SOLISTAS INTERARTE INICIAM NOVA TEMPORADA

Ao lado de convidados muito especiais como o pianista NELSON AYRES, o clarinetista Luís Afonso Montanha e a violinista Maria Fernanda Krug, o Trio Solistas Interarte oferece concerto instrumental em Itabuna, dia 13 de maio, em única apresentação.
No decorrer de seus quatro anos de existência o grupo Solistas Interarte realizou uma média de 50 concertos anuais. Em 2006 os músicos continuam a sua brilhante trajetória, emocionando os públicos mais exigentes e contribuindo para difundir a boa música dos grandes centros urbanos às localidades mais remotas.
Os talentos somados do violinista Pablo de León, do violista Horácio Schaefer e do violoncelista Roberto Ring, em parcerias com músicos excepcionais, resultam em experiências únicas aos apreciadores da boa música instrumental, em concertos com arranjos exclusivos do criativo e versátil arranjador e pianista Nelson Ayres.
Embora a música clássica e a popular possuam naturezas distintas, ambas surgem da mesma essência, a do pensamento sonoro, que pretende expressar o que escapa às palavras. É partindo desta lógica que os Solistas Interarte resgatam um repertório que mescla o clássico com o popular de forma notável, premiando o público com obras de Brahms, Bach, Mozart, Tom Jobim, Milton Nascimento, entre outros. Através desta proposta inovadora o grupo pretende democratizar a música erudita, demonstrando que na prática ela pode conviver de maneira harmoniosa e complementar com a música popular contemporânea, uma vez que cada um desses estilos utiliza diferentes linguagens para emocionar as mesmas pessoas. Essa relação é uma via de mão dupla, onde a cada encontro o resultado final é enriquecido com novos elementos e tonalidades, conferindo aos Solistas uma característica de vanguarda, que vem contribuir para a tornar a música de alta qualidade acessível aos mais diversos públicos pelo Brasil.
Esse é um dos talentos dos Solistas Interarte: a capacidade de reinventar e refletir a harmonia e o “sotaque musical” brasileiros em uma linguagem capaz de colocar os nossos maiores autores, no mesmo patamar que ocupam os mais importantes nomes da música universal.
Nesta nova temporada patrocinada pela Petrobras, o trio chega a Itabuna, dia 13 de maio, no Centro de Cultura Adonias Filho. Os Solistas Interarte (Pablo de León, violino; Horácio Schaefer, viola; e Roberto Ring, violoncelo) recebem como músicos convidados Luis Afonso Montanha (clarineta), Maria Fernanda Krug (violino) e Nelson Ayres (piano e arranjos).

Apresentando-se pela segunda vez na cidade, o grupo agora oferece um programa com um movimento de um quarteto para cordas de Beethoven e quinteto para clarineta de Brahms, ao lado de peças de Chiquinha Gonzaga, Luiz Gonzaga, além de composições de Nelson Ayres e os novíssimos arranjos de Alfonsina y el Mar de Ariel Ramirez e Deus lhe Pague do Chico Buarque.

SERVIÇO:
Centro de Cultura Adonias Filho
Pça. José de Almeida Alcântara, s/nº – Jardim do Ó

ENTRADA FRANCA
sábado, 13 de maio de 2006, às 20:00h

Músicos convidados: Nelson Ayres (piano e arranjos)
Luis Afonso Montanha, (clarineta)
Maria Fernanda Krug (violino)

Programa dia 13 de Maio:

L. Beethoven (1770- 1827) Quarteto no1 em fá maior op. 18 no1
Allegro con Brio

J. Brahms(1833-1897) Quinteto para clarineta e cordas em si menor op. 115
Allegretto
Adagio
Andantino. Presto non assai, ma con sentimento
Finale: Con moto

Convidados: Luis Afonso Montanha, clarineta
Maria Fernanda Krug violino

Intervalo

Chiquinha Gonzaga Corta-jaca

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira Qui nem jiló

Nelson Ayres Só Xote
A Arte de voar

Paulino da Viola Choro Negro

Chico Buarque Deus lhe pague

Gilberto Gil Frevo Rasgado

Convidado: Nelson Ayres (piano e arranjos)

Patrocínio: Petrobras
Realização: Interarte
Apoio: Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura

Solistas Interarte

Pablo de León, violino
Horácio Schaefer, viola
Roberto Ring, violoncelo

Artistas Convidados:
Nelson Ayres, piano e arranjos
Luis Afonso Montanha, clarineta
Maria Fernanda Krug violino

SOLISTAS INTERARTE

Os Solistas Interarte têm desenvolvido, a partir de sua experiência e talento já demonstrados na execução de repertório romântico e clássico para trio de cordas e quarteto para piano, novos conceitos em apresentações de música instrumental.

Os talentos somados do violinista Pablo de León (spalla da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo), do violista Horácio Schaefer (primeira viola da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e do violoncelista Roberto Ring (cujo currículo inclui atuações na Sinfônica de Campinas, OSESP e outras), potencializados pelas parcerias constantes com músicos excepcionais, resultam invariavelmente em experiências únicas aos apreciadores da boa música instrumental.

Ora quebrando o protocolo secular das performances de música clássica, ora presenteando o público com apresentações estritamente clássicas ao lado de solistas mundialmente renomados (Sonia Rubinsky, Emmanuel Strosser, Nelson Ayres, Jean Louis Steuerman e outros), o grupo reconstrói seus concertos através da conciliação harmônica entre gêneros distintos, com obras que detêm o status de clássicos consagrados dentro e fora do país.

