prefeito de Ilhéus conclamou as lideranças regionais a defender melhores condições de negociação para a dívida do cacauicultores
O prefeito Valderico Reis disse ontem, que o setor agropecuário deve contar com mais recursos federais para se desenvolver e superar dificuldades como as vividas pela lavoura cacaueira. A declaração foi feita na solenidade de lançamento da 27ª Semana do Fazendeiro, em Itabuna. Representando os prefeitos regionais, Valderico citou que hoje a agropecuária é responsável por mais de 40% das exportações brasileiras, volume que poderia ser ainda maior se contasse com mais incentivos da União.
O prefeito conclamou produtores e lideranças regionais a defender melhores condições de negociação da dívida dos cacauicultores. Através de negociações do Grupo Temático do Cacau, o vencimento dos empréstimos contraídos pelos produtores sul-baianos foi prorrogado, mas por um período de apenas seis meses. Após, em entrevista, Valderico disse que a Semana do Fazendeiro é uma boa oportunidade para ampliar o debate sobre alternativas para a crise do cacau e, também, uma chance de unir lideranças e produtores para pressionar o Governo Federal.
A necessidade de união das lideranças regionais e estaduais em defesa da agropecuária baiana e da lavoura cacaueira em especial foi reforçada pelo diretor da Ceplac, Gustavo Moura. O dirigente explicou que a negociação das dívidas dos produtores relativas às fases do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira depende de análise do Congresso. Para ele, é necessário força para pressionar os deputados no sentido de se “negociar mais prazos, redução da dívida” ou até o perdão desses débitos, notadamente aqueles relativos ao Programa de Saneamento de Ativos (Pesa).
Também foi destacado o esforço de produtores e governos para a recuperação da lavoura. Mesmo com as dificuldades geradas com o pacote tecnológico para a lavoura e os entraves na liberação de crédito, projeta-se um aumento de cerca de 50% na produção no Sul da Bahia. No ano passado foram produzidas cerca de 122 mil toneladas de cacau e a estimativa é de que esse volume atinja 170 mil toneladas em 2005. No entanto, o aumento de produtividade não significará ganhos para o produtor, já que a arroba do cacau está sendo comercializada a valores médios de R$ 45,00 nos últimos dias.
“As empresas importadoras estão pagando bem mais pelo o produto importado”, disse ele, afirmando que é necessário exigir destas empresas uma equivalência entre o produto nacional e o comprado em outros países, o que beneficiaria os cacauicultores locais. Para o prefeito, as dificuldades da agropecuária – principalmente no Sul da Bahia -, apenas reforçam a necessidade de mais recursos públicos para estimular o setor e, no caso regional, “dar novo ânimo ao produtor e a uma região que tanto ajudou a Bahia e o Brasil.”
O prefeito conclamou produtores e lideranças regionais a defender melhores condições de negociação da dívida dos cacauicultores. Através de negociações do Grupo Temático do Cacau, o vencimento dos empréstimos contraídos pelos produtores sul-baianos foi prorrogado, mas por um período de apenas seis meses. Após, em entrevista, Valderico disse que a Semana do Fazendeiro é uma boa oportunidade para ampliar o debate sobre alternativas para a crise do cacau e, também, uma chance de unir lideranças e produtores para pressionar o Governo Federal.
A necessidade de união das lideranças regionais e estaduais em defesa da agropecuária baiana e da lavoura cacaueira em especial foi reforçada pelo diretor da Ceplac, Gustavo Moura. O dirigente explicou que a negociação das dívidas dos produtores relativas às fases do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira depende de análise do Congresso. Para ele, é necessário força para pressionar os deputados no sentido de se “negociar mais prazos, redução da dívida” ou até o perdão desses débitos, notadamente aqueles relativos ao Programa de Saneamento de Ativos (Pesa).
Também foi destacado o esforço de produtores e governos para a recuperação da lavoura. Mesmo com as dificuldades geradas com o pacote tecnológico para a lavoura e os entraves na liberação de crédito, projeta-se um aumento de cerca de 50% na produção no Sul da Bahia. No ano passado foram produzidas cerca de 122 mil toneladas de cacau e a estimativa é de que esse volume atinja 170 mil toneladas em 2005. No entanto, o aumento de produtividade não significará ganhos para o produtor, já que a arroba do cacau está sendo comercializada a valores médios de R$ 45,00 nos últimos dias.
“As empresas importadoras estão pagando bem mais pelo o produto importado”, disse ele, afirmando que é necessário exigir destas empresas uma equivalência entre o produto nacional e o comprado em outros países, o que beneficiaria os cacauicultores locais. Para o prefeito, as dificuldades da agropecuária – principalmente no Sul da Bahia -, apenas reforçam a necessidade de mais recursos públicos para estimular o setor e, no caso regional, “dar novo ânimo ao produtor e a uma região que tanto ajudou a Bahia e o Brasil.”