A Intervenção MACACO SANTO – projeto de produção de painéis coletivos de Graffiti ao som de músicas da diáspora africana – percorrerá as cidades de Canavieiras (12 e 13/10), Ilhéus (14 e 15/10) e Camamú (16 e 17/10) na semana da criança.
A intervenção propõe-se à unir a música do coletivo Macaco Santo (projeto paralelo da banda ilheense de Hip Hop, OQuadro e convidados) à manifestações contemporâneas das artes visuais. Pra isso, Quinho Fonseca, que se fez grafiteiro entre as ruas de São Paulo e da Bahia, intermediará a interação entre um dos mais representativos grupos de Graffiti de São Paulo, o OPNI, e Dimak (071 crew/ Salvador), com os espaços e com a gente do litoral sul baiano.
Ocasião em que também serão colhidos os registros áudio-visuais e fotográficos que comporão a exposição, já em fase de montagem, de Quinho. Premiado no edital Matilde Mattos da FUNCEB, o projeto Intervenção Macaco Santo propõe-se à re-invenção dos espaços públicos e do ollhar que é posto sobre eles, e é uma realização do Coletivo Prumo.
A II Mostra Universitária Salobrinho de Audiovisual, MUSA, acontece de 25 a 27 de outubro, na Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, e traz em sua programação exibições de curtas e longas-metragens, sessões infantis, oficinas, exposições, discussões sobre economia do audiovisual e shows. O evento é pioneiro na categoria de audiovisual universitário no sul da Bahia.
O Núcleo de Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC vai reapresentar a peça teatral “Os Saltinbancos”. O espetáculo produzido pelo Núcleo de Artes e Ponto de Cultura será apresentando sexta-feira (07) às 17horas horas no auditório do Centro de Arte e Cultura da Universidade para comemorar o Dia da Criança.
A obra, inspirada em “Os Músicos de Bremen” dos irmãos Grimm, narra de forma bem humorada a saga de quatro animais. Um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata, que desiludidos com o tratamento recebido pelos seus donos, resolvem abandonar seus postos e unirem-se em busca da liberdade fugindo para a cidade em busca de uma vida melhor, tornado-se então saltimbancos.
Sob direção musical e teatral da professora Solange Skromov a peça tem seu elenco formado por 18 meninas integrantes do Coral Meninas Encantos, um projeto de extensão desenvolvido na entidade beneficente Casa da Criança Daniel Rebouças através do projeto Arte, Educação, Musicalização e Canto Coral da UESC. O evento conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX, do Departamento de Letras e Artes – DLA, da Creche Casa da Criança Daniel Rebouças e da Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Humanos – CDRH da Universidade.
A apresentação terá como público-alvo filhos e netos dos servidores e professores da UESC e também será aberta à comunidade externa visando ampliar o acesso à Cultura. A entrada será um quilo de alimento. Os ingressos para a comunidade externa estarão disponíveis no Núcleo de Artes da UESC (NAU) para aqueles que queiram trocar os ingressos com antecedência. Informações: 3680 5227.
Foi realizada às 8 horas deste domingo (25) pela comunidade indígena Tupinambá de Olivença em Ilhéus, a décima segunda Caminhada em Memória aos Mártires do Massacre do Rio Cururupe. O evento contou com a participação de mais de mil índios e foi iniciado com a apresentação de uma dança tradicional (Porancyn), na praça Cláudio Magalhães, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Escada.
Em seguida, a comunidade indígena caminhou até a praia do Cururupe – num percurso de oito quilômetros –, relembrando a Batalha dos Nadadores (1559), que resultou no maior massacre indígena da história das américas. No episódio, os índios foram cercados pelos homens do então governador-geral do Brasil, Mem de Sá. Massacrados e acuados na praia, a maior parte afogada nas ondas fortes. Os corpos foram estendidos um após o outro, somando seis léguas de índios mortos.
