Por Luiz Henrique Uaquim

Os acordos das siglas partidárias que antecedem as eleições próximas sobrepujam a vontade do povo Ilheense, transformando-nos a todos, em massa de manobra e nos condicionando a levar uma vida de características bovinas, como se o povo não tivesse vontade própria e fosse obrigado a aceitar os acordos malditos, infundados nos espasmos de candidatos derrotados, formadores de quadrilhas, muitos sequer com pontuações em pesquisas. Ora, se não pontuaram é por que o povo não aprovou, porém, ressurgem das cinzas e vendem o que não têm: ACEITAÇÃO POPULAR.

O percentual elevado de eleitores indecisos, que supera os 60% do total, pode ser a gota d’água nas eleições de Ilhéus, que irá buscar a resposta a esse modelo apodrecido de se referendar candidatos que o povo não aceita; assim, se não participamos dos acordos, por que devemos aceitá-los?

 Os partidos, até mesmo aqueles que sempre foram mulas em todas as eleições, sequer conseguem apresentar um candidato, buscam acomodar os seus interesses (cargos e salários), nomear simples militantes, alguns semi-alfabetizados, em diretorias    de instituições públicas, secretarias, gestões hospitalares e muito mais, todos prontos para afundar o barco, exatamente como sempre fizeram e como estão fazendo hoje. E o povo, em sua vida bovina, prorroga o seu sofrimento retardando as simples soluções para: saúde, educação, segurança, transporte e moradia. O feijão com arroz que os Brasileiros há muito não vêem, pois, tudo é regido pelos Cachoeiras da vida. Diz-se que, no Brasil, a vida pública é a continuação da privada.
Levamos vida de gado numa ratocracia, e isso tem que cessar. A população ainda não apresentou o seu candidato e as suas coligações, fato que se observa no elevado índice de indecisão; assim, cabe criarmos um movimento em busca do nosso verdadeiro representante, referendado pela aceitação popular, que venha nascer da vontade do povo.

O povo não pode se curvar diante das mesmas manobras, feitas pelos mesmos  em busca das mesmas coisas: o ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
Estas são as minhas convicções