ACB pede ao ministro da Defesa fim das restrições no aeroporto de Ilhéus

O presidente da Associação da Associação Comercial da Bahia (ACB), Eduardo Morais de Castro, enviou oficio ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedindo que sejam determinadas o fim das restrições ao aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus. Por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estão proibidos os pousos e decolagens por instrumentos.

A medida da Anac também impede os pousos e decolagens em períodos de chuva e forte neblina. Para receber vôos com o auxílio de instrumentos, será necessária a remoção de todos os obstáculos – cerca de 65 – no entorno do aeroporto, dos quais restam apenas cinco, incluindo a cobertura do Opaba Praia Hotel e uma Caixa d’água em uma casa na situada na rua Alan Kardec.

A manifestação da ACB se deu depois de um contato do presidente da Associação Comercial de Ilhéus (ACIlhéus), José Leite de Souza, com a diretora da entidade soteropolitana, Avani Peres Duran. Esse contato resultou numa reunião, na ACB, com o presidente Eduardo de Castro juntamente com os diretores Nelson Brandão e Joaquim Fonseca Júnior.

Na carta ao Ministro Nelson Jobim o presidente da ACB, a mais antiga entidade de classe Ibero-Americana, fundada em 15 de julho de 1811,assinala que “as restrições são prejudiciais ao desenvolvimento econômico do Sul da Bahia e a outras regiões circunvizinhas, com a perda substancial no turismo, pólo de informática e agro-negócio, com conseqüente desemprego. Assim esperam que o ministro determine o fim das restrições impostas ao funcionamento pleno do aeroporto”.

Ontem o José Leite de Souza voltou a manter contato com o seu colega, de Salvador, explicando que os prejuízos provocados pela medida do Governo Federal através da Anac, em vários setores econômicos, já apresentam reflexos para toda sociedade sul baiana e de outra regiões que utilizam os serviços do aeroporto. Os setores mais penalizados são aqueles relacionados ao abastecimento, como remédios e deslocamento de doentes para outros centros, além do turismo, cuja retração será eminente.

Jonildo Gloria

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