Um estudo realizado pela conceituada Clínica Mayo, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que tiveram tumores benignos na mama correm um risco muito maior de desenvolverem a forma maligna da doença.
O estudo, publicado na revista New England Journal of Medicine, avaliou biópsias de tecidos mamários de 9.087 mulheres com idade de 18 a 85 anos. Os tecidos eram de tumores benignos que foram examinados na clínica entre 1967 e 1991
Os pesquisadores pediram que patologistas, que não conheciam o quadro clínico das mulheres, analisassem as amostras e as classificassem em três categorias: a que se prolifera (cresce rápido), a que não se prolifera (cresce mais devagar) e a atípica.
O estudo, publicado na revista New England Journal of Medicine, avaliou biópsias de tecidos mamários de 9.087 mulheres com idade de 18 a 85 anos. Os tecidos eram de tumores benignos que foram examinados na clínica entre 1967 e 1991
Os pesquisadores pediram que patologistas, que não conheciam o quadro clínico das mulheres, analisassem as amostras e as classificassem em três categorias: a que se prolifera (cresce rápido), a que não se prolifera (cresce mais devagar) e a atípica.
Os cientistas depois checaram quantas mulheres acabaram desenvolvendo câncer de mama – 707 foram detectados em um período de 15 anos.
Checagem
Com essa informação, os cientistas puderam checar que categoria de tumor benigno estaria mais associada ao aparecimento de câncer de mama.
As mulheres com as formas mais agressiva e atípica de tumor benigno mostraram-se mais suscetíveis a ter câncer de mama do que as que portavam a forma que não se prolifera da doença.
Seis em cem mulheres com a forma menos agressiva de tumor benigno tiveram câncer até 15 anos depois do primeiro exame; enquanto dez em cada cem com a forma que prolifera desenvolveram a doença, e 19 em cada cem com a forma atípica tiveram câncer.
A equipe da Clínica Mayo, no entanto, pede que todas as mulheres que tenham a forma benigna do tumor sejam sempre monitoradas para câncer de mama.
BBC BRASIL