Não existe aldeia indígena na Serra do Padeira, Bolsão do Maruim, nem tampouco em Buerarema, mas milhares de famílias de produtores e trabalhadores rurais, que há anos desenvolvem programas de agricultura familiar, sob a orientação da Ceplac e com apoio do Banco do Nordeste de inúmeros organismos. Quem garante são lideranças agrícolas e políticas do sul da Bahia, que anunciam para o próximo dia 25 de abril uma grande manifestação pública em Itabuna, contra a onda de invasão de terra naquela área.
Na manhã de terça-feira (dia 04), mais de 200 agricultores do Maruim participaram de uma mobilização em frente à sede da Associação dos Municípios do sul, Extremo-sul e Sudoeste da Bahia. O movimento recebeu o apoio do presidente da Amurc, Pedro Jackson Brandão, e dos prefeitos Orlando Filho (Buerarema), Valderico Reis (Ilhéus), José Bispo dos Santos (Una) e Jeová Nunes. Eles estão pedindo ao Governo do Estado uma solução imediata e pacífica para o problema e pretendem reunir na praça Adami, no dia 25, cerca de dez mil agricultores.
– A região do Maruim vive uma inversão de valor. Nós somos pais de família, trabalhadores honestos, proprietários rurais cadastrados no Incra, e vivemos dentro da lei. Não podemos continuar sendo vítimas de invasores e bandidos. O Governo tem que nos devolver a tranqüilidade para criarmos nossos filhos – disse José Leandro de Queiroz, “Zezão”, presidente do Conselho Regional Associativista do Sul da Bahia–Crasba, entidade que congrega 33 associações e cinco assentamentos de terra em Buerarema.
Para a presidente do Sindicato Rural de Buerarema, Margarida Mangabeira, “a situação na região está ficando insustentável. Mas os agricultores estão organizados e prontos para atuar dentro da lei. A Federação da Agricultura da Bahia já mobilizou seu Departamento Jurídico e nós elaboramos um calendário de ação, no sentido de despertar as autoridades governamentais e sensibilizar a comunidade regional para essa lamentável situação”.
O Bolsão do Maruim, no sul da Bahia, abrange os municípios de Buerarema, São José da Vitória, Ilhéus e Una. A região abriga cerca de seis mil família de pequenos, numa área de 42 mil hectares. “A maioria das fazendas invadidas está em Buerarema, município que possui 22 mil hectares e quase 700 pequenas propriedades rurais. Estou instalado aqui há 50 anos e nunca ouvir dizer que existe aldeia indígena em Buerarema”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Antônio Santana.
– A região do Maruim vive uma inversão de valor. Nós somos pais de família, trabalhadores honestos, proprietários rurais cadastrados no Incra, e vivemos dentro da lei. Não podemos continuar sendo vítimas de invasores e bandidos. O Governo tem que nos devolver a tranqüilidade para criarmos nossos filhos – disse José Leandro de Queiroz, “Zezão”, presidente do Conselho Regional Associativista do Sul da Bahia–Crasba, entidade que congrega 33 associações e cinco assentamentos de terra em Buerarema.
Para a presidente do Sindicato Rural de Buerarema, Margarida Mangabeira, “a situação na região está ficando insustentável. Mas os agricultores estão organizados e prontos para atuar dentro da lei. A Federação da Agricultura da Bahia já mobilizou seu Departamento Jurídico e nós elaboramos um calendário de ação, no sentido de despertar as autoridades governamentais e sensibilizar a comunidade regional para essa lamentável situação”.
O Bolsão do Maruim, no sul da Bahia, abrange os municípios de Buerarema, São José da Vitória, Ilhéus e Una. A região abriga cerca de seis mil família de pequenos, numa área de 42 mil hectares. “A maioria das fazendas invadidas está em Buerarema, município que possui 22 mil hectares e quase 700 pequenas propriedades rurais. Estou instalado aqui há 50 anos e nunca ouvir dizer que existe aldeia indígena em Buerarema”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Antônio Santana.
Associação Agência de Comunicação Amanhã de Reintegração Infanto-juvenil