Há 10 anos, Mamonas encerravam sua “revolução”

No dia 2 de março de 1996, um acidente aéreo matou todos os integrantes do grupo Mamonas Assassinas. O maior fenômeno da música brasileira à época voltava de um show quando o avião que transportava a banda se chocou na Serra da Cantareira, em São Paulo.
A carreira curta de Dinho (vocal), Bento (guitarra), Samuel Reoli (baixo), Sérgio Reoli (bateria) e Julio Rasec (teclados) não impediu que o quinteto fosse responsável por uma breve – mas importante – “revolução” musical no Brasil.
Saídos de Guarulhos, os Mamonas misturavam rock, pagode, sertanejo com letras cômicas e bem construídas. No palco, os músicos faziam performances quase teatrais.
A morte dos integrantes ocorreu no momento em que a banda vivia seu auge. Depois de ser contratado pela gravadora EMI em 1995, o grupo lançou um disco que emplacou sucessos como Pelados em Santos, Vira-Vira e Robocop Gay, vendeu mais de um milhão de cópias de seu trabalho e se tornou o nome mais requisitado para shows no Brasil.
Efeitos
Além da óbvia tristeza dos fãs, a morte dos Mamonas ocasionou dois fenômenos quase imediatos. O primeiro: a febre em torno do grupo fez surgir uma indústria que vendeu produtos dos mais diversos com o nome dos artistas. Houve desde disco póstumo ao vivo até álbum de figurinhas.

Outro efeito da tragédia foi o primeiro grande fenômeno “spam” no Brasil. Fotos dos corpos dos músicos invadiram a Internet e milhares de e-mails foram disparados, para listas sempre imensas, expondo as vítimas.



Capa do disco da banda Mamonas Assassinas

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