Essas pessoas cadastradas são doadoras virtuais, conforme explica o doutor Nelson Hamerschlak, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Elas não doam imediatamente a medula, elas realizam um exame de compatibilidade de tecido, a histocompatibilidade, através do sistema HLA – isso consiste em um simples exame de sangue. O resultado desse exame e o cadastro com os dados do doador são disponibilizados no REDOME.
Caso isso se confirme, o doador será informado e deverá passar por exames mais minuciosos que definirão o nível de compatibilidade. Após isso, esse doador terá que realizar exames pré-operatórios. De acordo com o doutor Hamerschlak, os riscos para o doador resumem-se apenas aos riscos decorrentes de uma pequena cirurgia com anestesia geral ou peridural.
O cadastro tanto de doadores quanto de receptores é centralizado no INCA. Se um doador do Nordeste for compatível com um receptor do Sul, e se na sua cidade não houver centros de captação de medula, o SUS (Sistema Único de Saúde) banca os gastos da viagem do doador.
Quando não são encontrados doadores no País, o banco brasileiro entra em contato com instituições internacionais e busca um doador em outros países.
TERRA