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Cumpra-se!

*Elias Reis    

     O Acordo Coletivo de Trabalho está disposto no § 1º do artigo 611 da Consolidação das Leis do Trabalho e é ato jurídico celebrado entre uma entidade sindical laboral de certa categoria profissional e uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, no qual se estabelecem regras próprias na relação trabalhista existente entre a empresa e seus empregados.

    Diferentemente da Convenção Coletiva de Trabalho, que vale para toda a categoria representada, os efeitos de um Acordo Coletivo de Trabalho se limitam apenas às empresas acordantes individualmente, ou não, e seus respectivos empregados. Na radiodifusão ilheense o processo é através do Acordo Coletivo, haja vista a ausência de um sindicato patronal.

    Sua importância se deve ao fato de que as normas existentes no direito do trabalho são historicamente, em regra, impositivas, não permitindo a deliberação em contrário entre o empregador e o empregado. Assim, como instrumento de amenização desta regra e de exceção, a Carta Magna possibilita a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho.

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Grupo de “O Mágico de Oz” volta a Ilhéus com mais uma superprodução: “A Bela e a Fera”

Inspirado nos musicais da Broadway e na obra baseada no livro original de Jeanne Le Prince, o musical A Bela e a Fera será apresentado em Ilhéus, sul do estado, nos dias 10 (19 horas) e 11 de março (17 horas), no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães. O espetáculo tem a direção do italiano Billy Bond, considerado o maior diretor de musicais em atividade no Brasil, responsável por trabalhos como O Mágico de Oz, sucesso de público e crítica no ano passado, em Ilhéus. Trata-se de mais uma superprodução que, no sul da Bahia, é assinada pela MVU/M21 Eventos, e conta com a participação de 200 profissionais, entre eles 22 atores que interpretam 40 personagens em cena. O espetáculo apresenta ainda mais de 180 figurinos, 4  cenários  principais, 10 toneladas de equipamentos, muita pirotecnia e efeitos visuais deslumbrantes.
Devido ao sucesso deste mesmo grupo teatral na apresentação do Mágico de Oz, a organização resolveu antecipar as vendas. O primeiro lote de ingressos para este novo espetáculo já começou a ser vendido, através do sistema online, apenas pelo facebook, pelo link : www.facebook.com/mvueventos, podendo ser dividido em 12 parcelas pelo cartão de crédito. Os preços são os seguintes: R$40 (meia), R$80 (inteira) e R$100 (área vip). Estes valores promocionais serão mantidos até o dia 25 de fevereiro. Nas próximas semanas, os ingressos também poderão ser encontrados no Stand do Karioka (Ilhéus), Bicho Festeiro, Central de Ingressos (Itabuna) e Encantur (Ilhéus e Itabuna).
Em cartaz desde 2007, a montagem já encantou quase 1 milhão de espectadores em cidades brasileiras e outras tantas na Espanha, Argentina, Chile e Peru. O musical tem os diálogos e as músicas cantadas em português, além de muitos efeitos especiais e de iluminação. A Bela e a Fera tem ainda recursos de gelo seco, telões em 3D e equipamentos que fazem a platéia se encantar. O espetáculo tem a duração de 120 minutos, com intervalo de 15 minutos e muita alegria durante toda a apresentação.

Alfredo Amorim da Silveira em: “10TAQUES”.

Pedro Mattos
No não tão longínquo ano de 1944, exatamente no dia 18 de setembro, nascia, na Rua Carneiro da Rocha 55, aqui em São Jorge dos Ilhéus, Pedro Augusto Vital Mattos, ou seja, no mundo artístico Pedro Mattos, e para seus amigos Pedrinho, que era o terceiro filho do casal Carlos Frederico Monteiro de Mattos e Aurora Vital Mattos, sendo seus irmãos mais velhos,  Luciano Carlos e Lúcia Maria.                              Estudou no Instituto Municipal de Educação, IME, onde concluiu o curso ginasial, fez o científico no Colégio Manuel Devoto em Salvador e o clássico no Severino Vieira. Frequentava como ouvinte as aulas de teatro na Escola de Teatro, no bairro do Canela. Estimulado pelo teatrólogo Alberto D’Aversa foi estudar teatro em São Paulo, onde fez o Curso Livre de Teatro na Faculdade de Comunicação Social Anhembi, em 1973, onde fundou o Grupo de Teatro Anhagá e dava aulas de arte dramática. No mesmo ano fez o Curso de Criatividade promovido pela ECA/USP. Em 1974 o curso de Publicidade e Teatro na Escola Superior de Propaganda e Marketing, e Teatro do Oprimido na Faculdade Álvares Penteado. Em 1976 Curso de Dinâmica Infanto-Juvenil, promovido pelo Instituto de Educação Integral, e curso de Mímica com Ricardo Bandeira em 1977, em 1978 “Dinâmico do Ser” pelo Instituto de Educação Integral e USP. Todos estes quando morava em São Paulo, onde além de teatro, fazia também cinema e televisão.

