A Vereadora Professora Carmelita PT-Ilhéus demonstrou uma grande insatisfação ao ver, na última quarta-feira, no Plenário da Câmara, o relatório da CEI, que investigou o caso do “mensalinho”, ser rejeitado pelos vereadores. Havia, por parte da população, que compareceu em massa ao plenário da casa, uma enorme expectativa em torno do resultado das investigações realizadas pela comissão.
Ainda na defesa do relatório, a vereadora Carmelita afirmou que fixou seu trabalho de apuração, não somente no que ouviu e viu nas fitas, mas também nos depoimentos dados quando os envolvidos foram inquiridos por todos os vereadores.

Ela afirmou ainda que, estranhamente, diferente do que viu nas gravações, todos negaram veementemente a existência de vereadores corruptos e afirmaram que a Câmara de Ilhéus é composta de homens e mulheres de bem. Como poderia então acusar vereadores se os denunciantes negaram oficialmente qualquer acusação?

A Vereadora Carmelita, porém, se manteve firme na decisão de apurar os fatos e apontar resultados dentro da lei, da ética e da justiça.

Apesar das diversas pressões sofridas ela não se deixou influenciar e apresentou seu relatório com as ponderações nas quais acreditava e confiava.

A Vereadora afirma que está com sua consciência tranqüila e sente que teve seu dever cumprido e que, ao recomendar os encaminhamentos legais contra o Vereador Zerinaldo, o Prefeito Valderico e o Secretário Jerbson Moraes, o fez com a finalidade de dar continuidade às investigações para para que as Comissões de ética e Processante, e o Ministério Público tomassem as medidas legais cabíveis.

E é com preocupação que a Vereadora vê a Câmara cruzar os braços diante dos fatos expostos, esquecendo-se do seu papel fiscalizador, indo contra os anseios da população de Ilhéus que, diante dos fatos, queria ver os culpados serem punidos.

RILDO MOTA
ASSESSORIA