O Salão Cultural Bataclan abre sexta-feira, 02 de setembro, às 19 h, a primeira de uma serie de exposições com artistas regionais. O Atelier de Arte Laguardia, em comemoração aos 30 anos de ensino. Lúcia Laguárdia, ou Lucinha como é tratada carinhosamente pelos amigos e alunos, e pedagoga, professora de Educação Artística do Piedade e ensina desenho, pintura em tecido, óleo, acrílica, patina modelagem em argila e pinturas especiais desde 1975. Em 1998, recebeu o troféu Arte e Cultura pelos seus trabalhos de incentivo e divulgação da arte.
O diferencial nas aulas de Lúcia é, que ela vê na arte o veículo de desenvolvimento do indivíduo e, além das aulas praticas, a professora se preocupa em formar o senso critico do aluno, promovendo excursões por salões, museus, almoço de entrosamentos, aulas externas, história da arte, ética e filosofia aplicada na arte. O que chamou a atenção para a importância do ensino de Laguárdia é que sua formação acadêmica a fez abordar diversas escolas e técnicas para atender à demanda de seus alunos, mesmo aqueles que nascem com um dom especial precisam passar pelo ensino acadêmico. Laguárdia provoca o aluno para que o mesmo encontre o seu estilo em uma das escolas, que pode ser no impressionismo através da ruptura dos padrões estéticos, no hiper-realismo que possibilita um enfoque maduro e na arte contemporânea, na qual o domínio de técnicas rudimentares e fundamentais. “Minha preocupação é formar um aluno que, além de pintar ou desenhar, saiba aproveitar todos estes ensinamentos ao longo de sua vida;”`diz La guárdia, acrescentando ainda que seu atelier tem o objetivo de despertar a criatividade que existe em cada um sem a preocupação com a idade, alem de servir como uma terapia ocupacional. O homem ao lidar com o universo de cores e formas, acaba ordenando seu interior e ampliando sua consciência de ser.
FUNCIONArMENTO
O Salão São Jorge dos Ilhéus, um dos espaços que compõe o Centro Cultural Bataclan é coordenado pelo fotógrafo Ed Ferreira, dentro de uma concepção de integração, retirando o artista do isolamento por falta de um espaço, promovendo uma inclusão artística nos meios sociais.
O atendimento aos visitantes e o controle administrativo do Bataclan, fica por conta de Marcio Roberto. A abertura do espaço Bataclan se dá através de uma parceria oferecida por Dimitri Andrade para que este espaço turístico e cultural funcione em beneficio da coletividade que apreciará duas exposições por mês. “Com a descentralização das atividades, melhoramos a qualidade dos serviços e envolvemos estes indivíduos em atividades profissionalizantes, educativas e de lazer, atendendo assim o objetivo do Bataclan”, afirma Dimitri.
SALÃO DE ARTES BATACLAN
Ed Ferreira
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