Um grande ato público marcado para o dia 21 deste mês e a criação de uma comissão de estudos foram as principais decisões tomadas na reunião realizada hoje (5), no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), quando voltou a ser discutida a denúncia da revista “Veja” que acusa servidores federais de colocar de forma intencional nas fazendas da região a vassoura-de-bruxa. A informação é da presidente em exercício da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) e prefeita de Camacan, Débora Borges Santos, que conduziu os trabalhos, juntamente com produtores de cacau e representantes de diversos segmentos organizados da região. Foi aprovada por unanimidade que no dia 21 o comércio de Itabuna e região seja fechado a partir do meio-dia. No dia 12 está programada para o mesmo dia e local outra reunião sobre o assunto.
Débora Santos lembrou que esse ato criminoso trouxe prejuízos de grande monta em diversos municípios baianos, “o que representa hoje uma crise sem precedentes com grandes conseqüências para as prefeituras. Camacan, por exemplo, conta atualmente com 70% de famílias pobres. No passado, as ruas da cidade não contavam sequer com pedintes e agora a mendicância vem crescendo de forma assustadora”, disse. Acredita que é preciso que haja união de todos os segmentos organizados da região para que haja uma ação coletiva porque a região está endividada. “O governo federal precisa saber dos nossos problemas”.
Denúncia – Ao se pronunciar, o prefeito de Itabuna e presidente de honra da Amurc, Fernando Gomes, denunciou que em 1994, através de levantamento feito nos arquivos de empenho do município via processos consta no livro de protocolo a emissão de pagamento efetuado a Luiz Henrique Franco Timóteo. “Estou estarrecido com a situação que destruiu a lavoura cacaueira e a Bahia ficou empobrecida. Além disso, deixou uma leva de 250 mil trabalhadores rurais desempregados, o que provocou um cinturão de favelas nas cidades. O governo federal tem que apurar esse fato”.
O assessor jurídico da Amurc, Clemilson Ribeiro, lembrou que a instituição já enviou ao Ministério da Justiça, à procuradoria-geral da Justiça, à presidência do Senado, aos senadores baianos Rodolpho Tourinho, César Borges e Antonio Carlos Magalhães, à coordenadoria-regional do Ministério Público, à delegacia regional da Polícia Federal, à Câmara dos Deputados, ao governador Paulo Souto, à Assembléia Legislativa da Bahia e à secretaria estadual da Agricultura, pedido para apurar a denúncia que ocasionou na década de 80 prejuízo econômico, social e ambiental no sul da Bahia. Lembrou que o comércio varejista da região teve um impacto da ordem de 60% nas vendas e hoje ainda sofre com esse reflexo.
A reunião contou com a presença dos prefeitos Fernando Gomes (Itabuna), Zairo Loureiro (Canavieiras), Débora Borges Santos (Camacan), Monalisa Gonçalves Tavares (Ibicaraí), Agenor Birschner (Arataca) e José Bispo dos Santos (Una), secretários municipais de Floresta Azul, Itapé, Ubatã, Buerarema, Camacan, Arataca e Almadina, cacauicultores, sindicatos rurais patronais da região e representantes da Comissão Nacional do Cacau, Associação de Apoio à Recuperação da Região Cacaueira (Comacau), Uesc, FacSul, FTC, Faculdades Montenegro, Lions e Rotary Clube, SRH e BNB.
Denúncia – Ao se pronunciar, o prefeito de Itabuna e presidente de honra da Amurc, Fernando Gomes, denunciou que em 1994, através de levantamento feito nos arquivos de empenho do município via processos consta no livro de protocolo a emissão de pagamento efetuado a Luiz Henrique Franco Timóteo. “Estou estarrecido com a situação que destruiu a lavoura cacaueira e a Bahia ficou empobrecida. Além disso, deixou uma leva de 250 mil trabalhadores rurais desempregados, o que provocou um cinturão de favelas nas cidades. O governo federal tem que apurar esse fato”.
O assessor jurídico da Amurc, Clemilson Ribeiro, lembrou que a instituição já enviou ao Ministério da Justiça, à procuradoria-geral da Justiça, à presidência do Senado, aos senadores baianos Rodolpho Tourinho, César Borges e Antonio Carlos Magalhães, à coordenadoria-regional do Ministério Público, à delegacia regional da Polícia Federal, à Câmara dos Deputados, ao governador Paulo Souto, à Assembléia Legislativa da Bahia e à secretaria estadual da Agricultura, pedido para apurar a denúncia que ocasionou na década de 80 prejuízo econômico, social e ambiental no sul da Bahia. Lembrou que o comércio varejista da região teve um impacto da ordem de 60% nas vendas e hoje ainda sofre com esse reflexo.
A reunião contou com a presença dos prefeitos Fernando Gomes (Itabuna), Zairo Loureiro (Canavieiras), Débora Borges Santos (Camacan), Monalisa Gonçalves Tavares (Ibicaraí), Agenor Birschner (Arataca) e José Bispo dos Santos (Una), secretários municipais de Floresta Azul, Itapé, Ubatã, Buerarema, Camacan, Arataca e Almadina, cacauicultores, sindicatos rurais patronais da região e representantes da Comissão Nacional do Cacau, Associação de Apoio à Recuperação da Região Cacaueira (Comacau), Uesc, FacSul, FTC, Faculdades Montenegro, Lions e Rotary Clube, SRH e BNB.