Mozart e Tom Jobim, Brahms e Pixinguinha, Ravel e Ernesto Nazareth e muitos outros autores separados por alguns séculos e um oceano, conseguem agora dividir o mesmo palco e a admiração do público. Em apresentações que justapõem diferentes estilos e sonoridades, o clássico volta a ser popular e o popular torna-se clássico.

Bossa Nova, Samba e Choro, em arranjos exclusivos do pianista e regente Nelson Ayres – reconhecido internacionalmente como um dos maiores músicos brasileiros em atividade –, são aqui colocados no mesmo patamar das peças compostas por Mozart, Brahms e Villa-Lobos, devido à sua inegável qualidade artística, criatividade e singularidade. As semelhanças e diferenças entre as duas tradições musicais representam a mais peculiar característica dos Solistas Interarte.

Esse é um dos talentos dos Solistas Interarte: a capacidade de reinventar e refletir a harmonia e o “sotaque musical” brasileiros em uma linguagem capaz de colocar os nossos maiores autores, definitivamente, entre os mais importantes nomes da música universal. Essa característica vem se sobrepor ao virtuosismo demonstrado na execução das peças clássicas e românticas, fazendo dos Solistas Interarte artistas completos, de alta qualidade e versatilidade.

NELSON AYRES, piano

Apesar de sua postura sempre discreta, Nelson Ayres é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea, atuando como pianista, arranjador, compositor e regente.
Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo o nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque. Com uma bolsa de estudos, foi o primeiro aluno brasileiro a cursar o Berklee College of Music em Boston. Nessa época tocou e gravou com Airto Moreira, Flora Purim, Astrud Gilberto, Ron Carter, Walter Booker, Vitor Assis Brasil e outros músicos de renome.
Liderou a Big Band de Nelson Ayres, que foi o principal núcleo de revigoração da música instrumental paulista da década de 70, e foi destaque nos dois Festivais de Jazz São Paulo/Montreux, apresentando-se ao lado de Benny Carter, Dizzy Gillespie e Toots Thielemans. Foi também o criador do grupo Pau Brasil, um quinteto que abriu novos caminhos para a música instrumental brasileira, tendo realizado diversas tournées pela Europa e Japão além de gravar cinco discos lançados internacionalmente.
Durante toda década de 90 foi regente e diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo e tem regido freqüentemente outras orquestras no Brasil e no exterior, incluindo a Orquestra Sinfônica de Jerusalém e a Orquestra Filarmônica de Israel.
É líder do Nelson Ayres Trio, Presidente do Júri do Prêmio Visa de Música Popular Brasileira, e apresentador do programa Jazz & Cia. da TV Cultura de São Paulo.

Luís Afonso Montanha, Clarineta

Atualmente é o primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal. Integra como clarinetista e claronista os grupos: Quinteto de Clarinetes Sujeito a Guincho, Duo Clarones e Quarteto Tetralogia.

Montanha nasceu em Americana (SP) e graduou-se pela UNESP em 1991 com o prof. Dr. Maurício Monteiro, recebendo orientações também de Márcio Beltrami, Sérgio Burgani, Roberto Pires, Luiz Carneiro, Anthony Pay (Inglaterra) e Karl Leister (Alemanha).

Durante 95 e 96 realizou o curso de aperfeiçoamento profissional em clarinete e clarone com a nota mais alta pelo Conservatório de Roterdam (Holanda) com os professores Walter Boeykens e Henri Bok.

Desde 1992 é professor no Departamento de Música da ECA – USP, onde está desenvolvendo sua pós-graduação em Musicologia.

Detentor de vários prêmios, entre os quais: Jovens Instrumentistas do Brasil (87 e 88), Jovens Solistas da OSESP (88 e 89), Jovens Solistas da OSPA (88), Prêmio Eldorado de Música – 2° lugar como solista (93) – 1º lugar com o Quarteto Sujeito a Guincho (95), Prêmio ESSO de Música – Holanda (96) e Prêmio Sharp de Música com o Quarteto Sujeito a Guincho (97)

Montanha vem atuando regularmente como professor convidado em festivais, bem como solista e camerista, apresentando-se no Brasil, Europa e Estados Unidos, destacando importantes estréias do repertório do Século XX para clarineta e clarone.

Montanha é artista patrocinado pela Selmer-Paris e Vandoren.

Maria Fernanda Krug, violino

Maria Fernanda Krug iniciou seus estudos de violino aos 6 anos com sua mãe na Escola de Musica de Piracicaba. Posteriormente estudou com Elisa Fukuda, Evgenia Maria Popova e concluiu em 2003 seu curso de aperfeiçoamento com o grande violinista Salvatore Accardo, que por 3 anos a orientou em Cremona – Itália.

Detentora por duas vezes consecutivas do 1. Prêmio do Concurso Nacional “ Jovens Instrumentistas Brasil” ( 1993 e 1995), Fernanda também recebeu o premio ”Eleazar de Carvalho” em 1999 como a aluna que mais se destacou no Festival de Campos do Jordão. O prêmio proporcionou sua ida a Europa onde ingressou na Escola Superior de Musica de Colônia e posteriormente, na Fundação Walter Stauffer na Itália, na classe de Salvatore Accardo.

Fernanda neste mesmo período, ingressou na Salzburg Chamber Soloists, orquestra sediada na Áustria, com a qual se apresentou por vários países como Líbano, Finlândia, Suíça, Itália, Alemanha, Holanda, entre outros.

Foi solista com diversas orquestras brasileiras, e de orquestras estrangeiras como a orquestra russa “Kremlin Chamber Orchestra” e a Salzburg Chamber Soloists, com a qual se apresentou em turnê pelo Japão.

Atualmente é integrante da Orquestra Sinfônica Municipal, Quarteto Camargo Guarnieri e da Bachiana Chamber Orchestra.

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