Continência, uma saudação militar

Presenciei hoje, aqui na boa terra, na Marquês de Paranaguá, uma cena, que após 35 anos de perfeita convivência na Centenária Milícia de Bravos me fez voltar, na memória, aos tempos de Academia. O Sd PM Hemos ao passar por uma dupla de companheiros, atentos ao serviço fez uma continência estilo, demonstrando estar feliz em fazer parte de uma Corporação que realmente nos dá orgulo em dizer eu sou PM graças a Deus. O simples gesto de dizer bom dia demonstra estar de bem com a vida e pronto para atender aos apelos da população que de nossa atenção carece. Dirigi-me ao jovem militar estadual e o cumprimentei pela simples atitude que para nossa classe vale muito, nesse mundo de incrível desamor e que os noticiários sem compromisso com o bem fazem questão de
valorizar. A continência, dizem os estudiosos no assunto que foi criada pelos integrantes da Armada Inglesa numa viagem de inspeção que a Rainha Vitória fez a uma colônia britânica. Combinaram aqueles homens do mar que quando a majestade descesse as escadarias do navio todos colocariam a mão na pala do quepe para entender-se que a beleza que irradiava com tanta luz não os deixassem sem enxergar. Daí, como o que mais prevalece na Grã Bretanha como fonte do direito é o costume, tal iniciativa vingou e se firmou como saudação militar, diga-se de passagem em todo o mundo.

Em retribuiçao, Sd Hemos, a alegria de hoje ,minha continência.

Boa sorte, que Deus nos abençoe.

“Bravo zulu!” (Trabalho bem feito). Nossos valores castrenses são eternos.

Antonio Carlos Neves de Almeida – Aspirante PM de 1975

Major PM RR Neves

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