Diante de tantas contradições e dúvidas levantadas com as oitivas, a Comissão Especial de Inquérito que investiga denúncia de desvio de verbas na secretaria de educação de Ilhéus vai pedir a acareação entre o secretário Almir e o diretor da empresa Kato e Maciel, responsável pelos cursos de inglês e informática, representada por José Roberto de Menezes. O requerimento para a acareação foi feito pelo vereador Raymundo Veloso, que justificou dizendo que “está tudo muito confuso. Ninguém está entendo onde querem chegar com tantas informações desencontradas que estão servindo apenas para confundir a municipalidade e, o pior, não conseguiram ainda justificar os gastos de R$ 1.440.000,00 realizados pela secretaria de educação”.
A CEI ouviu nesta terça (19) as diretoras das escolas onde os cursos de inglês e informática foram ministrados no ano de 2005. Participaram da oitiva as diretoras Lindinei Ferreira (IME – Princesa Isabel), Márcia Fernandes (IME – Salobrinho), Siomara Bastos (IME- Banco da Vitória), Isaura Fonseca (IME – Centro), Marília Leite (IME-Pontal) e Thelma Suely de Sá (IME – Teotônio Vilela). Durante os depoimentos muitas contradições foram observadas pelos vereadores em relação as declarações que já foram prestadas em outras sessões.
A CEI ouviu nesta terça (19) as diretoras das escolas onde os cursos de inglês e informática foram ministrados no ano de 2005. Participaram da oitiva as diretoras Lindinei Ferreira (IME – Princesa Isabel), Márcia Fernandes (IME – Salobrinho), Siomara Bastos (IME- Banco da Vitória), Isaura Fonseca (IME – Centro), Marília Leite (IME-Pontal) e Thelma Suely de Sá (IME – Teotônio Vilela). Durante os depoimentos muitas contradições foram observadas pelos vereadores em relação as declarações que já foram prestadas em outras sessões.
Contradições
Dentre os pontos divergentes apontados pelos vereadores estavam o fato do dono da empresa Kato e Maciel, responsável pelos cursos, ter afirmado em seu depoimento que o representante da sua empresa para as escolas era o senhor Augusto, o qual todas as diretoras afirmaram desconhecer e disseram que tratavam dos assuntos pertinentes aos cursos com a senhora Cláudia Mourão. José Roberto também havia declarado que a sua empresa ministrara o curso para oito mil alunos, mas pelos números apresentados pelas diretoras chegou-se ao total de 5.730 alunos matriculados inicialmente para os cursos de inglês e informática. Mais uma contradição encontrada foi no fato do empresário José Roberto ter afirmado que quando cancelou o contrato com a prefeitura havia retirado todo o seu material audiovisual e mobiliário das escolas, mas todas as diretoras confirmaram que o material dos cursos de inglês e informática permanecem nas escolas até hoje.
Os vereadores questionaram ainda a informação de que a freqüência escolar só foi passada para a secretaria de educação no final do ano, sendo que o valor dos cursos eram pagos por aluno. “A secretaria tinha que saber mensalmente quantos alunos estavam freqüentando os cursos de inglês e informática para, então, realizar os pagamentos. O que se verifica é que foi gasto o dinheiro público de maneira irresponsável”, afirma a vereadora Carmelita Ângela.
Para o vereador Alysson Mendonça “ a prefeitura de Ilhéus vem forçando os professores e diretores a provar que existiam oito mil alunos nos cursos, mas o que está claro é que o governo fez uma licitação direcionada para roubar os cofres públicos e dar um curso de inglês fajuto”. O presidente da CEI, Jailson Nascimento, já informou que a Comissão irá fazer visitas a alunos que participaram dos cursos investigados para verificar algumas informações.
Dentre os pontos divergentes apontados pelos vereadores estavam o fato do dono da empresa Kato e Maciel, responsável pelos cursos, ter afirmado em seu depoimento que o representante da sua empresa para as escolas era o senhor Augusto, o qual todas as diretoras afirmaram desconhecer e disseram que tratavam dos assuntos pertinentes aos cursos com a senhora Cláudia Mourão. José Roberto também havia declarado que a sua empresa ministrara o curso para oito mil alunos, mas pelos números apresentados pelas diretoras chegou-se ao total de 5.730 alunos matriculados inicialmente para os cursos de inglês e informática. Mais uma contradição encontrada foi no fato do empresário José Roberto ter afirmado que quando cancelou o contrato com a prefeitura havia retirado todo o seu material audiovisual e mobiliário das escolas, mas todas as diretoras confirmaram que o material dos cursos de inglês e informática permanecem nas escolas até hoje.
Os vereadores questionaram ainda a informação de que a freqüência escolar só foi passada para a secretaria de educação no final do ano, sendo que o valor dos cursos eram pagos por aluno. “A secretaria tinha que saber mensalmente quantos alunos estavam freqüentando os cursos de inglês e informática para, então, realizar os pagamentos. O que se verifica é que foi gasto o dinheiro público de maneira irresponsável”, afirma a vereadora Carmelita Ângela.
Para o vereador Alysson Mendonça “ a prefeitura de Ilhéus vem forçando os professores e diretores a provar que existiam oito mil alunos nos cursos, mas o que está claro é que o governo fez uma licitação direcionada para roubar os cofres públicos e dar um curso de inglês fajuto”. O presidente da CEI, Jailson Nascimento, já informou que a Comissão irá fazer visitas a alunos que participaram dos cursos investigados para verificar algumas informações.