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Depois de três turmas em Ilhéus e uma em Itabuna, estão abertas as inscrições para as novas turmas do Curso Básico de Fotografia nas duas cidades, ministrados pelas comunicólogas Anabel Mascarenhas e Tacila Mendes.
Em Ilhéus, as aulas acontecerão nos dias 29 e 30 de setembro das 19h às 21:30h e no dia 1º de outubro pela manhã, na Fundação Cultural. Em Itabuna, nos dias 6 e 7 de outubro das 19h às 21:30h e no dia 8 pela manhã, na Clínica Reviva, Rua Sóstenes Miranda, 291 – Centro.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através de formulários no site www.descobrindoafotografia.com .
O curso é direcionado para quem nunca teve uma iniciação em fotografia e está em busca de ampliar sua visão do mundo expressa em imagens.
Os alunos também terão a oportunidade de aprender a utilizar melhor os recursos de suas câmeras.
O conteúdo do curso abrange: Breve história da fotografia; Conhecendo sua câmera (elementos e recursos); Treinamento do olhar fotográfico; Composição da imagem; Regras básicas; Erros a serem evitados; Prática de fotografia externa; Análise e avaliação das fotos produzidas.
Participantes receberão apostila em CD e certificado. Confira o resultado das turmas anteriores e mais informações no site: www.descobrindoafotografia.com
Investimento: R$ 60,00
Na sua coluna publicada no Jornal A Tarde de 24.09.2011, com o título de “A primeira biblioteca da Bahia”, o antropólogo Luiz Mott, professor titular de Antropologia da UFBA, informa que “salvo erro, tenho o privilégio de ter descoberto no arquivo da Inquisição de Lisboa a primeira biblioteca particular da Bahia, quiçá do Brasil, datada de 1574, propriedade de Rafael Olivi, italiano de Florença morador na Fazenda São João, no termo de Ilhéus. Foi acusado ao Santo Ofício de ter dito uma série de proposições heréticas, do tipo “a religião fora inventada para sujeitar os povos e os milagres dos santos não passavam de artes mágicas”. Ao ser preso pelo vigário e alcaide de Ilhéus, encontraram 27 livros em sua fazenda! Entre eles obras religiosas como o Breviário, A Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Tesouro dos Pobres; obras literárias, como Viagi Fallida, Rime de Monsenhor Pero Lobo Pirotichiria, Comédia de Sacrifícios e, sobretudo, livros científicos: La Nova Ciencia, de Nicoló Tertaglia, Aristóteles, Libelus de Tactus, Discorsi de Nicoló (Machiavel), Josefus Judaico e outros.”
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A realização simultânea do III Encontro Baiano de Museus e da 5ª Primavera de Museus, em Ilhéus, é uma prova incontestável de que a produção permanente de cultura é o caminho mais curto para a inclusão social e a promoção de cidadania. Há dois dias, a cidade respira – e transpira – cultura. Nas ruas, exposições de pintura, artesanato, apresentação de farfarras, filarmônica e grupos musicais animam as esquinas do Centro Histórico. Nos espaços culturais da cidade, exposições fotográficas, apresentações teatrais e debates sobre os caminhos que devem nortear a cultura baiana dão o tom para a consolidação do conhecimento como elemento que valoriza não só o passado. Mas realiza o presente e constrói o futuro.
Alunos da Escola Nucleada do distrito rural de Santo Antônio, em Ilhéus, percorreram quase 30 quilômetros, a maior parte estrada de chão batido, para participar dos eventos e se “alimentar” de arte. Na comunidade onde moram eles tentam construir um caminho diferente do que percorre a maioria dos nossos jovens que estudam em escolas rurais deste País. No Santo Antônio, estudantes e professores atraíram a simpatia dos pequenos produtores rurais da região que contribuem com o seu trabalho para transformar um espaço simples de aula num ambiente propício ao conhecimento e à uma educação de qualidade. Sim: simples. Mas de qualidade. E é isso, na essência, que importa. Eles são parceiros da escola.
