A arrecadação de tributos e contribuições federais começou o ano com um novo recorde quebrado. Em janeiro, a Receita Federal arrecadou R$ 33,873 bilhões, maior valor já registrado para o mês. Esse desempenho representa um crescimento real –já descontada a inflação– de 0,93% sobre janeiro de 2005.
Além disso, a arrecadação da Receita Previdenciária chegou a R$ 9,836 bilhões, um aumento de 9,37%.
Além disso, a arrecadação da Receita Previdenciária chegou a R$ 9,836 bilhões, um aumento de 9,37%.
O Imposto de Renda e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são os tributos mais representativos em volume, com arrecadação de R$ 10,894 bilhões e R$ 7,952 bilhões, respectivamente.
Já o maior crescimento foi registrado na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de entidades financeiras, com alta de 57,61%. No entanto, esse tributo arrecadou apenas R$ 332 milhões no mês passado, sendo que R$ 87 milhões são referentes à recuperação de débitos em atraso.
No balanço divulgado hoje pela Receita destacam=se também as arrecadações do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). No caso de automóveis, o crescimento foi de 18%, reflexo do aumento do volume das vendas de veículos, para R$ 287 milhões.
Já o IPI cobrado sobre bebidas apresentou um crescimento de 21,25%, conseqüência do aumento da venda de cervejas. O total arrecadado com esse imposto foi de R$ 253 milhões.
ANA PAULA RIBEIRO