Prefeitura Municipal de Ilhéus

Detecção da esquistossomose é feita em comunidades ribeirinhas

Professores municipais concluem capacitação sobre educação especial

Justiça determina liberação de talões de cheques ao Município de Ilhéus


Detecção da esquistossomose é feita em comunidades ribeirinhas

As comunidades de Sambaituba, Aritaguá e Vila São João foram as primeiras a serem atendidas pelo Programa de Controle da Esquistossomose, reativado em janeiro deste ano. Das 1.563 coletas realizadas nas três comunidades, foram identificados 38 casos positivos para a doença. As pessoas infectadas serão acompanhadas pelo médico-sanitarista, Julio Diaz, e a Secretaria de Saúde de Ilhéus fornecerá todo o tratamento.

O trabalho é realizado da seguinte forma: são distribuídos coletores de fezes entre os moradores das localidades, que, no dia seguinte, são recolhidos e enviados para análise. Após realizar a coleta, estão sendo realizados exames para detecção da doença. Para realizar as ações, foi mobilizada uma equipe de seis pessoas: um coordenador, um supervisor de área, um laboratorista, um montador de lâminas e um examinador.

Além de realizar os exames para detecção da parasita, os técnicos do Programa de Controle da Esquistossomose também realizam atividades educativas, para que a população seja informada sobre a doença e como evitá-la. As localidades que estão sendo monitoradas, atualmente, são de Carobeira, Campinhos, Vila Olímpio e Ribeira das Pedras. Os trabalhos devem ser concluídos até esta sexta-feira (18).

Os técnicos do Programa de Controle da Esquistossomose irão visitar diversas comunidades ribeirinhas do município, situadas na zona rural de Ilhéus. A previsão é de que, a partir do dia 04 de maio, o trabalho seja realizado em Inema. O coordenador do Programa, Orlando Mendes, informou que, até o final deste ano, devem ser examinadas 12.600 pessoas.

A doença – A esquistossomose é adquirida através do contato com larvas dispersadas por caramujos contaminados, geralmente em córregos, lagoas e rios. Os sintomas mais comuns são: diarréia, cólicas, febres, dores de cabeça, náuseas e tonturas. Outro sinal que pode ocorrer é o endurecimento e aumento do fígado, que dá o nome popular da doença: barriga d’água. Ainda há casos de hemorragias, caunsando vômitos e fezes negros.

Professores municipais concluem capacitação sobre educação especial

A Secretaria de Educação de Ilhéus, através do Centro de Referência em Inclusão Escolar (Crie), entregou certificados de conclusão de cursos sobre educação especial a 136 professores. A solenidade aconteceu na última sexta-feira (11), no auditório do Instituto Municipal de Ensino (IME). O secretário de Educação, Sebastião Maciel Costa, lembrou a importância da formação continuada dos professores. “A capacitação desses profissionais auxiliará o processo de inclusão social dos alunos”, declarou.

Os cursos de capacitação oferecidos pelo Crie aconteceram ao longo do ano passado. Foram oferecidos três: Educar na diversidade, com 40 horas; Educar na diversidade – noções do código de escrita Braile e Educar na diversidade – noções da Língua Brasileira dos Sinais (Libras), ambos com carga horária de 80 horas.

O Centro de Referência em Inclusão Escolar acompanha 200 estudantes da rede municipal com deficiências física e mental. “O objetivo das capacitações é preparar os professores para atender esses alunos, que devem ser incluídos socialmente”, disse a coordenadora, Dinalva Prisco Ferreira.

Entre os trabalhos do Crie estão atendimentos psicológicos, psicopedagógico, salas de apoio de déficit intelectual, distúrbio de aprendizagem, deficiência auditiva e visual. A última ação será a entrega de uma máquina de Braile, na noite desta quarta-feira (16), para a escola Paulo Freire. A unidade de ensino, localizada no bairro Teotônio Vilela, possui um aluno deficiente visual, que poderá ter o material próprio para sua leitura.

Justiça determina liberação de talões de cheques ao Município de Ilhéus

A atual gestão do Município de Ilhéus já pode voltar a trabalhar utilizando o cheque como instrumento de pagamento, já que se encontrava impedido de retirar talonários de cheques junto aos bancos em que é correntista. O motivo foi a negativação do Município no Cadastro de Cheques sem Fundos – CCF, ocasionado pela emissão de vários cheques devolvidos por insuficiência de fundos, emitidos durante a gestão do prefeito cassado, Valderico Reis, realizada pelo Banco Bradesco, seguindo orientação do Banco Central.

Os cheques sem fundo foram emitidos entre os meses de janeiro e agosto de 2007, totalizando um valor de R$ 6 mil reais e segundo o Procurador do Contencioso Civil do Município de Ilhéus, Vinicius Briglia, referem-se à verba de adiantamento mensal de dois mil reais – denominada de pequeno caixa – destinada às secretarias, para que estas possam realizar compras de material de expediente. “Ocorre que os mesmo foram utilizados de forma indevida, para pagamentos diversos em loja de materiais de construção, oficinas de veículos, lojas de confecções, frigoríficos, para uma empresa de polpa de frutas e outros”, salientou.

Ainda de acordo com Briglia, a negativação no CCF não permite o movimento de talões de cheque nos demais bancos, tendo em vista que o ex-prefeito Valderico Reis não efetivou qualquer prestação de contas a atual gestão que ficou impossibilitada de retirar os cheques, instrumentos com que efetiva o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços públicos, impedindo a continuidade dos serviços públicos.

Após ingressar com Ação Cautelar junto a 2ª Vara da Fazenda Pública do Município de Ilhéus, o juiz Júlio Gonçalves da Silva Júnior deferiu liminar no último dia 10, determinando a retirada do nome do Município do CCF, bem como a imediata liberação de talões de cheques pelo Banco Bradesco. Caso descumprisse a determinação da Justiça, o Banco Bradesco teria que pagar uma multa-diária no valor de R$ 1.000, 00 (hum mil reais).

O próximo passo do Município de Ilhéus será ajuizar uma Ação de Consignação de Pagamento, visando efetivar em definitivo a satisfação da obrigação decorrente da emissão de cheques devolvidos por insuficiência de fundos, “oportunidade em que convocará os portadores dos títulos em juízo, a receber os valores correspondentes”, salientou o procurador.

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