Em segundo lugar, aparece o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), enquanto respeitadas universidades britânicas como Cambridge e Oxford ficaram com a 3ª e 4ª colocações respectivamente, as norte-americanas Stanford e Berkeley, na quinta e sexta posições, respectivamente.
Os Estados Unidos aparecem como sede de 54 das 200 melhores universidades, enquanto a Inglaterra tem 24, seguida pela Austrália, sede de 17 melhores universidades de acordo com os mais de 2.000 acadêmicos entrevistados pelo jornal em todo o mundo.
As 200 melhores universidades estão situadas em 31 países, diz a pesquisa, mas apenas duas não têm como sede países da Europa, Ásia ou América do Norte. As exceções são a Universidade Autônoma do México e a Universidade de São Paulo (USP).
Já a Holanda aparece como o país da Europa continental mais bem qualificado, com dez universidades entre as 200 melhores, seguida por França e Alemanha, com nove universidades cada uma. Apenas duas universidades russas figuram no ranking relacionado ao leste da Europa.
A lista foi feita por meio de uma pesquisa com 2.375 acadêmicos do mundo inteiro, segundo a análise de disciplinas combinada com detalhes como o número de vezes em que os trabalhos de pesquisa são publicados, a relação entre professores e estudantes e o número de estudantes e professores estrangeiros.
Neste ano, a análise inclui também dados baseados na opinião de empregadores de todo o mundo sobre quais universidades eles se utilizam para recrutar novos funcionários.
Richard Lambert, ex-editor do jornal “Financial Times”, que produziu um relatório sobre a colaboração entre a universidade e o mercado para o governo britânico, disse que os resultados da pesquisa refletem as boas condições da Inglaterra.
“Eu não gostaria que ela (a pesquisa) fosse motivo para presunção”, comentou Lambert. “Os fundos de pesquisa do Reino Unido concluíram que as dez melhores universidades britânicas têm maior financiamento em relação a outro país europeu. Países como a Alemanha reconheceram o problema e estão planejando canalizar mais fundos para suas universidades de elite”, acrescentou.
Um porta-voz de Cambridge, que votou na melhores universidades de ciências, disse à AFP que a instituição britânica está feliz com sua posição em um ranking que analisa tanto a qualidade de ensino quanto a pesquisa.
O vice-chanceler de Oxford, John Hood, também comemorou. “Nosso lugar entre as verdadeiras melhores universidades do mundo, apesar dos desafios financeiros que enfrentamos, prova a qualidade e direção dos membros da universidade”.
Ranking 2005 (posições de 2004 entre parênteses):
1 – (1) Universidade de Harvard (EUA)
2 – (3) Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT (EUA)
3 – (6) Universidade de Cambridge (Inglaterra)
4 – (5) Universidade de Oxford (Inglaterra)
5 – (7) Universidade de Stanford (EUA)
6 – (2) Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA)
7 – (8) Universidade de Yale (EUA)
8 – (4) Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA)
9 – (9) Universidade de Princeton (EUA)
10 – (27) Escola Politécnica (França)
11 – (52) Universidade de Duke (EUA)
12 – (11) London School of Economics (Inglaterra)
13 – (14) Colégio Imperial de Londres (Inglaterra)
14 – (23) Universidade Cornell (EUA)
15 – (17) Universidade de Pequim (China)
16 – (12) Universidade de Tóquio (Japão)
17 – (20) Universidade da Califórnia, San Francisco (EUA)
17 – (13) Universidade de Chicago (EUA)
19 – (22) Universidade de Melbourne (Austrália)
20 – (19) Universidade de Columbia (EUA)
France Presse