O governo do Japão aprovou nesta terça-feira um plano para tentar promover maior igualdade entre homens e mulheres.
Entre as medidas estão programas de treinamento para encorajar mulheres a voltarem ao trabalho depois de ter filhos, turnos mais flexíveis, mais creches e apoio financeiro a empresárias.
As autoridades japonesas também disseram que cerca de 30 por cento das vagas de trabalho devem ser preenchidas por mulheres até 2020.
Entre as medidas estão programas de treinamento para encorajar mulheres a voltarem ao trabalho depois de ter filhos, turnos mais flexíveis, mais creches e apoio financeiro a empresárias.
As autoridades japonesas também disseram que cerca de 30 por cento das vagas de trabalho devem ser preenchidas por mulheres até 2020.
Mas vários analistas não acreditam que o plano funcione. Pesquisas mostram que menos de 10 por cento das mulheres japonesas têm posição de chefia e mais de 60 por cento não voltam para o trabalho depois de ter filhos.
De acordo com o documento que apresenta o plano, o Japão está em 43º lugar em termos de apoio à mulher, em uma lista de 80 países.
As medidas são uma resposta à redução acentuada da natalidade no Japão, de acordo com o correspondente da BBC na capital, Tóquio, Leo Lewis.
A população japonesa sofreu uma redução em 2005 pela primeira vez desde que os registros começaram a ser feitos, há mais de cem anos, e os políticos estão alarmados pela falta de mulheres na força de trabalho.
Apesar da iniciativa há sinais de que o progresso do Japão para a igualdade entre os gêneros pode ser lento, com os conservadores alertando que o plano do primeiro-ministro Junichiro Koizumi pode ser um ataque a valores tradicionais, disse Lewis.
BBC