Exigir das autoridades mais celeridade na investigação sobre a introdução criminosa da vassoura-de-bruxa na região e chamar a atenção da sociedade para o crime contra a economia do cacau. Estes são alguns dos principais objetivos da caminhada que a Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), UPB, Amirs, Amubs, Faeb, ABI, OAB, Comacau e sindicatos rurais. A decisão foi tomada ontem (3) pela comissão organizadora, na sede da Amurc. A saída está prevista para as 9 horas do dia 16, do Jardim do “Ó” e a concentração marcada para a praça Adami.
Na reunião foi tomada uma decisão importante: pedir audiência ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos e aos representantes da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual. A presidente-interina da Amurc e prefeita de Camacan, Débora Borges Santos, disse que já foram encaminhados ofícios ao Ministério Público Estadual, através da promotoria regional de Itabuna e à PF, delegacia de Ilhéus, para que os prefeitos e sindicatos acompanhem de perto a investigação do caso.
Na reunião foi tomada uma decisão importante: pedir audiência ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos e aos representantes da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual. A presidente-interina da Amurc e prefeita de Camacan, Débora Borges Santos, disse que já foram encaminhados ofícios ao Ministério Público Estadual, através da promotoria regional de Itabuna e à PF, delegacia de Ilhéus, para que os prefeitos e sindicatos acompanhem de perto a investigação do caso.
Débora Borges Santos afirmou que essa e outras manifestações têm a finalidade de pressionar a Polícia Federal e o Ministério Público Estadual a acelerar as investigações. Até agora a PF já ouviu alguns dos acusados e todos negaram qualquer participação no crime. Será um protesto contra a introdução da vassoura-de-bruxa no sul da Bahia através de sabotagem biológica, feita pelo réu-confesso Luís Franco Timóteo. O terrorismo biológico desestruturou a economia do cacau, prejudicou cerca de 30 mil produtores, desempregou mais de 200 mil trabalhadores rurais e deixou um prejuízo estimado em 10 bilhões de reais.
OAB quer afastamento dos envolvidos – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subsecção de Itabuna, Oduvaldo Carvalho, disse que a entidade está acompanhando as investigações realizadas pelo Ministério Público e Polícia Federal, no sentido de apurar o crime. Pediu que a Ceplac cumpra a legislação vigente e afaste os servidores envolvidos até o final das investigações. Afirmou que a OAB vem acompanhando os aspectos legais da mobilização da Amurc e dos produtores da região. Solicitou que a Ceplac aplique o estatuto dos servidores públicos que determina o afastamento por 60 dias dos funcionários envolvidos na denúncia.