O evento foi aberto com mensagens da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do governador da Bahia, Paulo Souto e do secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Khoury aos convencionais. Na oportunidade, falaram o pró-reitor de Extensão da Uesc, prof. Raimundo Bonfim, representando o reitor Antônio Joaquim Bastos, o presidente da Amurc e prefeito de Itapé, Pedro Jackson, os secretários municipais de Meio Ambiente de Ilhéus e Itabuna, respectivamente, Vera Lúcia Oliveira e Rogério Peixoto, o representante da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia, Emanoel Mendonça, o promotor público Iuri Melo e o gerente do Ibama/Ilhéus, Sérgio Ramos. Todos foram unânimes em defender a participação efetiva dos municípios para o fortalecimento das políticas públicas de gestão ambiental do País, mas que para atingir esse objetivo se faz necessário um suporte amplo dos governos federal e estadual a essas comunidades.
Planeta enfermo
Os trabalhos, na parte da manhã, envolveram leitura, discussão e aprovação do Regimento da Conferência. À tarde, está prevista palestra sobre “convenção da diversidade biológica como norteadora das políticas públicas ambientais e, uma outra, abordando as “políticas públicas ambientais locais”. Serão expositores os pesquisadores Quintino Reis Araújo (Uesc/Ceplac) e Rui Rocha (Uesc/Floresta Viva). Em seguida serão criados os grupos de trabalhos e apresentado a metodologia e elaborada as propostas para as atividades desses grupos. A terça-feira (1º) será dedicada a apresentação e votação das propostas dos quatro grupos de trabalho e escolhidos os delegados e respectivos suplentes à Conferência Estadual do Meio Ambiente.
Tem sido tônica dominante no evento, que as questões sociais em confronto com as questões ambientais, os atuais métodos de produção e consumo e outras tantas agressões aos diversos ecossistemas terrestres estão tornando o nosso planeta em um ser enfermo. Segundo consenso dos cientistas, a perdurar tal estado de coisas, no próximo século já não haverá condições de sustentação da vida humana tal como conhecemos hoje. Em nível local, estão sendo colocadas questões como a destruição da biodiversidade da Mata Atlântica, a degradação das nossas bacias hidrográficas, as condições sociais subumanas que levam ao uso predatório dos recursos naturais, sejam terrestres ou aquáticos. E que a solução para a reversão desse quadro negativo passa, não só, pela conscientização de cada indivíduo, mas, sobretudo, por ações efetivas nas áreas de pesquisa, tecnologia, educação, saúde, habitação, enfim, em meios que resultem na elevação da dignidade humana, conseqüentemente, na relação mais harmônica homem e meio ambiente.
A comissão executiva regional é integrada pelo Semarh, Uesc, CRA, Ibama, Iesb, Ordem,Prefeitura de Ilhéus, Itabuna e Itacaré