GOVERNO DA BAHIA QUER FECHAR SALAS DE AULA EM ILHÉUS

Segundo a Constituição Federal, precisamos construir uma sociedade livre, justa e solidária. Este não vem sendo o procedimento da Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC-BA.
Ilhéus vive um período de turbulência nas escolas públicas estaduais, onde a técnica da SEC-BA, Sr.ª Mary Jane Correia, em inspeção pelas escolas estaduais em Ilhéus, com toda sua arbitrariedade e sem conhecer a realidade das unidades escolares, decidiu fechar várias salas de aula, sem se preocupar com a vida dos alunos, professores e pais.
Exemplo disso, foi a ação da técnica na Escola Santa Ângela onde decidiu pelo fechamento de 4 salas, atingindo um total de mais de 100 alunos, redistribuindo-os em outras salas que não estão fisicamente estruturadas nem mesmo para atender o número de alunos já existentes.
A Sr.ª Mary Jane desrespeita a portaria 15.278 da própria Secretaria de Educação do Estado da Bahia que normatiza ser necessário um espaço físico de um metro e vinte centímetros quadrados (1.20m2 ) por aluno em sala de aula. Mas, o colegiado escolar e a APPI-Delagacia Sindical da APLB/Sindicato uniram forças e conseguiram barrar tal arbitrariedade na Escola Santa Ângela.
Unidos, a APPI e o Colegiado Escolar, realizaram uma assembléia com mais de 200 pais de alunos, questionando a forma de agir da técnica da Secretaria de Educação da Bahia. Para a Presidente da Delegacia Sindical da APLB/Sindicato, Prof.ª Carmelita Ângela, a união de forças é a única forma que a sociedade tem de barrar atos que nos lembram os tempos da ditadura militar. “A ação do colegiado, dos professores e dos pais ao buscarem o sindicato e juntos fazerem valer a lei, é o caminho mais eficaz de se combater aqueles que acham que ainda vivem nos tempos de chumbo da nefasta ditadura militar, concluiu a Prof.ª Carmelita.
Infelizmente, a turbulência atinge outras escolas de Ilhéus, a exemplo do Colégio Estadual de Ilhéus, Escola Horizontina Conceição e Colégio Paulo Américo, onde a Sr.ª Mary Jane já se movimentou com intuito de fechar algumas salas. A APPI-APLB/Sindicato encontra-se em alerta total para enfrentar tal problema nas outras unidades escolares.
Lembramos que 90% das salas de aula das escolas estaduais não comportam o número de alunos existentes, uma média de 45 por sala. Isso mostra a total falta de compromisso e respeito do Governo Estadual com a qualidade da educação pública e com as regras que o próprio governo elabora.
O fechamento de salas de aula não só amplia as dificuldades de aprendizagem ao superlotar diversas salas, como também, desestrutura o funcionamento das escolas que têm de mudar suas programações nos horários escolares, além de deixar professores em excedência, pois não são oferecidos novos postos de trabalho para os professores que tiveram suas salas fechadas.

APPI/APLB Sindicato-Ilhéus
Rildo Mota (Assessor de Marketing)

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