Hunter, que era canadense, ajudou a fundar o Greenpeace em 1971, quando fez parte de um grupo de ambientalistas que saiu num barco de pesca de Vancouver (no Canadá) rumo ao Alasca, para protestar contra a realização de testes nucleares no Estado.
O protesto foi amplamente coberto pela mídia mundial, assim como outros organizados pelo Greenpeace que viraram a marca do movimento, contra o despejo de lixo tóxico nos oceanos e outras causas.
“Bob era um contador de histórias inspirador, um lutador audacioso e um místico despretensioso”, afirmou o presidente do Greenpeace do Canadá, John Doherty.
“Ele era sério sobre salvar o mundo e ao mesmo tempo mantinha um senso de humor.”
“Guerreiros do Arco-Íris”
A paixão de Hunter pela ecologia e o seu conhecimento das comunicações ajudaram a definir o Greenpeace.
Foi ele o criador do termo “Rainbow Warriors” (Guerreiros do Arco-Íris, em tradução literal) para designar os ativistas do Greenpeace. O nome também foi dado ao barco da organização, com o qual Hunter e outros ativistas chamaram atenção para a caça de baleias e focas.
Hoje, 34 depois da sua fundação, o Greenpeace tem 2,5 milhões em 40 países.
Segundo a mídia canadense, a mulher e os três filhos estavam ao lado de Hunter quando ele morreu.
“Era um homem com um grande coração, uma mente brilhante e um espírito enorme”, disse o vice-presidente de programação da rede de TV canadense City TV, Stephen Hurlbut.
Hunter trabalhou para a emissora com especialista em assuntos de meio ambiente.
“Bob Hunter mudou o nosso mundo. O mundo está mais triste hoje, mas também melhor por causa dele”.
BBC BRASIL