Em 2000, Fábio Souza participou do concurso no “Domingão do Faustão” para substituir Beto Jamaica no grupo É o Tchan. Em 2002 e 2004, se inscreveu nas edições anteriores do FAMA, mas não foi chamado para o programa. Ele não se deixou abater pelas respostas negativas, continuou tentando e, agora que está na Academia, quer aproveitar ao máximo essa grande oportunidade.”O programa é uma porta aberta para o reconhecimento”, avalia o baiano.

Crooner de uma banda de baile, Fábio é versátil: também toca violão, bateria e percussão. Ele se espelha no trabalho de Ed Motta para levar seu estilo pop-romântico para o FAMA SHOW. “Dedico minha vida à música e ao canto e quero mostrar meu talento ao Brasil.”

Quando estiver no palco, o músico pretende dedicar suas canções para um pessoa em especial: sua filha Luana, de 8 anos. Para ele, participar do programa não é apenas uma realização pessoal, mas também uma oportunidade de dar uma vida melhor para ela. Além da família, ele conta com o apoio da namorada, com quem está junto há cinco anos, para alcançar esta meta. “Nosso relacionamento é baseado em respeito e cumplicidade”, elogia.
Como a música entrou na sua vida?

Desde que eu me conheço por gente eu canto, quando criança tocava instrumentos de brinquedo, adorava. Minha mãe percebeu minha musicalidade e me colocou em aula de canto, violão…

Quais são seus pontos fortes e fracos como intérprete?

Preciso muito de técnica vocal, é meu grande defeito. Meu ponto forte é que eu sinto muito a música que estou cantando e passo isso muito bem para quem está me ouvindo.

Qual é o maior ensinamento que você esperar tirar dessa experiência?

Para ser artista é preciso ter um conjunto de coisas. Carisma, dom, isso a gente já nasce tendo. Mas também tem que aprender a se portar no palco, saber interagir com as câmeras de televisão – o que é uma novidade para mim. Tem que estar ligado em tudo, estar com a música pronta na cabeça, saber para onde olhar… Aqui estou tendo a oportunidade de aprender e praticar tudo isso.

Com qual cantor das edições anteriores do FAMA você mais se identifica?

Sem dúvida o Adelmo Casé, da primeira edição. Ele é baiano, como eu, e é muito profissional, canta muito, tem carisma, é um dos melhores participantes. Tenho muita admiração por ele.

Até onde você iria para ser o vencedor do programa? E o que você não faria de jeito nenhum?

Estar aqui já é ir longe demais. É maravilhoso, mas ao mesmo tempo é um sacrifício, estar longe de todos, ficar um pouco isolado… E eu jamais passaria por cima de qualquer pessoa para conseguir vencer. Quero ganhar unicamente por meus méritos.

Por que você merece vencer o FAMA?

Eu sou gago, e a música para mim, além de ser um prazer, é uma necessidade física. Preciso dela para conseguir me expressar, porque quando falo não é todo mundo que tem paciência para ouvir, para me enteder, por causa da gagueira. Preciso da música para conseguir comunicar o que eu quero.

Perfil
Altura: 1,82m
Animal de estimação: Meu cachorro Zeus
Ator: Matheus Nachtergaele e Lima Duarte
Atriz: Fernanda Montenegro
Cantor: Djavan
Cantora: Marisa Monte
Com quem gostaria de dividir o palco: Djavan
Compositor: Jorge Versilo
Cor: Branco
Defeito: Perfeccionismo
Disco favorito: “Malásia”, do Djavan
Filme: “A Cor Púrpura”
Frase: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, Renato Russo
Herói: Meu pai
Hobby: Cinema
Livro: “O Alquimista”, Paulo Coelho
Maior influência musical: Djavan e Ed Motta
Mania: De beijar na boca
Medo: De ter que parar de cantar
Música da sua vida: “Meu Bem Querer” do Djavan
Prato preferido: Lasanha
Qualidade: Humildade
Show de que mais gostou: A eliminatória da região Nordeste do FAMA
Sonho de consumo: Uma casa
Um homem bonito: Reynaldo Gianecchini
Um homem inteligente: Paulo Coelho
Uma mulher bonita: Minha filha Ivana, de 9 anos
Uma mulher inteligente: Janis Joplin

Repertório
show música
3º show Codinome Beija-Flor – Cazuza

2º show Alma Gêmea – Fábio Jr.

1º show Bem Simples – Ricardo Feghali/ Intérprete: Roupa Nova

Fonte: Globo.com