Cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha anunciaram ter identificado quatro genes que eles acreditam que podem estar associados ao desenvolvimento de câncer de mama em milhares de mulheres.
A descoberta foi feita com o uso de uma nova tecnologia que permite aos estudiosos analisar centenas de genes de uma vez só. Antes, a análise era feita gene a gene, o que levava muito mais tempo.
Poucos genes associados ao câncer haviam sido identificados até agora pelos cientistas, entre eles os genes BRCA1 e BRCA2, ligados a um alto risco de desenvolvimento da doença.
A descoberta foi feita com o uso de uma nova tecnologia que permite aos estudiosos analisar centenas de genes de uma vez só. Antes, a análise era feita gene a gene, o que levava muito mais tempo.
Poucos genes associados ao câncer haviam sido identificados até agora pelos cientistas, entre eles os genes BRCA1 e BRCA2, ligados a um alto risco de desenvolvimento da doença.
Na nova pesquisa, os cientistas analisaram amostras de 33 tumores e também de células de câncer de mama cultivadas em laboratório, concentrando suas atenções no cromossomo oito, identificado em pesquisas anteriores como sendo o possível local onde haveria genes ligados ao câncer.
Incerteza
Os quatro genes foram associados ao desenvolvimento do câncer porque cópias deles foram encontradas com freqüência nessas amostras em comparação com amostras de tecido sadio.
No entanto, Carlos Caldas, um professor da Universidade de Cambridge que participou do estudo, disse à BBC que ainda não se sabe ao certo qual dos quatro genes está associado ao desenvolvimento do câncer.
“Mas nós sabemos que mulheres que têm mais cópias desse fragmento do cromossomo oito tem um diagnóstico desfavorável”, disse.
“Nós poderíamos usar isso para identificar tumores que são mais agressivos e também usar um tratamento mais agressivo contra eles”.
BBC BRASIL