UESC atua no manejo clinico da dengue

Cinco mil atendimentos de pacientes com sintomas de dengue foram registrados, até 24 de abril deste ano, na “Unidade de Pronto Atendimento Valdenor Cordeiro”, na cidade de Itabuna. A informação é da professora Noélia Silva Oliveira, do Departamento de Ciências da Saúde (DCSau) da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e coordenadora do Plano de Ação do Manejo Clínico para o Controle da Dengue.
Ela explica que o município de Itabuna totalizou, até aquela data, 12 óbitos supostamente causados pela dengue hemorrágica, sendo que oito foram confirmados e quatro estão sendo investigados. Disse que com a abertura da unidade, registrou-se melhora no acesso da população ao atendimento à saúde, diminuindo as complicações causadas pela doença.

Desde março deste ano que equipes de professores e alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina da UESC estão atuando no manejo clínico da dengue. Trata-se de uma ação integrada com a Secretaria de Saúde do Estado, desenvolvida na Unidade de Pronto Atendimento Valdenor Cordeiro, criada pelo Governo do Estado para atender aos pacientes infectados com o vírus da dengue em Itabuna e em outras comunidades do Sul da Bahia.
A partir de visitas às unidades de saúde da cidade, os professores do DCSau desenvolveram um plano com ações intersetoriais envolvendo gestão, saúde e educação para atender às necessidades da população frente à epidemia de dengue vivenciada pela comunidade. Essas atividades, em contrapartida, têm proporcionado aos alunos de enfermagem e medicina a integração ensino/serviço, por meio de práticas e estágio curricular supervisionado, na Unidade Valdenor Cordeiro e nos hospitais da Santa Casa de Itabuna.
“Esta integração gestão/ensino/serviço está sendo fundamental, não só para a formação de futuros profissionais, mas também para o envolvimento e crescimento, como ser humano, de todos aqueles que participam desse processo do cuidar, a partir da vivência de uma realidade epidêmica, despertando assim, sentimento de cidadania, amor e solidariedade”, enfatiza a professora Noélia Oliveira.

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