PPS homologa candidatura de Veloso a deputado federal

O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Raymundo Veloso, teve a sua candidatura para o Congresso Nacional confirmada pela convenção estadual do Partido Popular Socialista (PPS), nesta sexta-feira (30). Veloso agora prepara o lançamento oficial de sua campanha com um grande ato político no dia 07 de julho, em Ilhéus.
A candidatura de Veloso foi vista pelo ilheense como a chance de Ilhéus voltar a ter um representante no Congresso depois de 16 anos sem um deputado federal. Veloso está bastante entusiasmado e confiante num resultado positivo. Ele afirmou que tem recebido apoio de muitas lideranças de diversas cidades da região e que já confirmou lideranças em mais de 80 municípios.
Veloso anunciou que a sua campanha vai se basear em metas importantes para a região, como a recuperação da lavoura cacaueira, defendendo inclusive a anistia das dívidas dos produtores como forma de dar fôlego para retomada da produção. Outro ponto de destaque será a luta pela criação da Universidade Federal da Região Cacaueira. “O sul da Bahia tem uma população de quase três milhões de habitantes e, no entanto só possui uma universidade estadual, a Uesc, que já não atende, suficientemente, a demanda. É preciso investir no ensino superior para qualificar a nossa mão-de-obra”, defendeu.
O candidato pretende ainda se dedicar à Reforma Tributária, defendendo a redução da carga tributária e, principalmente, a isenção de impostos sobre os alimentos essenciais. “Um país com tantas pessoas pobres não poderia ter uma tributação tão pesada assim. O impacto do imposto sobre quem tem menos renda é enorme, o que diminui naturalmente seu poder de compra. Alimento, assim como remédio, é necessidade básica. Por isso, a atual carga é um estímulo à desigualdade social”, critica Veloso que informa que o Brasil é o país que mais cobra imposto no setor de alimentos num ranking de 15 países ricos e emergentes, chegando a atingir mais de 18% a média da carga tributária nacional embutida nos preços. Veloso destaca ainda que a redução dos impostos gera uma série de benefícios em cadeia. “As pessoas nem sabem o que estão pagando. Com a redução de preço, aumenta o poder de compra e a renda, assim abre-se um espaço maior para o consumo. A isenção de tributos nos alimentos poderia ter impacto, inclusive, na taxa de mortalidade infantil, que está associada à carência alimentar da mãe”.

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