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As possibilidades de atuação dos Administradores – 5ª Parte

Nos últimos textos, vimos que os profissionais formados nos cursos de Administração podem trabalhar no primeiro setor (Estado ou setor público), no segundo setor (mercado ou setor privado) e no terceiro setor (formado basicamente por organizações sem fins lucrativos). E que dentro desses três setores, os profissionais da Administração também podem atuar em áreas mais específicas. Por exemplo, vimos que esses profissionais podem trabalhar como professores nos próprios cursos de Administração ou, também, como professores da matéria de Administração em outros cursos.

Como professores de matérias dos cursos de Administração, ou de outros cursos, os Administradores podem trabalhar no primeiro setor (faculdades particulares ou privadas), no segundo setor (universidades públicas) ou no terceiro setor (faculdades comunitárias).

Veremos agora que, ao trabalharem nas universidades públicas (no segundo setor), os administradores podem, ainda, trabalhar como professores pesquisadores.

As universidades públicas no Brasil têm como missão produzir e difundir o conhecimento, contribuir para o desenvolvimento nacional, promover a interação social e a melhoria da qualidade da vida de seu povo.

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A vida tem dessas coisas…

Eu não sei de quem herdei o vício da observação do cotidiano e do comportamento humano, mas consigo citar homens e mulheres com quem aprendi a exercitá-lo. Cleomar Brandi, jornalista baiano radicado em Aracaju, foi um deles. Sincero, bem humorado e inteligentíssimo, ajudou a formar, na prática, quase todos os profissionais de jornalismo daquelas bandas. Participou da equipe que fundou a única emissora pública do Estado, a TV Aperipê, onde ainda atuava, e de lá para cá passou por diversos veículos de comunicação de Sergipe.

Recém formada e cheia de sonhos, conheci Cleomar. Voando sobre a sua cadeira de rodas, adquirida aos 22 anos quando amputou as pernas por conta de uma paralisia infantil, o único sentimento que eu jamais ousei sentir foi pena. Impossível, diante de um homem independente que, à beira da piscina de uma casa belíssima, me falou da sua história de superação e amor à vida, e da realidade do mercado de trabalho na comunicação. “No final das contas, tudo é politicagem e malandragem. A gente bate num dia e apóia no outro. Infelizmente, a vida tem dessas coisas…”

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As possibilidades de atuação dos administradores IV

Continuando com o tema mercado de trabalho para os administradores, já vimos que os profissionais da Administração podem trabalhar no primeiro, no segundo ou no terceiro setor.

Agora, veremos que, dentro desses três setores da sociedade, os formados em Administração podem atuar também em algumas áreas bem específicas. Por exemplo, esses profissionais podem trabalhar como professores nos próprios cursos de Administração.

Por ser um campo de estudos bastante recente, a Administração “bebeu” em muitas outras fontes do conhecimento para tentar se configurar como um campo disciplinar de estudos e pesquisas. Por isso, encontramos na grade do curso de Administração, diversas disciplinas como: Contabilidade, Direito, Economia, Estatística, Filosofia, Psicologia, Sociologia, dentre outras.

Além dessas matérias, denominadas de formação básica, e que geralmente são ministradas por profissionais das mais diversas áreas, os administradores podem ensinar ou lecionar matérias consideradas de formação profissional. São elas: Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Administração Financeira e Orçamentária, Administração Mercadológica (Marketing) e etc.

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As possibilidades de atuação dos administradores III

Nos últimos textos, vimos que os profissionais formados nos cursos de Administração podem trabalhar tanto no primeiro setor (Estado ou setor público) quanto no segundo setor (mercado ou setor privado).

Veremos agora que além desses dois setores, os administradores também podem trabalhar no terceiro setor, formado basicamente por organizações sem fins lucrativos.

