O secretário de educação de Ilhéus, Almir Pereira, compareceu na manhã de quarta (16) a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal para dar explicações sobre supostas irregularidades e desvio de verbas no contrato para prestação de cursos de inglês e informática na rede municipal de ensino. A oitiva do secretário transcorreu por cerca de três horas e não conseguiu convencer os vereadores e os presentes no plenário. Com um discurso frágil e sem provas, o secretário não apresentou nenhum documento que comprovasse as suas afirmações.
Os vereadores requereram ao secretário que apresente a CEI cópias do contrato firmado entre o município e a empresa Kato e Maciel, responsável pelos cursos, bem como do edital, da ata da licitação, o nome dos professores que ministraram o curso acompanhado de seus títulos e a caderneta de freqüência dos alunos.
Os vereadores requereram ao secretário que apresente a CEI cópias do contrato firmado entre o município e a empresa Kato e Maciel, responsável pelos cursos, bem como do edital, da ata da licitação, o nome dos professores que ministraram o curso acompanhado de seus títulos e a caderneta de freqüência dos alunos.
Almir Pereira afirmou que quando assumiu a secretaria os cursos já estavam sendo ministrados e que o contrato foi celebrado para atingir 6000 alunos no curso de inglês e mais 2000 no de informática, no entanto só foram matriculados 5107 para inglês e 566 para informática. O secretário colocou a culpa dessa diferença na evasão, principalmente nos cursos de informática, o qual as aulas ocorriam em turno oposto ao das aulas dos alunos. Os vereadores questionaram o por quê do curso ter sido pago integralmente, sendo que o contrato versava que o valor seria pago por aluno matriculado, o que gerou para o cofre público um ônus de R$ 120 mil mensais, sendo cerca de R$ 40 mil referentes a alunos que não freqüentaram os cursos.
Outra dúvida que pairou sobre os edis foi da real necessidade de se realizar um curso de inglês já que a disciplina faz parte da grade curricular. O secretário respondeu dizendo que os professores efetivos do município não dominavam a parte de conversação da língua e que, portanto, o curso vinha suprir essa carência. A vereadora Carmelita não aceitou a resposta e disse que o município deveria investir na qualificação dos seus professores para que não houvesse a duplicidade de pagamento.
O presidente da CEI, Jailson Nascimento, afirma que os próximos a serem ouvidos serão um dos proprietários da empresa responsável pelos cursos, José Roberto Menezes, e a presidente da Comissão de Licitações do município, Maria Lucia Conceição Calazans, que tinha sido convidada para a primeira audiência junto com o secretário Almir, mas que não compareceu alegando problemas de saúde. A próxima oitiva está marcada para o dia 22 a partir das 9h.
Outra dúvida que pairou sobre os edis foi da real necessidade de se realizar um curso de inglês já que a disciplina faz parte da grade curricular. O secretário respondeu dizendo que os professores efetivos do município não dominavam a parte de conversação da língua e que, portanto, o curso vinha suprir essa carência. A vereadora Carmelita não aceitou a resposta e disse que o município deveria investir na qualificação dos seus professores para que não houvesse a duplicidade de pagamento.
O presidente da CEI, Jailson Nascimento, afirma que os próximos a serem ouvidos serão um dos proprietários da empresa responsável pelos cursos, José Roberto Menezes, e a presidente da Comissão de Licitações do município, Maria Lucia Conceição Calazans, que tinha sido convidada para a primeira audiência junto com o secretário Almir, mas que não compareceu alegando problemas de saúde. A próxima oitiva está marcada para o dia 22 a partir das 9h.