Os cultivares de cajazeira apresentam excelentes resultados na exploração em escala industrial dessa fruteira, atingindo 12 metros de altura aos seis anos de idade. O rendimento da polpa chega a 56% do volume do fruto, com início da produção em 24 meses após o plantio. Já os cultivares de mandioca foram adaptados aos agrossistemas de Una, Ilhéus e Buerarema, pólos produtores de farinha e outros derivados. Os novos clones e cultivares serão distribuídos aos produtores a partir deste mês, através de rede de escritórios locais da Ceplac.
LINHAS DE CRÉDITO
Além do lançamento de novos clones e cultivares, durante a solenidade de encerramento da Semana do Fazendeiro foram assinados contratos de financiamento do Banco do Brasil e Banco do Nordeste com pequenos e médios produtores e agricultores familiares (Pronaf). A Semana do Fazendeiro, que teve como tema “Estimular o agronegócio com responsabilidade sócioambiental”, reuniu cerca de 5 mil pessoas que contaram com palestras, mesas-redondas e cursos de capacitação, enfocando a implantação da agricultura sustentável na região Sul da Bahia, a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para o desenvolvimento do agronegócio, a verticalização da produção como agregadora de valor e o fortalecimento do cooperativismo e do associativismo. O diretor geral da Ceplac, Gustavo Moura destacou que “a Semana do Fazendeiro atingiu os objetivos, proporcionando a difusão de novas tecnologias e a integração da cadeia produtiva”. Moura entende que “o processo de industrialização do cacau é irreversível, agregando valor já que dispomos da matéria-prima para a produção de chocolate”. Gustavo Moura também citou a apresentação dos novos clones e cultivares como “exemplo do investimento na Ceplac em tecnologia na área de cacau e outros cultivos, oferecendo condições para o aumento da qualidade e a produtividade do agricultor”.
Todo o material das palestras e mini-cursos realizados durante a 28ª. Semana do Fazendeiro estão disponíveis no site www.ceplac.gov.br/radar.htm