Bem verdade, o terceiro setor representa um amplo conjunto de organizações (institucionalizadas ou não) presentes na sociedade civil. Como exemplos, podemos citar as organizações não governamentais, as associações voluntárias, as cooperativas, as fundações, os grupos de defesa dos direitos humanos, dentre outras.

Diferentemente do setor privado, onde as organizações exercem atividades com fins lucrativos, as organizações do terceiro setor possuem outras motivações ou fins, como por exemplo, ecológicos, sociais, de direitos humanos, ambientais, dentre outros.
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BLOG DO A.O.

Antônio Olímpio

Dentro em breve estaremos colocando à disposição dos internautas o BLOG DO A.O. Nossa intenção é disponibilizar variadas notícias diárias. Tais notícias versarão sobre coisas do cotidiano, comentários políticos, pesca, culinária, notas sobre o legislativo ilheense, artigos esparsos e matérias constantes de livros, que pretendo publicar a partir segundo semestre. Agora estou envolvido na preparação final do livro OS PEIXES E OS FRUTOS DO MAR À MESA, que deverá ser lançado a partir de junho.

ERRAMOS: A matéria publicada na pag. 17 do FOCO BAHIA, edição de 14.04.2011, com o título O ESTIVADOR, na coluna À SOMBRA DA GAMELEIRA, saiu com um erro gravíssimo, que distorce totalmente o sentido, ou melhor, torna sem sentido o penúltimo parágrafo. Onde se lê inóspito leia-se de INOPINO.

LIGEIRINHAS: Determinado vereador, que prima pela agressão ao idioma de Camões, anda espalhando pela cidade que a empresa que instalou os pardais e é responsável pelas multas aos motoristas é de propriedade de seu colega, o vereador Marcos Flávio. A palavra do vereador em questão é “digna” de fé, eis que é conhecido como um símbolo da honestidade e jamais possuiu qualquer empresa prestadora de serviços ao município de Ilhéus ou de qualquer outro município vizinho. Especialmente na área de transportes.

MATÉRIAS ESCRITAS: As matérias escritas no blog poderão ser transcritas em qualquer veículo da imprensa regional, desde que citem a fonte. A autorização formal fica de logo consignada.

 

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Baiano que é baiano…‏

Baiano que é baiano fala porra a cada dez palavras. Na Bahia, porra é tudo, menos a porra improperiamente dita Brasil afora, ops, Brasil adentro.
Como diz o ‘embaixador’ Renato Fechine (um paraibano que abaianou de vez), porra na Bahia é adjetivo, substantivo, interjeição, adjunto adnominal e advérbio de modo, de tempo, de lugar, de intensidade… da porra toda.
“O cara mora na casa da porra” = mora longe. Também pode-se dizer: “Ele mora na casa da desgraça”, que é a mesma coisa, ou seja, mora longe pra caramba.
Baiano que é baiano aguenta comer pelo menos dois acarajés sem passar mal… Se você não sabe, acarajé é hambúrguer de baiano.
Baiano que é baiano chama as amigas de “ordinárias” e elas não se incomodam, não se sentem ofendidas – ao contrário, sabem que é um tratamento carinhoso.
Na Bahia, você olha para sua amiga (seja ela pretinha, branquela, loira ou morena) e a chama de “nigrinha” e ela acha o máximo.
Baiano não admite fulerage pu seu lado. Traduzindo: não gosta de cheiro mole. Oxente, não entendeu? Ah, você precisa se matricular num curso de baianês.
Pegar ou bater um rango e filar a bóia significam a mesma coisa, ou seja, almoçar, comer, matar quem tá te matando.
Baiano que é baiano não bebe. Come água… Fica em águas. “Ontem Fulano estava em água dura”.. Tradução: estava trêbado, pra lá de Maracangalha.

As possibilidades de atuação dos administradores II

Continuando com o tema mercado de trabalho para os profissionais formados nos cursos de Administração, vimos no ultimo texto que os administradores podem trabalhar no primeiro setor, ou seja, ter um emprego público.

Agora, veremos que estudar para concurso público não é o único caminho para os administradores obterem sucesso na área. Esse profissional também pode trabalhar no segundo setor, mais conhecido como setor privado.

O setor privado é composto por empresas que exercem uma atividade particular com fins lucrativos. Apesar de muitas vezes exercerem as mesmas atividades no setor público e no setor privado, esses trabalhadores se diferem, basicamente, pelo regime de contratação.

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