações à comunidade acerca do Complexo Portuário Porto Sul é o objetivo de uma audiência que será realizada no dia 17 de abril, a partir das 14 horas, no Centro de Convenções de Ilhéus. A audiência, que foi convocada pela deputada estadual Ângela Sousa (PSC), contará com as presenças de três integrantes do primeiro escalão do governo Jaques Wagner.

Confirmaram participação no evento os secretários estaduais Rafael Amoedo (Indústria, Comércio e Mineração), Juliano Matos (Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Antônio Carlos Batista Neves (Infra-Estrutura). A realização da audiência conta com o incentivo da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil).

“A nossa intenção é promover um debate amplo sobre o projeto do novo porto, que será destinado ao embarque de minério de ferro e tem gerado certa polêmica”, afirma a deputada. Para ela, é fundamental que se esclareçam todas as dúvidas existentes sobre o projeto, principalmente por conta do receio de seu impacto ambiental.

A construção do Complexo Portuário Porto Sul demandará investimentos da ordem de R$ 4 bilhões e a estimativa é de que o projeto resulte na geração de 8 a 10 mil empregos na fase de implantação. A proposta é de uma unidade intermodal, que vai envolver porto, ferrovia, hidrovia, rodovia e aeroporto, acabando com o gargalo existente nos principais portos baianos para o escoamento da produção do Estado.