O serviço, na verdade, é uma homenagem aos 36 anos da chegada do homem ao satélite terrestre, completados hoje. As imagens foram retiradas de arquivos da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), e são antigas. Além disso, o produto não oferece uma viagem ao redor da Lua, como o Google Earth, mas apenas de uma parte dela.
Se você der uma olhada no Google Moon, disponível no endereço moon.google.com, não deixe de aproximar a imagem ao máximo, por meio de uma ferramenta no canto superior esquerdo da tela. A supresa é garantida.
Algo que era reservado somente para pesquisadores e militares está, agora, disponível para qualquer mortal: ver o planeta inteiro a partir de imagens de satélite. Não pense que é ficar olhando para o tradicional globo em azul e verde. É conseguir, por exemplo, ler o famoso letreiro de Hollywood – como na imagem ao lado. Para você ter uma idéia do que estamos falando, preparamos uma galeria de estádios de futebol e outra de atrações turísticas:
Navegar pelo planeta é possível por meio do Google Earth, um software lançado recentemente pela empresa da principal ferramenta de busca da Internet. O Google adquiriu outra companhia, chamada KeyHole (“buraco da fechadura”, em inglês) para, inicialmente, integrar o sistema com o seu serviço online de mapas. Depois, tornou o software disponível, gratuitamente, para qualquer internauta.
O funcionamento do programa é bastante simples. Basta “rolar” o globo virtual para chegar aos locais, ou digitar o nome de um país ou cidade em um campo do lado esquerdo da tela. Depois, é possível girar, aproximar ou “deitar” a imagem. O usuário também pode criar locais “favoritos”, enviá-los por e-mail e várias outras coisas.
Em alguns locais, a imagens são impressionantes, a ponto de ser possível ver casas e até pessoas – observe, na galeria, os pontinhos pretos na Praça da Paz Celestial. Em outros, a qualidade piora. Foi por isso que não incluimos o Maracanã na galeria de estádios. E alguns “quadrados” estão desatualizados – o campo no qual o Brasil disputou, recentemente, a final das Confederações ainda aparece em construção. Nada que diminua a qualidade deste impressionante – e viciante – serviço.
Aplicações comerciais
É claro que o Google não comprou uma empresa e tornou gratuito um serviço deste porte por camaradagem. Duas versões são pagas: uma delas, que inclui recursos de sistema de posicionamento global (GPS), custa US$ 20 anuais. A outra é voltada para empresas e sai por US$ 400 anuais. Além disso, o programa mostra locais de hotéis e restaurantes em cidades dos Estados Unidos.
Considere as aplicações comerciais do Google Earth: é possível, por exemplo localizar as unidades do McDonald’s em Nova York, com link para seus endereços na Web. E determinar o melhor trajeto para chegar do ponto onde você está até o restaurante. Agora, estenda esses e outros serviços para pelo menos as principais cidades do mundo e você terá uma idéia da arma que o Google tem nas mãos.
Google Earth
O Google Earth é uma espécie de navegador com o qual você pode visualizar todo o o planeta. As imagens são capturadas de satélites, com uma qualidade impressionante. O programa é totalmente gratuito, mas requer máquina potente e conexão rápida à Internet.
O Google Earth é integrado com uma ferramenta de busca. Basta digitar o nome de uma cidade para ele levá-lo até ela. Além disso, o programa permite criar “favoritos” dos locais, para acesso rápido, entre vários outros recursos.
Versão: 3
Tamanho: 10 Mb
Licença: gratuito
Idioma: inglês
Plataforma: Windows
TERRA