O Banco Central irá lançar no segundo semestre uma moeda de R$ 1 para comemorar os 40 anos da instituição, completados no dia 31 de março. Ao todo, a Casa da Moeda irá confeccionar 40 milhões de unidades dessa moeda comemorativa.
“A moeda servirá para que a própria sociedade comemore conosco a importância do Banco Central”, disse João Antonio Fleury Teixeira, diretor de Administração da autoridade monetária.
“A moeda servirá para que a própria sociedade comemore conosco a importância do Banco Central”, disse João Antonio Fleury Teixeira, diretor de Administração da autoridade monetária.
A opção pela moeda, e não pela cédula, foi tomada em razão da durabilidade. Uma moeda dura cerca de 30 anos, enquanto a nota circula por cerca de apenas 12 meses. “Tem que melhorar a cultura de conservação da cédula”, defende o diretor.
O BC gasta por ano R$ 240 milhões na confecção de notas e moedas –de todos os valores. Neste ano, serão feitas 896 milhões de moedas, já incluindo as comemorativas, e 1,2 bilhão de cédulas.
Gradativamente, a autoridade monetária quer reduzir as notas de R$ 1 e aumentar a distribuição das moedas.
O custo para fazer mil notas é de R$ 96,47. A mesma quantidade de moedas sai por R$ 266,33.
Neste ano, o BC deverá anunciar também uma nova família de cédulas, que será criada por ‘questões de segurança e durabilidade’.
O estudo dessa família está sendo feito pelo BC em parceria com a Casa da Moeda e, quando estiver pronto, será apresentado ao CMN (Conselho Monetário Nacional).
ANA PAULA RIBEIRO
Folha Online