Cesta básica aumenta em Ilhéus e cai em Itabuna

O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou 3,55%, passou de R$169,23 em janeiro para R$175,24 em fevereiro. O produto que mais influenciou nesse aumento foi a banana (66,67%). Outros produtos que tiveram elevação de preço foram: açúcar (24,8%), óleo (5,93%), pão (1,7%), leite (1,15%), manteiga (1,09%) e café (0,38%). Desde agosto de 2008 o preço da manteiga encontra-se em sucessivos aumentos.
Já o preço do tomate, reduziu 7,58%, passou de R$2,31 em janeiro para R$2,13 em fevereiro. Os outros produtos que tiveram diminuição de preço foram: feijão (-7,13), arroz (-3,83) e carne (-2,28%). Não houve variação no preço da farinha de mandioca nesse período.

Mesmo com aumento no custo da cesta básica houve elevação no poder de compra e redução no tempo despedido para adquirir os produtos da cesta em fevereiro, comparativamente ao mês anterior, em função da mudança do salário mínimo de R$ 415,00 para R$ 465,00 . O comprometimento do rendimento líquido que era 44,32% em janeiro passou para 41% em fevereiro, tomando-se como referência o salário mínimo líquido de R$ 427,80 – descontando-se 8% de contribuição previdenciária do salário. As horas despendidas para um trabalhador com remuneração de um salário mínimo, para adquirir todos os produtos da cesta básica passou de 97 horas e 59 minutos em janeiro para 82 horas e 55 minutos em fevereiro.

Para uma família, composta de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças, em que duas crianças equivalem a um adulto), o custo da cesta básica para seu sustento, durante o mês de fevereiro, atingiria o valor de R$525,72, equivalente a aproximadamente 1,13 vezes o salário mínimo bruto de R$ 465,00.

Ao analisar os últimos seis meses, verifica-se aumento no custo da cesta básica em Ilhéus em 10,4%. Nesse período, o produto com maior elevação de preço foi a banana (56,25%). Já o produto que sofreu a maior redução de preço foi o feijão (-27,67%).

Nos últimos 12 meses o custo da cesta básica, em Ilhéus, subiu 1,74%, sendo o açúcar o produto que apresentou maior elevação de preço (52,94%), e o feijão maior redução (-45,4%).

Em Itabuna o custo da cesta básica reduziu 0,73% em relação ao mês anterior, de R$170,83 passou para R$169,58. O produto que mais influenciou nessa redução foi o preço do feijão que caiu 11,48%. Os demais produtos que tiveram queda em seus preços foram: pão (-5,68%), carne (-4,63%), óleo (-2,18%), arroz (-2,09%), leite (-1,97%) e café (-1,56%).

O preço da banana aumentou 36,36%, de R$1,32 em janeiro para R$1,80 em fevereiro. Outros produtos que apresentaram elevação de preço foram: açúcar (16,46%), farinha (4,08%), manteiga (2,64%) e tomate (0,15%). O preço do arroz e leite encontra-se em sucessivas quedas desde dezembro de 2008.
O poder de compra do consumidor de Itabuna aumentou tanto pela redução no custo da cesta básica como pela elevação do valor do salário mínimo. O comprometimento do salário mínimo líquido passou de 44,74% em janeiro para 39,64% em fevereiro. O tempo despendido pelo trabalhador para adquirir os produtos da cesta passou de 98 horas e 54 minutos, em janeiro, para 80 horas e 14 minutos, em fevereiro.

Em Itabuna, no mês de fevereiro, o custo da cesta básica para o sustento de uma família, composta de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças, em que duas crianças equivalem a um adulto), atingiu o valor de R$508,74, correspondendo a, aproximadamente, 1,09 vezes o salário mínimo bruto de R$465,00.

Nos últimos seis meses, em Itabuna, observa-se aumento no custo da cesta básica em 0,46%. A banana foi o produto que registrou a maior elevação de preço (50%), e a maior queda de preço foi do feijão (-33,07%).

Com relação à variação anual do custo da cesta básica em Itabuna (fevereiro de 2008 a fevereiro de 2009), a elevação foi de 2,34%. Durante esse período, o açúcar apresentou o maior aumento de preço (46,03%) e o feijão a maior redução (-48,05%).

No mercado de açúcar a restrição da oferta interna, enquanto ocorria aumento da demanda doméstica e externa provocou forte alta no preço do açúcar. Por outro lado, a queda das exportações de carnes implicou em diminuição no preço do produto.

Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC
Departamento de Ciências Econômicas – DCEC
Mônica de Moura Pires – Coordenadora
Michele Dreger Vasconcelos Silva– Estagiária
Gustavo Joaquim Lisboa
Marcelo Inácio Ferreira Ferraz
Patrícia Lopes Rosado

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