Lula lidera, mas cai a vantagem sobre Alckmin, diz pesquisa CNT/Sensus

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira mostra que diminuiu a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tucano Geraldo Alckmin na pesquisa de intenção de voto. A diferença que era de 24,8 pontos em fevereiro caiu para 16,9 pontos na sondagem de abril.
Na pesquisa atual, Lula aparece com 37,5% das intenções de voto contra 20,6% do candidato tucano. No levantamento anterior, Lula tinha 42,2% das intenções de voto contra 17,4% de Alckmin.
Garotinho também subiu: ele aparece com 15% das intenções de voto –em fevereiro ele tinha 14,4%.
Pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana mostrou Lula na liderança, com 40% das intenções de voto. Alckmin apareceu em segundo, com 20%, seguido de perto por Garotinho, com 15% das intenções de voto.

Segundo turno

A vantagem de Lula sobre Alckmin também diminuiu num eventual segundo turno. Nesse cenário, Lula aparece com 45% das intenções de voto contra 33,2% de Alckmin –uma diferença de 11,8 pontos. Em fevereiro Lula tinha 51,3% contra 29,7% de Alckmin –uma vantagem de 21,6 pontos.

A vantagem de Lula sobre Garotinho também caiu. Em fevereiro, a vantagem era de 30 pontos, com Lula com 54,1% das intenções de voto contra 24,1% de Garotinho. Agora, Lula aparece com 48,5% das intenções de voto contra 24,2% de Garotinho –uma diferença de 24,3 pontos.

“No momento, as eleições são favoráveis ao Lula, mas com geração de segundo turno”, diz Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.

Rejeição

A taxa de rejeição a Lula ficou estável em 35,7% –era 35,8% na pesquisa anterior. A rejeição a Alckmin caiu de 39,9% para 33,5%. Garotinho continua liderando a taxa de rejeição, que caiu de 59,1% em fevereiro para 50,7% na pesquisa atual

“A rejeição a Lula está no limite dos 35%. Está num patamar palatável. A rejeição a Alckmin, que vinha no patamar de 40% cai para 33,5%, colocando-o no páreo eleitoral”, diz Guedes.

A 81ª Pesquisa CNT/Sensus ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios, no período de 3 a 6 de abril de 2006. A margem de erro é de três pontos.

FELIPE RECONDO

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