O professor e pesquisador Dr.Waldir Mantovani (Fundação Roberto Marinho) vai apresentar palestra nesta quarta-feira (18), a partir das 10 horas, sobre conservação biológica. A palestra faz parte dos lançamentos regionais do XXII Prêmio Jovem Cientista, e será realizada no Auditório Paulo Souto, durante o XXII Seminário de Iniciação Científica, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Este ano o Prêmio Jovem Cientista, o maior da América Latina no gênero, desafia graduados e estudantes do ensino superior e médio com o tema “Gestão Sustentável da Biodiversidade – Desafio do Milênio”. O Prêmio é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Grupo Gerdau, Eletrobrás/Procel e Fundação Roberto Marinho, entregue anualmente pela Presidência da República.
Consciência ecológica
“A sociedade brasileira reconhece, já há alguns anos, a importância de desenvolver uma consciência ecológica. Em especial após a ECO 92 e a assinatura dos compromissos firmados na Agenda 21, começamos a reconhecer e a valorizar as potencialidades e riquezas da biodiversidade nacional. Hoje, vivemos um novo momento, no qual procuramos aliar Ciência, Tecnologia e Inovação às preocupações ecológicas e sociais. Isto possibilitará promover a democratização do conhecimento, a conservação de espécies e ecossistemas e o desenvolvimento sustentável da sociedade”. Afirma o Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende,
Para concorrer ao XXII Prêmio Jovem Cientista é preciso desenvolver alguma linha de pesquisa relacionada com o tema principal, como as propostas:
Monitoramento, prevenção e mitigação de impactos sobre a biodiversidade; mecanismos e tecnologias de recuperação ambiental aplicados à conservação da Biodiversidade; Instrumentos econômicos e tecnológicos aplicados à conservação e ao uso sustentável da Biodiversidade; Mecanismos de desenvolvimento limpo aplicados à conservação da biodiversidade: Geração e uso eco-eficiente de energia; fontes alternativas de energia (biomassa, biodiesel etc); Tratamento de resíduos; Crédito de carbono; re-uso de água; reciclagem de nutrientes, materiais e lixo; Técnicas de Biologia Molecular e sua aplicação como indicadores sensíveis da alteração da funcionalidade dos ecossistemas; Biotecnologia e Biossegurança: impactos ambientais que possam repercutir de forma significativa na Biodiversidade; Gestão ambiental local: educação, sensibilização e participação comunitária; Direito ambiental aplicado à conservação e ao uso sustentável da Biodiversidade.
O Prêmio
O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 com o objetivo de estimular a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para problemas brasileiros.
Parceria entre o CNPq, a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a Eletrobrás-Procel, o Prêmio Jovem Cientista (PJC) é considerado pela comunidade científica uma das mais importantes premiações do gênero na América Latina. A entrega da premiação é feita pelo presidente da República e reúne, na cerimônia, autoridades governamentais da área da Ciência e Tecnologia, além dos mais respeitados nomes da ciência brasileira.
Os temas escolhidos são sempre de interesse direto da população e buscam soluções para problemas encontrados em seu cotidiano. Entre os assuntos abordados em edições anteriores estão: “Sangue – fluido da vida”, ” Água – Fonte da Vida”, “Reciclagem de rejeitos industriais”, “Saúde da população e controle de endemias”, “Oceanos: fonte de alimentos” e “Saúde da População – controle da infecção hospitalar” entre outros.
O tema da edição 2005 foi “Sangue – fluido da vida”. Dos 1.377 trabalhos inscritos de todo o País, 129 foram da categoria Graduado; 52 trabalhos da categoria Estudante do Ensino Superior e 1.196 na categoria estudante do Ensino Médio.
Em 2005, várias mudanças foram incorporadas. O Prêmio Jovem Cientista do Futuro transformou-se em uma categoria do Prêmio Jovem Cientista, denominada Estudante do Ensino Médio. As bolsas de Iniciação Científica Júnior foram estendidas para o segundo e terceiro colocados dessa categoria. Por fim, foi instituída uma Menção Honrosa a um pesquisador com o título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da área do conhecimento relacionada com o tema do prêmio.
Em 2006 a concessão do “Mérito Institucional” foi estendida para a escola do Ensino Médio e irá premiar as instituições de ensino médio públicas e privadas, e escolas técnicas às quais estiver vinculado o maior número de trabalhos com qualidade ou mérito científico apresentados pelos alunos.