Baronesas invadem litoral de Ilhéus e transformam cenário da cidade

As fortes chuvas que caíram nas últimas horas, no sul da Bahia, “adiantaram” a chegada de uma grande quantidade de baronesas que passaram a fazer parte do cenário do litoral de Ilhéus. Uma das regiões mais atingidas neste sábado (12) foi a baía do Pontal, zona sul do município. Embarcações ficaram “presas” por entre as baronesas, impedindo que muitos pescadores da região pudessem trabalhar no turno da manhã. Alguns arriscavam desencalhar a embarcação com a ajuda de uma canoa e remos.

As baronesas são muito comum no litoral de Ilhéus quando a região registra uma grande densidade de chuva. Elas chegam à cidade pelo rio Cachoeira e se tornam um grande problema para a administração pública, causando, com o tempo, um forte odor e atraindo mosquitos. A baronesa é uma planta característica da época de chuva e que consegue se reproduzir de forma muito rápida.

Muitos moradores das áreas ribeirinhas não têm saneamento básico. Tudo é jogado no rio. O acúmulo dos dejetos proporciona o aparecimento de grande quantidade de nutrientes na água, como nitrogênio e fósforo. Esses nutrientes permitem que as baronesas se desenvolvam e se espalhem pelos rios.

Baronesas invadem baía do Pontal

 

Um comentário em “Baronesas invadem litoral de Ilhéus e transformam cenário da cidade”

  1. SUGESTÃO: Criar barreiras flutuantes atravessando de um lado a outro o rio seria a solução para conter as baronesas ( o nome verdadeiro é; GIGOGAS Plantas típicas de água doce, não suportam salinidade elevada e morrem em contato com a água do mar.Conhecida pelo nome científico de Eichhornia carassipes , pode ser uma praga difícil de ser eliminada ou um eficaz instrumento no tratamento de efluentes e até alimento de animais. Sem controle de propagação e em condições favoráveis — calor e luminosidade tropicais e água doce ou salobra com fartura de matéria orgânica (esgoto) — a planta cresce na razão de uma tonelada a cada dez mil metros quadrados por dia. A proliferação por sementes é lenta, mas elas se reproduzem facilmente pelos galhos, que se separam e dão origem a novas plantas. Quando cultivadas dentro de um plano de manejo, no entanto, tornam-se filtros eficazes para o nitrogênio e o fósforo encontrados em abundância no esgoto. Informação obtida no http://www.uerj.br. )
    PRÁTICA = A CADA 200 OU 300 METROS, DE UM LADO AO OUTRO DOS RIOS IMPLANTAR BARREIRAS FLUTUANTES. O MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DAS MESMAS É MUITO SIMPLES: CORDA NAVAL E BARRIS PLÁSTICOS.
    VANTAGENS: MATERIAL DE BAIXO CUSTO E ALTA DURABILIDADE.

    ATENÇÃO: SERIA IMPORTANTE NÃO DEIXAR ACUMULAR OS SEIXOS NESTAS BARREIRAS E REALIZAR A REMOÇÃO DOS MESMOS A CADA 3 MÊSES.

    RESULTADO: PRAIAS LIMPAS O ANO TODO !

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