O relatório afirma que pelo menos 1,3 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso aos cuidados médicos mais básicos.
A organização diz que países pobres da Ásia e África necessitam urgentemente de mais de dois milhões de médicos e infermeiras para lidar com doenças como tuberculose, malária e Aids.
Ética
O relatório destaca ainda graves disparidades no acesso a assistência médica, onde a África está em situação mais crítica, com 11% da população mundial, 24% das doenças conhecidas e apenas 3% dos profissionais da saúde do mundo.
A OMS afirma que a expectativa de vida nos países mais pobres é a metade da observada nas nações mais ricas.
O Brasil não está entre os 57 países com grave escassez de profissionais da saúde, segundo o relatório da OMS. Da América Latina o único país incluído na lista crítica é o Peru.
Cada país precisa aprimorar a forma como planeja, educa e emprega médicos, enfermeiras, e pessoal de apoio à saúde, diz o documento, que formula um plano de dez anos para lidar com a crise.
Os países ricos precisam de mais médicos e enfermeiras também, e os salários são mais altos do que na África. A OMS dis que países em desenvolvimento estão vendo seus profissionais serem atraídos para esses mercados.
O relatório pede a adoção de uma política de recrutamento mais ética para profissionais da saúde que desejam imigrar e investimento internacional para ajudar os países pobres a formarem mais pessoal qualificado.
BBC