Peti realizou homenagem ao Centenário de Jorge Amado

A equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Secretaria de Assistência Social e Trabalho de Ilhéus, realizou na última sexta-feira (23) o projeto Vida e Obra de Jorge Amado no Teatro Municipal de Ilhéus. O evento contou com a participação de cantores regionais como Itassucy e Judith, que interpretaram canções que fazem parte do cenário musical de novelas e filmes inspirados na obra do escritor. Em preparação desde o primeiro semestre do ano, o projeto mostrou as obras do escritor em diversas formas, desde maquetes do quarteirão Jorge Amado a apresentações musicais e culturais baseadas em seus livros.

Os jovens mostraram através de cordel, jogral, peça teatral, música, dança, pintura e criação de maquetes da cidade, a importância histórica e a riqueza cultural dessas obras. Os familiares, visitantes e alunos que assistiram a apresentação, puderam ver apresentações sobre O gato Malhado e a andorinha Sinhá; Gabriela, Cravo e Canela; O País do Carnaval; Tieta do Agreste; Capitães da Areia, dentre outros.

De acordo com a coordenadora do programa em Ilhéus, Rosana Muniz, a realização do projeto mostra mais do que uma homenagem ao centenário de Jorge Amado, pois apresenta às crianças e adolescentes um mundo que muitas vezes não faz parte do conhecimento delas. O Peti visa também o resgate da infância e da autoestima dessas crianças. Aprender brincando com atividades esportivas e de maneira lúdica, com valores culturais e de cidadania, é também um dos focos deste programa.

Para o secretário da pasta, Ari Silva, essas crianças merecem aprender, conhecer e valorizar a cultura do local em que vivem. “E esse é o trabalho que o Peti vem realizando com esses jovens, mostrando a eles que é possível construir um futuro através da educação sem perder a infância”, explica.

O Peti é um programa do Governo Federal que atende crianças e adolescentes entre seis e 15 anos que estão em situação de trabalho, risco social. Em Ilhéus, o Peti trabalha com mais de 1.100 crianças, divididas em 22 espaços socioeducativos espalhados nas áreas de maior vulnerabilidade social e também em distritos e bairros da cidade, como Teotônio Vilela, Nossa Senhora da Vitória, Banco do Pedro, Inema, Nelson Costa, Ponta da Tulha, Banco Central, Japu, entre outros.

Depois da identificação da situação de trabalho infantil realizados por órgãos como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Ministério Público, Conselho Tutelar e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) a equipe do Peti entra em contato com a família para que essas crianças possam frequentar o espaço de convivência do programa no turno oposto ao escolar. Uma das condicionalidades exigidas para participar do programa é que a criança esteja matriculada e freqüentando a escola, com o mínimo de 85% de frequência escolar.

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