O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) iniciou seu depoimento à CPI dos Correios, na tarde desta quinta-feira, intimidando os congressistas ao falar sobre o financiamento de campanha.
Ao comentar os gastos de campanha, Jefferson disse que a declaração dos congressistas não correspondem à realidade de campanha. “Não há eleição de deputado federal que custe menos de R$ 1 milhão ou R1,5 milhão, mas a média aqui da CPI da Câmara dos Deputados, a prestação de contas é de R$ 100 mil.”
Jefferson acrescentou ainda que “não há uma eleição de senador que custe menos de R$ 2 milhões, R$ 3 milhões”. “A prestação de contas, na média é de R$ 250 mil”, acrescentou.
Ao comentar os gastos de campanha, Jefferson disse que a declaração dos congressistas não correspondem à realidade de campanha. “Não há eleição de deputado federal que custe menos de R$ 1 milhão ou R1,5 milhão, mas a média aqui da CPI da Câmara dos Deputados, a prestação de contas é de R$ 100 mil.”
Jefferson acrescentou ainda que “não há uma eleição de senador que custe menos de R$ 2 milhões, R$ 3 milhões”. “A prestação de contas, na média é de R$ 250 mil”, acrescentou.
efferson tentou desqualificar a gravação divulgada pela revista ‘Veja’, em que o ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo R$ 3.000 e afirmando que operava com o aval do deputado. ‘A fita é ilegal. Como diz a legislação americana, a prova é envenenada’, declarou. O deputado também acusou a publicação de ter editado a gravação.
Em sua fala, ele contestou a versão do empresário Arthur Wascheck, que admitiu à comissão que encomendou a gravação. Jefferson atribuiu a gravação ao ‘braço sujo da Abin’.
O deputado atacou principalmente a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que segundo ele é a verdadeira mandante da gravação feita no Correios e chamou o publicitário Marcos Valério de Souza de ‘versão moderna e macaqueada de PC Farias [tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello]’.
Jefferson chegou à comissão com o olho e inchado. Segundo seus assessores, Jefferson se machucou quando um armário de madeira caiu em sobre seu rosto.
Folha Online