A rede O Boticário de Ilhéus, Canavieiras, Ubaíra e Jequié, cuja franquia é dirigida pela empresa Lara Perfumaria e Presentes, realizou mais uma tarefa da gincana solidária que promove todos os anos entre os funcionários das respectivas lojas, com o objetivo de compartilhar ações sociais com “semelhantes, não só com bens materiais, mas com carinho, transmitindo momentos de alegria”, afirma a empresária Zerilda Oliveira.
A gincana começou no mês de setembro com a arrecadação de brinquedos. Todos os produtos arrecadados pelos colaboradores das lojas são entregues nas respectivas localidades. Em Ilhéus, os brinquedos foram distribuídos nas creches Casa da Criança, na Princesa Isabel, Bom Pastor, na Nova Ilhéus, e Emília de Brito, no bairro Teotônio Vilela.

A tarefa mais recente da gincana solidária foi cumprida, semana passada, no abrigo São Vicente de Paulo, localizado na Conquista, em Ilhéus, com a promoção de uma festa de confraternização com os idosos. Para lá foram levados um aparelho de som com CD`s de músicas infantis e natalinas, refrigerantes, um grande bolo confeitado e um Papai Noel para a animação.

As consultoras de O Boticário distribuíram lenços para os homens e pulseiras e brincos para as mulheres, e interagiram com os internos antecipando os festejos de Natal. Foi montada também uma oficina de maquiagem para estimular a auto-estima das senhoras que vivem naquele abrigo, atualmente sob os cuidados da Irmã Raimunda Landim e dirigido pelo médico geriatra Antônio Espírito Santo. Elas foram maquiadas antes de começar a festa.

Dona Augusta Lima, 96 anos, nascida em Belmonte, está no abrigo São Vicente de Paulo há três anos e diz que quando era jovem gostava muito de usar maquiagem, e que hoje não liga mais para essas coisas, mas não abre mão de um esmalte nas unhas. De memória invejável, ela aproveitou a oportunidade para agradecer ao diretor da instituição: “Dr. Antônio é mesmo que meu filho”, disse. Para a Irmã Raimunda Landim, a gincana solidária é mais uma confirmação de que “às vezes, a gente pensa que as pessoas que ficam envolvidas em empresas não são sensíveis, mas quando a gente recebe ações como essas, passa a acreditar que não é assim”. E concluiu: “existem corações generosos. A gente tem que agradecer a Deus para que outras pessoas sigam o exemplo.”