Segundo o documento, o governo chinês dobrou os gastos com armamento militar desde a segunda metade da década de 90, para não permitir a independência de Taiwan e forçar os taiwaneses a negociarem um acordo “nos termos de Pequim [em referência às autoridades chinesas]”.
O governo da China considera Taiwan uma “Província rebelde” [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
EUA
O Pentágono também diz que a China expandiu seu arsenal de mísseis nucleares, capazes de alcançar o território americano.
A modernização inclui, entre outras coisas, a compra de 650 mísseis balísticos de curto alcance, além de caças adquiridos do governo russo.
A publicação do relatório ocorreu dias antes da retomada das negociações sobre o programa nuclear da Coréia do Norte. Líderes dos dois países, mais Coréia do Sul, Estados Unidos, Rússia e Japão devem se participar do encontro nos próximos dias, que será realizado na China.
O secretário americano da Defesa, Donald Rumsfeld, descreveu o relatório como “uma apresentação factual”, apesar de ter sido apresentado em um complexo momento político
Segundo o jornal americano “The New York Times”, funcionários do governo americano afirmaram que a secretária americana de Estado, Condoleezza Rice, comentou sobre o relatório com os líderes chineses, quando visitou o país, no mês passado. Ela também teria pedido ao governo chinês para demonstrar “mais transparência” sobre as atividades militares desenvolvidas no país.
Folha Online
Com agências internacionais