Os servidores Valdívia Reis da Silva e Durval Santos Passos do Centro de Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica Euclides Teixeira Neto mantido pela CEPLAC, na sede da Superintendência Regional na Bahia, rodovia Ilhéus–Itabuna, participaram do Curso Boas Práticas de Fabricação de Cacau em Pó, Achocolatado em Pó e Bombom de Chocolate. Promovido pelo Instituto Cabruca e Care Internacional, semana passada, no Assentamento Terra de Santa Cruz, em Santa Luzia, a 564 quilômetros ao sul de Salvador, o curso também contou com a participação de representantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Foi ministrado pelo engenheiro de alimentos Wagner Mário Fernandes Campos tendo como objetivo preparar mão de obra para a implantação de pequenas fábricas de chocolate a partir do processamento de amêndoas de cacau pelos assentados de projetos de reforma agrária. O consultor da WEG Alimentos trabalhou com noções de higienização de todo o processo, desde as instalações até a manipulação dos produtos no interior das unidades, tendo orientado sobre a adoção de medidas como aplicação de telas de proteção e análises microbiológicas para que se mantenham padrões de qualidade exigidos pela legislação de alimentos do País.
Na segunda-feira, 25, o engenheiro Wagner Campos visitou o Centro de Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica da CEPLAC onde pôde observar as instalações da unidade e sua adequação às exigências da legislação para que receba selo de certificação e qualidade. Segundo Valdívia Reis da Silva o Centro conta o acompanhamento microbiológico de todo processo de produção de chocolates, a partir do processamento da amêndoa de cacau e até o final do ano espera concluir as etapas que ainda restam.
A fábrica de chocolate e derivados de cacau da CEPLAC foi instalada com o objetivo de aprimorar e difundir tecnologias inovadoras que permitam agregar valor ao cacau e outros produtos da Mata Atlântica. O Centro de Desenvolvimento Tecnológico dispõe de uma estrutura que serve para capacitar e orientar agricultores em todas etapas do processo, da produção à comercialização do líquor (massa de cacau prensada, torta e manteiga de cacau. A unidade foi implantada, em outubro de 2006, através de uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Fapesb e Finep.