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Dentro da programação da 5ª Primavera dos Museus, que está se realizando até domingo (25), a professora Eliane Sabóia vai proferir duas palestras no Espaço Goca Moreno da Casa de Arte Baiana, na Rua Antonio Lavigne de Lemos, Centro, em Ilhéus. Quinta-feira (22) focaliza a vida e a obra da escritora Zélia Gattai e sexta-feira (23) discorrerá sobre a Dra. Nise da Silveira, psiquiatra, pioneira no estudos da Psicologia Analítica no Brasil, preconizados por Carl Gustav Jung.
Nise da Silveira é natural de Alagoas, graduou-se médica pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926. É reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho humanitário e criação da seção de Terapêutico Ocupacional e de Reabilitação, junto aos internos, esquizofrênicos do então Centro Psiquiátrico Pedro II, atual Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, no bairro Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro.
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A Casa de Arte Baiana e o Espaço Goca Moreno elaboraram uma programação especial para comemorar a 5ª Primavera dos Museus, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), que na Bahia acontece simultaneamente em dez municípios e reúne 34 instituições, parques históricos e casas de cultura.
Com o tema “Mulheres, Museus e Memórias”, o evento acontece de19 a25 de setembro em todo o território nacional. Em Ilhéus, a Casa de Arte Baiana iniciará as atividades comemorativas no dia 20, às 18 horas, com a abertura da exposição “25 anos de jornalismo de quem saiu para escrever e resolveu também fotografar”, do jornalista Maurício Maron.
Mais de oito toneladas de equipamentos entre cenários, sonorização, iluminação e equipamentos que produzem efeitos especiais já foram montados no palco principal do Centro de Convenções de Ilhéus, para a apresentação da superprodução “O Mágico de Oz”, que acontece em Ilhéus, sul da Bahia, nos próximos dias 17 e 18 (sábado e domingo). Os 30 atores e músicos do espetáculo e mais de 200 técnicos que trabalham na produção do projeto já estão na cidade. Nos postos de venda, o movimento é grande e a produção local do espetáculo aconselha que os interessados em assistir “O Mágico de Oz” não devem deixar a compra do ingresso para última hora. Eles estão disponíveis nos pontos de venda do Stand do Karioca (Ilhéus), Central de Ingressos e Bicho Festeiro (Itabuna) e na Encantur (Ilhéus e Itabuna).
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É chegada a hora dos industriários mostrarem, mais uma vez, seu talento no Festival SESI Música 2011. O evento é voltado para os trabalhadores da indústria e empresários da Bahia, além dos cônjuges e filhos, que podem mostrar seu potencial como intérpretes ou compositores.
Nesta edição, a grande novidade é a volta da categoria aposentados – uma das reivindicações dos participantes. Outra mudança é que os vencedores da última edição se apresentam como convidados e não participam mais da disputa. “Esta é uma forma que encontramos de incentivarmos novos talentos a participarem do Festival”, explica Catarina Laborda, coordenadora do evento.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 de setembro nas Unidades do SESI em Salvador, Região Metropolitana, Ilhéus, Juazeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Valença, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O participante pode optar por duas categorias: Interpretação ou Composição Inédita (letra e música) de músicas brasileiras, independente da época ou estilo.
Serão classificados 20 candidatos, sendo que 10 de cada categoria para a final do concurso que acontece no dia 14 de novembro, em Salvador. Antes da apresentação, os finalistas participam de oficinas de arranjo, acompanhamento e interpretação.
Coordenado pelo Centro Cultural SESI Rio Vermelho, o Festival é uma promoção do Serviço Social da Indústria, entidade do Sistema Fieb. “O nosso principal objetivo é incentivar o colaborador, melhorando sua qualidade de vida, para que ele desenvolva suas tarefas com mais satisfação. Essa ação influencia diretamente no desenvolvimento da indústria do Estado”, analisa Catarina.
Mais informações: (71) 3616-7080 ou 3616-7081 ou nas Unidades de Negócios do SESI
Veja o regulamento completo do Festival SESI Música: http://www.fieb.org.br/sesi/musica/