Mais uma equipe da Faculdade de Ilhéus participa do Projeto Rondon, um programa de extensão universitária coordenado pelo Ministério da Defesa. A comitiva embarca nesta sexta-feira, dia 17, partindo de Salvador, em um avião Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), com destino a João Pessoa, na Paraíba, onde acontecerá a abertura da Operação Nordeste-Sul, e de lá segue para o município de Ingá, a 30 km da cidade de Campina Grande.
A Faculdade de Ilhéus foi a primeira instituição de ensino superior do Sul da Bahia a participar do Projeto Rondon, assim que ele foi resgatado pelo presidente Luiz Inácio da Silva, há cerca de três anos. Desta vez a equipe será coordenada pela professora Cristiane Nunes, do curso de Administração, que vai atuar no projeto pela terceira vez. No ano passado, ela esteve na Operação Grão-Pará, em janeiro, e na Operação Inverno, no mês de julho.
Para a professora, “participar do Projeto Rondon é uma forma de vivenciar, colocar em prática o que aprendemos em sala de aula e ampliar a participação da instituição de ensino na realidade em que vivemos. Cada operação é uma experiência única e, por isso, um aprendizado constante”. A equipe está composta dos alunos Markineya Kokubun, Pollyanna Carvalho, Ramon Pedreira e Thiago Matos, de Administração, Aline Souza, de Ciências Contábeis, Janine Gomes, do curso de Direito, e Luiza Maron, de Nutrição.
Turismo – O município de Ingá possui um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo, pois as inscrições rupestres que lá se encontram ainda não foram decifradas pelos pesquisadores. O projeto a ser desenvolvido no município pela equipe da Faculdade de Ilhéus contempla ações que visam o desenvolvimento local utilizando a atividade turística, um dos potenciais locais (ecoturismo e turismo arqueológico e cultural), como um dos vetores de desenvolvimento. “Isso inclui a capacitação de lideranças locais, fortalecimento de associações, cooperativas, conselhos, além de comerciantes e a comunidade em geral. A cidade não possui infra-estrutura turística adequada e, por isso, os visitantes interessados em conhecer o sítio arqueológico ficam hospedados em Campina Grande, sem consumir ou usufruir de outros serviços na cidade”, explicou a professora Cristiane Nunes.