vassoura-de-bruxa, que segundo pesquisas e relatos de fatos, foi instalada na região cacaueira de maneira criminosa, o programa “O Tabuleiro” comandado pelo radialista Vila Nova vem apresentando ao longo dessa semana uma série de entrevistas com ambas as partes citadas na matéria da revista Veja, a fim de apurar os fatos e dar a população chances de segmentar opiniões. Na terça-feira foi ouvido Geraldo Simões na quarta-feira foi a vez de Everaldo Anunciação quinta-feira esteve presente o cacauicultor Chico Lima e nesta sexta-feira o administrador Franco Timóteo fala com exclusividade no “O Tabuleiro”.
arrobas de cacau e empregava aproximadamente 200 famílias e atualmente não possui 15 famílias e colhe somente 900 arrobas, primeira vítima da suposta sabotagem, pois na sua fazenda foi detectado o primeiro foco de vassoura-de-bruxa na região, falou do seu sentimento frente às denuncias e descobertas de sabotagem. Questionado por Vila Nova sobre a situação da época em que a vassoura-de-bruxa surgiu na região, Chico esclarece que não sabia o que era o fungo, e que quando encontrou em sua fazenda um galho afetado pela praga mandou o mesmo para a análise da CEPLAC, depois da análise feita mandaram desapropriar e queimar a fazenda, medida proposta para a erradicação da praga. A partir daí partimos para Brasília, conta Chico, contatamos o fitopatologistaRavi Sharma Ravi Sharma que foi contrário a postura da CEPLAC, auxiliando-nos a entrar com uma ação na justiça com a indenização saindo mais de quinze anos depois e um outro absurdo parcelado em dez anos “totalmente errado, o prejuízo foi instantâneo e o direito é lento”.
Vila Nova comentou sobre a importância do cacau para a região que mesmo com a
vassoura-de-bruxa continua sendo o carro chefe da nossa economia e a necessidade da apuração dessas questões baseado nas denuncias recentes de sabotagem biológica. A respeito da denuncia de que a praga foi implantada na região por meio de amarras de ramos infectados no cacaueiro, Vila Nova o questionou se na época que era secretário da comissão de vassoura-de-bruxa ele presenciou alguma cena desse relato, Chico confirma que sim e diz que a CEPLAC assim como o CNPC possuem registros fotográficos feitos por ele mesmo. “Tinha certeza que era criminosa, mas não podia provar”.
Indignado pela proporção da crise na região, Chico pediu um esclarecimento através de investigações pelo Ministério Público e que este encontre os culpados e tome providências cabíveis.
O Tabuleiro