Entrevista com a engenheira Rute Carvalhal – candidata a presidência do Crea-BA‏

Rute Carvalhal
No próximo dia 8 de novembro, engenheiros, agrônomos, meteorologistas, geógrafos, geólogos, técnicos e tecnólogos do Sistema Confea/Crea irão às urnas votar nos candidatos a presidentes do Conselho Federal e de seu Regional, para exercício 2012-2014. Na Bahia, mais de 40 mil profissionais têm direito ao voto, desde que estejam em dia com a anuidade do Crea.

Quatro candidatos disputam a presidência: urbanista Suraia Maria da Silva; engenheira civil Rute Carvalhal Borges; engenheiro mecânico Carlos Quintas Rodamilans; engenheiro mecânico Marco Antonio Amigo.

Nesta entrevista, a engenheira Rute Carvalhal apresenta suas propostas de gestão. O site do Crea para se informar sobre o processo eleitoral é www.creaba.org.br e o da candidata www.rutecarvalhal.com.br
 Porque a Sra. decidiu ser    candidata à presidência do Crea-BA?

Aceitei ser candidata à presidência do Crea atendendo a indicação do meu nome feita por diversas entidades associativas e outras lideranças profissionais. Portanto, devido às minhas formações, experiência profissional, vivência com realidades sociais e atuação dentro do Sistema Confea/Crea, sinto-me apta a aceitar o desafio colocado pelos colegas e profissionais.

 

Fale um pouco sobre a sua trajetória profissional.

Sou formada em Engenharia Civil, Geografia, Administração e pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho e Administração Pública. Tenho atuado na área de Segurança do Trabalho e Defesa Civil e fui a primeira mulher a coordenar a Câmara de Engenharia Civil do Crea-BA (2010-2011) e a segunda na Coordenadoria Nacional (2011), mas a primeira a ser eleita por aclamação.

 

O que propõe caso seja eleita?

Proponho, dentro do programa de gestão, avançar no bom atendimento ao usuário; interiorização do Crea; modernização tecnológica voltada para os sistemas de comunicação; investimento em treinamento do quadro funcional e apoio as entidades profissionais. Além disso, incentivar o Crea-Jr; combater o acobertamento; apoiar a regulamentação dos tecnólogos e o piso salarial mínimo para técnicos de nível médio (PL 2861/08); dialogar com os segmentos empresariais; fortalecer a Fiscalização Preventiva Integrada; apoiar movimento pela Manutenção do Salário Mínimo Profissional e sua extensão aos servidores públicos; estimular, através das entidades profissionais, a utilização da engenharia pública e atuar na conscientização da defesa do meio ambiente e da sustentabilidade.

 

Qual mensagem pode ser direcionada aos profissionais com relação a participação dos mesmos nas eleições?

O voto do profissional é essencial para que possamos garantir um Conselho mais democrático e participativo. Sabemos também que se o voto fosse realizado pela internet a expectativa seria mais ampla, por isso vamos lutar para conseguir esse feito nas próximas eleições. Mas este ano, no dia 8 de novembro, das 9h às 19h, é necessário que o profissional se desloque até onde exista uma urna eleitoral e deposite seu voto.

 

 

A Sra. apóia o engenheiro Álvaro Cabrini à presidência do Confea. Qual o diferencial do candidato?

O engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini tem demonstrado ao longo de sua carreira ser uma pessoa comprometida com as questões relevantes que envolvem a atuação dos profissionais do Sistema e defendendo todos indistintamente, sempre com grande dose de responsabilidade, comprometimento e ética. Um cidadão digno de ocupar o cargo de presidente do Conselho Federal, que atualmente possui aproximadamente um milhão de profissionais da área tecnológica, com diversos níveis de formação.

 

O Crea-BA nunca elegeu uma mulher na presidência. Como estamos no Século da Mulher, a Sra. pode defender porque merece esse cargo?  

A questão não é de merecimento: é de comprovação de compromisso e competência. A mulher tem demonstrado ser capaz de promover grandes transformações positivas, sejam elas sociais, econômicas, administrativas, políticas, e democráticas. A prova mais recente que temos são as três mulheres que receberam o Prêmio Nobel da Paz em outubro de 2011. São elas: Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, ambas liberianas, e Tawakkul Karman, do Iêmen. Se formos listar as mulheres que hoje ocupam cargos importantes no nosso país, teríamos uma lista imensa. Assim, estou convencida que estou apenas avançando nas minhas ações e tranquila para enfrentar no desafio de gerir o nosso Conselho Regional.

 
Foto e entrevista: Assessoria de Rute Carvalhal  
71 9974 5858

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